O Papa Bento XVI disse que pior do que os ataques que a Igreja sofre de fora dela, são os problemas internos, especialmente gerados por aqueles que a dividem, sobretudo, contestando o ensino do sagrado Magistério da Igreja.
Nesta linha perversa, mais um duro ataque interno contra a Igreja surge por parte de um grupo de 143 teólogos “modernos”, professores de seminários de teologia da Alemanha, Áustria e Suiça. (zenit.org – 6/2/2011).
Em um manifesto chamado “Igreja 2011: uma mudança necessária”, esses teólogo, de modo inconveniente, pedem, mais uma vez, o fim do celibato, o sacerdócio feminino e a participação popular na eleição de bispos. O episcopado alemão imediatamente expressou seu desacordo, uma vez que esses assuntos já foram exaustivamente analisados pelo Magistério recentemente, tendo havido claros pronunciamentos do próprio Papa João Paulo II e Bento XVI. O padre Langendörfer deixou claro que “sobre uma série de questões o documento está em desacordo com as convicções teológicas e as declarações da Igreja”.
No entanto, a cantilena inconveniente de uma ala “moderna” dentro da Igreja insiste nesses assuntos, querendo alterar algo que já foi dito várias vezes que não se pode mudar. É o desejo de se criar uma “Igreja popular”, onde suas normas não venham mais do Pai e do Filho, mas do povo. Ora, se a Igreja fosse popular, se fosse nascida do povo, seria uma igreja que não passaria do primeiro século. A Igreja é infalível quando ensina a doutrina e invencível, exatamente porque vem de Deus, e não do povo.
O que desejam esses teólogos professores de seminários europeus? Criar um Igreja sem Magistério, sem a garantia que Cristo nela colocou para guardar o “fidei depositum”?
A decisão, definitiva, da Igreja de não ordenar mulheres, foi confirmada pelo Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis (22 maio 1994).
A Congregação da Doutrina da Fé do Vaticano foi consultada se esta posição do Papa era definitiva e irrevogável, e respondeu que SIM. Portanto, a discussão desse assunto deve ser encerrada na Igreja, e os católicos e católicas devem aceitar na “obediência da fé” (Rom 1,5) esse ponto de doutrina que o Papa e o Magistério da Igreja definiram como verdade de fé. Sugiro que os fiéis leiam a importante Carta Apostólica do Papa João Paulo II sobre a dignidade e a vocação da mulher: “Mulieris Dignitatem”, para melhor entender o assunto.
Em 28/10/95 esta Congregação emitiu uma Nota que confirma o caráter definitório e irrevogável do pronunciamento do S. Padre João Paulo II. O Papa afirmou que segundo a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, em relação ao sacramento da Ordem, nem Jesus Cristo nem algum sucessor de Apóstolo conferiu a ordenação sacerdotal a mulheres, tanto entre os cristãos ocidentais como entre os orientais. O Papa se baseou no procedimento do próprio Cristo, que não chamou mulheres para a Última Ceia (na qual instituiu e conferiu o sacramento da Ordem). Segundo ele a Igreja não tem autorização para mudar este ponto.
Eis o que disse o Papa João Paulo II:
“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição da Igreja divina, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.
As dúvidas foram levadas à Congregação para a Doutrina da Fé, que em Nota datada de 28/10/95, respondeu em favor da irrevogabilidade da sentença.
Dúvida: “Se a doutrina segundo a qual a Igreja não tem faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, proposta como definitiva na Carta Apostólica “Ordinatio sacerdotalis”, deve ser considerada pertencente ao depósito da fé.”
Resposta: Afirmativa.
“Esta doutrina exige um assentimento definitivo, já que, fundada na Palavra de Deus escrita e constantemente conservada e aplicada na Tradição da Igreja desde o início, é proposta infalivelmente pelo magistério ordinário e universal (cf. Conc. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 25, 2). Portanto, nas presentes circunstâncias, o Sumo Pontífice, no exercício de seu ministério próprio de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), propôs a mesma doutrina, com uma declaração formal, afirmando explicitamente o que deve ser mantido sempre, em todas as partes e por todos os fiéis, enquanto pertencente ao depósito da fé.”
O Papa João Paulo II, aprovou a presente Resposta, em 28 de outubro de 1995. (Revista Pergunte e Responderemos, n. 407/1996, pp. 153-155 e Nº 492 – Ano 2003 – Pág. 266).
