15 de out. de 2010

Nota: Sofremos juntos!

Em nota, o site Rainha Maria divulgou sobre as ameaças que vem sofrendo durante as eleições. É triste - e porque não, lamentável - encontrarmos pessoas que, pela falta do uso da razão e da noção de liberdade de espaço que todos têm, arvoram-se do direito de punir alguém que diga a verdade. Ameaças todos sofremos. Há inúmeras pessoas que nos procuram para nos caluniarem. Lavantam-se e invertem as posições centrais dos assuntos discutidos apenas para nos colocarem no centro do Coliseu e assim deixarem os leões nos devorarem.
É fato que o site Rainha Maria é de extrema importância para um apóstolo católico. Nele aprendemos imensamente sobre a doutrina e os valores morais, éticos e cristãos. A Equipe Missionária Regina Apostolorum sempre usou deste site para embasamento de suas pregações e artigos. É inadmissível, portanto, encontrarmos lobos que, querendo impedir o direito do site Rainha Maria em expor seus argumentos, e que não é de hoje, mas já há uma decada.
Com isso, emitimos esta nota em nome do fundador da Equipe Missionária, Anderson Luis dos Reis, a fim de dizer que sofremos juntos com todos os membros deste apostolado mariano. Rezaremos para que vençam esta batalha e rogamos à Virgem Maria que esmague a cabeça da Serpente.

Em Cristo,

Equipe Missionária Regina Apostolorum.

Querem a cabeça de Dom Aldo num prato, tal qual fizeram com João Batista

Será veremos a Igreja no Brasil dividida e rachada?
Não sei. Só sei que os que escrevem a carta são adeptos à Teologia da Libertação. Logo, não é de se estranhar que perseguiam um profeta.

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Guerra santa: em carta aberta, 48 representantes de entidades religiosas e civis acusam Dom Aldo de preconceito contra os pobres e pedem a substituição do Arcebispo da Paraíba à CNBB

Essa vai dar o que falar. Em carta aberta dirigida à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, 48 representantes de entidades civis e religiosas, entre eles, professores da UFPB, membros de pastorais e até um diácono, pedem a substituição do arcebispo da Paraíba Dom Aldo de Cillo Pagotto. Eles acusam Dom Aldo de atitudes preconceituosas contra os pobres e privilegiamento dos ricos.

"Desde o primeiro ano de sua chegada a essa Arquidiocese (cf. documentos anexos), principalmente no tocante ao seu relacionamento sistematicamente desrespeitoso e preconceituoso em relação aos pobres, à maioria das pastorais sociais (que não apenas não têm contado com seu apoio, antes têm sido por ele hostilizadas)", diz um trecho da carta.

O estopim foi quando Dom Aldo se posicionou contrário ao plebiscito que discutirá limite de extensão de propriedade de terra. bandeira amplamente consensual entre as organizações de base da sociedade brasileira (pleito assumido pela CNBB, pelo CONIC e mais de cinqüenta entidades e movimentos populares) e que tem fundamento na própria Doutrina Social da Igreja e nos Documentos da CNBB".

Leiam vocês mesmos, caros leitores, para que eu não cometa pecado algum.


João Pessoa, 09 de setembro de 2010 
Ao Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri
Ao Sr. Presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha
Ao Sr. Presidente do Regional Nordeste II da CNBB, Dom Antônio Muniz Fernandes
Aos membros das instâncias colegiadas da Arquidiocese da Paraíba
Srs. Bispos, nossos Irmãos,

