31 de mai. de 2011

Mês de Junho - 1º dia

Quem é Jesus?



Jesus é o Filho Unigênito de Deus, concebido pelo Espírito Santo, nascido virginalmente de Maria Virgem.
Jesus é o Verbo Encarnado.
Em Deus existem três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Para salvar a Humanidade da escravidão do pecado, Deus Pai mandou Seu Filho único como nosso Redentor.
O Verbo se encarnou no seio virginal de Maria, que é a única criatura imune de toda a mancha do pecado desde a sua concepção. É Imaculada! Ela consentiu ao desígnio de Deus, aceitando se tornar a Mãe do Unigênito de Deus. Ela acolheu o Verbo no seu seio, e desde o primeiro instante o adorou como Deus; o gerou como Filho e o doou a nós como Salvador e Redentor.
Jesus, com sua Mãe, reparou a humildade na obediência e no sacrifício; o orgulho, a rebelião e aganância de Adão e Eva.
Jesus e Maria: o novo Adão e a nova Eva. Eles reabriram as portas do Paraíso, eliminando a antiga maldição que pesava sobre a humanidade, devolvendo a grala que redime, oferecendo a possibilidade da Salvação a todos.
Belém, Nazaré, o Calvário: Jesus viviu a humildade, embora nem todos aceitem.
A pobreza em Belém, o ocultamento e a obediência em Nazará, a condenação e a imolação no Calvário. Deste modo, Ele foi o nosso Deus Salvador, pagando os nossos pecados de pessoa, com a Sua vida e o Seu sangue.
Nele, somente Nele, todos os homens podem conseguir a Salvação: "Deus nos deu a vida eterna e essa vida está no seu Filho" (cf. I Jo 5,11).
Por isso os Santos consumiram a própria vida para conduzir os homens a Jesus Salvador.
Por que os Apóstolos se espalharam pela terra e morreram mártires? Somente para doar aos homens a Boa Nova da salvação em Jesus.
Por que São Francisco de Assis e São Domingos de Gusmão foram incansáveis no pregar através de países e países? Para arrancar as almas ao pecado e aos erros, conduzindo-as a Jesus, Caminho, Verdade e Vida.
Por que São Francisco Xavier, e tantos missionários, deixaram família e pátria para andarem imolando-se em terras longínquas e desconhecidas? Para levar Jesus àqueles irmãos necessitados de salvar a sua alma.
Por que São Luís Grignion, Santo Afonso de Ligório, São Maximiliano maria Kolbe, difundiram com zelo ardentíssimo a devoção a Nossa Senhora? Para conduzir os homens a Jesus Salvador através do caminho "mais breve, mais fácil, mais seguro".


Quem é o homem?


O homem é uma criatura de Deus. O primeiro homem fo Adão, que de Deus recebeu corpo e alma. A primeira mulher foi Eva, que com Adão constitui o casal dos nossos primeiros pais.
O homem é composto de alma e de corpo. A alma é espiritual e imortal, criada diretamente por Deus, e infundida no corpo (cf. Gn 2,7). O corpo é mortal, transmitido pelas gerações, corrompe-se no sepulcro, mas é destinado também à imortalidade, ao Paraíso ou ao Inferno, com a ressurreição final.
O homem foi criado por Deus, inocente. Não só isso. Recebeu até a graça divina, que o tornou filho de Deus, coparticipante da mesma natureza divina. Mas o homem era livre. E devia escolher livremente Deus, para ser sempre o filho e amigo de Deus, pleno de felicidade eterna do seu reino.
No entanto, Adão e Eva não escolheram Deus, mas se deixaram enganar pela sugestão diabólica de 'ser como Deus'. E se rebeleram contra Deus, comendo do fruto proibido.
O pecado original destruiu neles a inocência e a filiação divina, privando-os também dos dons particulares recebidos de Deus. Mais ainda: introduziu o deseuilíbrio entre corpo e alma, entre os sentidos e a razão, e insuflando-lhes a semente da concupiscência com as paixões mais vergonhosas.
Satanás no lugar de Deus. Satanás, com todas as suas iniquidades e indecências. Uma verdadeira revolta: do filho do amor de Deus, o homem se torna "filho da ira" de Deus (cf. Efe 2,3). Uma verdadeira catástrofe para o homem, que se tornou o ser mais infeliz da terra.
A este ponto, quem repararia a ingratidão monstruosa e o infinito ultraje feito a Deus pelo homem? Uma ofensa infinita exige reparação infinita. Mas só Deus é infinito. Então, só Deus poderia reparar o mal do homem.
A única esperança do homem, por isto, era Deus, o ofendido. A única esperança da humanidade era Deus misericordioso. "Salvai-me, ó Deus!" (cf. Sl 69,2).
E Deus misericordioso veio com a Encarnação do Filho: "Deus amou tanto o mundo, que mandou o seu Filho Unigênito" (cf. Jo 3,16); "O Pai amndou Seu Filho para salvar o mundo" (cf. Jo 4,14).
Esta é a imensidão do amor de Deus que chegou depois ao excesso com a Eucaristia (Jo 13,1) e continua a amar-nos com os dons e as promessas do seu divino Coração. E São Paulo recorda que "o amor de Deus é largamente difundido nos vossos corações por meio do Espírito Santo que nos foi dado" (cf. Rm 5,5). Toca ao coração do cristão viver e inebriar-se deste amor Divino.



Propósitos:


- Fazer tudo no mês de junho em honra do Sagrado Coração de Jesus;
- Rezar as seguintes orações:



Coroa ao Sagrado Coração de Jesus






Oh! Jesus meu! Vós que dissestes "Em verdade vos digo: pedi e obterás, buscai e encotrareis, batei e se abrirá", eis aqui que eu que bato, eu busco, eu peço a graça de .....



Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.



Sagrado Coração de Jesus, em Vos confio e espero.

Oh! Jesus meu! Vós que dissestes "Em verdade vos digo: qualquer coisa que peçais a Meu Pai, em Meu Nome, Ele vos concederá", eis aqui que a vosso Pai, em vosso Nome, eu peço a graça de .....



Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.



Sagrado Coração de Jesus, em Vos confio e espero.

Oh! Jesus meu! Vós que dissestes "Em verdade vos digo: passarão o céu e a terra mas minhas palavras não passarão", eis aqui que apoiado na infabilidade de vossos santas palavras, eu peço a graça de .....



Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.



Sagrado Coração de Jesus, em Vos confio e espero.

Oração:

Oh! Sagrado Coração de Jesus, a quem é impossível não ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós miseráveis pecadores e concedei-nos as graça que vos pedimos por meio do Imaculado Coração de Maria, vossa e nossa terna Mãe.



São José, pai adotivo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós.

Salve Rainha...



Ladainha ao Sagrado Coração de Jesus


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.



Deus Pai dos céus,.

Deus Filho, Redentor do mundo.

Deus Espírito Santo,.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus,.



Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno,.

Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe,

Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,

Coração de Jesus, de majestade infinita,

Coração de Jesus, templo santo de Deus,

Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,

Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,

Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,

Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor,

Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor,

Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,

Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,

Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações,

Coração de Jesus, no qual estão os tesouros da sabedoria e da ciência,

Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade,

Coração de Jesus, no qual o Pai pôs as Suas complacências,

Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós recebemos,

Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,

Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia,

Coração de Jesus, rico para todos os que Vos invocam,

Coração de Jesus, fonte de vida e de santidade,

Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados,

Coração de Jesus, saturado de opróbrios,

Coração de Jesus, esmagado pelos nossos pecados,

Coração de Jesus, feito obediente até a morte,

Coração de Jesus, atravessado pela lança,

Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,

Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição,

Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,

Coração de Jesus, vítima dos pecadores,

Coração de Jesus, salvação dos que esperam em Vós,

Coração de Jesus, esperança dos que morrem em Vós,

Coração de Jesus, delícia de todos os santos,



Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor,

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor,

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,



V. Jesus, manso e humilde de coração.

R. Fazei nosso coração semelhante ao vosso.



Oremos: Deus onipotente e eterno, olhai para o Coração de vosso Filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores, vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei benigno o perdão, em nome de vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina, em união com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém

Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Pai!




Consagração do Gênero Humano ao Sagrado Coração



Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai sobre nós, que humildemente estamos prostrados diante do vosso altar, os vossos olhares. Nós somos e queremos ser vossos; e, afim de podermos viver mais intimamente unidos a vós, cada um de nós se consagra espontaneamente neste dia ao vosso sacratíssimo Coração.

Muitos há que nunca vos conheceram, muitos, desprezando os vossos mandamentos, vos renegaram. benigníssimo Jesus, tende piedade duns e doutros e trazei-os todos ao vosso Sagrado Coração.

Senhor, sêde Rei não somente dos fiéis que nunca de vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos que vos abandonaram; fazei que estes tornem quanto antes à casa paterna para não perecerem de miséria e de fome.

Sêde Rei dos que vivem iludidos no erro ou separados de vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da fé, afim de que em breve haja um só rebanho e um só pastor.

Sêde Rei de todos aqueles que estão ainda sepultos nas trevas da idolatria e do islamismo, não recuseis conduzi-los à luz e ao reino de Deus.

Volvei, enfim, um olhar de misericórdia aos filhos do que foi outrora vosso povo escolhido; desça também sobre eles, num batismo de redenção e de vida, aquele sangue que um dia sobre si invocaram.

Senhor, conservai incólume a vossa Igreja e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que dum polo a outro do mundo ressoe uma só voz:

Louvado seja o Coração divino, que nos trouxe a salvação; honra e glória a ele por todos os séculos. Amém.

