05.01.2011 - O bispo de Tursi-Lagonegro, Itália, foi dos primeiros a anunciar a cura surpreendente de Antonietta Raco, paralisada desde 2005 por causa de uma esclerose lateral amiotrófica (SLA) e curada após uma peregrinação a Lourdes em 2009.Recebemos agora a indicação de página na Internet que reproduziu o testemunho da agraciada contando como aconteceu, o que ela sentiu e o que as testemunhas viram.
Antonieta, 50, vive em Francavilla in Sinni, cidadinha perto da cidade de Potenza, na região de Basilicata (sul da Itália).
Ela vinha sendo tratada num grande hospital longe de seu lar: o hospital Le Molinette, em Turim, no norte da Itália. Após começar a caminhar maravilhosamente, ela voltou ao hospital onde o professor Adriano Chiò declarou:
“Jamais vi um caso do gênero em doentes de esclerose lateral amiotrófica. O diagnóstico era inequívoco: ela tinha uma forma da doença de evolução lenta.
“É uma doença que pode diminuir de velocidade e, no máximo parar, mas não acreditamos possível que melhore, porque atinge os neurônios irreversivelmente”.
“O que nos temos visto por agora é uma regressão da doença, coisa que cientificamente nós acreditamos impossível em pacientes atingidos pela esclerose lateral amiotrófica”.
Em agosto de 2009, Antonieta narrou ao diário do episcopado italiano “Avvenire” o a consulta ao médico:
“Eu tinha presa para ver os médicos. Esperava que algum deles dissesse que eu não tinha mais nada.
“Na consulta, eu vi o estupor dos especialistas. O professor Chiò quis que eu contasse tudo o que me aconteceu sem esconder nada. Ele ficou estupefato e me disse: “Fiquei sem voz”.
Ele mandou fazer novos exames e proibiu suspender a terapia. E, sem acrescentar mais nada me abraçou. Ficamos todos emocionados. “Eu vou rezar sempre por ele desejando que se descubra logo a cura da SLA”.
Como aconteceu a cura?
Antonieta contou a “Avvenire”:
“Em Lourdes, eu não pedi um milagre. Eu pedi a Nossa Senhora forças para viver com dignidade cada instante de vida que me restava.”
Antonieta tinha pânico de acontecer com ela o que foi feito com Piergiorgio Welby e Eluana Englaro. Este último caso é mais conhecido no Brasil: ela foi “eutanasiada” ‒ leia-se assassinada ‒ por decisão do Judiciário contra o protesto universal do mundo católico, especialmente dos católicos italianos.
Esses casos “impressionaram-me. Interromperam os auxílios vitais para essas pessoas. Eu rezei para que não me acontecesse nada parecido. A vida deve ser vivida sempre e em todas as circunstâncias, até o fim. Eu também rezei por uma menina de minha aldeia atingida ela também pelo SLA”.
Quando foi tomar banho nas piscinas de Lourdes:
“Entrando na água fui ajudada por três damas, dois delas afastaram-se logo e outra continuou me ajudando, mas enquanto ela agia senti a presença de mais alguém que segurava meu pescoço. Tentei virar-me para ver quem era, mas não tinha ninguém. Então senti uma grande dor nas pernas e depois um alivio. Foi nesse momento que eu ouvi, na minha esquerda uma voz feminina belíssima, delicada, tenra, leve. Jamais ouvi algo semelhante. O único fato de ouvi-la me aliviava fisicamente. Ela me dizia: “Não tenhas medo, não tenhas medo!” Mas, eu tremia, eu tinha muitíssimo medo, inclusive porque era a única que ouvia essa voz”.
O testemunho do bispo
O bispo diocesano de Tursi-Lagonegro, Dom Francescantonio Nolè, O.F.M.Conv, também contou ao mesmo jornal o que ele viu.
“Esta senhora foi a Lourdes só para pedir morrer em paz”. Ela dizia: “Eu não quero acabar como Welby, eu quero que seja o Senhor, que é o dono da vida, que pegue minha vida em suas mãos”.
“Em Lourdes, após receber esta grande graça, a senhora não falou para ninguém: ela manteve o segredo durante três dias. Quando ela voltou a casa, ela ouviu uma voz interior que a convidava: “Conta! Fala!”
“Ela então me perguntou: “O que é que eu devo dizer? Eu não mereço, eu sou indigna…” Eu lhe disse, tranqüilizando-a, que o Senhor concede estas graças não somente para ela, mas para toda a comunidade e para todos os que vão apreender, e de fato estamos vivendo as conseqüências positivas”.
Na hora de contar ao marido
Na tarde do dia 5 de agosto de 2009, após a romaria a Lourdes, Antonieta ouviu de novo a mesma voz. Até aquele momento ela não tinha contado nada a ninguém.
Relata ela: “Eu estava sentada no canapé, meu marido estava a poucos metros de mim. Eu ouvi de novo e claramente a mesma voz de Lourdes: “Chama-o, conta para ele”. E eu dizia para mim mesma: “Mas o que devo lhe dizer?”
“E ouvi ainda: “chama teu marido e fala para ele”. Então chamei a meu marido Antonio, e eu me pus de pé, caminhei alguns passos e virei sobre mim mesma. Ele não acreditava no que estava vendo. E então lhe contei tudo”.
Antonietta Raco tem vivo desejo de voltar para Lourdes “mas como benévola, para ajudar os doentes, assim como outros me ajudaram”.
O bispo sublinha os efeitos desta cura: “Isto trouxe de volta o fervor para aqueles que tinham fé, chacoalhou as consciências tíbias ou apáticas. Muitos prometeram ir a Lourdes e se porem a serviço dos doentes. Os doentes dizem: “eis que essa mulher recebeu o milagre, mas ela nada pedira”.