Em carta aberta, nós, Leigos, Leigas, Religiosas, Religiosos, Diáconos e Presbíteros da Arquidiocese da Paraíba, abaixo-assinados, dirigimo-nos respeitosamente aos Srs. Responsáveis pelas diferentes instâncias eclesiais, inclusive as instâncias colegiadas da CNBB, da CNBB Nordeste II e da Arquidiocese da Paraíba, para externar-lhes nossas profundas inquietações em relação à situação comprometedora de nossa Arquidiocese, tendo em vista a já longa sequência de atos deploráveis REITERADAMENTE cometidos pelo Sr. Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, desde o primeiro ano de sua chegada a essa Arquidiocese (cf. documentos anexos), principalmente no tocante ao seu relacionamento sistematicamente desrespeitoso e preconceituoso em relação aos pobres, à maioria das pastorais sociais (que não apenas não têm contado com seu apoio, antes têm sido por ele hostilizadas). Atos dessa natureza se sucedem, sem qualquer sinal de mudança de atitude por parte de Dom Aldo. Entendemos chegada a hora de apelarmos a quem tem o dever de se posicionar claramente sobre tal situação, que só tende a agravar-se, caso continue prevalecendo o silenciamento ou a omissão diante da lista considerável de atitudes de desdém ou de humilhação a tudo que diga respeito, por exemplo, às CEBs, à CPT, aos leigos, leigas, religiosas ou até a padres e outros grupos pastorais comprometidos com a causa dos pobres, com igual atitude em relação aos movimentos populares, constantemente agredidos por suas palavras e atos, tratando aos pobres com arrogância e desprezo, enquanto trata com privilégio os ricos e poderosos e seus respectivos interesses. Para tanto, não hesita em apelar, quando lhe convém, e de forma unilateral, aos rigores do Código de Direito Canônico, como o fez em relação à suspensão de ordens do Pe. Luiz Couto.

Seu mais recente ato de desrespeito e de preconceito contra os pobres e suas legítimas demandas se deu por meio da imprensa local – na qual aparece com uma freqüência pouco recomendável a um pastor de quem se espera discrição e prudência. Desta feita, numa atitude de afronta a um pleito legítimo e justo como é o Plebiscito pelo limite do tamanho da propriedade da terra, no Brasil, medida já tomada inclusive por diversos países, inclusive a Itália, bandeira amplamente consensual entre as organizações de base da sociedade brasileira (pleito assumido pela CNBB, pelo CONIC e mais de cinqüenta entidades e movimentos populares) e que tem fundamento na própria Doutrina Social da Igreja e nos Documentos da CNBB.

Eis que, sem tomar em conta sequer os documentos que fundamentam a iniciativa, Dom Aldo Pagotto vai ao Correio da Paraíba, em coluna assinada pelo mesmo, em artigo publicado a dois dias do início do referido Plebiscito, e trata de questionar – já a partir do título capcioso de seu artigo "Limite à propriedade produtiva?" - a validade do Plebiscito, tecendo insinuações injuriosas– inclusive de roubo - contra os pobres e contra os movimentos populares. Não contente com a desfeita, volta à sua coluna semanal de Domingo, dia 5 de setembro, em pleno período de realização do referido Plebiscito, para reiterar sua posição.

Diante desses fatos graves, em que é o próprio pastor que se mantém intransigente em seu comportamento sistemático de semear o divisionismo em seu rebanho, vimos solicitar encarecidamente às diferentes instâncias eclesiais que os Srs. representam, a substituição do atual arcebispo, Dom Aldo Pagotto, convencidos que estamos, por fatos concretos de que ele não atende aos requisitos pastorais e pedagógicos de um pastor, no cuidado de seu rebanho.

Confiantes em sua prudência pastoral, e aguardando seu pronunciamento e as providências urgentes que o caso requer, expressamos-lhes nossas saudações fraternas.

Confiantes em sua prudência pastoral, e aguardando seu pronunciamento e as providências urgentes que o caso requer, expressamos-lhes nossas saudações fraternas.

