Publicada em 19/10/2010 às 10h49m
Evandro Éboli, enviado especial
ANÁPOLIS (GO) - Numa pequena sala ao lado da catedral Bom Jesus, no centro de Anápolis (GO), o padre Luiz Carlos Lodi mantém seu bunker e suas ofensivas contra os defensores da descriminalização do aborto. Foi de lá, em 1998, que o religioso iniciou sua cruzada contra o então ministro da Saúde, José Serra, que assinou a norma técnica que permite, na rede do SUS, a realização do aborto em mulher vítima de estupro. O alvo de Lodi hoje é Dilma Rousseff que, segundo ele, é de um partido abortista, o PT. ( Leia também: Em artigo, arcebispo do Rio prega voto em quem 'respeita a vida' )
Na disputa entre os dois no segundo turno, o padre, que preside o movimento Provida de Anápolis, prega o voto útil. Faz uma espécie de apoio crítico ao tucano, considerado por ele um "mal menor". Lodi repete expressões e metáforas do bispo emérito de Anápolis, dom Manoel Pestana, e diz que Serra, nessa questão de aborto, é um "incêndio controlado" e Dilma, uma "catástrofe incontrolável".
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A Dilma dizer agora que é a favor da vida e que nunca defendeu o aborto é alterar a verdade dos fatos
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- Na falta do bom, a gente vota no menos mau - disse o padre Lodi.
Contra Dilma, o religioso usa todas as mídias possíveis: panfleto, o pequeno jornal do Provida, a internet, telefonemas e até a homilia nas missas que celebra todos os dias.
- Não posso me calar. O crime do aborto é o tipo de homicídio que mais ofende a Deus. Peço aos cristãos que rezem, dobrem os joelhos mesmo. A Dilma dizer agora que é a favor da vida e que nunca defendeu o aborto é alterar a verdade dos fatos.
O padre Lodi tem 46 anos e ganhou notoriedade no final dos anos 90, na investida contra suposta tentativa de legalização do aborto. Ele organizou uma grande manifestação contra Serra, no terceiro aniversário da norma que permitiu o chamado "aborto legal", em 9 de novembro de 2001. Lodi chegou a compor um jingle contra a iniciativa do ministro. A letra diz que "médico não é carrasco e hospital não é matadouro". O refrão faz um apelo: "senhor ministro, revogue a norma técnica do aborto".
Hoje, Lodi minimiza a participação de Serra na elaboração do texto e diz que o presidenciável tucano tem três atenuantes.
- O Serra se viu obrigado a assinar o documento, que já estava na sua mesa; não é jurista; e, na sua trajetória, nunca foi um militante pró-aborto. Ainda assim lamento muitíssimo. Gostaria que ele se arrependesse - disse Lodi.
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O Serra se viu obrigado a assinar o documento, que já estava na sua mesa. Gostaria que ele se arrependesse
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Num dos boletins do Provida, o padre recomenda a opção por Serra e aconselha os fiéis de Anápolis, ao entrarem na cabine eleitoral no dia 31 de outubro, que rezem para não cair na tentação de anular o voto.
"Na hora de pressionar as teclas, talvez seja preciso prender a respiração antes de digitar 45 (número de Serra). Mas o amor à Deus e à Pátria exige de nós esse sacrifício".
O Provida de Lodi mantém um abrigo para acolher mulheres, de todas as faixas etárias, que engravidam de padrastos, homens que não assumem a responsabilidade e várias vítimas de violência sexual. O padre estimula as mulheres, mesmo as que sofreram estupro e até com 11 anos de idade, a terem o filho.
- É um mito dizer que a mãe rejeita o filho resultante do estupro. Pelo contrário. Todas têm um apego extraordinário a eles. É o preferido da mãe.
Sobre José Serra ter declarado ser a favor da união civil entre homossexuais, Lodi alerta o tucano.
- Me deixou chateado. Ele vinha crescendo nas pesquisas. Espero que ele volte atrás até o dia 31.
O religioso formou-se em Direito e faz doutorado. O tema de sua tese de dissertação é "A alma do embrião humano".
Leia mais:
Serra diz que tucanos não foram responsáveis por polêmica do aborto ter entrado em pauta na campanha presidencial
Programa de governo de Dilma não tratará de aborto e afastará possibilidade de controle da mídia
Líderes evangélicos acreditam PT subestimou boatos na campanha de Dilma
Em carta, Dilma faz defesa da família e se diz contra o aborto
19 de out. de 2010
“Panfletos da CNBB devem ser distribuídos!”
Fonte: Wagner Moura
O bispo de Lorena/SP, Dom Benedito Beni, vice-presidente da CNBB Sul 1, gravou vídeo, na segunda-feira (18), para reforçar que os panfletos da CNBB Sul 1 devem ser distribuídos ao povo. Dom Beni sabe das ameaças, mas não se intimida. Assista ao vídeo, imprima seus panfletos e divulgue.
Abaixo segue instrução de como e por qual razão divulgar esses panfletos da CNBB Sul 1.
