13 de nov. de 2010

Ser Santos para comunicar o Evangelho com a própria vida, exorta o Papa Bento XVI.


VATICANO, 13 Nov. 10 / 05:32 pm (ACI).- Na audiência concedida aos participantes do Pontifício Conselho para a Cultura que celebram sua assembléia plenária sob o lema "Cultura da comunicação e novas linguagens", o Papa Bento XVI ressaltou que "necessitamos homens e mulheres que falem com sua vida, que saibam comunicar o Evangelho, com claridade e coragem, com a transparência das ações, com a paixão alegre da caridade".

Em seu discurso o Santo Padre assinalou que "falar de comunicação e linguagem significa, de fato, não só tocar um dos pontos cruciais de nosso mundo e suas culturas; mas sim para nós os crentes significa aproximar-se do mistério mesmo de Deus que, em sua bondade e sabedoria, quis revelar-se e manifestar sua vontade aos homens. Em Cristo, Deus se revelou a nós como o Logos, que nos comunica e interpela, pondo as bases que fundam nossa identidade e dignidade de pessoas humanas, amadas como filhos do único Pai".

Com esta assembléia plenária, continuou o Papa, este Pontifício Conselho procura novas formas de anunciar o Evangelho, em atenta escuta do mundo globalizado que vive uma transformação cultural, com novas linguagens e novas formas de comunicação que geram novos e problemáticos modelos antropológicos.

Neste contexto, prossegue, os Bispos e fiéis advertem com preocupação algumas dificuldades na comunicação da mensagem evangélica e na transmissão da fé "ao interior da mesma comunidade eclesiástica". Este problema, acrescenta o Papa, faz-se maior quando a "Igreja se dirige aos homens e mulheres afastados ou indiferentes a uma experiência de fé, a quem a mensagem evangélica alcança de uma maneira pouco eficaz e convincente". Ante eles a Igreja não permanece indiferente mas busca novos modos de anúncio, novas formas de comunicação.

Depois de advertir que a incapacidade da linguagem para comunicar o sentido profundo e a beleza da experiência de fé "pode contribuir à indiferença de tantos, sobre tudo jovens" e pode "converter-se em motivo de afastamento", Bento XVI ressaltou que a Igreja "quer dialogar com todos, na busca da verdade, mas para que o diálogo e a comunicação sejam eficazes e fecundos é necessário sintonizar uma mesma freqüência, em âmbitos de encontro amigáveis e sinceros, naquele ideal ‘Pátio de gentis que tenho proposto" e que este dicastério procura apresentar na cultura européia.

"Hoje não poucos jovens, aturdidos pelas infinitas possibilidades oferecidas pelas redes informáticas ou outras tecnologias, estabelecem formas de comunicação que não contribuem ao crescimento humano, mas que podem gerar o sentido de solidão. Diante de tais fenômenos, falei que uma emergência educativa, um desafio ao qual se pode e se deve responder com inteligência criativa, esforçando-se em promover uma comunicação humanizante que estimule o sentido crítico e a capacidade de valoração e discernimento".

O Papa ressaltou logo a infinita capacidade da liturgia e seu extraordinário patrimônio de símbolos, imagens ritos e gestos e sua tradição; para avançar nesta comunicação, "até tocar profundamente a consciência humana, o coração e o intelecto. A tradição cristã, então, sempre anexou à liturgia a linguagem da arte, cuja beleza tem uma particular força comunicativa".

Exemplo desta força, prosseguiu, foi visto no fim de semana passado em Barcelona na agora Basílica da Sagrada Família, obra do arquiteto Antonio Gaudí, onde se "conjugam genialmente o sentido do sagrado e a liturgia com formas artísticas tanto modernas como em sintonia com as melhores tradições arquitetônicas".

Entretanto, precisou o Papa Bento XVI, mais incisiva que a arte e as imagens na comunicação da mensagem evangélica "é a beleza da vida cristã. Ao final, só o amor é digno de fé e resulta acreditável. A vida dos Santos, dos mártires, mostra uma singular beleza que fascina e atrai, porque uma vida cristã vivida em plenitude fala sem palavras. Necessitamos homens e mulheres que falem com sua vida, que saibam comunicar o Evangelho, com claridade e coragem, com a transparência das ações, com a paixão alegre da caridade".

Finalmente o Papa recordou sua peregrinação ao Santiago da Compostela e ressaltou a alegria autêntica que experimentam quem caminha para a verdade e a beleza, ao encontro com Deus, como fizeram em seu momento os discípulos de Emaús vivendo a experiência do ardor no coração ao reconhecer a voz do Senhor.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20579

Você está preparado?