Alder Júlio Ferreira Calado - Diácono
Elias Cândido do Nascimento – Leigo, Coordenador do MTC/NE-II
Genaro Ieno – Ex-Agente de Pastoral Leigo
Rolando Lazarte – Sociólogo, ex-professor da UFPB
Lívia Lima Pinheiro – Leiga, ex-Membro da Equipe Exec. Setor Juvent.
Romero Venâncio Júnior – Leigo, Professor Universitário
Genielly Ribeiro da Assunção - Leiga
José Brendan Macdonald – Leigo, Assessor na formação de jovens do meio popular
Eduardo Côrtes Aranha – Leigo
Antônio Alberto Pereira – Professor da UFPB
Ricardo Brindeiro - Animador das Pastorais Sociais
Arivaldo José Sezyshta – Coordenador do Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste
Maria Angelina de Oliveira – Ex-Coordenadora da JOC (nacional e internacional)
José Gilson Silva Alves – Dirigente Sindical (SINTER – PB)
Luiz Lima de Almeida – Dirigente Sindical (SINTR - PB)
Renato Paulino Lanfranchi – Leigo, ativista de direitos humanos
Raimundo Nonato de Queiroz – Educador de Jovens Cristãos
Luciano Batista de Souza – Nós Também Somos Igreja
Luciano de Sousa Silva – Professor da UFPB
João da Cruz Fragoso – Leigo, membro do Grupo Nós Também Somos Igreja
José Marcos Batista de Moraes – Assessor da Past. Juventude/ C.G
Gilma Fernandes B. Madruga – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Samantha Pollyanna M. Pimentel – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Íris Charlene Lima de Abreu – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Janaína Brasileiro Formiga – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
José Washington de Oliveira Castro Júnior - Leigo, Educador de Jovens Cristãos
Magdala Cavalcanti de Melo – Leiga, membro do Grupo Nós Também Somos Igreja
Valdênia Paulino Lanfranchi – Advogada de Direitos Humanos
Pedro Ferreira de Lima – Diretor do SINTRICOM
Luiz Muniz de Lima - Diretor do SINTRICOM
Maria José Moura Araújo – Projeto Sal da Terra
Erasmo França de Sousa – SINTRICOM
Josiana da S. Ferreira – SINDTESP
José Laurentino da Silva - SINTRICOM
Ednalva Costa da Silva - SINTRICOM
Rafaela Carneiro Cláudio – Leiga, Coord. Assembléia Popular
Adenilton Felinto da Silva – Leigo – Educador Popular
Rosa Lisboa – Leiga – Educadora Popular
Gleyson Ricardo A. de Melo – Leigo, Assembléia Popular
Dora Delfino - Leiga, Rede de Educadores do NE
João Batista da Silva - Leigo
José Santana – SINTRICOM
Eulina Pereira Ferreira – Projeto Sal Terra
Gilberto Paulino de Oliveira – CUT
Edmilson da Silva Souza – Leigo
Francisco D. H. dos Santos – Leigo
Eliana Alda de F. Calado – Leiga
Maria de Oliveira Ferreira Filha – Professora da UFPB

Teologia da libertação, uma das armas do PT.

A Igreja tomada pela virtude da parresia tem militado arduamente para que não tenhamos a integral implantação do socialismo no Brasil, temos visto um combate contra o partido dos trabalhadores de encher os olhos de lágrimas, milhares de leigos e alguns clérigos com estratégia, unção e sabedoria passo a passo estão conseguindo a grande virada.

O que têm incomodado são algumas reações intra-eclesiais que estão atrapalhando o trabalho pró-vida e pró-família. Falo de leigos, padres e infelizmente até bispos que têm se posicionado contra a acção dos católicos conservadores.
Não é difícil encontrar na grande rede declarações de amor ao PT provenientes de membros da Igreja Católica, tirando a posição digna de nojo do senhor Gabriel Chalita, a posição que ganhou mais destaque na mídia foi a de Don Demétrio Valentini que solicitou da CNBB uma posição pró-democracia alegando que os católicos conservadores estão sendo partidários e intolerantes. O que já era de se esperar se vê na carta que Don Demétrio escreveu. Após exigir tais coisas da CNBB, disse que vivemos dentro de uma realidade política divida em dois pólos: de um lado temos um partido que governa para os ricos(que seria o PSDB) e do outro um que governa para os pobres(que seria o PT). Para quem sabe ler um pingo no "i" é letra. E para quem conhece um pouquinho de teologia logo se percebe o veneno da teologia da libertação.
O discurso de D. Demétrio é evidentemente libertador, pediu uma democracia que abafa o conservadorismo e defendeu o ideal marxista de governo para os “pobres”. Quanta pecaminosidade nesta falaciosa opção preferencial pelos pobres, mal eles sabem que por detrás desta mentirosa "OPP" estão sendo triturados valores que até então preservaram a especie humana.
A teologia da libertação com seu materialismo sem Deus atrofia o conceito "política" o reduzindo somente ao mundo do palpável, isto influencia e muito o nosso povo, vemos isto nos debates do dia-a-dia. Quando falamos que não se pode votar no PT por questões éticas e morais, logo vem o discurso: E o bolsa-família, e o bolsa "x,y e z"? E por ai vai! Praga de materialismo! E a vida? A moral? E as coisas que são invisíveis aos olhos? Disto eles não querem nem saber. Oh Maldição de materialismo!
Certa vez o genocida e comunista Fidel Castro disse a seguinte frase: O futuro do Brasil esta nas mãos da igreja católica. Que igreja é esta que o cubano tanto confia? É a igreja que Luís Inácio Lula da Silva frequentava no ABC paulista nos primórdios do PT, a igreja de Leonardo Boff, Frei Betto e Pablo Richard, igreja infestada pela heresia da libertação que Paulo VI nomeou de fumaça de Satanás, a igreja que os demonios amam.
Diante desta realidade que entristece quero conclamar os militantes da autentica Igreja a não desanimarem, o povo brasileiro têm um coração reto e a verdade tem acesso nestes sagrados lugares. Não tenhas medo dos desafios, sejam eles contra a TL, contra mídia ou contra qualquer gigante deste mundo paganizado. A vitória desde já é da verdade! Vós sois a pequena porção de fermento que vai implantar os sinais do reino de Deus na terra de Santa Cruz.
Salve Maria.
Contato para missão(031)88802212