Instrução para os Católicos do Brasil quanto à distribuição dos panfletos da CNBB Sul-1
Caros irmãos em Cristo:
Pedimos a gentileza de fazer chegar a quantas pessoas puderem estas valiosas instruções de bons Bispos da Igreja, que apontam os perigos que hoje corre o Brasil.
É possível que venham inimigos da Igreja afirmar que ela não tem o direito de se manifestar em público, especialmente em período eleitoral.
Não é verdade. O papel dos Bispos é de ensinar, santificar e reger. Reger significa justamente apontar o caminho, apontar os perigos, identificar os enganos com que o Inimigo tenta prevalecer.
O que os Bispos e os padres têm o dever de ensinar, contudo, não é a opinião pessoal deles, mas o que a Igreja ensina. E a Igreja ensina que entre os crimes que bradam aos Céus por vingança está o assassinato de um inocente.
O aborto é o assassinato de um inocente.
O aborto é um crime que brada aos Céus por vingança.O aborto é o assassinato de um inocente.
Quando há manobras políticas contrárias aos desejos da imensa maioria da população brasileira no sentido de tornar legítimo um tamanho crime, é dever da Igreja, dever dos Bispos, dos padres e de cada fiel manifestar-se contra o Mal e apontar que se aproxima o lobo vestido em pele de cordeiro.
Não se trata de algo de foro privado; não se está falando de algo que seria feito por uma pessoa sozinha, na escuridão de um quarto fechado sem atingir a mais ninguém, mas do assassinato sistemático de milhares de crianças inocentes. É dever da Igreja fazer o possível e o impossível para evitar que tamanho horror seja tornado algo permitido em lei no Brasil. A voz da Igreja deve soar, já que não soam as vozes das crianças. A voz da Igreja deve soar, para que não sejam caladas pela morte as vozes das crianças.
Há, infelizmente, dentro da hierarquia da Igreja, alguns maus Bispos e maus padres que, movidos por interesses escusos, aliaram-se às forças do Inimigo. Não é novidade: entre os Doze Apóstolos estava Judas, que vendeu Nosso Senhor.
Cabe a cada um de nós reconhecer a voz do verdadeiro pastor: é a voz que defende a vida, é a voz que não se cala na defesa daqueles que não têm voz.
Não é uma voz que se levanta em louvores aos poderosos, e trata a vida das crianças como um detalhe. Não é uma voz que fala de economia, e se cala sobre o bárbaro assassinato de inocentes indefesos. Pedimos, assim, que levem a todos a voz dos bons pastores, a voz dos que
procuram, com humildade, diminuir-se para que cresça Cristo. Cristo, não este ou aquele político ou partido. Cristo, não esta ou aquela linha
política. É Cristo que importa, é a vida que deve ser defendida. As ovelhas reconhecem assim a voz do seu pastor.
A exemplo do Papa Pio XII, no ano de 1948 na Itália quando fez comitês e enviou mais de 300.000 Católicos de casa em casa para esclarecer a população italiana alertando quem era o partido comunista, para se levantar contra todo o mal que nos assombra, convocamos todos os Brasileiros de boa vontade a distribuir os Panfletos da CNBB Sul-1.
Onde distribuir?
1. Caixas postais das casas
2. Nas escolas
3. Semáforos em hora de grande movimento
4. Universidades
5. Nas portas das Igrejas, principalmente *após* as Missas de maior público
Como entregar os panfletos dentro das Igrejas pode ser considerado crime eleitoral, recomendamos a entrega dos panfletos somente do lado de fora das Igrejas.
Não podemos nos deixar de lado o nosso dever.
Não podemos esquecer que a Santa Madre Igreja nos ensina, no Catecismo da Igreja Católica:
§2246 “Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas, empregando todos os recursos – e somente estes – que estão de acordo com o Evangelho e com o bem de todos conforme a diversidade dos tempos e das situações”Do mesmo modo, encontramos no Compêndio da Doutrina Social da Igreja Católica, publicação oficial da Igreja:
571 O empenho político dos católicos é freqüentemente posto em relação com a <>, ou seja, a distinção entre a esfera política e a religiosa. Tal distinção <>. A doutrina moral católica, todavia, exclui claramente a perspectiva de uma laicidade concebida como autonomia da lei moral: <>. Buscar sinceramente a verdade, promover e defender com meios lícitos as verdades morais concernentes à vida social — a justiça, a liberdade, o respeito à vida e aos demais direitos da pessoa — é direito e dever de todos os membros de uma comunidade social e política.
Quando o Magistério da Igreja se pronuncia sobre questões inerentes à vida social e política, não desatende ás exigências de uma correta interpretação da laicidade, porque <>.
