Caríssimos,
Ando muito entristecida com o rumo em que as coisas estão tomando. Ainda ontem recebi emails e comentários do tipo: "Você mente! Dilma é a favor da vida e o PT também". Fico tentando, de alguma forma, compreender porquê a maioria das pessoas não abrem os olhos para a verdade e a realidade que tanto tenho denunciado. Os petistas tratam o tema aborto como algo de "submundo político", já que para eles, tanto faz se há vida ou não. Infanticídio já! Eles até estão tentando mostrar serviço, mas a gente não caia nessa arapuca! Devo dizer que eu creio nas palavras de Jesus quando disse que a Verdade seria revelada tão somente aos humildes, aos pequenos, e velada para os sábios. Pena que, ao ler a palavra "sábios", entenderíamos - a priore - os inteligentes, os intelectuais. Porém, hoje, eu compreendo que neste "sábios" estão também os que "se acham sábios": os hipócritas!
É fato que o brasileiro vende o voto. Sim, eu não exagero. O brasileiro trata o voto como escambo. É tudo na base da troca. O governo dá uma bolsa, e eu, o voto. O governo acende a luz, e eu, o voto. O governo faz banca, e eu, o voto. Ninguém se preocupa com as questões morais e éticas. Que importa se houve roubalheira? Que importa, como explica o renomado jurista, Ives Granda, se o PT está pleiteando por uma Ditadura Comunista? Nada. Afinal de contas, nunca na história deste país um brasileiro pôde ter dois celulares pré-pagos nos bolsos. E esse conforto é suficiente. Dane-se a moral, a ética, a razão... Dane-se tudo! O que importa é o aumentinho de merda que recebemos uma vez por ano do generoso Sr. Presidente Lula. E somos tão trouxas que queremos continuar na fila da esmola, com a condição de não pedir mais ao pai, e sim à mãe, que atende por Dilma Rousseff. Um cúmulo. Como diz o adágio: "o povo tem o que merece, e chora por aquilo que não tem". É verdade. Estamos - eu e tanta gente - lutando para clarear a razão de tantos, mas somos tolos, não é?
Diante da luta de alguns tolos cristãos que ainda insistem - e o fazem por ainda terem uma chaminha de esperança no peito -, o PT resolveu apelar. A primeira tática foi infestar uma corja de aliados para pleitear contra os cristãos na internet; em seguida infiltram um petista na comissão da CNBB que faz declaração explícita favorável à Dilma logo após, o site do Valor mostra que o PT quer calar a Igreja Católica na base da chantagem (é, isso mesmo que você leu: CHANTAGEM).
Trago aqui a matéria na íntegra do Jornal O Valor Econômico:
O todo-poderoso Lula tem agora uma carta na manga contra a CNBB: a revisão do acordo com a Santa Sé.
Valor – 7 de outubro de 2010.
Reportagem de César Felício e Raymundo
O aborto está no centro da controvérsia, mas a lista de contenciosos é mais ampla e até o acordo entre o Brasil e o Vaticano, negociado durante a visita do papa Bento XVI em 2007, pode tensionar a relação entre o governo e a Igreja, apesar de já estar em vigor. O acordo, que leva as assinaturas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do papa, foi aprovado pelo Congresso em 2009, trata do estatuto jurídico da Igreja no Brasil e garante benefícios de natureza tributária, trabalhista e até subsídios públicos para a manutenção de monumentos históricos, entre uma série de temas.
O Palácio do Planalto ameaça rediscutir o acordo se padres continuarem fazendo campanha, nas missas, contra a candidata Dilma Rousseff (PT) devido a sua suposta posição favorável à descriminalização do aborto. O recado do governo chegou à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por meio do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, um católico praticante. Carvalho é ex-seminarista e sempre fez a mediação dos assuntos de Estado com a Igreja Católica. Agora, na campanha de Dilma, foi encarregado de fazer a aproximação da candidata com a igreja.
O assunto também preocupa o bispo auxiliar de Salvador. “Há ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) em tramitação. É importante o empenho do Executivo e do Legislativo para garantir que a discussão jurídica não coloque riscos a todo o processo já negociado”, disse.
Valor – 7 de outubro de 2010.
Reportagem de César Felício e Raymundo
O aborto está no centro da controvérsia, mas a lista de contenciosos é mais ampla e até o acordo entre o Brasil e o Vaticano, negociado durante a visita do papa Bento XVI em 2007, pode tensionar a relação entre o governo e a Igreja, apesar de já estar em vigor. O acordo, que leva as assinaturas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do papa, foi aprovado pelo Congresso em 2009, trata do estatuto jurídico da Igreja no Brasil e garante benefícios de natureza tributária, trabalhista e até subsídios públicos para a manutenção de monumentos históricos, entre uma série de temas.