A Importância da Castidade, à exemplo dos santos.

A Pureza, virtude tão estimada pelos santos, mas hoje tão maltratada por nós homens! Se soubéssemos o quanto agrada a Deus a sua observância, assim como os santos, faríamos de tudo para não ofendê-lo com nossas impurezas.

Castidade perfeita é o mais belo florão da Igreja, dizia o papa Pio XII. Pela castidade, várias portas de entrada para os demais pecados são fechadas, pois aprendemos a viver como os santos, buscando essencialmente a Deus. Por ser uma virtude tão apreciada, o demônio usa de suas artimanhas para arrancar de nosso coração o desejo santo de observá-la.
Relatarei algumas práticas heróicas que os santos fizeram para não deixar que o demônio roubasse esse bem de seus corações.

Santo Antão dizia que “basta um olhar impuro para abrir as portas do inferno”, quando são Luís Gonzaga teve conhecimento desta frase começou a guardar os seus olhos com tanta radicalidade, chegando ao ponto de não olhar nunca para as demais partes dos corpos das mulheres, apenas para os seus olhos.
Devemos guardar os nossos olhos, porque, como dizia São Domingos Sávio: são duas janelas, onde pode passar anjos como demônios. Disse nosso Senhor Jesus Cristo:“A lâmpada do corpo é o olho. Portanto, se o teu olho estiver são, todo o teu corpo ficará iluminado; mas se o teu olho estiver doente, todo o teu corpo ficará escuro. Pois se a luz que há em ti são trevas, quão grande serão as trevas”!(Mateus 6, 22-23)
São Luís Gonzaga, em todo tempo de sua vida, nunca sentiu o menor estimulo ou movimento carnal no corpo, nem pensamento ou representação desonesta no espírito, que fossem contrários ao propósito que fizera de ter uma castidade perfeita. Este privilégio transcende de tal modo toda força industrial humana, que bem mostra ter sido dom particular de Deus por intercessão de sua Mãe Santíssima. Quanto se deva apreciar esta isenção, conhecerá que são Paulo (ou falasse de si, ou de outro) três vezes implorou a Deus a graça de livrá-lo do aguilhão da carne (Romanos 13, 14; II Coríntios 7, 1; Gálatas 5, 17).