382 Quando o poder humano sai dos limites da vontade de Deus, se autodiviniza e exige submissão absoluta, torna-se a Besta do Apocalipse, imagem do poder imperial perseguidor, ébrio <> (Ap. 17, 6). A Besta tem a seu serviço o <> (Ap. 19, 20), que impele os homens a adorá-la com portentos que seduzem. Esta visão indica profeticamente todas as insídias usadas por Satanás para governar os homens, insinuando- se no seu espírito com a mentira. Mas Cristo é o Cordeiro Vencedor de todo poder que se absolutiza no curso da história humana. Em face de tais poderes, São João recomenda a resistência dos mártires: dessa maneira, os fiéis testemunham que o poder corrupto e satânico é vencido, porque já não tem ascendência alguma sobre eles.”A Instrução Libertatis conscientia, publicada sob o reinado do Papa João Paulo II e retomando as grandes chaves de leitura da Doutrina Social da Igreja, asseverou:
“Nesta missão, a Igreja ensina o caminho que o homem deve seguir neste mundo para entrar no Reino de Deus. Por isso, sua Doutrina abarca toda ordem moral e, particularmente, a justiça, que deve regular as relações humanas. [...] Quando propõe sua doutrina acerca da promoção da justiça na sociedade humana ou exorta os leigos ao engajamento, segundo sua vocação, a Igreja não excede seus limites [...] Na mesma linha, a Igreja é fiel à sua missão, quando denuncia os desvios, as servidões e as opressões de que os homens são vítimas; quando se opõe às tentativas de instaurar, seja por oposição consciente, seja por negligência culposa, uma vida social da qual Deus esteja ausente, enfim, quando exerce seu julgamento a respeito de movimentos políticos que pretendem lutar contra a miséria e a opressão, mas são contaminados por teorias e métodos de ação contrários ao Evangelho e ao próprio ser humano.” (Idem, p. 1122)Portanto, o Católico não deve votar em um partido que tenha um comprometimento formal com a legalização do aborto, uma vez que o tema atinge o bem natural maior – que é a vida – dos mais indefesos, os nascituros.
Defender posição em sentido contrário, ao votar em partido que deseja legalizar o aborto, é tornar-se cúmplice do assassinato de inocentes.
Desde o 1º Catecismo Cristão (Didaché), datado do ano 90-100, ensina a Igreja: ‘não matarás criança por aborto, nem criança já nascida’ (…) Já Tertuliano no ano 220: “É homem o que deve tornar-se homem, tal como o fruto inteiro está contido na semente” (Apologética, cap.9)
A condenação foi reafirmada em diversos Concílios no decorrer dos séculos: Concílio de Ancara (ano 314, cânone 20); Concílio de Lérida (ano 524, cânone 2); Concílio de Constantinopla (ano 629, cânone 91); Concílio de Worms (ano 829, cânone 35). Também através de Bulas: Ephenatom (ano 1588), Sedes Apostólica, do Papa Gregório XIV (ano 1591) e Sedes Apostólica do Papa Pio IX (ano 1869) e assim, sempre, no exercício Perene do Sagrado Magistério.
Dentro desta mesma doutrina, reiterada aos longo dos últimos dois milênios, e antes disso em meio ao Povo do Antigo Testamento, está a nossa ação, está a sua ação.
Devemos agir, sim, e fazer chegar a todos o conhecimento do que está em jogo.
Não podemos permitir que supostamente em nome dos “trabalhadores” seja legalizado o assassinato de inocentes. Não podemos permitir que o povo brasileiro seja, mais uma vez, enganado por lobos em pele de cordeiro.
Descobertos, eles dizem que é “boato”, tentam enganar o povo e ocultar os inúmeros pronunciamentos oficiais do partido em favor da legalização irrestrita do aborto, permitindo o assassinato de crianças prestes a nascer, brincar, sorrir.
Não é boato. É a mais triste verdade, comprovada em documentos oficiais do partido, em filmagens de declarações da candidata, em apoios financeiros de organizações abortistas.
Ouçamos a voz da sabedoria da Igreja. Ouçamos a voz do Senhor. Ouçamos a voz que clama, pedindo que seja feita justiça e que nunca, no Brasil, possa alguém assassinar uma criança com amparo legal.
Ajude.
Distribua os panfletos.
Faça a sua parte.
Seja um brasileiro digno do nome de cristão.
Na festa de São João Mártir,
Prof. Carlos Ramalhete.
Por favor copie e divulgue.
Íntegra da carta de Dom Bergonzini aos Bispos: "Diante desses fatos, sou obrigado a enviar uma reclamação ao Papa Bento XVI."
Caríssimos irmãos,
Como é de conhecimento de todos, em 01.07.2010, iniciei uma campanha contra os candidatos favoráveis ao aborto, de todos os partidos, a qualquer cargo. O PT - Partido dos Trabalhadores - é o principal articulador dessa ação no Brasil e, também, do "casamento" de homossexuais. Desde 1991, vem tentando implantar o aborto, com o projeto de lei n. 1.135/91, dos então deputados do PT Sandra Starling e Eduardo Jorge. Os Congressos do PT aprovaram a liberação do aborto como programa do partido. O projeto de lei 1935/91 foi derrotado na Comissão de Seguridade e Saúde por 33 a 0 e na Comissão de Constituição e Justiça, dor 57 a 4., na Câmara Federal. O deputado do PT, José Genoino, demonstrando o ferrenho propósito de implantar o aborto, requereu a aprovação do projeto de lei 1935/91 diretamente pelo plenário, onde a bancada de deputados da "base aliada" do governo tem a maioria e pode ser aprovado a qualquer momento. Projeto de Lei n.º 1.151/95, sobre o casamento civil entre homossexuais, foi apresentado por Marta Suplicy em 26 de outubro de 1995, quando ela ocupava a cadeira de deputada federal pelo PT. Iara Bernardes, então deputada federal do PT, apresentou o projeto de lei 122/ 2006, que impede as pessoas e os religiosos de emitirem opinião sobre homossexuais, sob pena de prisão.