Honra e Glória a Ele por todos os séculos. Amém.

Ideologia Gay inciatando ódio aos cristãos

Amanhã, dia primeiro de junho, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília, por comando da Associação Brasileira de Lésbicas, Bissexuais, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT) fará uma aglomeração para "Queimar a Homofobia". Sabe como isso ocorrerá??? Eles irão queimar Bíblias em frente a Catedral com o intuito de conscientizar a sociedade "em prol da diversidade". Não acredita? Veja a foto abaixo:




Você pode ver mais sobre esta atitude em prol do 'respeito' no site da ABGLT: http://www.abglt.org.br/port/eventos.php?tipo=Nacionais

E como fica agora aquele papo que a Lei PL122 não quer ridicularizar os cristãos, muito menos impedí-los de pregar o que eles (nós) acreditam? Será que a Marta Suplicy saberia explicar isso?

Está nítido, meus irmãos, que a Ideologia Gay quer fazer um gayspato em nossa sociedade. Chamam a Bíblia de um 'livro de homofóbicos', mas se acovardam quando deveriam denunciar aquelas religiões e filosofias de vida em países orientais que REALMENTE matam à forca quem se pronuncie homossexual.

Estão seguindo a cartilha direitinho: doutrinam as crianças (http://www.regina-apostolorum.com/2011/05/sodomita-queremos-indoutrinar-as.html) se alastram na Política e agora, num ato completamente desrespeitoso, vão à Casa de Cristo afrontá-lO.

É isso o que a Ideologia Gay precisa entender. Não são aos católicos a afronta que farão ao queimar Bíblias em frente a uma Catedral, mas ao próprio Cristo. E a Cristo, Palavra Viva que se encarnou em meio a nós (cf. Jo 1) é que queimarão. E se desejam fazer isso é porque sabem exatamente o significado, o poder vivo que a Bíblia tem. Se a Bíblia não tivesse algum sentido, jamais desperdiçariam o tempo precioso que têm para queimá-la.

A grande questão é que o papel queima; contudo, na alma de um cristão, Cristo não se apaga. É um fogo eterno. Sem fim. O que está gravado no coração de um cristão jamais se perde.

É lamentável ver tal atitude. Lembra-nos a atitude de Lésbicas que foram à Catedral na Patagônia, próximo ao Chile, exigir que a Igreja apoiasse o aborto e o homossexualismo. As cenas de escárnio e desrespeito são absurdas. Veja:




Se é isso o que a Ideologia Gay chama de luta pelo seu espaço, eu chamo isso de empenho à guerra, ao desrespeito.

Convoque seus amigos (http://www.votocatolico.com.br/2011/05/apoie-e-participe-manifestacao-contra.html?spref=fb). Se você mora em Brasília, vá à Catedral e faça como os jovens acima. Rezem o terço. Sem guerras. Sem brigas. Apenas com a força da oração. Reparem as ofensas e ultrajes que o Sagrado Coração de Jesus receberá. Peçam a Deus perdão pelos impropérios. E se você não puder ir, reze em casa neste horário. Ofereça o dia de amanhã em reparações às ofensas que Jesus receberá.

Que venha logo, Senhor, o Vosso Reino. Maranatha!

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Nota:

Nota:

Após a divulgação deste artigo, entrou em contato comigo algumas pessoas afirmando que esta incitação teria sido motivada por um grupo de hackers. Há informações aqui: http://www.gay1.com.br/2011/06/em-forum-virtual-supostos-hackers.html

Pelo sim, pelo não, estou divulgando.

260 pessoas participaram do I Encontro Educadores Pela Vida

Cerca de 260 pessoas participaram neste sábado (28) do I Encontro Educadores Pela Vida, que teve como tema Afetividade e Sexualidade: Chamados ao Verdadeiro Amor. Organizado pela Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida, o encontro trouxe o membro da Human Life International, Felipe Nery Martins. “Nos relacionamentos Jesus nos convoca ao amor, não ao sentimentalismo”, disse Felipe ao abrir a primeira palestra da manhã, Família: Santuário Doméstico da Igreja.

Na exortação apostólica Familiaris Consortio, o beato João Paulo II afirmou que muitas famílias “tornaram-se incertas e perdidas frente a seus deveres, ou ainda mais, duvidosas e quase esquecidas do significado último e da verdade da vida conjugal e familiar”. Felipe ressaltou essa dificuldade declarada pelo Beato revelando a mentalidade errônea que a sociedade impõe sobre os relacionamentos. “Somos educados para tratar o sexo oposto como objeto, mas na verdade buscamos outra coisa. O homem procura algo a mais, algo que só será encontrado na relação com Deus”, disse.

Diretor e professor do Colégio São Bento, em São Paulo, e pai de cinco filhos, Felipe incluiu a espiritualidade como uma das principais bases do relacionamento familiar. Os filhos veem o exemplo dos pais que oram e que passam pelas dificuldades diárias dialogando, sem agressões pessoais. A experiência diária da oração reflete nos filhos o amor de Cristo e a vontade d’Ele para as famílias e para todos os homens: a santidade.

Padre Eduardo Peters, presidente da Comissão, contribui com a reflexão de Felipe e também lembrou do Beato João Paulo II. “No II Encontro Mundial das Famílias, João Paulo II parou o discurso e disse: ‘Estou convencido há mais de 50 anos da minha vida que amar é responsabilizar-se’”. Para o padre, os membros da família precisam “do movimento contínuo de saírem de si mesmos para que haja uma experiência mais profunda do amor”.

Como ser pai, como ser mãe.

A segunda palestra da manhã, Pais Profissionais, abordou a questão profissional como o principal objetivo de realização pessoal da sociedade contemporânea, deixando a família em segundo plano. “O importante não é ser bem sucedido no trabalho, mas em casa. Precisamos ser os heróis de nossos filhos e isso implica em ações simples”, comentou Felipe.

Para o professor o ato de ouvir revela questões que estão nas entrelinhas dos relacionamentos familiares. É preciso que os pais contem histórias dos tempos de namoro, brinquem, desenhem, conversem e corrijam os filhos com caridade. Dessa forma os pais passam a ser os primeiros educadores e não delegam essa função à escola.


Os jovens e a sexualidade

Em um namoro, até onde ir? Até onde não ir? “O que você não tiver vergonha de fazer na frente da sua avó, pode fazer no namoro”, disse padre Eduardo arrancando risos da plateia. A sexualidade não é somente uma realidade que se detém a fazer coisas, mas a ser. Sobre o assunto padre Eduardo trouxe à tona o valor da moral como caminho de excelência. “A via da moral nos revela que conseguimos alcançar um algo a mais. Esse caminho dá o verdadeiro sentido da intimidade sexual: partilhar o corpo, mas também a vida juntos”.

Felipe Nery partilhou da opinião do padre ao contar os depoimentos dos adolescentes. “Principalmente as meninas se magoam com a vivência errada da sexualidade: ‘Me doeu, eu gostaria de ter aguardado’”. O diretor ressaltou que o sexo não é uma performance, mas é o resultado de uma amizade tão íntima que se quer ficar para sempre ao lado da pessoa amada.

E como falar de sexualidade aos jovens?

Ao concluir suas reflexões, Felipe Nery deu dicas aos pais e educadores de como conversar com os jovens sobre sexualidade:

O jovem tem uma sensibilidade mais visual. Produza ou procure por materiais visuais que estimulem os jovens a falarem sobre sexualidade;
É preciso saber do que o jovem gosta (música, filmes, novelas);
Crie confiança no jovem elaborando momentos de convivência, de encontro. O objetivo é conhecer o jovem para abordá-lo de uma forma mais dinâmica;
Não dê uma aula, não dê sermões, converse;
Não aborde os assuntos todos de uma vez, deixe sempre algo para depois, para motivá-los;
Siga o rico Magistério da Igreja sobre sexualidade.

Aprendizado

Pais, catequistas e educadores formaram o público do encontro. Dentre os participantes estava o casal Márcio e Karina Guedes. “Gostei e anotei o que o Felipe falou: ouvir com o coração para saber o que está nas entrelinhas. Na educação das crianças precisamos ser calmos e resgatar a alegria”, contou Karina, que é catequista e pretende se aprofundar na educação infantil.

Para Leandro Ferreira da Silva o encontro foi providencial. “Eu vim aqui para me formar e olha o que ganhei!”, disse exibindo o livro O Cristão Bem Formado, de São João Bosco. Casado há cinco anos e pai de dois filhos, Leandro reconhece que é necessário esforço e amor para educá-los. “Esse encontro precisa acontecer mais vezes, porque é essencial para as famílias”, disse.




Fonte:http://promotoresdavida.com.br/component/content/article/1-destaque/438-saiba-como-foi-o-i-encontro-educadores-pela-vida

Artigo de Olavo de Carvalho: Má conselheira

Quando reagem aos ataques cada vez mais virulentos que a religião sofre da parte de gayzistas, abortistas, feministas enragées, neocomunistas, iluministas deslumbrados etc., certos católicos e protestantes invertem a ordem das prioridades: colocam menos empenho em vencer o adversário do que em evitar, por todos os meios, "combatê-lo à maneira do Olavo de Carvalho".
O que querem dizer com isso é que o Olavo de Carvalho é violento, cruel e impiedoso, humilhando o inimigo até fazê-lo fugir com o rabo entre as pernas, ao passo que eles, as almas cristianíssimas, piedosíssimas, boníssimas, preferem "odiar o pecado, jamais o pecador". Daí que, em vez de ferir os maliciosos com o ferro em brasa da verdade feia, prefiram admoestá-los em tom de correção fraterna ou, no máximo, argumentar genericamente em termos de direitos e valores.
São, em primeiro lugar, péssimos leitores da Bíblia. Cristo, é verdade, mandou odiar o pecado e não o pecador. Mas isso se refere ao sentimento, à motivação íntima, não à brandura ou dureza dos atos e das palavras expressas. Ele nunca disse que é possível reprimir o pecado sem magoar e, nos casos mais obstinados, humilhar o pecador.