A história da Igreja é tremenda, temos santos que incomodaram terrivelmente os infernos com seus exemplos, almas piedosas, constantes e corajosas, os doces olhos destes filhos prediletos fitavam a pátria celeste e nada mais. Pessoas que desprezaram o mundo, amaram deliberadamente suas almas, cidadãos que cumpriram o compromisso evangélico e por isso hoje são dignos de terem seus nomes escritos no livro da vida, da verdadeira vida, a vida eterna.
Falo de Cristãos como São Paulo que não só pregou, mas realmente sofreu as dores do Senhor até ter sua cabeça decepada por um perseguidor, falo de homens como o Diácono Santo Estevão, não tinha apenas títulos, mas em espírito e em verdade adorou o Senhor quando era apedrejado e jogado pelos precipícios. Como não falar de São João que foi lançado em um caldeirão de gordura quente e frente ao mistério saiu ileso de qualquer queimadura e logo depois foi morrer na torturadora e infernal ilha de Patímos. São Pedro morreu crucificado de cabeça para baixo, Santo André em forma de X, outros foram jogados aos Leões famintos como Santo Inácio de Antioquia e inúmeros foram colocados na fogueira como São Policarpio, estou citando nomes, porém existem muitos outros no anonimato, comunidades inteiras eram queimadas como a de Éfeso, Cristãos que eram alimentos dos grandes peixes nos mares e que por hora as vezes eram pendurados em postes e queimados para se tornarem luzeiros durante a noite para os imperadores. Meu Deus! Quanta fé! Quanta ousadia! Pessoas como estas já contemplam a essência de Deus na gloria eterna.
Os martírios dos primórdios do cristianismo nunca deixaram de existir, houve breves períodos de consolação, porém a Igreja sempre foi levada ao batismo de sangue, hora ou outra se ouvia falar de homens que deram suas vidas para não negarem o evangelho.
Com o crescimento do comunismo e do esquerdismo-radical Islâmico aumentou exageradamente os números de mártires no Século XX e também nestes quase dez primeiros anos de século XXI, recentemente contemplamos o chocante acontecimento de Bagdá, onde três sacerdotes e vários fiéis morreram nas mãos dos Islâmicos em pleno ato litúrgico.
Correndo de qualquer pessimismo e teorias de conspirações, refletindo com realismo que minha racionalidade permite, usando da lógica dos fatos e eliminando qualquer indicio de imaginações ilusórias, eu vejo o cerco fechando para os Cristãos do hoje. Tal como fechou um dia para Pedro e Paulo e dias atrás fechou para os nossos irmão do Iraque. O Avanço da Cristofobia é muito rápido, todos dias temos músicas, novelas, filmes, leis e livros sendo lançados preparando o terreno para a grande intolerância para com o Cristianismo. O Brasil escancarou as portas para que o processo seja mais rápido ainda no país, infelizmente entregaram a nação nas mãos de pessoas que encabeçam este desgraçado movimento. E frente a isto eis a questão que motivou este artigo:
Cristão, você está preparado? Preparado para esta onda avassaladora perseguição a sua fé?
O cenário é trágico, parece que a Igreja só escutou as profecias, porém não se preparou para a chegada delas, é necessário o soerguimento de um movimento entre os Cristãos de preparação para grandes tribulações que virá.
A Maioria dos Cristãos estão acovardados em uma tibieza dos infernos, não conseguem viver a castidade, não tem forças para uma vida de oração concreta, não estudam, correm de penitencias e são amigos do mundo. Boa parte da juventude católica vivem atrás de namoradinhos na Igreja e o que fazem de diferente é passar horas e horas em lanchonetes fofocando da vida dos outros e Visita ao Santissimo Sacramento, jejuns e recitação do Rosario, nada. A maioria dos bispos e padres não orientam o povo e pior do que isto, nada dão de exemplo. No Brasil as campanhas da fraternidade só ensinam o povo revolução, quero ver se na hora de ter que professar ou negar a fé, assuntos como violência, Amazônia, água e terra vão ajudar alguém. Pois é, há exceções, há quem dê exemplo, mas e a maioria do povo? Um povo que conheceu a verdade, mas não pagou o preço para deixar com que ela os libertassem? O que será destes? Esta pergunta me inquieta.
Amados irmãos, é hora de preparação, talvez não sejamos literalmente mortos biologicamente, mas com certeza as próximas gerações de Cristãos serão jogadas nas covas dos leões. Os nossos filhos e netos precisam contemplar virilidade, hombridade, lealdade evangélica e fidelidade a Cristo em nós. Não podemos deixar Jesus voltar e não ver fé sobre a terra, seria uma vergonha, uma tragédia e talvez até um eterno choro e ranger de dentes para nós. Por isso, nos preparemos. Como? Explico:
Primeiramente em contínuas meditações procuremos desprezar o mundo e desejar profundamente o céu, coloquemos nosso coração no tesouro da vida eterna e façamos um pacto de não deixar nenhuma paixão mundana ganhar o espaço do Senhor em nosso corações. Depois façamos penitencia, ofereçamos ao Senhor nosso sacrifício diário, seja ele de maior ou menor proporção, além de ser bom para a purificação da alma, também é um exercício de preparação física, emocional e espiritual para a possibilidade de suportar sufrágios pela causa do evangelho. E por fim em ultimo lugar, oremos, oremos muito, oremos na Santa Missa aprendendo na escola da Cruz a abraçar a nossa, oremos com Maria para adquirirmos as virtudes da Virgem das dores, e oremos para conquistar do Espírito Santo a coragem apostólica que os primitivos cristãos tiveram.
Que o mistério pascal nos inspire nesta dura empreitada contra Cristofobia do século XXI.


Salve Maria!


Bruno Cruz
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