O meu comportamento é baseado em minha consciência e no Evangelho. E visa a discussão de valores com a sociedade. Seja qual for o resultado das eleições, filósofos, sociólogos, antropólogos, religiosos e a população já começaram a debater o que chamam de "agenda de valores". O relativismo na sociedade e na Igreja Católica, sempre lembrado pelo Papa Bento XVI, também tem sido questionado: o meu sim é sim e o meu não é não. Não estou me esquecendo dos problemas dos pobres. Para isso, no Brasil, há leis especiais que devem ser cumpridas por qualquer governante. Sem contar a ajuda voluntária dos católicos realizada em todas as paróquias, pelas várias pastorais.
Ocorre que, no dia 07.10.2010, tive uma grande surpresa. Dom Demétrio Valentini, da Diocese de Jales, publicou uma matéria de meia página, no jornal Diário de Guarulhos, editado em minha diocese, com uma acusação de crime eleitoral. Um bispo acusando outro de crime, pela imprensa. É algo muito grave e inadmissível. Anteriormente, recebi uma carta anônima com velada ameaça à minha vida, que já está nas mãos da polícia.
Imaginava ter sido um destempero momentâneo do bispo de Jales. Enviei-lhe uma carta, com cópia ao presidente da CNBB-Regional Sul-1, Dom Nelson Westrupp, reclamando do fato e apontando a suspeita de o bispo de Jales estar atuando partidariamente.
A confirmação da atuação partidária de Dom Demétrio Valentini veio na revista Isto É, pg. 40, edição 2135, de 13.10.2010. Nessa revista está escrito: " A exemplo do pastor Manoel Ferreira, dom Valentim é amigo de Lula, tem exercido papel fundamental no diálogo com os católicos."
Além disso, Dom Valentini insiste em que "esta situação precisa ser esclarecida e denunciada" dando a entender que existe qualquer interesse além do Evangelho.
Há igrejas evangélicas no Brasil, cujos pastores são a favor do aborto ou tem interesses políticos, que estão se posicionando partidariamente a favor da candidatura do PT .
Por essas circunstâncias, sou forçado a concluir que: a) a matéria publicada no jornal de Guarulhos teve a mão do Partido dos Trabalhadores e visou me amedrontar; b) a matéria visou, também, assustar os fiéis de minha diocese; c) em âmbito nacional, visou assustar os Bispos e a comunidade cristã e d) parece que há Bispos da Igreja Católica, no Brasil, que estão trocando o Evangelho do Senhor pela política partidária e por amizades pessoais.
O histórico do aborto, desde 1974, pode ser visto no link http://www.youtube.com/watch ?v=4cJZZzWysN4
Dom Aldo Pagotto lembra que situação semelhante à brasileira, com a destruição da moral e da ética, para implantação do comunismo na Itália, somente não aconteceu por conta da atuação do Papa. Dom Aldo historiou os fatos no vídeo postado no link http://www.youtube.com/watch?v=j2q2DI9RsUo
Como lembrou Dom Aldo, na época o Papa disse "Não podemos nos calar." Nós, agora no Brasil, também não podemos nos calar. Vamos agir e orientar o povo para que não se deixe enganar pelos oportunismos de última hora.
Diante desses fatos, sou obrigado a enviar uma reclamação ao Papa Bento XVI, imediatamente, com toda a documentação, pedindo-lhe que tome as providências que julgar cabíveis e necessárias, para reorientar a Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, inclusive me orientar, se eu estiver agindo em desconformidade com o Evangelho.
Quero deixar claro que nunca indiquei apoio a qualquer candidato, como agora não o faço. Estou sendo coerente com meu artigo "Daí a César o que é de César", publicado em 01/07/2010.
Estou comunicando, também, estes fatos todos os irmãos Bispos e Cardeais do Brasil, e a imprensa, através de replicação deste email. A carta a Dom Demétrio Valentim será publicada no site www.diocesedeguarulhos.org.br.
Não tenho intenção de polemizar, mas simplesmente de deixar clara a minha posição como Bispo, em defesa da Igreja, dos mandamentos de Deus.
Rogo a Deus Nosso Senhor e a Nossa Senhora de Aparecida, Padroeira do Brasil, que proteja a Igreja Católica e nos proteja a todos.
Guarulhos, 12 de outubro de 2010, dia da Mãe Aparecida.
Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo Diocesano de Guarulhos
PT declara "guerra" à Igreja e leigos querem posição dos bispos.
E-mail recebido por uma leitora frente a públicação de um texto comunista no blog petista,
veja o e-mail que foi enviado a um bispo e logo em seguida confira o
texto na íntegra.