Quando expulsou os comerciantes do templo, Ele chicoteou "pecados" ou o corpo dos pecadores? Quando chamava os incrédulos de "raça de víboras", Ele se dirigia a noções abstratas, no ar, ou a ouvidos humanos que sentiam a dor da humilhação?

Quando disse que o molestador de crianças deveria ser jogado ao mar com uma pedra no pescoço, Ele se referia ao pescoço do pecado ou ao do pecador? O pecado, em todos os casos possíveis e imagináveis, só pode ser reprimido, punido ou combatido na pessoa do pecador, não em si mesmo e abstratamente. Discursar genericamente sobre o pecado, sem nada fazer contra o agente que o pratica, é transformar a moral numa questão de teoria, sem alcance prático.

Em segundo lugar, não têm discernimento moral. Não, pelo menos, na medida suficiente para avaliar a gravidade relativa dos atos privados e públicos, nem para distinguir entre a paixão da carne e o ódio aberto ao Espírito Santo. Mais imbuídos de moralismo sexual burguês que de autêntica inspiração evangélica, abominam, na mesma medida, a prática homossexual em si e seu uso como instrumento público de ofensa deliberada a Jesus, à Igreja, a tudo quanto é sagrado.

Não sabem a diferença entre a tentação carnal, que é humana, e o impulso de humilhar a cristandade, que é satânico. Falam de uma coisa e da outra no mesmo tom, como se o pecado contra o Espírito Santo fosse tão perdoável quanto uma fraqueza da carne, um deslize, um vício qualquer.

Assim procedendo, colocam-se numa posição logicamente insustentável. Sentindo então a própria vulnerabilidade sem perceber com clareza onde está o ponto fraco, vacilam e passam a atenuar seu discurso como quem pede licença ao adversário para ser o que é, para crer no que crê. Daí é que lhes vem o temor servil de "combater à maneira do Olavo de Carvalho", a compulsão de marcar distância daquele que não se deixa inibir por idêntica fragilidade de coração.

É verdade que o Olavo de Carvalho usa às vezes palavras duras, humilhantes. Mas ele jamais elevou sua voz em público para condenar qualquer conduta privada, por abominável que lhe parecesse. De pecados privados fala-se em privado, com discrição, prudência, compaixão. Pode-se também falar deles em público, mas genericamente, sem apontar o dedo para ninguém. E o tom, em tal circunstância, deve ser de exortação pedagógica, não de acusação.

Examinem a conduta do Olavo de Carvalho e digam se alguma vez ele se afastou dessas normas. Quando ele humilha o pecador em público, é por conta de pecados públicos, que não vêm de uma fraqueza pessoal e sim de uma ação cultural ou política racional, premeditada, maliciosa até a medula.

Homossexualismo é uma coisa, movimento gay é outra. O primeiro é um pecado da carne, o segundo é o acinte organizado, politicamente armado, feroz e sistemático, à dignidade da Igreja e do próprio Deus - algo que vai muito além até da propaganda ateística, já que esta se constitui de meras palavras e aquele de atos de poder. Atos de prepotência, calculados para humilhar, atemorizar e aviltar, preparando o caminho para a agressão física, a repressão policial e o morticínio.

O cinismo máximo dessa gente é alardear choramingando a violência pública contra os gays, estatisticamente irrisória, e alegá-la justamente contra a comunidade mais perseguida do universo, que já forneceu algumas centenas de milhões de vítimas aos rituais sangrentos dos construtores de "mundos melhores".

O indivíduo que se deixou corromper ao ponto de entregar-se a esse exercício de mendacidade psicótica com a consciência de estar servindo a uma causa humanitária está longe de poder ser atingido, na sua alma, por exortações morais, apelos à "liberdade de religião", queixas formuladas em linguagem de debate acadêmico pó- de-arroz ou mesmo argumentações racionais lindamente fundamentadas. Só uma coisa pode inibi-lo: o temor da humilhação pública, que, nas almas dos farsantes e hipócritas, é sempre exacerbado e, às vezes, seu único ponto sensível.

Sim, o Olavo de Carvalho usa às vezes palavras brutais. Mas ele o faz por premeditação pedagógica, que exclui qualquer motivação passional, especialmente o ódio, ao passo que outros só se esquivam de usar essas palavras porque têm medo de parecer malvados, porque têm horror de dar má impressão e buscam abrigo sob a capa de bom-mocismo, de desculpas evangélicas perfeitamente deslocadas, concorrendo em falsidade e hipocrisia com os próceres do gayzismo.

Cometem, aliás, o mesmo erro suicida em que os liberais brasileiros caíram desde duas décadas atrás, quando, fugindo ao exemplo do Olavo de Carvalho, preferiram debater economia de mercado com os petistas em vez de denunciar o Foro de São Paulo e sua lista de crimes. Hoje estão liquidados. A covardia é sempre má conselheira.

Fonte: Mídia sem Máscara.

Um mês com Maria - 31° dia

O Santo Rosário

Em Lourdes e em Fátima, Nossa Senhora apareceu para nos recomendar particularmente o Santo Rosário. Em Lourdes, Ela mesma desfiava a esplêndida coroa enquanto Santa Bernadette recitava as Aves-Maria. Em Fátima, a cada aparição, Maria recomendava a recitação do Santo Rosário. Ainda mais na última aparição, em que Ela se apresentou como Nossa Senhora do Rosário. É verdadeiramente grande a importância que Nossa Senhora deu ao Rosário. Quando em Fátima falou da salvação dos pecadores, da ruína de muitas almas ao Inferno, das guerras e do destino da nossa época, Maria indicou, recomendou como oração salvífica o Rosário. Lúcia dirá uma síntese que "desde que a Virgem Santíssima deu grande eficácia ao Santo Rosário, não existe problema material, espiritual, nacional ou internacional que nãoo se possa resolver com o Santo Rosário e com os nossos sacrifícios."

Salva e santifica

Um episódio de graça. S. José Cafasso, numa manhã, passando pelas ruas de Torino, encontrou uma pobre velha que caminhava toda curva, recitando devagarinho o Rosário. Indagou-a porque rezava tão cedo. Ela disse que estava limpando as ruas. Confuso, pediu que lhe explicasse o que queria dizer. Ela respondeu que naquela noite, nas ruas daquela vila, havia sido noite de carnaval, havendo muitos pecados. Rezando o Rosário, ela perfumava o local manchado pelo pecado. Veja: o Rosário purifica nossa alma das culpas e as perfuma com a Graça. O Rosário salva as almas. S. Maximiliano escrevia na sua agendinha: "Quantas coroas, quantas almas salvas!" Pensamos nisso? Todos poderíamos salvar almas recitando coroas do Rosário. Que caridade de inestimável valor seria esta. O que dizer das conversões dos pecadores obtidos com o Santo Rosário? Deveriam falar S. Domingos, S. Luis Maria Grignon de Montfort, S. Cura d'Ars, S. Pe. Pio de Pieltrecina... O Santo Rosário faz bem a todos: aos pecadores, aos bons, aos santos...

Quando a S. Felipe Néri perguntava qual oração escolher, sem hesitar, respondia: "O Rosário! Recitai-o amiúde!" Também a Pe Pio lhe perguntou um filho espiritual qual oração preferir para toda a vida. Pe Pio respondeu logo: "O Rosário!" Sobretudo os santos demonstraram a eficácia da graça do Rosário. Estes foram verdadeiros apóstolos do Rosário: S. Pedro Canísio, S. Carlos Borromeu, S. Camilo Lélis, S. Antônio Maria Gianelli, S. João Bosco... Entre os maiores, talvez, sobressaia-se S. Pe Pio. No seu exemplo existe um prestigioso grau de sobre humano, pois ele chegou a recitar mais de cem rosários, todos os dias, por muitos anos. Um modelo gigante que garantiu a fecundidade do Rosário para a sua santificação e para a salvação das almas. Quantos milhões de almas não foram misteriosamente atraídas por aquele frade que por horas e horas, dia e noite, desfiava a coroa aos pés de Nossa Senhora entre as mãos sanguinolentas de chagas? Ele demonstrou verdadeiramente que "o Rosário é corrente de salvação pendurada nas mãos do Salvador e da sua Ditosa Mãe e que indica de onde descem a nós as graças e por onde deverá subir de nós cada esperança"(Papa Paulo VI).

