Era final do século XIV e início do século XV, a humanidade começou a desviar os seus olhos de Deus, a conseqüência disto todo mundo já sabe, as continuas paixões carnais se tornaram perversidade, um desejo desgovernado de idolatrar a si mesmo. A piedade perdeu força, céu e inferno se tornaram assuntos secundários e inúmeras críticas sem fundamentos foram lançadas contra a única Igreja de Deus. O mundo inaugura o movimento renascentista, e em nome de um falso humanismo começa a jorrar da mente humana princípios que futuramente formaria a sociedade que vivemos hoje.
A renascença é conhecida pelo abandono do Sagrado, a arte, a cultura e todas as expressões fenomenológicas deixaram de lado as coisas provenientes de Deus, para exaltar os princípios gregos que evidencia claramente o paganismo. Os lideres deste movimento revolucionário muito pouco se importavam com a cultura grega, digo isto por que dela eles só pegaram aquilo que era atrativos para eles, princípios éticos e eternos como o equilíbrio socrático, a imortalidade da alma platônica e a existência de “deus” aristotélica eles não evidenciavam. A realidade é que eles queriam se livrar da religião e usaram esta idéia de valorizar a cultura grega para romper com os limites éticos, morais e espirituais que a Igreja de Deus cobrava. O homem do orgulho e da sensualidade começou a criar a frase que Nietsche proclamou no século XX: “Eu matei Deus”.
Falei deste período para mostrar para os amigos leitores o contexto em que aconteceu uma das maiores tragédias da humanidade, muito pior do que as guerras mundiais ou o genocídio comunista, falo da reforma protestante. Parece exagero dizer isto, mas não é. Se não fosse a reforma protestante a revolução francesa não seria o que foi, o comunismo não seria o que é e o mundo não ganharia o rumo que esta. Por quê? Respondo:
Frente a este movimento renascentista o que a Igreja não poderia nunca viver era uma crise interna, o Corpo de Cristo precisava estar fortalecido para encarar a onda de paganismo que se levantava, e bem no meio de mais um grande combate que a Igreja iria vencer, levanta-se Lutero para “enfraquecer” a Igreja de Cristo com sua infernal revolução. A Igreja que começara a lutar contra o paganismo, teve que antes de tudo agora iniciar uma contra-reforma para se justificar perante inúmeras heresias e calunias e conter a saída dos fiéis do Santo Redil.
Seria cegueira dizer que não havia problema na Igreja, realmente tinha, como tem até hoje e em grandes proporções. Porém A Igreja não é uma verdade minha e nem do papa ou dos bispos da época, a igreja sempre foi uma verdade do próprio Cristo, verdade esta que foi e é apenas conservada pelo colégio apostólico. A Rebeldia de Lutero foi contra o próprio Cristo, dotado de orgulho além de atrapalhar a missão da Igreja de combater o paganismo que começava a se alastrar no mundo, ele também criou princípios idiotas como a popular interpretação das Sagradas escrituras, a negação do celibato, a oposição ao sacerdócio de Cristo nos clérigos e a não submissão a divina hierarquia eclesiástica. Tudo isto gerou mais revolução e todas estas revoluções gerou o mundo que temos hoje. Oxalá se Lutero imitasse São Francisco de Assis, um pobre frade que promoveu a verdadeira reforma, aquela que parte da obediência a verdade Cristo, as armas de Francisco não foram revoluções, ódio e “chororo”, sua arma foi à santidade de vida.
O fato é que o protestantismo trouxe para o mundo desconfiança para com tudo aquilo que provinha dos representantes de Cristo, que tragédia. Foi o protestantismo a fonte de seitas que colocam o homem no centro de tudo, a reforma protestante inspirou também a revolução francesa, a final, à rebeldia da péble contra a nobreza era no fundo também uma rebeldia do povo contra a Igreja e da revolução francesa veio o comunismo propagando ateísmo no mundo. Por isso afirmei que a reforma protestante é uma desgraça incomparável, foi dela, da renascença e da revolução francesa que surgiu o comunismo na modernidade.
Olhando para os protestantes e até mesmo para Lutero é difícil perceber tamanha maldade, ainda mais perante tantas seitas que vivem princípios morais conservadores. O problema é que a revolução demoníaca que eles iniciaram e permanecem nela, foi o que permitiu a chegada de Marx, Hitler, Lenin, Lula e tantos outros destruidores de pensamentos e homens de Deus.
O protestantismo fortaleceu o paganismo revolucionário e por isso o mundo é hoje esta ofensa a Deus, espero em Deus que com este artigo os católicos permaneçam no Santo Redil e que os irmãos separados voltem para a “corte celeste na terra”.
Salve Maria!
Bruno Cruz
Bhc.vida@hotmail.com
Concordo plenamente porque Martinho Lutero, por ser Sacerdote tinha a obrigação de obedecer as autoridades superiores a exemplo do que está escrito em I Pedro 2 (18-26), que diz que temos que ser obedientes não somente aos bons mas também as pessoas difíceis. Se a autoridade da época de Lutero era difícil, deveria ser obedientes a exemplo de Cristo que o foi até o fim. Também Lutero deixou de observar o escrito em Hebreus 5 ( 1-5), que ele foi ordenado segundo a Ordem de Melquisedeque, portanto mesmo que fora para o protestantismo ele nunca deixou de ser Sacerdote porque Deus não desdiz de si mesmo.
ResponderExcluir