Fonte: Zenit (em francês)
Fonte: www.comshalom.org/blog/carmadelio/
Fonte: Rainha Maria
Antonieta, 50, vive em Francavilla in Sinni, cidadinha perto da cidade de Potenza, na região de Basilicata (sul da Itália).
Ela vinha sendo tratada num grande hospital longe de seu lar: o hospital Le Molinette, em Turim, no norte da Itália. Após começar a caminhar maravilhosamente, ela voltou ao hospital onde o professor Adriano Chiò declarou:
“Jamais vi um caso do gênero em doentes de esclerose lateral amiotrófica. O diagnóstico era inequívoco: ela tinha uma forma da doença de evolução lenta.
“É uma doença que pode diminuir de velocidade e, no máximo parar, mas não acreditamos possível que melhore, porque atinge os neurônios irreversivelmente”.
“O que nos temos visto por agora é uma regressão da doença, coisa que cientificamente nós acreditamos impossível em pacientes atingidos pela esclerose lateral amiotrófica”.
Em agosto de 2009, Antonieta narrou ao diário do episcopado italiano “Avvenire” o a consulta ao médico:
“Eu tinha presa para ver os médicos. Esperava que algum deles dissesse que eu não tinha mais nada.
“Na consulta, eu vi o estupor dos especialistas. O professor Chiò quis que eu contasse tudo o que me aconteceu sem esconder nada. Ele ficou estupefato e me disse: “Fiquei sem voz”.
Ele mandou fazer novos exames e proibiu suspender a terapia. E, sem acrescentar mais nada me abraçou. Ficamos todos emocionados. “Eu vou rezar sempre por ele desejando que se descubra logo a cura da SLA”.
Como aconteceu a cura?
Antonieta contou a “Avvenire”:
“Em Lourdes, eu não pedi um milagre. Eu pedi a Nossa Senhora forças para viver com dignidade cada instante de vida que me restava.”
Antonieta tinha pânico de acontecer com ela o que foi feito com Piergiorgio Welby e Eluana Englaro. Este último caso é mais conhecido no Brasil: ela foi “eutanasiada” ‒ leia-se assassinada ‒ por decisão do Judiciário contra o protesto universal do mundo católico, especialmente dos católicos italianos.
Esses casos “impressionaram-me. Interromperam os auxílios vitais para essas pessoas. Eu rezei para que não me acontecesse nada parecido. A vida deve ser vivida sempre e em todas as circunstâncias, até o fim. Eu também rezei por uma menina de minha aldeia atingida ela também pelo SLA”.
Quando foi tomar banho nas piscinas de Lourdes:
“Entrando na água fui ajudada por três damas, dois delas afastaram-se logo e outra continuou me ajudando, mas enquanto ela agia senti a presença de mais alguém que segurava meu pescoço. Tentei virar-me para ver quem era, mas não tinha ninguém. Então senti uma grande dor nas pernas e depois um alivio. Foi nesse momento que eu ouvi, na minha esquerda uma voz feminina belíssima, delicada, tenra, leve. Jamais ouvi algo semelhante. O único fato de ouvi-la me aliviava fisicamente. Ela me dizia: “Não tenhas medo, não tenhas medo!” Mas, eu tremia, eu tinha muitíssimo medo, inclusive porque era a única que ouvia essa voz”.
O testemunho do bispo
O bispo diocesano de Tursi-Lagonegro, Dom Francescantonio Nolè, O.F.M.Conv, também contou ao mesmo jornal o que ele viu.
“Esta senhora foi a Lourdes só para pedir morrer em paz”. Ela dizia: “Eu não quero acabar como Welby, eu quero que seja o Senhor, que é o dono da vida, que pegue minha vida em suas mãos”.
“Em Lourdes, após receber esta grande graça, a senhora não falou para ninguém: ela manteve o segredo durante três dias. Quando ela voltou a casa, ela ouviu uma voz interior que a convidava: “Conta! Fala!”
“Ela então me perguntou: “O que é que eu devo dizer? Eu não mereço, eu sou indigna…” Eu lhe disse, tranqüilizando-a, que o Senhor concede estas graças não somente para ela, mas para toda a comunidade e para todos os que vão apreender, e de fato estamos vivendo as conseqüências positivas”.
Na hora de contar ao marido
Na tarde do dia 5 de agosto de 2009, após a romaria a Lourdes, Antonieta ouviu de novo a mesma voz. Até aquele momento ela não tinha contado nada a ninguém.
Relata ela: “Eu estava sentada no canapé, meu marido estava a poucos metros de mim. Eu ouvi de novo e claramente a mesma voz de Lourdes: “Chama-o, conta para ele”. E eu dizia para mim mesma: “Mas o que devo lhe dizer?”
“E ouvi ainda: “chama teu marido e fala para ele”. Então chamei a meu marido Antonio, e eu me pus de pé, caminhei alguns passos e virei sobre mim mesma. Ele não acreditava no que estava vendo. E então lhe contei tudo”.
Antonietta Raco tem vivo desejo de voltar para Lourdes “mas como benévola, para ajudar os doentes, assim como outros me ajudaram”.
O bispo sublinha os efeitos desta cura: “Isto trouxe de volta o fervor para aqueles que tinham fé, chacoalhou as consciências tíbias ou apáticas. Muitos prometeram ir a Lourdes e se porem a serviço dos doentes. Os doentes dizem: “eis que essa mulher recebeu o milagre, mas ela nada pedira”.
Fonte: Zenit (em francês)
Fonte: www.comshalom.org/blog/carmadelio/
Fonte: Rainha Maria
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