Todos os dias a coroa

Toda a oração, toda a ciência e todo o amor de S. Bernadette parecia consistir no Rosário. Sua irmã Tonieta dizia: "Bernadette não faz nada além de rezar. Só sabe desfiar o Rosário". O Rosário é uma oração Evangélica, Cristológica, Contemplativa em Companhia de Maria (Marialis Cultus, n.44-47) . Louvor e impetração cobrem as Aves-Marias fazendo escorregar a mente para o mistério presente na meditação. Que isto seja aos pés do altar ou pela rua, não é um obstáculo para o Rosário. Quando a mente se recolhe dirigindo-se a Maria, pouco importa se estamos na Igreja ou no trem, caminhando ou voando de avião. Esta facilidade que o Rosário oferece a quem quiser recitá-lo aumenta a nossa responsabilidade. É impossível não achar um quarto de hora para oferecer uma coroa a Maria. Em qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer pessoa, sem livros nem cerimônias, em bom tom ou murmurando... Pensemos nos Rosários recitados nos quartos de hospital por S. Camilo de Lelis e por Santa Bertila Boscardin, pelas ruas de Roma por S. Vicente Pallotti; nos trens e nos navios por S. Franisca Xavier Cabrini, no deserto do Sahara por Frei Carlos Foucolad, nos palácios reais pela Venerável Maria Cristina de Savóia, nos campos de concentração e no bunker da morte por S. Maximiliano Maria Kolbe, sobretudo na família da Beata Ana Maria Taigi; pelos pais de S. Teresa, pela mãe de S. Maria Goretti... Não percamos tempo em coisas vãs e nocivas, quando temos um tesouro para valorizar como o Santo Rosário. Digamos e prometamos a Maria a conclusão do mês mariano: cada dia uma coroa do Rosaário para Ti, ó Maria.

No Coração Imaculado

Em Fátima, o Rosário foi o dom do Coração Imaculado de Maria. E nós queremos concluir o mês mariano depondo nosso Rosário no Coração da Imaculada com empenho de recitá-lo cada dia. O Rosário e o Coração Imaculado de Maria assinalarão o triunfo final do Reino de Deus para esta época. A devoção ao Rosário e a devoção ao Coração de maria dizem que as almas devotas do Rosário e do seu Coração Imaculado "Serão prediletas por Deus e como flores serão colocadas por mim junto ao seu Trono". Queira Ela mesma acender e conservar aceso em nós o amor ao Rosário e ao Seu Coraçao Imaculado.

Votos

* Recitar um Rosário em agradecimento;

* Oferecer uma Santa Missa e uma comunhão em agradecimento;

* Consagrar-se ao Coração Imaculado de Maria.

Fonte: livro "Um mês com Maria", de Pe. Stefano Manelli

Sodomita: "Queremos indoutrinar as crianças"

Um blogueiro sodomita americano admitiu o que quase toda a gente já sabe: os activistas homossexuais querem mesmo indoutrinar as crianças em favor das suas perversões homossexuais.
Escrevendo num blog LGBT, Daniel Villarreal disse:

Queremos que os educadores ensinem as gerações futuras àcerca da nossa sexualidade "queer". De facto, o nosso futuro depende disso.

Posição curiosa esta uma vez que durante séculos não se ensinou às crianças sobre o auto-destrutivo comportamento homossexual no entanto isso não eliminou a existência de sodomitas.

Qual seria o propósito de se avançar com programas "anti-bullying" ou estudos sociais que ensinam as crianças àcerca das contribuições históricas de famosos homossexuais se nós não quiséssemos deliberadamente educar as crianças de modo a que elas aceitassem a nossa sexualidade "queer" como normal?

Ficamos a saber, portanto, que o propósito das leis "anti-bullying" ou os "kit gays" não visam proteger os homossexuais de violência mas sim indoutrinar crianças em favor da sua escolha sexual auto-destrutiva.
Da próxima vez que um membro do esquerdume alegar que o ensino de normas anti-bullying não visa a normalização da sodomia, vai dar jeito ter à mão as palavras do homossexual Daniel Villareal.

Nós e muitos outras pessoas queremos indoutrinar, recrutar, ensinar e expôr as crianças à nossa sexualidade e NÃO HÁ NADA DE MAL COM ISSO.

As maiúsculas estão no original, portanto esse é um ponto que o sodomita queria vincar.
Reparem na frase "recrutar". Essa frase pode ter o significado de "recrutar; convocar; alcançar". É isso que os homossexuais querem fazer com os filhos alheios, isto é, recrutá-los para o seu estilo de vida? Querem eles também expôr as crianças ao sórdido mundo do homossexualismo? Pelos vistos, sim.

Em Inglaterra os sodomitas tem ganho acesso às escolas ao fazer com que estas adoptem campanhas "anti-bullying".No princípio de Maio de 2011 o grupo sodomita Stonewall revelou que estava em vias de gastar dezenas de milhares de libras ao enviar um "conjunto de treino do professor" a todas as escolas primárias da Grá-Bretanha. Sim, o grupo homossexual Stonewall acha aceitável enviar material que visa normalizar a sodomia a crianças em idade primária.

No princípio de Março ficou-se a saber que este mesmo grupo havia já enviado "conjuntos de treino" a algumas escolas primárias e que um governador qualificou o material contencioso de "indoutrinação".

Perigo.

Nos EUA, Brian Brown, presidente da organização "National Organization for Marriage", avisou dos perigos das campanhas que visam institucionalizar o "gaysamento". Ele disse:

O "casamento" homossexual é o ponto fulcral de um movimento ambicioso que visa usar o poder do governo, incluindo as escolas públicas, como forma de impôr ao público uma nova moralidade na mente dos americanos, especialmente nas nossas crianças.
Se nós falharmos na defesa do casamento como algo íntegro, decente e puro, as nossas crianças irão em breve viver num mundo onde a visão tradicional do casamento vai ser tratada como odiosa, desacreditada e preconceituosa, quer os pais gostem ou não.

Lembram-se daqueles slogans que diziam algo como "mantenham o Estado fora do meu quarto!"? Pelos vistos o Estado tem que ficar fora dos quartos homossexuais, mas os homossexuais já podem trazer a sua "sexualidade" (se é que se pode chamar ao que eles fazem de sexualidade) às instituições estatais.
O que interessa reter das declarações de Daniel Villareal é que os seus programas "anti-bullying" são apenas os cavalos de Tróia no seu propósito de indoutrinar as crianças em favor das suas perversões escolares.

Como isto é assim, então os pais que sejam contra a indoutrinação de seus filhos em favor dum comportamento sexual claramente nefasto tem todo o direito de se opor a estas medidas - nem que seja com o uso de métodos menos convencionais.

Observação da Equipe de Escritores Regina Apostolorum :Hoje é o ultimo dia do Abaixo Assinado contra o PL 122 e o Kit Gay, lembrando que amanha é o grande dia do manifesto pacífico. Não deixemos que esta doutrinação alcance nossas crianças, faça sua parte:

Neste Link esta o Abaixo Assinado:
abaixoassinado.vitoriaemcristo.org/_gutenweb/_site/gw-inicial/


Fonte da matéria : http://ohomossexualismo.blogspot.com

30 de mai. de 2011

“Cai” último país europeu cuja lei proibia o divórcio.

Sim ao divórcio”, proclama, na primeira página, o Times of Malta, após a publicação dos resultados do referendo de 28 de maio, no qual 52,6% dos eleitores votaram a favor da introdução do divórcio no arquipélago.

Católico e conservador, Malta era o último país da União Europeia onde o divórcio era proibido. A lei permite apenas a separação legal e a anulação do casamento e voltar a casar só é possível no termo de um processo muito longo, o que leva alguns malteses que querem divorciar-se a deslocarem-se ao estrangeiro.

“O resultado abre uma nova página na história da sociedade maltesa e na forma como esta encara o problema crescente dos casamentos falhados”, diz o editorial do Times of Malta. “Os eleitores não disseram simplesmente sim ao divórcio. Mostraram que estavam felizes por entrarem na época moderna. A nova Malta não é moralista e sufocante: é ‘cool’ e aberta”, escreve por seu turno o Malta Star.

“Agora, as atenções centram-se no Parlamento e nos seus deputados, aos quais caberá a tarefa e a pesada responsabilidade de traduzir a vontade popular numa lei que inclua os principais elementos contidos na pergunta feita no referendo e, também, alcançar aquilo que reúne um consenso nacional: fortalecer o casamento e a família”, conclui o Times of Malta.

Fonte: shalom.org/blog

O desprezo pela família cobra seu preço nos países que não a defendem.

Por Pe. John Flynn, L.C.
” A família é a pedra fundamental da sociedade e o melhor instrumento para o bem-estar dos indivíduos” .Estas afirmações são comuns nas fontes católicas, baseadas na antropologia cristã. Mas não é tão comum ouvi-las no mundo laico.

Porém, um relatório recente da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reproduziu precisamente estas afirmações.

Em nota para a imprensa a propósito do relatório, publicada em 27 de abril, a OCDE afirma que as famílias são uma fonte essencial de apoio econômico e social para as pessoas, além de instrumento crucial de solidariedade.

“As famílias proporcionam identidade, amor, cuidado, alimento e desenvolvimento para os seus membros e formam o núcleo de muitas redes sociais”.

O relatório, intitulado “Garantir o Bem-Estar das Famílias”, reconhece ainda que a pobreza está aumentando nas famílias com filhos em quase todos os países membros da OCDE.

Os pais também têm dificuldades para combinar o trabalho com os compromissos familiares. O relatório pede que os governos adotem políticas de apoio às famílias, dando assistência e ajuda econômica mediante iniciativas como mais flexibilidade laboral para os pais. Segundo a OCDE, o gasto público médio em auxílios familiares representa pouco mais que 2,2% do PIB nesse grupo de países.

Uma das áreas em que poderia ser feito mais é a do incentivo à natalidade. Muitas famílias querem mais filhos, aponta o relatório, e em vários países as pessoas têm menos filhos do que gostariam.