Portanto, tornar a insistir sobre esse assunto é falta de respeito ao Magistério da Igreja, e ao Papa de modo especial, especialmente grave, partindo de professores de Seminários de teologia.
Sobre o celibato sacerdotal o Papa Bento tem explicado exaustivamente que é a marca de uma adesão total a Cristo e a Igreja. Cristo foi celibatário, e os demais sacerdotes devem imitá-lo. É a prova definitiva para a vocação sacerdotal. Jesus elogiou o celibato daqueles que se fazem eunucos pelo amor do Reino de Deus. Insistir contra isso é ofender o Magistério e o próprio Papa.
Durante a vigília de encerramento do Ano Sacerdotal, o Papa explicou aos milhares de sacerdotes “o celibato sacerdotal, hoje tão questionado, supõe uma consequência da união do “eu” do sacerdote com Cristo. É importante que nos deixemos penetrar novamente por esta identificação do ‘eu’ de Cristo conosco, desse ser ‘tirados’ e conduzidos ao mundo da ressurreição. Neste sentido, o celibato é uma antecipação” do céu”. (Zenit.org – 16/6/2010)
Sobre a eleição popular de bispos é preciso entender que a Igreja não é uma democracia, pois não nasceu do povo, mas de Deus. “É um projeto nascido no coração do Pai”, diz o Catecismo (§759) e “instituída por Cristo” (§763).
A escolha de um bispo é algo muito sério, é um Pastor, Apóstolo do Rebanho do Senhor, algo que não pode ser confiado a qualquer um. Numa universidade não são os alunos que escolhem os professores, mas a Direção, mediante criterioso exame de seleção entre aqueles que possuem o título de doutor na disciplina. “Mutatis mutandis” o mesmo vale para a Igreja; pedir que o povo escolha os bispos é semelhante a pedir que os alunos escolham seus professores. Ora, desejar que o povo escolha os bispos é mais uma tentativa de eliminar o Magistério da Igreja e criar uma igreja popular, como a da Reforma protestante.
Por tudo isso, é preciso que os católicos fiéis ao Papa e ao Magistério sagrado da Igreja se manifestem contra essas exigências descabidas de teólogos “avançados”.
Prof. Felipe Aquino
Nesta linha perversa, mais um duro ataque interno contra a Igreja surge por parte de um grupo de 143 teólogos “modernos”, professores de seminários de teologia da Alemanha, Áustria e Suiça. (zenit.org – 6/2/2011).
Em um manifesto chamado “Igreja 2011: uma mudança necessária”, esses teólogo, de modo inconveniente, pedem, mais uma vez, o fim do celibato, o sacerdócio feminino e a participação popular na eleição de bispos. O episcopado alemão imediatamente expressou seu desacordo, uma vez que esses assuntos já foram exaustivamente analisados pelo Magistério recentemente, tendo havido claros pronunciamentos do próprio Papa João Paulo II e Bento XVI. O padre Langendörfer deixou claro que “sobre uma série de questões o documento está em desacordo com as convicções teológicas e as declarações da Igreja”.
No entanto, a cantilena inconveniente de uma ala “moderna” dentro da Igreja insiste nesses assuntos, querendo alterar algo que já foi dito várias vezes que não se pode mudar. É o desejo de se criar uma “Igreja popular”, onde suas normas não venham mais do Pai e do Filho, mas do povo. Ora, se a Igreja fosse popular, se fosse nascida do povo, seria uma igreja que não passaria do primeiro século. A Igreja é infalível quando ensina a doutrina e invencível, exatamente porque vem de Deus, e não do povo.
O que desejam esses teólogos professores de seminários europeus? Criar um Igreja sem Magistério, sem a garantia que Cristo nela colocou para guardar o “fidei depositum”?
A decisão, definitiva, da Igreja de não ordenar mulheres, foi confirmada pelo Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis (22 maio 1994).
A Congregação da Doutrina da Fé do Vaticano foi consultada se esta posição do Papa era definitiva e irrevogável, e respondeu que SIM. Portanto, a discussão desse assunto deve ser encerrada na Igreja, e os católicos e católicas devem aceitar na “obediência da fé” (Rom 1,5) esse ponto de doutrina que o Papa e o Magistério da Igreja definiram como verdade de fé. Sugiro que os fiéis leiam a importante Carta Apostólica do Papa João Paulo II sobre a dignidade e a vocação da mulher: “Mulieris Dignitatem”, para melhor entender o assunto.