E-MAIL:
EMBORA A PROVA ESTEJA NO PNDH3 QUE VOSSAS EXCELÊNCIAS JÁ CONHECEM.............., MAS ESTA É BERRANTE! DÓI PROFUNDAMENTE DIZER ISTO, MAS SINTO-ME ENVERGONHADA PELO PAI QUE TENHO, ENQUANTO OS FILHOS, SEGUEM O EXEMPLO "DAQUELA QUE AVANÇA COMO AURORA ", ENFRENTANDO DUROS SOFRIMENTOS E ANGÚSTIAS, VEJO O MEU PAI E PASTOR, QUE ATÉ AGORA NÃO RESPONDEU AOS MEUS EMAILS, ESCONDE-SE........., OMITE-SE, E OS OMISSOS SÃO OS TÍBIOS E ESTES, CRISTO AFIRMA QUE VOMITARÁ DA BOCA....... "OS SENHORES NÃO PASTOREIAM A IGREJA AGORA, E NÃO A TERÃO PARA PASTOREAR DEPOIS, DEUS PEDIRÁ CONTAS DISTO ! "
Site petista-dilmista propõe luta contra a Igreja Católica, como Chávez fez na Venezuela
Um site petista-dilmista chamado “PT 20 anos no poder” está propondo uma mobilização contra a Igreja Católica. E dá a receita:
“Precisamos salvar o Brasil do atraso, e fazer a defesa enfática de um Estado laico, que só será possível com a eleição de Dilma Rousseff. A Igreja é que deve se submeter ao Estado, e não o contrário. Este caminho já foi traçado pelo companheiro Hugo Chávez na Venezuela: depois de sofrer uma campanha sórdida como a que estamos sofrendo agora, decretou a laicidade do Estado, e agora é o governo venezuelano que controla sua própria Igreja.”
O texto expõe a sua noção de liberdade religiosa:
“Nós acreditamos na liberdade religiosa, desde que a fé não seja usado como instrumento de dominação da vontade do povo por parte do Vaticano, como vemos acontecer desde as Cruzadas. Pesquisem o histórico dos chamados sacerdotes que se opõem ao PT e tentam manipular a opinião pública contra nós.”
Nem Dom Paulo Evaristo Arns escapa:
“Está claro que D. Paulo já não tem mais a capacidade de liderar sua Igreja, e uma intervenção se mostra cada vez mais necessária.”
Não adianta tirar a porcaria do ar. Já fiz um PDF.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/site-petista-dilmista-propoe-luta-contra-a-igreja-catolica-como-chavez-fez-na-venezuela/
TEXTO:
A igreja é contra o PT, vamos combatê-la!
O PT não pode se calar diante da onda de calúnias que tem surgido contra a candidatura de Dilma Rousseff nestas eleições.
A direita reacionária usa aquela mesma parcela da Igreja Católica que apoiou o golpe de 64 para espalhar boatos sobre as posições do nosso partido e de nossa candidata. Não iremos nos calar diante de calúnias ditas por padres suspeitos de servir a interesses escusos de nossos adversários.
Precisamos salvar o Brasil do atraso, e fazer a defesa enfática de um Estado laico, que só será possível com a eleição de Dilma Rousseff. A Igreja é que deve se submeter ao Estado, e não o contrário.
Este caminho já foi traçado pelo companheiro Hugo Chávez na Venezuela: depois de sofrer uma campanha sórdida como a que estamos sofrendo agora, decretou a laicidade do Estado, e agora é o governo venezuelano que controla sua própria Igreja. O PT já está processando a Diocese de Guarulhos (SP) por conta da tentativa de interferir no processo eleitoral, mandando imprimir panfletos que denigrem nosso partido e nossa candidata.
Não podemos permitir esse tipo de abuso, e faremos o combate de todas as maneiras possíveis. Precisamos continuar pressionando o comando do partido, dito moderado, para que continue defedendo os valores que historicamente são bandeiras do PT.
Nós acreditamos na liberdade religiosa, desde que a fé não seja usado como instrumento de dominação da vontade do povo por parte do Vaticano, como vemos acontecer desde as Cruzadas. Pesquisem o histórico dos chamados sacerdotes que se opõem ao PT e tentam manipular a opinião pública contra nós. Está claro que D. Paulo já não tem mais a capacidade de liderar sua Igreja, e uma intervenção se mostra cada vez mais necessária.
Temos que agir para que lideranças progressistas, como Leonardo Boff, ganhem espaço na hierarquia católica.Do que a Igreja Católica tem tanto medo? Será da nossa proposta de incluir padres na CPI da Pedofilia?
Repasse esse e-mail para 13 amigos! Vamos à luta http://pt20anos.wordpress.com
Traições clericais.
Quem poderá dar ouvidos às posições anti-aborto dos católicos, se uma parte considerável do seu clero apóia ou teme politicamente os abortistas? Convém dizer o mesmo sobre as imposturas das muitas igrejas evangélicas.
