30 de nov. de 2010

A morte não diz quando vem

“Quanto ao dia e a hora, ninguém o sabe nem mesmo os anjos do céu, nem sequer o Filho de Deus. Somente o Pai o sabe” (Mt 24,36 e Mc 13,32).


 

Hoje eu fui surpreendida com a notícia do falecimento da mãe de uma amiga. Descobri pelo Orkut, quando a irmã desta amiga postava a notícia. Fiquei sem saber o que dizer. Meu coração encheu-se de tristeza, afinal, elas são minhas amigas de infância. Sempre frequentei a casa e sua mãe sempre foi muito gentil.

Liguei de onde estou - já que moro em outra cidade - para dar-lhes os pêsames. Mas qualquer palavra agora é difícil de sufragar a dor do outro. A mãe morreu da noite pro dia. Descobriu ontem um câncer e nem chegou a amanhecer. 58 anos apenas.

Pedi à minha mãe que fosse vê-las e dar-lhes o abraço que agora não consigo dar. Contudo, decide-me rezar por eles, também pela alma desta querida que agora vai ao encontro do Pai prestar contas de tudo. Espero que as minhas orações possa ajudá-las de alguma forma.


Este ato mostra aquilo que custamos a compreender: não sabemos nem o dia, nem hora em que o Senhor nos chamará. Só o Pai sabe. A morte vem como um ladrão. Chega "do nada". Não manda recado, scrap, SMS, não twitta, não liga, nem manda sinal de fumaça. Ela vem e pronto. Eu mesma posso morrer depois deste recado. Quem garante que não?



Portanto, meus irmãos, aprendamos enquanto há tempo. Lembremos que a nossa vida tem que ser, diariamente, revista diante de Deus. Só Ele sabe o número de fios de cabelos em nossas cabeças. Só Ele sabe quando vamos partir. Melhor que seja uma partida Nele. Aprendamos com a morte,  a ver que HOJE o Senhor nos deu mais uma chance para nos convertermos, mudarmos de vida, tornarmo-nos melhores, fiéis e cristãos dedicados, pais zelosos, filhos respeitosos, profissionais idôneos. Aprendamos com São Francisco de Assis,que dizia:


“Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa, a morte corporal, da qual nenhum homem pode escapar. Ai daqueles que morrerem em pecado mortal: bem-aventurados os que ela encontrar na tua santíssima vontade, porque a morte segunda não lhes farpa mal. Louvai e bendizei ao meu Senhor e rendei-lhe graças e servi-o com grande humildade.”


Não vai adiantar nada chorarmos depois que partirmos. A hora de chorarmos os nossos pecados, rogando a Deus perdão, é agora.

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Deixo aqui uma Novena pelos Defuntos, bem como as 15 Orações de Santa Brígida. Ajudar as almas do purgatório é de grande valia, (e infelizmente nos esquecemos que o Purgatório existe!) além de um ato nobilíssimo!



Nossa Senhora da Boa morte, rogai por nós, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Católicos que promovem aborto não podem receber Comunhão, reitera o Cardeal Burke


29.11.2010 - VATICANO.- O Prefeito da Assinatura Apostólica da Santa Sé, o agora Cardeal Raymond Burke, reiterou que os políticos católicos que defendem, promovem e/ou apóiam o aborto não podem receber a comunhão.

O Cardeal que preside o que poderia ser considerada a "Corte Suprema" no Vaticano, fez estas declarações nas vésperas do Consistório de 20 de novembro no qual o Papa Bento XVI criou 24 novos cardeais.

Em diálogo com a jornalista Tracey McClure que o entrevistou sobre o fato de que em alguns lugares não se está aplicando esta recomendação de restringir o acesso à Eucaristia a católicos abortistas, o Cardeal explicou que esta disposição obedece as normas da Igreja.

O Cardeal Burke disse que "com respeito à pergunta sobre se é que pode receber a Santa Comunhão uma pessoa que pública e obstinadamente defende o direito de uma mulher a abortar o filho que leva em suas entranhas, parece-me algo claríssimo nos 2000 anos de tradição da Igreja: a Igreja afirmou energicamente que uma pessoa que está pública e obstinadamente em pecado grave não deve aproximar-se para receber a Santa Comunhão e, se ele ou ela o faz, então deve ser-lhe negada a Santa Comunhão".

O Prefeito explicou que a sanção de negar a Comunhão a uma pessoa que dissente publicamente dos ensinamentos da Igreja procura "evitar que a pessoa cometa um sacrilégio. Em outras palavras, evitar que receba o Sacramento indignamente, já que a santidade do Sacramento mesmo exige estar em estado de graça para receber o Corpo e o Sangue de Cristo".

"É desalentador que alguns membros da Igreja digam que não entendem isto ou que digam que de alguma maneira existe um atenuante para alguém que, embora esteja pública e obstinadamente em pecado grave, possa receber a Santa Comunhão", disse o Cardeal.

"Esta resposta por parte de muitos membros da Igreja provém da experiência de viver em uma sociedade que está completamente secularizada, e a idéia que está gravada a fogo –o pensamento centrado em Deus que marcou a disciplina da Igreja– não a entendem facilmente os que são bombardeados cada dia com uma espécie de aproximação sem Deus ao mundo e a muitas questões. É por isso que eu busco não me desanimar para continuar proclamando a mensagem em uma forma que as pessoas possam entender".

O Cardeal pediu aos bispos que neste tema não deixem sozinhos os seus sacerdotes diante dos católicos que defendem ou promovem o aborto: "para mim, não foi fácil confrontar esta questão diante de alguns políticos católicos. E tive alguns sacerdotes que falaram comigo e me contaram como é difícil quando eles têm indivíduos em suas paróquias que estão em uma situação de pecado público e grave… então, eles voltam o olhar para o Bispo para serem animados e inspirados para enfrentar esta situação".

Por isso, "quando um bispo adota medidas pastorais apropriadas sobre este tema, também está ajudando a muitos outros bispos, e também os sacerdotes".

O Cardeal Burke insistiu ainda que é necessário pregar esta mensagem "a tempo e fora de tempo, tanto se ela for calidamente recebida como quando não é recebida, ou é recebe resistência ou é criticada".

Para ouvir as declarações do Cardeal (em inglês) pode ingressar em: http://212.77.9.15/audiomp3/00236048.MP3

Fonte: ACI
Fonte: www.rainhamaria.com.br