As taxas de natalidade dos países da OCDE caíram significativamente nas últimas décadas, chegando hoje a 1,7 filhos por mulher.

Países com nível mais alto de fertilidade dão mais apoio aos nascimentos, tanto através de pagamentos em dinheiro quanto por meio de serviços para as famílias com filhos pequenos. As políticas de trabalho de tempo parcial para as mães também ajudam as famílias a harmonizar com mais eficácia o emprego e o cuidado dos filhos.

Apoiar as famílias não traz resultados bons somente para os pais. “O bem-estar das crianças está ligado ao da família. Quando as famílias prosperam, as crianças prosperam”.

Pesquisa no Reino Unido

Um estudo recente no Reino Unido ressalta a importância da vida familiar. Foram publicados em fevereiro os resultados de uma pesquisa de 2009, feita em 40.000 domicílios pelo Institute of Social and Economic Research da Universidade de Essex.

O estudo abrange uma gama ampla de assuntos, mas um dos capítulos se concentra na família. Entre os resultados, os seguintes destaques:

- Casar torna os casais notavelmente mais felizes do que apenas morar juntos.

- A satisfação dos jovens com sua situação familiar é claramente ligada à qualidade das relações dos seus pais. Nas famílias em que a mãe não é feliz no relacionamento, só 55% dos jovens se dizem “completamente satisfeitos” com sua situação familiar, em contraste com 73% dos jovens cujas mães são “muito felizes” no relacionamento.

- Filhos de pais solteiros são menos propensos a se considerar plenamente felizes com a própria situação familiar.

- Crianças que não discutem com nenhum dos pais mais de uma vez por semana têm um nível de felicidade maior do que aquelas que têm discussões frequentes. A pesquisa também descobriu que a felicidade das crianças melhora quando elas conversam frequentemente sobre temas importantes com os pais.

- Também é importante jantar em família. As crianças que jantam com a família pelo menos três vezes por semana são mais propensas a se considerar plenamente felizes do que aquelas que vivem essa experiência menos de três vezes por semana.

Qualidade

Outro estudo recente, feito pela organização Child Trends e publicado nos Estados Unidos em 8 de abril, examina a influência exercida nas crianças pela qualidade do relacionamento de seus pais.

Com o título “Qualidade da Relação dos Pais e Resultados dos Filhos por Subgrupos”, o estudo analisa as respostas de mais de 64.000 pais com filhos de 6 a 17 anos.

A qualidade da relação dos pais é “associada de modo contínuo e positivo a uma série de resultados da criança e da família”. Esses resultados incluem problemas de comportamento, rendimento escolar e comunicação pais-filhos.

Segundo o estudo, as pesquisas dos últimos anos sugerem que as relações de mais qualidade dos pais tendem a propiciar, nos filhos, atitudes mais positivas para com o casamento, o que torna mais provável que eles próprios venham a ter casamentos de boa qualidade.

Elizabeth Marquardt, diretora do site FamilyScholars.org e autora de um livro sobre os efeitos do divórcio nos filhos, lamenta, a respeito deste estudo, a omissão quanto à influência do estado marital nas crianças.

Marquardt afirma que o aprofundamento das tabelas e das estatísticas sobre o tipo de relação familiar proporciona uma interpretação mais adequada dos resultados. Quando detalha o tipo de família, a enquete mostra que os enteados têm o dobro de probabilidade de apresentar problemas de comportamento em comparação com as crianças que moram com seus pais casados. Os problemas aumentam para as crianças que moram com casais amasiados: eles têm quase três vezes mais probabilidade de apresentar problemas de comportamento.

As diferenças de situação marital dos pais repercutem ainda em outros parâmetros, como as relações sociais e o comportamento escolar dos filhos.

Marquardt menciona também que os resultados do estudo mostram que a qualidade da relação entre os adultos depende do fato de estarem casados ou não. A maior estabilidade e durabilidade de um casal casado são de grande ajuda para os filhos.

O casamento é bom

Mesmo não sendo nova a notícia de que o casamento é bom tanto para os casais como para os filhos, ela continua sendo confirmada pelas pesquisas. No início do ano, o doutor John Gallacher e David Gallacher, da Faculdade de Medicina da Universidade de Cardiff, publicaram em artigo no BMJ Student.

Uma reportagem publicada no dia 28 de janeiro pelo jornal Independent analisava, partindo dos dados dos pesquisadores, se o casamento é bom para a saúde.

“A conclusão é que, medicamente falando, o grupo mais longevo é o dos casados”, comentou o Dr. Gallacher.

Seu trabalho fazia referência a um estudo que envolvia milhões de pessoas em sete países europeus. Mostrava que, em média, os casais casados vivem em média 10% a 15% mais.

Quando se trata das crianças, Kay S. Hymowitz, em um artigo publicado no Los Angeles Times no dia 11 de novembro, afirma que as relações instáveis são mais prejudiciais para as crianças do que a pobreza.

Hymowitz se baseava no material publicado na edição de outono da revista Future of Children. Os artigos da revista eram a conclusão de um estudo sobre 5.000 crianças nascidas em áreas urbanas, entre populações de minorias.

O estudo acompanhou crianças que nasceram no fim dos anos noventa. Ao nascer, a metade dos casais vivia junto, sem estar casado, ainda que declarasse a intenção de casar. No entanto, cinco anos depois, só 15% desses casais tinham se casado. 60% tinham rompido.

Muitas das famílias desfeitas tinham problemas econômicos, e os filhos tinham pouco contato com seu pai biológico.

O estudo mostra que as crianças com mães solteiras tinham mais problemas de comportamento do que aquelas com o pai e a mãe casados. Os problemas pioram quando há rupturas e novas relações.

Os governos responderão ao apelo da OCDE pelo aumento do apoio às famílias? O custo de não fazer isso é muito alto.

Fonte: shalom.org/carmadelio

A ”revolução silenciosa” de Bento XVI, monjas “que dançam” e a Verdade dos fatos.

John L. Allen Jr.- National Catholic Reporter
Uma coisa engraçada aconteceu com a história do recente fechamento de um lendário mosteiro de Roma, ordenado pelo Vaticano, na imprensa de língua inglesa. E digo isso literalmente – a história se transformou em uma piada, obscurecendo assim a sua real importância.

Para aqueles que tem olhos para ver, a supressão da abadia cisterciense na Basílica da Santa Cruz em Jerusalém (foto), um dos sete maiores locais tradicionais de peregrinação em Roma, merece muito mais do que a sua colocação em uma coluna de “notícias bizarras”. Ao contrário, é o capítulo mais recente do que se poderia chamar de “Revolução Silenciosa” sob o Papa Bento XVI, referindo-se a uma reforma da cultura clerical começando por Roma e irradiando-se para muito além.

A sua essência é esta: é o fim da lógica “pelos frutos os conhecereis” que uma vez se traduzia em um passe livre, ou pelo menos em um forte benefício da dúvida, para clérigos superestrelas e grupos de alto perfil acusados de má conduta. Uma vez, a hipótese de trabalho no oficialismo eclesial geralmente era que, se alguém está fazendo um grande bem para a Igreja, então as alegações de impropriedade sexual ou financeira contra eles eram provavelmente falsas, e levá-las muito a sério apresentava o risco de incentivar os inimigos da fé.

Sem grande alarde, Bento XVI deixou claro que, hoje, uma nova regra se aplica. Não importa quão talentosa uma pessoa ou instituição possa ser, se também estiver envolvida no que o pontífice memoravelmente chamou uma vez de “sujeira” na Igreja, eles não estão fora de alcance de serem atingidos pela punição.

Esse é o profundo significado da recente ação do Vaticano com relação aos cistercienses da Basílica da Santa Cruz em Jerusalém, embora você certamente não chegaria a essa conclusão a partir da grande maioria da cobertura midiática em inglês. A manchete da BBC da quinta-feira era típica: “Papa fecha mosteiro das danças eróticas”, dizia, fazendo referência ao fato de que uma ex-dançarina de casa noturna que se tornou freira católica, Anna Nobili, uma vez apresentou na basílica algo chamado de “dança sacra”, diante de um público que incluía dignitários vaticanos.

Na realidade, porém, a basílica dificilmente era uma piada recorrente.

Acima de tudo, os cistercienses estavam na basílica há quase cinco séculos, desde 1561, e, em um período, o Abade da Santa Cruz também foi o Abade Geral de toda a ordem. Dado o fino senso de tradição de Bento XVI, assim como sua reverência pela vida monástica, seria necessário mais do que uma freira dançarina para desencadear a supressão de toda a abadia.

Além disso, até muito recentemente, a basílica era vista, na realidade, como uma grande história de sucesso. O consenso era de que um renascimento se desdobrava sob o abade cisterciense Simone Maria Fioraso, uma influente figura eclesiástica. As vocações eram crescentes, e a basílica se tornou um ponto de encontro para a nobreza italiana, VIPs políticos e ícones da cultura pop.

No outono de 2008, Fioraso fez a sua maior ação bem-sucedida de relações públicas. Ele organizou uma leitura de seis dias de toda a Bíblia, chamada “A Bíblia, dia e noite”, transmitido ao vivo pela TV estatal italiana. A maratona foi lançada por Bento XVI e concluída pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal italiano Tarcisio Bertone. Uma série de outros potentados vaticanos participaram, junto com celebridades como o ator Roberto Benigni e o ex-presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi. (Os cardeais norte-americanos William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e Daniel DiNardo, de Houston, também participaram. DiNardo estava na cidade para Sínodo sobre a Bíblia, que foi a ocasião para o festival de leitura da Bíblia).

