Movimento pela vida faz um apelo aos candidatos nestas eleições
Por Antonio Gaspari
ROMA, terça-feira, 16 de março de 2010 (ZENIT.org).- O Movimento italiano pela Vida (MpV) fez um apelo a todos os candidatos a governador e a todos os conselheiros das 13 regiões onde serão realizadas as eleições nos dias 28 e 29 de março, para que a defesa da vida e da família seja objeto dos programas eleitorais e da aplicação de políticas para o bem comum.
Em particular, pede reconhecimento à vida desde a concepção até a morte natural e a reforma dos conselhos familiares, para que seu papel vá além de uma mera assinatura de autorização do aborto, em alguns casos.
O apelo foi dirigido aos candidatos de todas as listas. O MpV se comprometeu com os mesmos candidatos e especialmente com os eleitores a contabilizar os que aderirem ao apelo.
“A razão decisiva para não aderir ao aborto é, no geral, contra a destruição de seres humanos no estado embrionário - começa a mensagem do MpV. É que se trata de “seres humanos”, necessariamente, de “sujeitos”, de “pessoas” particularmente frágeis e pobres e devem ser tratadas como tal.
“Por isso – continua – a tutela do direito à vida desde a concepção é uma questão também política. O modo central é primário, porque o fundamento do Estado e da comunidade internacional é a proteção e a promoção da dignidade de cada ser humano”.
O apelo do MpV explica que “não foi fácil proclamar na declaração de independência americana de 1776 e na declaração francesa de 89 que todos os seres humanos são livres e iguais”, assim como “não foi fácil superar o apartheid dos negros. Também, atualmente, nem sempre é fácil alcançar a proclamada igualdade das mulheres e dos homens e também dos imigrantes”.
Segundo o MpV, “houve um problema ético e cultural, também político”, e “só a política pode formalmente consagrar a igualdade na lei. Assim foi, assim deve ser hoje. A proclamação de um princípio não é um gesto inútil. É o pressuposto necessário de um caminho consequente”.
O MpV recorda que “na vigília das últimas eleições políticas a proposta de uma moratória do aborto paralela à moratória da pena de morte tentava promover uma integração da declaração universal dos direitos do homem, agregando que o direito à vida é reconhecido desde a concepção”.
Assim, milhares de pessoas aderiram, muitos parlamentares de diferentes partes, “mas – afirma o texto – não é racional pedir aos outros o que podemos fazer em nossa casa: a Europa. Na Itália, e nas regiões”.
Nas regiões, há um estatuto modificador, integrador e, portanto, o Movimento pela Vida pede aos chefes dos partidos, aspirantes ao governo e a todos os candidatos que “assumam o compromisso de fazer todo o possível para inscrever nos estatutos regionais o reconhecimento do direito à vida de cada ser desde a concepção”.
Depois de ter se referido também ao Manifesto apresentado pelo Fórum das Associações familiares, o MpV acrescentou um segundo pedido, “a restruturação dos conselhos familiares, para colocá-los em suas funções essenciais: ser instrumentos de forma límpida e única, obviamente protegendo o direito à vida das crianças, não contra, mas com as mães”.
“As próximas eleições regionais podem ser uma ocasião para inserir as regiões na grande política”, conclui.
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