Acabo de receber um email de um pastor evangélico, fazendo campanha contra a candidata do PT, Dilma Rousseff. No ano passado, mandei um recado para esse mesmíssimo senhor, sugestionando fazer, em sua igreja, discussões sobre temas defendidos pelo PT aos fiéis, inclusive, sobre a questão o Projeto de Lei da Câmara -122/06, que falava do chamado "crime de homofobia". Até então, eu dispunha de grosso material para desenvolver alguma palestra, sem prejuízo de outros assuntos, como a história do movimento de esquerda no mundo e sua violenta campanha anticristã nas democracias atuais. Eu também tinha a intenção de divulgar o trabalho do grande amigo Julio Severo, que pertence ao meio evangélico e cujas denúncias às práticas desonestas do movimento gay são assustadoras. Porém, de forma educada, recebi um sonoro "não". Essa experiência, comum também ao clero católico, percebi na trajetória de outros amigos. Eles se esforçavam por uma militância conservadora em suas paróquias e, a despeito das promessas dos padres, eram francamente boicotados em suas ações.
Quando algumas pessoas lúcidas denunciavam a omissão do clero católico com relação aos destinos do país, muitos carolas e sacripantas puxa-sacos, covardes, vendilhões, posavam-se de doutores da filosofia da Igreja e da suposta autoridade investida de padres e bispos, para que estes fossem inquestionáveis em seus atos de covardia. Da parte desse tipinho proxeneta e canalha, sofri várias críticas, dentre as quais, a de que não respeitava o clero e nem a fé católica. Em algumas listas de debates na internet, fui até injuriado e censurado como alguém rancoroso e inconveniente. Dá pra respeitar eclesiásticos que se omitem ou compactuam com os inimigos da Tradição e da própria Igreja? Como a covardia pode ser sinônima de elevação espiritual? Na cabeça de certos católicos, a pusilanimidade e a corrupção moral do clero estão acima do bem e do mal. É a licenciosidade mais abjeta, sob a aura de uma suposta autoridade moral. Como se o sacerdócio não exigisse aos ordenados, os compromissos da autoridade investida. Como se mesmo a fé católica não exigisse de seus fiéis, o compromisso de defender e lutar pela Igreja.
Antes de realizar a minha palestra sobre o vídeo "The Soviet Story" e os crimes do comunismo, no auditório de uma universidade aqui em Belém, cujo empreendimento realizei sem apoio algum, salvo com ajuda financeira de um grande amigo, pedi ajuda a um padre. Ele gostou da idéia. Porém, gostou e não fez nada. E ainda me perguntou se eu era contra o Concílio Vaticano II! Na história atual da Igreja Católica, o tradicionalista é mais estigmatizado do que o próprio marxista! Dentro das paróquias e seminários, padres, seminaristas e leigos podem apoiar candidatos comunistas, de tendência pró-aborto, livremente, com a santíssima paz de consciência. Podem apoiar limitações no direito de propriedade, ainda que isso implique, também, confisco das propriedades da Igreja. Inclusive, acreditam no mito do "socialismo cristão", ainda que um grande papa como Pio XI já tenha afirmado, em uma de suas bulas papais, que tal conceito não somente é uma contradição, como, de fato, é a própria mentira comunista em propaganda. As pastorais da Igreja se transformaram em verdadeiros sovietes bolcheviques. E a CNBB é um antro de bispos vermelhos, não pela cor do martírio cristão, mas pela cor de sangue dos cem milhões de mortos causados por ditaduras esquerdistas. Durante oito anos, o clero católico sabia das intenções totalitárias e abortistas do PT. E por que se calara por tanto tempo? É pior: por que uma parte considerável do clero católico apoiou um partido, que na sua agenda, era a favor da legalização do aborto?
Agora a moda do momento é denunciar o projeto da legalização da matança de nascituros na campanha petista, como se fosse alguma novidade para os religiosos. No entanto, por mais que haja dividendos políticos fortíssimos para destruir a candidatura de Dilma Rousseff, essa histeria soa bastante superficial. Por acaso o grosso do clero apoiou o corajoso arcebispo de Olinda, Dom José Sobrinho, quando este afirmou que os médicos responsáveis pelo aborto de gêmeos de uma menina de 9 anos poderiam ser excomungados pela Igreja? Esse mesmo clero não colaborou para o crescimento das esquerdas no país? Por que agora protestam contra a política abortista do PT, se no seu histórico, o partido nunca negou suas intenções neste sentido?
O pior de tudo é que a denúncia contra o aborto disfarça uma completa omissão em outros problemas tão graves, na mesma proporção. Para um determinado tipo de padre, frei, bispo e arcebispo, o PT pode ser forçado a aderir à política pró-vida e anti-aborto, contanto que patrocine a pilhagem do MST, censure a livre imprensa, destrua as liberdades civis, individuais, políticas e mesmo a liberdade religiosa. Na lógica energúmena desses eclesiásticos, pode-se preservar o direito à vida, destruindo-se todas as demais liberdades. O mero detalhe de uma sorte inumerável de padres, bispos e cardeais a se aliarem a um grupo marxista, de claras tendências totalitárias, já denuncia uma escandalosa corrupção moral, contra os princípios consagrados pela própria Igreja.