É difícil superestimar a impressão midiática que o evento constituiu na Itália. As manchetes proclamavam: “Santa Cruz em Jerusalém torna-se uma superestrela”.

“Relações inapropriadas”

No entanto, nessa mesma época, começaram a surgir boatos de que algo não estava muito certo. Alguns críticos acusaram Fioraso de parecer mais interessado em adular as elites sociais do que as tradicionais disciplinas da vida monástica, enquanto outros levantavam questões sobre a gestão do dinheiro, especialmente levando em conta que os monges administravam uma loja e um hotel de sucesso, aparentemente sem uma clara contabilidade do fluxos de receita. E, o que é pior, havia rumores de “relações inapropriadas” praticadas por alguns monges, entendendo-se como o código para algum tipo de má conduta sexual.

Tudo isso, antes, podia ser descartado como inveja ou difamação, especialmente dada a reputação de Fioraso como uma estrela em ascensão, mas não desta vez. A Congregação vaticana para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica lançaram uma Visitação Apostólica, que terminou com a dramática decisão de suprimir completamente a abadia e de mandar embora os cerca de 30 monges. O decreto foi assinado pelo arcebispo brasileiro João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, e pelo arcebispo norte-americano Joseph Tobin, seu secretário, e foi aprovado por Bento XVI.

Como é sua prática, o Vaticano não forneceu uma explicação pública. No jargão tipicamente eufemístico, as autoridades dizem apenas que há “inúmeras alegações de conduta incompatível com a vida consagrada”. O ponto principal é que houve problemas reais na abadia, tanto em termos de responsabilidade financeira, quanto de personalidade moral.

Um padrão de conduta para “limpar a casa”

A supressão faz parte de um padrão de Bento XVI, que começou com a repressão contra os clérigos de alto perfil como Gino Burresi, fundador das Servas do Coração Imaculado de Maria, e Marcial Maciel Degollado, fundador dos Legionários de Cristo. Mais recentemente, em setembro de 2008, Bento laicizou um padre muito conhecido de Florença, Lelio Cantini, cuja paróquia Rainha da Paz foi considerada uma das mais dinâmicas do país. No início deste ano, Bento removeu Fernando Karadima permanentemente do ministério, um lendário padre do Chile conhecido como guia espiritual para uma grande parte do clero e do episcopado.

Todos esses casos, e outros como esses que poderiam ser mencionados, centravam-se na acusação de má conduta e abuso sexual.

Também fazem parte desse quadro as medidas políticas de Bento XVI para agilizar os procedimentos para remover os abusadores do sacerdócio, incluindo um recente conjunto de revisões do Direito Canônico, assim como a sua decisão no início deste ano de criar uma nova autoridade de fiscalização financeira, com o poder de supervisionar as entidades uma vez intocáveis como o Banco do Vaticano ou a Propaganda Fide. A impressão geral é que este é um papa cansado de escândalos, fazendo o que pode para limpar a casa.

Fonte: shalom.org/carmadelio

Mês de Junho. Mês do Sagrado Coração de Jesus. Mês das graças.

Prefácio da Edição Brasileira
Fonte: Pe. Stefano Maria Manelli. Coração de Jesus, Coração do Homem.


A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é uma das mais caras aos Católicos, porque conduz a viver intensamente o mistério da Encarnação, mistério de Deus feito homem, que nos ama com um coração de homem.

Desde quando Jesus falou a Santa Margarida Maria Alacoque, apresentando-lhe a devoção ao Seu Coração Santíssimo como remédio à frieza, na qual a Fé de tantos Católicos estava precipitada por causa do Jansenismo (heresia nascida em ambiente católico por influência do Calvinismo), inumeráveis almas retornam à prática do Sacramento da Penitência, na qual a misericórdia de Deus perdoa e cura-nos do pecado; e à Eucaristia, onde Jesus, Vivo e Verdadeiro, torna-Se alimento da alma, apertando-a a si, ao Seu Coração.

Pensamos, por isto, bem dizer que a devoção do Coração de Jesus conduz as almas a afastar-se do pecado, não tanto por temor do Inferno, mas sobretudo por Amor de Jesus. Ou seja: cria em nós a verdadeira contrição. Estas almas se tornam sempre mais semelhantes a São João, o discípulo predileto, que teve o privilégio de pousar a cabeça sobre o Coração de Jesus e de ver confiada a si a Santíssima Virgem (Jo 19, 26-27), isto é, aquele a quem é entregue ao sumo amor do Filho de Deus.

Estas meditações, pensadas e escritas como subsídio ao mês de Junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, se coloca entre aqueles 'pequenos, mas grandes livros' que, com simplicidade, harmonizando as fontes bíblicas com os exemplos dos Santos, nutrem as almas da sã doutrina, muito mais que os difíceis volumes, que sob o pretexto de 'atualidade', acabam por ser pesadamente áridos.

Oferecemos, portanto, esta obra aos fiéis brasileiros, certos do bem que produzirá em muitas almas, doando a eles a alegria do amor de Jesus, aproximando-as do seu Coração para que d'Ele possam aprender aquela 'doçura e humildade' (cf. Mt 11,29), que conduzem à mais alta santidade.

Frei Maximiliano Zangheratti
Frades Franciscanos da Imaculada - Missão Brasileira
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Àqueles que desejarem receber as meditações dia-a-dia do Sagrado Coração de Jesus, envie seu email para cadastro em: reginapostolorum@gmail.com ou acesse este blog diariamente durante o mês de Junho.

Deus abençoe e até lá!

Mês de Maria - 30º dia

A Devoção à Nossa Senhora







Muito conhecido, mas sempre belo e significativo este episódio: Uma mãe ensina seu filho como fazer o sinal de cruz. Pega sua mãozinha e leva à testa: "Em nome do Pai, FIlho e Espírito Santo. Amém. Repete comigo." "Mas, mãe, onde está a Mamãe?" Comovente intuição. A presença da mãe não é secundária para a vida cristã. Ou seja: a devoção a Nossa Senhora não é absolutamente um ornamento a mais, mas é indispensável. Ao contrário, Jesus obscurece-se quando Maria está à sombra - escreveu o Pe. Faber - ou seja, sem a devoção mariana, decai até o amor a Jesus. Neste sentido, o grande S. Afonso Maria de Ligóri queria a presença de Maria em tudo o que fazia. Quando pregava, queria a imagem dEla junto aonde estava pregando. Disse àqueles que estavam perto: "Hoje não fará grande efeito o sermão, porque Nossa Senhora não está aqui". A Igreja ensina que a devoção a Maria é moralmente necessária ao cristão para se salvar, porque é elemento qualificador de piedade genuína da Igreja (Marialis cultus, introdução) E ainda: a piedade da Igreja através da Virgem Maria é elemento intrísenco do culto cristão (Ivi,56.) Nunca poderemos ficar conformes a Jesus se não amamos Maria Santíssima como Ele. Este é o elemento fundamental da vida cristã, dizia o Papa Pio XII. Maria deve ocupar em nossa vida o lugar que a mãe ocupa na família, ou seja, o lugar do centro vital, de coração e de amor. O que é uma família sem mãe?


Ela nos une a Jesus



"Se Deus nos predestinou para sermos conformes ao seu Filho (cf. Rm 8,29), Maria - diz S. Luis Maria Grignion de Montfort - foi a fôrma que formou Jesus e que continuou a formar Jesus em todos os que a Ela se entregam". Esculpir uma estátua exige um grande trabalho; servir-se de uma fôrma é muito mais simples. Por isso os devotos de Maria podem ficar conformes Jesus no modo mais rápido, mais fácil e mais agradável, dizia S. Maximiliano Maria Kolbe. Quando está fora do lugar, a mesquinha preocupação de quem considera a Devoção a Maria com certa suspeição, ou com o metro na mão, porque teme que se possa exceder, comprometendo a plenitude da vida cristã e da mais alta santificação. É próprio todo o contrário. A Igreja o ensina beníssimo. S. Pio X, em uma encíclica mariana, recolhendo a voz dos padres e dos santos, escreve: "Ninguém no mundo, quanto Maria, conheceu fundo Jesus. Ninguém maior é mestre e melhor guia para fazer conhecer Cristo. Por conseqüência, ninguém é mais eficaz do que a Virgem para unir os homens a Jesus." O Concilio Vaticano II pontualizou que a devoção Mariana não só não impede minimamente o imediato contato com Cristo, mas o facilita (Lumen Gentium, n.0). O Papa Paulo VI acrescentou que Maria não só favorece como tem a missão de unir a Jesus para reproduzir nos filhos os lineamentos espirituais do Filho primogênito (Marialis Cultus, n.57). Que tesouro, então, é uma ardente devoção a Maria!