Uma vez perguntaram a são Jerônimo o motivo por qual ele foi ser eremita, ele deu uma resposta muito simples, “eu temo o inferno”; talvez as pessoas podem pensar que pelo fato de ele estar no deserto, que ele esteja livre de tentações, porque o deserto é um lugar “de encontro pessoal com Deus”, mas não, infelizmente até no deserto satanás o encontrou, o demônio não o deixou em paz um dia sequer, mas o Senhor Jesus tinha impresso em seu coração um ardente desejo de céu, de perfeição que todos os dias o Espírito Santo inspirava-lhe algo diferente, “temos que ficar atentos as moções do Espírito Santo de Deus”, são Jerônimo fazia de tudo, mas um certo dia a tentação veio com tanta força que ele teve que pegar uma grande pedra e começar a bater no peito, enquanto a tentação não fosse extinta ele não parou de se bater. É claro, como dizia São Francisco de Sales: que os atos dos santos nos sirva de lição, porque diz a palavra do Senhor:“Vós ainda não resistes até o sangue em vosso combate contra o pecado”! (Hebreus 12, 4)

São Francisco de Assis, um dia estando indo pregar o evangelho, no meio do caminho lhe sobreveio uma forte tentação, movido pelo “amor a Cristo Jesus” ele tirou a roupa por completo e começou a rolar na neve, rolou até a tentação ir embora. “Vigia atentamente para que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus”. (Hebreus 12, 15)
Certa vez, algumas pessoas prenderam são Tomás de Aquino em um castelo junto com uma mulher, eles o prenderam para que perdesse sua pureza (virgindade), mas “o amor de Deus é infinito, principalmente para seus filhos prediletos, os castos”;São Tomás pegou um tição de fogo e com ele começou a correr atrás da mulher e ela foi embora, logo depois, São Tomás caiu de joelhos, e com os olhos cheios de lágrimas pediu a Jesus Cristo que nunca mais permitisse tal coisa, logo em seguida lhe apareceu seu Anjo da Guarda e lhe cingiu com um cinto divino, um certo cinto de castidade, nunca mais lhe sobreveio tentação parecida. “Orai sem cessar. Guardai-vos de toda espécie de mal”. (Tessalonicenses 5, 17. 22)

Santa Maria do Egito, quando sentia esses impulsos carnais, ajoelhava-se e caía com o rosto em terra e ficava até serem extintas as tentações, as vezes ela ficava dias nesta posição. Poucos são os santos que, por favor de extraordinária graça do céu, chegaram a uma perfeita e total insensibilidade, e se alguns lá chegaram, só a custo de muitas“orações e lágrimas” alcançaram esse dom de Deus.
Assim conta são Gregório nos Diálogos, que santo Equício, sentindo-se em sua juventude molestado por estas tentações, com longas e contínuas orações alcançou que Deus lhe mandasse um Anjo, que o tornou tão livre de toda tentação, como se não tivera corpo.
Do abade Sereno narra Cassiano, que tendo com muitas orações, lágrimas, vigílias e jejuns, obtido primeiramente a pureza de coração e de espírito, com iguais trabalhos, que se entregava noite e dia, recebeu por ministério de um Anjo, tão perfeito dom de castidade corporal, que, nem velando, nem dormindo, nem sonhando, sentiu jamais movimento algum no corpo.

São Luís Gonzaga tinha esse dom de Deus, mas por tanto amor que tinha por esta virtude vivia em tanta comunhão e radicalidade com Deus, ele andava sempre com os olhos baixos, nas ruas e em sua casa.
Nós devemos CRUCIFICAR a nossa própria carne, nisso está o imenso potencial ascético, de esforço, de luta, de morte, da castidade pelo Reino. Crucificar sua própria carne com suas paixões e seus desejos, principalmente o desejo sexual, que está entre os mais imperiosos, isso não é brincadeira. Pois a carne tem aspirações contrárias ao espírito e o espírito contrárias à carne (Gálatas 5, 17). Esse é um inimigo que está dentro de nós, que nos ataca sem trégua, de noite e de dia, quando sós ou acompanhados. Tem um aliado extraordinariamente forte, o mundo, que põe à sua disposição todos os recursos, pronto sempre a lhe dar razão e a defender seus “direitos”, e em nome da natureza, do bom senso, da bondade fundamental de todas as coisas… Esse é o campo “onde mais cotidiana é a batalha e mais rara a vitória” (São Cesário de Arles).
Essa foi a triste experiência daqueles ascetas de alma de fogo, os monges do deserto, levados pela tentação da carne até quase o desespero.