As posições isoladas e corajosas do Padre Paulo Ricardo, de Cuiabá, contra o PNDH-3 e a homília do padre José Augusto, denunciando o que está por trás da candidatura de Dilma Rousseff, contrastam com a covardia moral da CNBB e mesmo da TV Canção Nova que, pressionada pelo PT, aceitou um "direito de resposta", como que invalidando todas as verdades bem ditas do sacerdote. Em outras palavras, a Igreja Católica brasileira teve medo dos petistas. Não quis comprar a briga, que certamente ganharia. Comungou com as mentiras do PT, que agora nega defender o aborto, apenas por questões eleitoreiras. Se não bastasse esse ato de perfeita prostração da Igreja perante o grupelho totalitário, o pseudo-educador e charlatão elevado a deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro, Gabriel Chalita, ainda levou a candidata atéia, guerrilheira e terrorista pró-aborto ao Santuário de Aparecida, para angariar votos entre os católicos para o PT. O grupo da Canção Nova tenta calar a boca de um padre seguidor dos mais fiéis preceitos católicos, mas permite que um vigarista de marca maior use a própria estrutura da Igreja para promover o poder dos inimigos dela. É a traição eclesiástica ao seu rebanho, a traição eclesiástica contra a sua Igreja. Quem poderá dar ouvidos às posições anti-aborto dos católicos, se uma parte considerável do seu clero apóia ou teme politicamente os abortistas?
Convém dizer o mesmo sobre as imposturas das muitas igrejas evangélicas. Muitos segmentos luteranos são históricos marxistas, dentro das fileiras protestantes. Uma parte considerável de pastores da Assembléia de Deus, por puro oportunismo, apoiou a candidatura de Lula. E a Igreja Universal, que é uma fábrica de gerar dinheiro e angariar votos aos patifes, não somente apóia Dilma Rousseff, como ainda defende o aborto. E aqueles que nem eram petistas ou marxistas, simplesmente se calaram ou se omitiram dos perigos vigentes atualmente contra a fé cristã. Ou seja, se o país chegou ao ponto de legitimar qualquer atrocidade contra a vida, contra as liberdades, contra a propriedade e contra o próprio sistema democrático, tanto os evangélicos, como os católicos têm pesada responsabilidade neste grande delito. Delito de ação e delito de omissão, delito de covardia, delito de não lutarem pela sua fé e pelas suas liberdades. Para que o mal ocorra, basta que os homens de bem se calem. Ó homens de pouca fé, diria Nosso Senhor!
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/eleicoes-2010/11512-traicoes-clericais.html
Acabo de receber um email de um pastor evangélico, fazendo campanha contra a candidata do PT, Dilma Rousseff. No ano passado, mandei um recado para esse mesmíssimo senhor, sugestionando fazer, em sua igreja, discussões sobre temas defendidos pelo PT aos fiéis, inclusive, sobre a questão o Projeto de Lei da Câmara -122/06, que falava do chamado "crime de homofobia". Até então, eu dispunha de grosso material para desenvolver alguma palestra, sem prejuízo de outros assuntos, como a história do movimento de esquerda no mundo e sua violenta campanha anticristã nas democracias atuais. Eu também tinha a intenção de divulgar o trabalho do grande amigo Julio Severo, que pertence ao meio evangélico e cujas denúncias às práticas desonestas do movimento gay são assustadoras. Porém, de forma educada, recebi um sonoro "não". Essa experiência, comum também ao clero católico, percebi na trajetória de outros amigos. Eles se esforçavam por uma militância conservadora em suas paróquias e, a despeito das promessas dos padres, eram francamente boicotados em suas ações.
Quando algumas pessoas lúcidas denunciavam a omissão do clero católico com relação aos destinos do país, muitos carolas e sacripantas puxa-sacos, covardes, vendilhões, posavam-se de doutores da filosofia da Igreja e da suposta autoridade investida de padres e bispos, para que estes fossem inquestionáveis em seus atos de covardia. Da parte desse tipinho proxeneta e canalha, sofri várias críticas, dentre as quais, a de que não respeitava o clero e nem a fé católica. Em algumas listas de debates na internet, fui até injuriado e censurado como alguém rancoroso e inconveniente. Dá pra respeitar eclesiásticos que se omitem ou compactuam com os inimigos da Tradição e da própria Igreja? Como a covardia pode ser sinônima de elevação espiritual? Na cabeça de certos católicos, a pusilanimidade e a corrupção moral do clero estão acima do bem e do mal. É a licenciosidade mais abjeta, sob a aura de uma suposta autoridade moral. Como se o sacerdócio não exigisse aos ordenados, os compromissos da autoridade investida. Como se mesmo a fé católica não exigisse de seus fiéis, o compromisso de defender e lutar pela Igreja.