Em 28/10/95 esta Congregação emitiu uma Nota que confirma o caráter definitório e irrevogável do pronunciamento do S. Padre João Paulo II. O Papa afirmou que segundo a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, em relação ao sacramento da Ordem, nem Jesus Cristo nem algum sucessor de Apóstolo conferiu a ordenação sacerdotal a mulheres, tanto entre os cristãos ocidentais como entre os orientais. O Papa se baseou no procedimento do próprio Cristo, que não chamou mulheres para a Última Ceia (na qual instituiu e conferiu o sacramento da Ordem). Segundo ele a Igreja não tem autorização para mudar este ponto.
Eis o que disse o Papa João Paulo II:
“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição da Igreja divina, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.
As dúvidas foram levadas à Congregação para a Doutrina da Fé, que em Nota datada de 28/10/95, respondeu em favor da irrevogabilidade da sentença.
Dúvida: “Se a doutrina segundo a qual a Igreja não tem faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, proposta como definitiva na Carta Apostólica “Ordinatio sacerdotalis”, deve ser considerada pertencente ao depósito da fé.”
Resposta: Afirmativa.
“Esta doutrina exige um assentimento definitivo, já que, fundada na Palavra de Deus escrita e constantemente conservada e aplicada na Tradição da Igreja desde o início, é proposta infalivelmente pelo magistério ordinário e universal (cf. Conc. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 25, 2). Portanto, nas presentes circunstâncias, o Sumo Pontífice, no exercício de seu ministério próprio de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), propôs a mesma doutrina, com uma declaração formal, afirmando explicitamente o que deve ser mantido sempre, em todas as partes e por todos os fiéis, enquanto pertencente ao depósito da fé.”
O Papa João Paulo II, aprovou a presente Resposta, em 28 de outubro de 1995. (Revista Pergunte e Responderemos, n. 407/1996, pp. 153-155 e Nº 492 – Ano 2003 – Pág. 266).
Portanto, tornar a insistir sobre esse assunto é falta de respeito ao Magistério da Igreja, e ao Papa de modo especial, especialmente grave, partindo de professores de Seminários de teologia.
Sobre o celibato sacerdotal o Papa Bento tem explicado exaustivamente que é a marca de uma adesão total a Cristo e a Igreja. Cristo foi celibatário, e os demais sacerdotes devem imitá-lo. É a prova definitiva para a vocação sacerdotal. Jesus elogiou o celibato daqueles que se fazem eunucos pelo amor do Reino de Deus. Insistir contra isso é ofender o Magistério e o próprio Papa.
Durante a vigília de encerramento do Ano Sacerdotal, o Papa explicou aos milhares de sacerdotes “o celibato sacerdotal, hoje tão questionado, supõe uma consequência da união do “eu” do sacerdote com Cristo. É importante que nos deixemos penetrar novamente por esta identificação do ‘eu’ de Cristo conosco, desse ser ‘tirados’ e conduzidos ao mundo da ressurreição. Neste sentido, o celibato é uma antecipação” do céu”. (Zenit.org – 16/6/2010)
Sobre a eleição popular de bispos é preciso entender que a Igreja não é uma democracia, pois não nasceu do povo, mas de Deus. “É um projeto nascido no coração do Pai”, diz o Catecismo (§759) e “instituída por Cristo” (§763).
A escolha de um bispo é algo muito sério, é um Pastor, Apóstolo do Rebanho do Senhor, algo que não pode ser confiado a qualquer um. Numa universidade não são os alunos que escolhem os professores, mas a Direção, mediante criterioso exame de seleção entre aqueles que possuem o título de doutor na disciplina. “Mutatis mutandis” o mesmo vale para a Igreja; pedir que o povo escolha os bispos é semelhante a pedir que os alunos escolham seus professores. Ora, desejar que o povo escolha os bispos é mais uma tentativa de eliminar o Magistério da Igreja e criar uma igreja popular, como a da Reforma protestante.
Por tudo isso, é preciso que os católicos fiéis ao Papa e ao Magistério sagrado da Igreja se manifestem contra essas exigências descabidas de teólogos “avançados”.
Prof. Felipe Aquino
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