Prestem muita atenção neste relato! “Por doze anos, depois de meus cinqüenta anos, o demônio não me concedeu nem uma noite nem um dia de trégua em seus assaltos. Pensando que Deus me tivesse abandonado, e que exatamente por isso estivesse sendo dominado pelo inimigo, decidi antes morrer de forma irracional do que sofrer a vergonha de cair por causa da paixão carnal. Saí e, depois de ter vagado pelo deserto, encontrei a toca de uma hiena; ali meti-me nu, durante o dia, para que as feras me devorassem quando saíssem. Depois de diversas tentativas semelhantes, ouviu dentro de si uma voz que lhe dizia no pensamento: Vá embora, Pacômio, e lute; fiz que você fosse dominado pelo inimigo para que não se ensoberbecesse, pensando que era forte, mas que, reconhecendo sua fraqueza e não confiando demais no seu regime de vida, procurasse a ajuda de Deus.” (Paládio, História Lausaíca)
Todos os santos tiveram tentações, e como vimos, fortíssimas, mas, sempre movidos pelo amor pela virtude e por Deus, sempre saíram vitoriosos!!!

Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram muito espantados e disseram: “Quem poderá então salvar-se?” Jesus, fitando-os, disse: “Ao homem isso é impossível, mas a Deus tudo é possível”. (Mateus 19, 25-26)
Quando vierem estas tentações, lutemos com todas as forças, vamos “dar o sangue na luta contra o pecado” (Hebreus 12,4), e “trabalharmos na nossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2,12), mas devemos, principalmente, buscar as nossas forças e graças em Deus, pois “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4,13).

Só Deus para te livrar e fazer de ti vitorioso, e nós encontramos Deus pela ORAÇÃO!
“Ficai acordados, portanto, orando em todo momento, para terdes a força de escapar de tudo o que deve acontecer e de ficar de pé diante do Filho do Homem”.(Lucas 21, 36)
“Em matéria de castidade, não à fortes e nem fracos e sim, prudentes e imprudentes!” Jesus nosso Amado nos disse: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação: pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26, 41).

“Que Maria Santíssima, São José e a Santíssima Trindade possam nos dar todo auxílio e fortaleza, para perseverarmos no caminho do amor!”
Fonte: Portal da Arquidiocese de Campo Grande.

Cardeal Scherer: O Aborto não é um direito humano

.- No seu artigo “Um estatuto para os nascituros” o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, defende a vida do não-nascidos alerta para o fato de que alguns defendam o aborto como um direito humano e afirma que tirar a vida de seres humanos inocentes e indefesos jamais pode ser considerado um direito. «Para camuflar a realidade, fala-se em “despenalização” ou “descriminalização” do aborto, “interrupção da gravidez” ou “parto antecipado”... O objetivo é sempre o mesmo: Legalizar a supressão da vida de seres humanos inocentes e indefesos», denuncia o purpurado que também afirma que não podemos «ficar indiferentes diante do desprezo à vida».

Recordando que , no começo de outubro, a Igreja Católica realiza no Brasil a semana pela vida e celebra no dia 08 deste mês o dia do nascituro, o cardeal Scherer destaca que «a vida é preciosa e deve ser defendida e protegida sempre: “escolhe, pois, a vida”, é a recomendação bíblica (Dt 30,19). Os cristãos crêem no Deus da vida, que ordenou – “não matarás”; e são discípulos de Jesus Cristo, vencedor da morte e restaurador da vida: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo14,6)».

Em seguida, Dom Odilo destaca que o «objetivo da semana pela vida é alimentar uma cultura favorável à vida. Mas também é uma manifestação de alerta diante de todo desprezo, desrespeito e agressão contra a vida humana, ameaçada pela miséria que mata cedo, ou impede de viver dignamente; pelas drogas e outros vícios, que estragam a saúde e corrompem a vida; pela violência, exercida de mil maneiras, causa de tragédia e dor; pelo aborto provocado, silenciosa e assombrosa ceifa de vidas inocentes e indefesas».
«Não dá para ficar indiferentes diante do desprezo à vida!», enfatizou o arcebispo.