Antes de realizar a minha palestra sobre o vídeo "The Soviet Story" e os crimes do comunismo, no auditório de uma universidade aqui em Belém, cujo empreendimento realizei sem apoio algum, salvo com ajuda financeira de um grande amigo, pedi ajuda a um padre. Ele gostou da idéia. Porém, gostou e não fez nada. E ainda me perguntou se eu era contra o Concílio Vaticano II! Na história atual da Igreja Católica, o tradicionalista é mais estigmatizado do que o próprio marxista! Dentro das paróquias e seminários, padres, seminaristas e leigos podem apoiar candidatos comunistas, de tendência pró-aborto, livremente, com a santíssima paz de consciência. Podem apoiar limitações no direito de propriedade, ainda que isso implique, também, confisco das propriedades da Igreja. Inclusive, acreditam no mito do "socialismo cristão", ainda que um grande papa como Pio XI já tenha afirmado, em uma de suas bulas papais, que tal conceito não somente é uma contradição, como, de fato, é a própria mentira comunista em propaganda. As pastorais da Igreja se transformaram em verdadeiros sovietes bolcheviques. E a CNBB é um antro de bispos vermelhos, não pela cor do martírio cristão, mas pela cor de sangue dos cem milhões de mortos causados por ditaduras esquerdistas. Durante oito anos, o clero católico sabia das intenções totalitárias e abortistas do PT. E por que se calara por tanto tempo? É pior: por que uma parte considerável do clero católico apoiou um partido, que na sua agenda, era a favor da legalização do aborto?
Agora a moda do momento é denunciar o projeto da legalização da matança de nascituros na campanha petista, como se fosse alguma novidade para os religiosos. No entanto, por mais que haja dividendos políticos fortíssimos para destruir a candidatura de Dilma Rousseff, essa histeria soa bastante superficial. Por acaso o grosso do clero apoiou o corajoso arcebispo de Olinda, Dom José Sobrinho, quando este afirmou que os médicos responsáveis pelo aborto de gêmeos de uma menina de 9 anos poderiam ser excomungados pela Igreja? Esse mesmo clero não colaborou para o crescimento das esquerdas no país? Por que agora protestam contra a política abortista do PT, se no seu histórico, o partido nunca negou suas intenções neste sentido?
O pior de tudo é que a denúncia contra o aborto disfarça uma completa omissão em outros problemas tão graves, na mesma proporção. Para um determinado tipo de padre, frei, bispo e arcebispo, o PT pode ser forçado a aderir à política pró-vida e anti-aborto, contanto que patrocine a pilhagem do MST, censure a livre imprensa, destrua as liberdades civis, individuais, políticas e mesmo a liberdade religiosa. Na lógica energúmena desses eclesiásticos, pode-se preservar o direito à vida, destruindo-se todas as demais liberdades. O mero detalhe de uma sorte inumerável de padres, bispos e cardeais a se aliarem a um grupo marxista, de claras tendências totalitárias, já denuncia uma escandalosa corrupção moral, contra os princípios consagrados pela própria Igreja.
As posições isoladas e corajosas do Padre Paulo Ricardo, de Cuiabá, contra o PNDH-3 e a homília do padre José Augusto, denunciando o que está por trás da candidatura de Dilma Rousseff, contrastam com a covardia moral da CNBB e mesmo da TV Canção Nova que, pressionada pelo PT, aceitou um "direito de resposta", como que invalidando todas as verdades bem ditas do sacerdote. Em outras palavras, a Igreja Católica brasileira teve medo dos petistas. Não quis comprar a briga, que certamente ganharia. Comungou com as mentiras do PT, que agora nega defender o aborto, apenas por questões eleitoreiras. Se não bastasse esse ato de perfeita prostração da Igreja perante o grupelho totalitário, o pseudo-educador e charlatão elevado a deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro, Gabriel Chalita, ainda levou a candidata atéia, guerrilheira e terrorista pró-aborto ao Santuário de Aparecida, para angariar votos entre os católicos para o PT. O grupo da Canção Nova tenta calar a boca de um padre seguidor dos mais fiéis preceitos católicos, mas permite que um vigarista de marca maior use a própria estrutura da Igreja para promover o poder dos inimigos dela. É a traição eclesiástica ao seu rebanho, a traição eclesiástica contra a sua Igreja. Quem poderá dar ouvidos às posições anti-aborto dos católicos, se uma parte considerável do seu clero apóia ou teme politicamente os abortistas?
Convém dizer o mesmo sobre as imposturas das muitas igrejas evangélicas. Muitos segmentos luteranos são históricos marxistas, dentro das fileiras protestantes. Uma parte considerável de pastores da Assembléia de Deus, por puro oportunismo, apoiou a candidatura de Lula. E a Igreja Universal, que é uma fábrica de gerar dinheiro e angariar votos aos patifes, não somente apóia Dilma Rousseff, como ainda defende o aborto. E aqueles que nem eram petistas ou marxistas, simplesmente se calaram ou se omitiram dos perigos vigentes atualmente contra a fé cristã. Ou seja, se o país chegou ao ponto de legitimar qualquer atrocidade contra a vida, contra as liberdades, contra a propriedade e contra o próprio sistema democrático, tanto os evangélicos, como os católicos têm pesada responsabilidade neste grande delito. Delito de ação e delito de omissão, delito de covardia, delito de não lutarem pela sua fé e pelas suas liberdades. Para que o mal ocorra, basta que os homens de bem se calem. Ó homens de pouca fé, diria Nosso Senhor!
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/eleicoes-2010/11512-traicoes-clericais.html