O Palácio do Planalto ameaça rediscutir o acordo se padres continuarem fazendo campanha, nas missas, contra a candidata Dilma Rousseff (PT) devido a sua suposta posição favorável à descriminalização do aborto. O recado do governo chegou à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por meio do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, um católico praticante. Carvalho é ex-seminarista e sempre fez a mediação dos assuntos de Estado com a Igreja Católica. Agora, na campanha de Dilma, foi encarregado de fazer a aproximação da candidata com a igreja.
O assunto também preocupa o bispo auxiliar de Salvador. “Há ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) em tramitação. É importante o empenho do Executivo e do Legislativo para garantir que a discussão jurídica não coloque riscos a todo o processo já negociado”, disse.
Na avaliação do comando da campanha petista, Dilma perdeu votos para Marina Silva (PV) por causa da polêmica sobre o aborto. Em julho a carta de um bispo pedindo aos fiéis que não votassem em Dilma foi reproduzida por agências e blogs de notícias como sendo a posição oficial da CNBB, o que não era o caso. Mesmo assim a carta foi lida em missas em todo o país.
O acordo entre o Brasil e o Vaticano foi aprovado em votação simbólica no Congresso, sob fortes protestos do PSOL e do PPS, sob a alegação que ele seria inconstitucional, e de entidades da sociedade civil, como a Associação dos Magistrados (AMB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O acordo prevê a instituição do ensino religioso em escolas públicas, isenções fiscais e imunidades de entidades religiosas perante leis trabalhistas. Criticado pela AMB e pela OAB, o texto também era boicotado pela bancada de parlamentares evangélicos, mas acabou aprovado depois de negociação que permitiria estender os privilégios às demais religiões.
O acordo já foi promulgado e há Adin da Procuradoria-Geral da República, tramitando desde agosto, questionando o ensino religioso em escolas públicas. Uma outra Adin, impetrada por uma confederação de igrejas da Assembleia de Deus, que questionava a validade do acordo como um todo, foi rejeitada pelo ministro Joaquim Barbosa em abril, sob o argumento de que o impetrante não era parte legítima.
Italiano formado em Ciências Políticas pela Universidade de Perugia, Petrini fez mestrado e doutorado em Sociologia na PUC de São Paulo e é um dos integrantes da Comissão Episcopal para a Vida e Família, que trata de assuntos como aborto e matrimônio. Petrini foi um dos 67 bispos signatários de um documento divulgado em janeiro contra o terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). O plano foi classificado na ocasião como “ameaça à paz social”. O bispo identifica no PNDH-3, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro, o ponto de ebulição na relação entre o governo e o clero.
O acordo entre o Brasil e o Vaticano foi aprovado em votação simbólica no Congresso, sob fortes protestos do PSOL e do PPS, sob a alegação que ele seria inconstitucional, e de entidades da sociedade civil, como a Associação dos Magistrados (AMB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O acordo prevê a instituição do ensino religioso em escolas públicas, isenções fiscais e imunidades de entidades religiosas perante leis trabalhistas. Criticado pela AMB e pela OAB, o texto também era boicotado pela bancada de parlamentares evangélicos, mas acabou aprovado depois de negociação que permitiria estender os privilégios às demais religiões.
O acordo já foi promulgado e há Adin da Procuradoria-Geral da República, tramitando desde agosto, questionando o ensino religioso em escolas públicas. Uma outra Adin, impetrada por uma confederação de igrejas da Assembleia de Deus, que questionava a validade do acordo como um todo, foi rejeitada pelo ministro Joaquim Barbosa em abril, sob o argumento de que o impetrante não era parte legítima.
Italiano formado em Ciências Políticas pela Universidade de Perugia, Petrini fez mestrado e doutorado em Sociologia na PUC de São Paulo e é um dos integrantes da Comissão Episcopal para a Vida e Família, que trata de assuntos como aborto e matrimônio. Petrini foi um dos 67 bispos signatários de um documento divulgado em janeiro contra o terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). O plano foi classificado na ocasião como “ameaça à paz social”. O bispo identifica no PNDH-3, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro, o ponto de ebulição na relação entre o governo e o clero.
“Lula fez concessões a grupos políticos conservadores e exerceu uma compensação. Tudo o que dizia respeito à organização da economia tornou-se intocável. E os grupos da esquerda foram exercer sua pressão no plano dos costumes e dos valores morais”, afirmou. No PNDH-3, entre outros pontos, defende-se a rediscussão da interdição do aborto, controles externos para os grupos de comunicação, união civil e possibilidade de adoção de crianças por parte de homossexuais, além da retirada de símbolos religiosos em determinados locais públicos.
No dia 20 de setembro, Petrini acompanhou a reunião, de mais de uma hora, entre o candidato tucano à Presidência, José Serra (PSDB), e o arcebispo de Salvador e cardeal primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo. Mas o alto clero não deve caminhar para declarações de voto, na opinião de Petrini.