Ela nos leva ao Paraíso


S. Gabriel de Nossa Senhora das dores disse ao seu Padre espiritual: "Padre, eu tenho certeza de ir para o Céu. " "E como o sabes?" Perguntou o Padre. "Porque já estou lá! Amo Nossa Senhora, então estou no Paraíso!" É assim mesmo! O amor a Maria é sinal de predestinação, garantia do Ceu, é amor de Paraíso. Este é ensinamento comum da Igreja. Basta lembrar aqui 3 grandes Doutores da Igreja. S. Agostinho diz que todos os predestinados se acham fechados no seio de Maria, por isso o amor a Maria é um sinal precioso de salvação. S. Boaventura diz que quem é assinalado pela devoção mariana será assinalado no livro da Vida. S. Afonso de Ligóri assegura que quem ama Maria pode estar tão certo do Paraíso como se já lá se encontrasse. Se é sinal de predestinção, então a devoção a Maria deve ser como o tesouro escondido no campo do qual fala Jesus no Evangelho (cf. Mt 13,44). E precisamos mesmo tomar cuidado e cultivar mesmo a devoção mariana porque S. Leonardo de Porto Maurício chega a dizer que é impossível que se salve quem não é devoto de Maria. E tem razão. O porquê diz S. Boaventura: "como por intemédio d'Ela, Deus desceu até nós e ascendamos até Deus, e então ninguém pode entrar no Paraíso se não passa por Maria que é a porta". Por isso quando S. Carlos Borromeu fazia pôr a imagem de Nossa Senhora em todas as portas das Igrejas, queria mostrar aos cristãos que não se pode entrar no Templo do Paraíso sem passar pela "Porta do Céu". Como conclusão, se temos a devoção a Maria, devemos guardá-la e cultivá-la com grande amor. Se não a temos, peçamo-la com todas as forças como dom de Graça principal deste mês de maio. Lembremos a esplêndida sentença de S. João Damasceno: "Deus faz a graça da devoção a Maria àqueles que deseja salvar". Que esta graça ocupe todo nosso coração. É uma graça que vale o Paraíso. Tinha razão S. Pe Pio ao dizer que a devoção a Maria vale mais que a teologia e a filosofia, e tinha razão S. Maximiliano ao dizer que o amor a Maria faz viver e morrer felizes.



Votos



* 3 Aves-Marias de manhã e de noite para se entregar a Maria.


* Oferecer o dia para que se propague a devoção a Maria.


* Levar sempre consigo ou ter sob os olhos alguma coisa que lhe lembre Maria.

29 de mai. de 2011

Festa em comemoração aos 30 anos de Aparições de Nossa Senhora Rainha da Paz em Medjugorje‏

Segue o link ( http://www.megaupload.com/?d=I9F46202   )onde se encontra para baixar o convite da festa de comemoração dos 30 Anos de Aparições de Nossa Senhora Raiha da Paz em Medjugorje, e abaixo, segue o link com o Comentário do Evangelho do Domingo do dia 29/05/11
É com muita alegria que lhes convidamos para participarem conosco em nosso Mosteiro Regina Pacis, da Comemoração dos 30 anos de Aparições de Nossa Senhora Rainha da Paz em Medjugorje, que se realizará no dia 25 de Junho de 2011.
 Será um dia de alegria, adoração, oração, espiritualidade e profunda comunhão com Deus, por meio de Maria, a festa começará as 11:00hs com o Santo Terço, adoração, pregação, louvor e terminará as 18:00hs com a Santa Missa em louvor a Nossa Senhora que vem em nome de Deus, nos instruindo e nos guiando a Santidade.
 Local: Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus
 Av. Antonio Carlos Benjamim dos Santos, 3973
 Jardim Mirna – São Paulo
 Próximo ao terminal Varginha
 Em frente ao Campo do Rivelino
 Para maiore sinformações Ligue: 11 5526-2047
Caso deseje receber por e-mail as atualizações do nosso Blog de Nossa Senhora de Medjugorje, cadastre-se, clicando no link: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2011/04/receba-os-artigos-do-blog-por-e-mail.html
Por meio desta mensagem, receba a bênção Especial e Materna da Gospa Maria Rainha da Paz, a bênção da saúde espiritual e física, a benção da cura e da libertação: “Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!”. Amém!!!
Caso queira indicar alguém para receber o nosso boletim eletrônico, responda este e-mail, enviando-nos os endereços eletrônicos de vossos amigos, mas se não desejar receber mais este informativo, clique abaixo para a remoção automática do vosso e-mail.
Aqueles que quiserem contribuirem com a nossa obra de evangelização, poderão fazer uma doação, nos seguintes bancos: ITAU Ag. 0192 - C/C 18160-0 ou BRADESCO Ag. 0499-5 C/C 0149800-2 Desde já agradecemos!
Depois de terem sido ab-rogados os cânones 1399 e 2319 do C.D.C., graças à intervenção do Papa Paulo VI em AAS 58 (1966) 1186, os escritos referentes a novas aparições, manifestações e milagres, etc., podem ser espalhados e lidos pelos fiéis, mesmo sem licença expressa (“imprimatur”) da autoridade eclesiástica, contanto que se observe a moral cristã.
Permaneçamos Unidos em Oração com Maria!
Um fraterno abraço em Cristo Jesus!
Pe. Mateus Maria, FMDJ
Prior do Mosteiro Menino Jesus
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Panie Jezu Ufam Tobie!

Um mês com Maria - 29° dia

A Caridade

A Caridade é a Rainha das virtudes. A Caridade é a perfeição do homem. A Caridade é a plenitude da vida cristã. Por quê? Porque Deus é Caridade e quem está na Caridade está em Deus e Deus nele (cf. I Jo 4,16). Mas o que ela é? É o amor total de Deus e do próximo. Não amor humano carnal, mas amor Divino, feito de Graça, que vem do Espírito Santo de Amor. É o amor de Deus difundido nos nossos corações pelo Espirito Santo que nos foi dado (cf. Rm 5,5). É penoso, por isso, é ilusão pensar de amar a Deus ou ao próximo quando se está em pecado mortal na alma. Igualmente é penoso iludir-se de amar verdadeiramente sem que o impulso do amor venha originalmente do Espírito Santo no coração. Quantas aparências de Caridade fazemos, consciente e inconscientemente. Isso diz S. Paulo com palavras que deveriam voltar a si quem quer que seja sem pose de disponibilidade, de abertura aos outros, de viver para os outros, e não olhe se tudo é feito com a Graça de Deus na alma e se venha da consciente e amorosa união com o Espirito Santo no próprio coração. Se não, mais ainda do que de bem vagas disponibilidades e aberturas aos outros, S. Paulo fala muito concretamente de distribuir todos os bens aos pobres e de dar até o próprio corpo para ser queimado pelos outros, para concluir que tudo isto de nada serve se não procede do amor de Deus no coração (cf. I Cor 13,3). A substância principal da caridade, então, é a Graça de Deus na alma, é o amor de Deus no coração e nas intenções. Sem isto, se fala de caridade batendo no ar (cf. I Cor 9,26).

O amor de Jesus empurra

Quando existe o amor de Deus no coração a Caridade pelo próximo é elevada até ao heroísmo mais puro. S. Francisco de Assis, que não só não fugiu, mas aproximou-se e beijou o leproso; S. Isabel de Hungria que pôs na própria cama um leproso abandonado na rua; os missionários que enfrentam riscos e dores mortais pelos infiéis; S. Tereza que se flagelava 3 vezes por semana e Jacinta que batia as urtigas nas pernas pelos pecadores; e tantos outros santos... Quais heroísmos de caridade material e espiritual não fizeram pelos irmãos empurrados pelo amor de Jesus? Valiam de verdade para eles as palavras de S. Paulo: "O Amor de Cristo nos impele" (cf. II Cor 5,14). Não um amor comum, entende-se, mas um amor de fogo devorador (cf. Dt 9,3) que os levava à perda de si no Amado para ter um só coração e um só querer, prontos para amar sem medidas, até à morte. Assim, só assim se explica todo amor sobre humano dos santos. Quando o S. Cura d'Ars converteu a mulher de um rico hebreu , este chegou todo furioso em Ars. Apresenta-se ao Santo e diz-lhe brutalmetne: "Pela paz que destruístes na minha casa eu vim arrancar um olho teu." "Qual dos dois?" Desconcertado, o hebreu respondeu: "O direito!" "Bem, ficará o esquerdo para vos olhar e amar". "E se eu arrancar os dois?" "Ficará meu coração para vos olhar e amar". Tranformado, o hebreu caiu de joelhos e chorou, convertido. Eis a potência do amor de Jesus.

Não mais eu, mas Jesus

A Caridade fraterna mais alta e perfeita é aquela que nos faz amar o próximo com o mesmo coração de Jesus. "Tendes em vós os mesmos sentimentos de Cristo" (cf. Fp 2,5): É este o mandamento novo e sublime de Jesus: "Amai-vos como eu vos amei, porque disto reconhecerão que sois meus discípulos, se vos amar uns aos outros" (cf. Jo 13,35). A medida da perfeição do amor é dada pela identificação de amor com Jesus. A caridade mais alta, então, a tem só o Santo, porque só o ser transfigurado em Jesus pela potência do amor e da dor, só através da morte mística do eu chega-se à identificação de amor com Jesus que faz dizer S. Paulo: "Não sou mais quem vive, é Cristo quem vive em mim" (Gl 2,20). O Santo é aquele que ama loucamente Jesus e como Jesus. Ele sabe encontrá-lO, vê-lO, abraçá-lO, onde quer que Jesus esteja: Eucaristia, no Evangelho, no Papa, nos pobres e enfermos, miseráveis e rejeitados, com os quais Jesus se identificou (cf. Mt 25,31-45). Ama loucamente como Jesus e por isso sabe vender de si mesmo no mercado dos escravos em substituição de outros, como S. Paulino e S. Vicente de Paulo; expõe-se ao contágio de doenças como S. Luiz Gonzaga; enfrenta riscos e trabalhos incomensuráveis para ajudar os irmãos, como S. João Bosco pelos jovens e S. Francisca Xavier pelos emigrantes; sabe fechar-se em confessionários para curar e consolar almas à procura de Graça e Paz, como S. Cura d'Ars e Pe Pio. Quanta bondade e graça no coração dos santos!