O purpurado também denuncia em seu artigo que «há projetos de lei no Congresso Nacional para legalizar a prática do aborto!».
«Há mesmo quem pretenda que isso é um direito humano. Tirar a vida de seres humanos inocentes e indefesos seria um direito humano?! Para camuflar a realidade, fala-se em “despenalização” ou “descriminalização” do aborto, “interrupção da gravidez” ou “parto antecipado”... O objetivo é sempre o mesmo: Legalizar a supressão da vida de seres humanos inocentes e indefesos», alertou.
Dom Scherer também adverte para o fato que «espalhou-se o uso da pílula do dia seguinte (“método contraceptivo de emergência”), que também pode ser abortiva, se já houve fecundação após uma relação sexual. Inócua, a discussão sobre o início da vida humana; alguém tem dúvida séria?»

«Há também quem argumente que a mulher teria o direito de decidir sobre seu próprio corpo; tratando-se da gravidez, há nisso um equívoco primário, pois o feto ou bebê, que ela traz no útero, não é parte do seu corpo, mas um outro corpo, diverso do dela; melhor dito, é um outro ser humano, diverso dela», frisou também o prelado da capital paulista.

O purpurado também esclarece em seu recente texto que «evidentemente, desaprovando o aborto, não queremos a todo custo o castigo das mulheres que, por alguma razão, o praticam. A proibição legal da prática do aborto não visa o castigo, mas a proteção do direito à vida. Porém, como proteger a vida nascente e assegurar o primeiro de todos os direitos humanos, se o aborto fosse legalizado?»
« O Estado não pode ser relapso em fazer cumprir a lei existente, sobretudo contra clínicas clandestinas (nem tão clandestinas), que exploram o mercado do aborto», assinalou Dom Odilo.

«Verdadeira política pública de amparo à maternidade e à infância seria ajudar toda mulher a ter seu filho com dignidade e segurança. A mulher grávida merece todo o respeito e homenagem; ela presta um serviço inestimável à humanidade!», exclamou o arcebispo, que também recordou que o Congresso também tramita o Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) «na linha dos principais tratados e convenções internacionais de direitos humanos assinados pelo Brasil, nos quais é reconhecida cada vez mais claramente a personalidade e o direito do ser humano à vida, mesmo antes do nascimento, esse Estatuto visa dar proteção à vida por nascer».

O Cardeal Scherer também recordou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 já afirmava que “todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança de sua pessoa. Todo ser humano tem direito, em toda parte, ao reconhecimento de sua personalidade jurídica".

«Dez anos depois, em 1958, a Convenção sobre os Direitos da Criança, da ONU, da qual o Brasil é signatário, foi além e afirmou que "a criança (...) necessita de proteção e cuidados especiais, inclusive a devida proteção legal, tanto antes, quanto após seu nascimento". Passados mais dez anos, em 1969, o Pacto de São José, da Costa Rica, que o Brasil também endossou, afirmou: "Para efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano. Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica. Toda pessoa tem o direito a que se respeite sua vida».
«Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção”», sublinhou também o bispo.

Falando sobre o Código Penal brasileiro de 1940 que reconhecia o nascituro como pessoa, e enquadrava o aborto entre os "crimes contra a pessoa", Dom Odilo referiu-se ao novo Código Civil, de 2002, que ao tratar do direito de herança, menciona como pessoas tanto aquelas nascidas como as já concebidas: "Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão". «Ora, se a lei reconhece o direito de herança “às pessoas já concebidas”, quanto mais deve ser reconhecido o direito à vida, o primeiro e mais fundamental!», enfatizou o cardeal.

Finalmente, o arcebispo de São Paulo destacou que «aos Parlamentares, apenas eleitos, cabe a missão de retomar o Estatuto do Nascituro para a sua discussão e aprovação final. Os nascituros são bem-vindos a este mundo; suas mães sejam abençoadas! Eles ainda nada podem fazer por si, nem lutar pelo seu direito de viver e de serem considerados seres humanos, e não “coisas” descartáveis. É tarefa que cabe aos adultos: Aos genitores, a cada pessoa, à sociedade como um todo e ao Estado».

Outros textos do purpurado explicando porque a Igreja defende a vida desde a concepção, visite:
http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/artigos/2010/artigos_100917_artigo_00.htm