“O episcopado mais do que nunca deve propor critérios para o eleitor escolher um candidato, sem recomendações explícitas, ao contrário do que já ocorreu no passado, em que houve uma clara opção por Lula. Mas os grupos católicos estão se mobilizando. Certamente a Dilma enfrenta não ações, mas reações a atitudes que ela tomou e que deixou de tomar. Não é preciso orientação da CNBB, existe a internet. E não há mentiras veiculadas. Praticamente tudo tem como base documentos”, afirmou.
Atitudes como a do padre José Augusto, que atacou o PT durante uma homilia transmitida pela TV Canção Nova, no domingo, são vistas com reserva pelo prelado. “Eu não concordo que o sacerdote faça recomendações políticas explícitas durante um momento litúrgico. Mas fora desse momento, ele é um cidadão”, disse.
No dia 20 de setembro, Petrini acompanhou a reunião, de mais de uma hora, entre o candidato tucano à Presidência, José Serra (PSDB), e o arcebispo de Salvador e cardeal primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo. Mas o alto clero não deve caminhar para declarações de voto, na opinião de Petrini.
“O episcopado mais do que nunca deve propor critérios para o eleitor escolher um candidato, sem recomendações explícitas, ao contrário do que já ocorreu no passado, em que houve uma clara opção por Lula. Mas os grupos católicos estão se mobilizando. Certamente a Dilma enfrenta não ações, mas reações a atitudes que ela tomou e que deixou de tomar. Não é preciso orientação da CNBB, existe a internet. E não há mentiras veiculadas. Praticamente tudo tem como base documentos”, afirmou.
Atitudes como a do padre José Augusto, que atacou o PT durante uma homilia transmitida pela TV Canção Nova, no domingo, são vistas com reserva pelo prelado. “Eu não concordo que o sacerdote faça recomendações políticas explícitas durante um momento litúrgico. Mas fora desse momento, ele é um cidadão”, disse.
Para Petrini, a emergência de temas religiosos no debate deriva de um processo estrutural. “Desde a proclamação da República a classe dirigente se afastou da sensibilidade religiosa popular. Isto começou quando os filhos da elite, que estudaram na França, voltaram ao Brasil com o ideário positivista. Desde então a religião é tolerada, com algum desprezo, pelo meio intelectual universitário. O partido antirreligioso no Brasil é transversal”, comentou.
Mesmo no governo Fernando Henrique, houve tensões entre o governo e o que Petrini chama de “senso religioso”. “O próprio Serra, quando ministro da Saúde, normatizou o aborto para os casos previstos em lei. Mas não houve
naquele tempo a ofensiva de agora. O governo atual apresentou duas propostas de lei sobre o tema e o colocou no PNDH-3″, disse.
Segundo o bispo, reações contra mudanças na lei do aborto surgem espontaneamente, sem necessidade de um detonador nas sacristias. “Existe uma esmagadora predominância entre a população do conceito de que a vida é um dom de Deus. A classe dirigente não entende isso.”
Mesmo no governo Fernando Henrique, houve tensões entre o governo e o que Petrini chama de “senso religioso”. “O próprio Serra, quando ministro da Saúde, normatizou o aborto para os casos previstos em lei. Mas não houve
naquele tempo a ofensiva de agora. O governo atual apresentou duas propostas de lei sobre o tema e o colocou no PNDH-3″, disse.
Segundo o bispo, reações contra mudanças na lei do aborto surgem espontaneamente, sem necessidade de um detonador nas sacristias. “Existe uma esmagadora predominância entre a população do conceito de que a vida é um dom de Deus. A classe dirigente não entende isso.”
Essa estratégia de revogar o Acordo diplomático com a Santa Sé em represália às corajosas denúncias do Clero contra os erros do PT é semelhante à usada pelo governo Nazista quando o Clero alemão começou a pregar contra o nazismo (destacando-se o valente Bispo de Münster, Beato Clemens von Galen). Além da abolição da Concordata com a Santa Sé, os nazistas retiraram os crucifixos e as orações das escolas (que foram substituídos por retratos e hinos ao "Führer").
ResponderExcluirAcordem!!!
Opportet Christum regnare!!!
Dilma pediu direito de resposta ao Pe. José Augusto
ResponderExcluirisso?http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf
tem resposta?
Evelyn, eu inclui uma frase no tema do seu artigo, se ñ concordar pode retirar. Obrigada por sua contribuição em defesa da verdade. Deus te abençoe.
ResponderExcluirMais um video q mostra a cara do pt
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=5Y6HSHwhVlY&feature=player_embedded
Jesus Cristo!!!! Que absurdo, ameaçando o Papa. =o
ResponderExcluirQue gente maligna...
Eles querem matar os Cristãos!!!
Já fizeram assim na Europa do Leste e em alguns outros lugares e tentarão fazer aqui no Brasil.