A Imaculada: todo amor

Se os santos são maravilhosos, imagine Maria? Ela é Cheia de Graça, de Vida Divina, de Amor Trinitário. Criada incentíssima, Virgem puríssima sempre, Ela é semelhante a um cristal limpidíssimo que espelha luminosamente a Caridade de Deus. Ela chegou ao ponto de nos doar Jesus, seu Divino Filho e Infinito Tesouro do seu Coração, imitando perfeitamente a Deus Pai que tanto amou os homens a ponto de entregar Seu Filho à morte (cf. Jo 3,16). Ó Mãe Divina, como Te agradeceremos pela Tua Caridade sem limites? Que violência transpassou pela a tua alma, fizeste Teu coração de Mãe imolar Jesus pela nossa salvação? Mãe divina e doce, tua Caridade não pode ter iguais: é aos confins do infinito. Seja sempre bendita.

Peço de morrer

Quem ama de verdade a Mãe de Deus chega à semelhança com Ela e produz frutos maravilhosos de Graça e virtude, sobretudo no exercício da Caridade. S. Maximiliano tornou-se semelhante a Maria no sacrifício, tão louco era seu amor: imolar sua vida de sacerdote, apóstolo, fundador das cidades da Imaculada, pedindo de morrer em tenebroso bunker para salvar a vida de um pai de família. Soube escolher a morte atroz naquele subterrâneo de Auschwitz, mas o amor cresce gigante entre as dores gigantes. Ele, amando loucamente Maria, feito conforme seu filho (cf. Rm 8,29) na medida máxima do amor proclamado por Jesus: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (cf. Jo 15,13).

Votos

* A cada oração, renovar a intenção de agir só pelo Senhor e não pelos homens (cf. Cl 3,23);

* Pedir a Maria a virtude da caridade;

* Fazer uma visita a qualquer capela ou Igreja dedicada a Nossa Senhora.






Fonte: livro "Um mês com Maria", de Pe. Stefano Manelli

28 de mai. de 2011

Mês de maio - 28º dia

A Pureza






A pureza é a virtude mais límpida de Nossa Senhora. O esplendor da sua Virgindade sempre intacta faz d'Ela a criatura mais radiosa que se possa imaginar: a Virgem mais Celestial, toda "candor de luz eterna" (Sb 7,26). O dogma de fé naVirgindade Perpétua de Maria Santíssima, o dogma de fé na Concepção Virginal de Jesus por obra do Espírito Santo, o Dogma de fé na Maternidade Virginal de Maria: esses 3 dogmas investem a Imaculada de um esplendor virginal que "os céus dos céus não podem conter". (I Re 8,27) E através dos séculos, na Igreja, à ditosa Virgem, se inspiraram as filas angélicas das virgens que começaram já desta tera a viver só de Jesus para seguir o Cordeiro no tempo e na eternidade (cf. Ap 14,4). E se existiram ou existem dementes que querem jogar as sombras das baixezas deles sobre uma verdade de fé tão resplendente como a Virgindade de Maria, além de S. Jerônimo (que desbaratou os heréticos Elvídio e Joviniano) e S. Ambrósio (que escreveu páginas de encanto supremo sobre a Virgindade) toda a Igreja no seu caminho milenar celebrou e glorificou em Maria, a Toda Virgem, a Sempre Virgem na alma e no corpo, a Virgem Santa consagrada divinamente pela presença do Verbo de Deus que n'ela se encarnou , revestindo-se da mesma Virgindade da Mãe.


A ira de Deus


Se volvermos o olhar para a humanidade, a visão de sonho e de encanto sobre a Virgindade Imaculada de Maria desaparece de modo súbito e brutal. Impureza, luxúria, sensualidade, adultério, pornografia, homossexualidade, nudismo, espetáculos imundos, bailes obscenos, relações pré-matrimoniais, contracepção, divórcio, aborto... Eis o espetáculo nauseabundo que a humanidade oferece aos olhos de todos. Santo Céu! Quantos abismos de torpezas nesta pobre Terra. Pode-se continuar assim sem provocar a ira de Deus? (cf. Ef 5,6). Maria disse pela pequena e inocente Jacinta (ignorante do verdadeiro significado daquilo que dizia) que os pecados que mais mandam almas ao Inferno são os pecados impuros. Quem poderia desmentir esta afirmação observando o teatro das vergonhas que o mundo mostra todos os dias? É verdade que o pecado impuro não é o pior nem o mais greve dos pecados. Mas é o mais freqüente e o mais nojento. Isto sem dúvida. Nós conhecemos o valor da pureza proclamada por Jesus: "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (cf. Mt 5,8); conhecemos os dois mandamentos de Deus que nos resguardam da impureza: 6º e 9º; conhecemos até a recomendação mais que enérgica de S. Paulo aos cristãos: "A fornicação e a impureza de toda espécie, não sejam nem nomiadas entre vós, mas o mesmo valha para as vulgaridades e o s discursos triviais: todas coisas indecentes." (Ef 5,3-4) Conhecemos o ensinamento nobre do Catecismo da Igreja: "O 6º mandamento nos ordena de ser santos no corpo, portanto, o máximo respeito à própria pessoa e ao próximo, como obras de Deus e templo onde Ele mora com a sua presença e com a sua Graça";conhecemos as firmes chamadas da Igreja com recentes documentos de primordial importância (Humanae Vitae). Conhecemos todas estas iluminosas indicações para abater as seduções do mundo e da carne, mas a humanidade e até a cristandade não faz mais que escorregar continuamente para formas de costumes sempre mais degradantes, como homem animal que não mais compreende o que é espiritual, a favor do mais cego e obtuso ateísmo: quem entra na lúxuria, diz S. Ambrósio, abandona a via da fé! (cf. I Cor 2,14).


Quais são os remédios


A fuga das ocasiões, a oração e os sacramentos. Todo pecado impuro - de ação, desejo, olhar, pensamento, leitura - é pecado mortal. Precisamos nos defender com todas as forças, até à violência, caso precise, porque aquilo a que aspira a carne é morte, mas aquilo a que tende o espirito de vida é paz, porque desejo da carne é inimizade com Deus (cf. Rm 8,-7). Lembremos S. Bento e S. Francisco que se jogaram entre os espinhos para apagar a conscupiscência que atrai e alicia (cf. Tg 1,14). Lembremos S. Tomás de Aquino que se serve de um tição ardente para desvendar uma insídia perigosa. Recordemos S. Maria Goretti que se deixa esfaquear por 14 vezes para salvar sua virgindade. As ocasiões mais comuns de pecado, porém, exigem sobretudo a mortificação dos olhos (evitar cinemas, leituras sujas), da língua (evitar as conversas torpes e os discursos licenciosos), dos ouvidos (não escutar canções e piadas vulgares), da vaidade (opor-se às modas indecentes). De tudo isto parece evidente que a vida do homem na terra é uma batalha (cf. Jo 71) e que é necessária a contínua vigilância com a ajuda de Deus (oração e sacramentos) para não se deixar dominar pela concupiscência (cf. I Ts 4,5). É humilhante, mas é esta a nossa real condição: carne e espirito estão sempre em luta cerrada entre eles: "Nos meus membros existe outra lei, que move guerra à minha alma e me torna escravo da lei do pecado que está nos meus membros" (Rm 7,23) S. Domingos Sávio, que rasgava as revistinhas que recebia dos companheiros; S. Luiz Gonzaga, que em público, chama a atenção de quem fala despudoradamente e se impõe penitências terríveis; S. Carlos Borromeu que desde menino se avizinhava amiúde aos Sacramentos; S. Afonso Maria de Ligori tirava os óculos quando o papai o levava ao teatro... São exemplos que deveriam nos convencer a usar todos os modos para guardar a pureza do coração e dos sentidos.


Castidade conjugal


Os problemas morais mais sérios são aqueles que se referem os esposos. A castidade conjugal é um dever de todos os esposos cristãos, e é um dever fecundo de graças e bênçãos. Mas os assaltos do malígno são maciços: contracepção e onanismo, divórcio e abortos estão massacrando os cônjuges cristãos, sem dizer das relações pré-matrimoniais, que são somente uma imunda profanação dos corpos e das almas daqueles noivos, escravos miseráveis da carnalidade. Desejam ter só 2 filhos; usam das pílulas e outros meios para evitarem gravidezes posteriores, profanando por anos e anos as relações matrimoniais que deveriam simbolizar a união entre Cristo e a Igreja (cf. Ef 5, 25) . "A pílula anticoncepcional vem do Inferno, dizia Pe. Pio, e quem usa comete pecado mortal". E ainda: "Para todo bom casamento o número dos filhos é estabelecido por Deus e não pela vontade dos esposos", e ainda: "Quem está na estrada do divórcio, está na estrada no Inferno". Pior ainda para quem cometer o crime do aborto!!! Que abram bem os olhos os esposos cristãos! Profanar o sacramento do matrimônio nunca acontecerá sem castigos e maldições sobre as famílias. Se lembrem bem que com Deus não se brinca! (cf. Gl 6,7).



Votos


* Recitar 3 Aves-marias em honra da virgindade de Maria.

* Eliminar e destruir qualquer coisa de não modesto que tenha consigo.

* Mortificar bem os sentidos, especialmente a vista.