De D. Henrique Soares.
Meu caro Internauta, leia atentamente esta notícia seguinte:
A emissora pública BBC transmitirá o suicídio assistido de um milionário hoteleiro britânico que foi para a clínica suíça Dignitas para morrer. O jornal "The Daily Telegraph" revela nesta quarta-feira (8) seu nome: trata-se de Peter Smedley, de 71 anos, que morreu em dezembro e que, antes de morrer, escreveu cartas a seus amigos expressando o quanto eles haviam significado para ele.
A maior surpresa desses amigos ocorreu quando no serviço dedicado a sua memória receberam o contato de uma equipe da BBC que havia filmado os últimos momentos de Smedley para um documentário do escritor Terry Pratchett, que defende o suicídio assistido. "Não sabíamos até aquele momento que ele estava no Dignitas, nem sabíamos sobre o filme até que a equipe envolvida no programa procurou-me", disse ao jornal um amigo íntimo de Smedley.
O filme, que será exibido na próxima segunda-feira pela BBC com o título de "Choosing to die" (Escolhendo morrer, em inglês), não identifica Smedley pelo sobrenome. Ele sofria de transtorno neuromotor, diagnosticado havia dois anos. Amigos o descrevem como "um homem que apreciava a privacidade, mas defendia mudanças na legislação (sobre o suicídio assistido)".
O que pensar de algo assim? A primeira vista, alguém poderia dizer: que coragem, que maturidade, a desse senhor: enfrentar de cabeça erguida o destino de todo homem, enfrentar corajosamente a própria situação; não fugir, não se lamentar, não ser peso para ninguém, mas com dignidade e resignação, ir ao encontro da morte de modo altivo e realístico... Não nego que tal linha de raciocínio seja possível...
Gostaria de propor uma outra. Aonde chegamos! Nossa sociedade esqueceu Cristo, renegou sua matriz e o que ficou? A derrota, a sensação de absurdo ou, pelo menos, de profundo vazio ante situações escuras e incompreensíveis da existência. A verdade é que sem Deus e, de modo especial, sem Cristo sofredor, crucificado e ressuscitado, a dor, o sofrimento, as limitações e debilidades da vida já não mais têm sentido! Que sociedade miserável, essa que coloca como solução, ante as impotências e dramas da vida, somente a morte como escolha! Eis o fim da linha do ateísmo, do agnosticismo, do hedonismo, do consumismo, do cinismo atuais!
Não! Esse senhor não é um herói, não é altivo diante da morte. Com todo o respeito que uma pessoa merece, posso dizer: ele foi um covarde! Teve medo da doença e capitulou, teve medo da dor e correu, teve receio das limitações que a debilidade lhe trariam e preferiu o suicídio. Uma atitude assim assenta em quem não conhece a Deus, em quem tem diante de si, como horizonte último da existência, somente a si próprio, somente esta vida daqui deste mundo... Quanto à clínica que dá guarida ao suicídio, seu nome não deveria ser “Dignitas” (dignidade), mas “Covardia”!
Quanto a nós, que colocamos em Cristo nossa esperança, só nos resta dizer: Bendito sejas tu, Senhor nosso Deus, que nos dando a fé no teu Cristo, nos libertaste de toda ameaça de absurdo e no teu Filho morto e ressuscitado, deste-nos a força com a tua graça de encontrar sentido para as escuridões da existência, de modo que nem a vida nem a morte nos podem mais afastar do teu amor! Bendito sejas, Senhor nosso Deus, que pela cruz e ressurreição do Senhor, encheste de sentido e liberdade a nossa vida!
A emissora pública BBC transmitirá o suicídio assistido de um milionário hoteleiro britânico que foi para a clínica suíça Dignitas para morrer. O jornal "The Daily Telegraph" revela nesta quarta-feira (8) seu nome: trata-se de Peter Smedley, de 71 anos, que morreu em dezembro e que, antes de morrer, escreveu cartas a seus amigos expressando o quanto eles haviam significado para ele.
A maior surpresa desses amigos ocorreu quando no serviço dedicado a sua memória receberam o contato de uma equipe da BBC que havia filmado os últimos momentos de Smedley para um documentário do escritor Terry Pratchett, que defende o suicídio assistido. "Não sabíamos até aquele momento que ele estava no Dignitas, nem sabíamos sobre o filme até que a equipe envolvida no programa procurou-me", disse ao jornal um amigo íntimo de Smedley.
O filme, que será exibido na próxima segunda-feira pela BBC com o título de "Choosing to die" (Escolhendo morrer, em inglês), não identifica Smedley pelo sobrenome. Ele sofria de transtorno neuromotor, diagnosticado havia dois anos. Amigos o descrevem como "um homem que apreciava a privacidade, mas defendia mudanças na legislação (sobre o suicídio assistido)".
O que pensar de algo assim? A primeira vista, alguém poderia dizer: que coragem, que maturidade, a desse senhor: enfrentar de cabeça erguida o destino de todo homem, enfrentar corajosamente a própria situação; não fugir, não se lamentar, não ser peso para ninguém, mas com dignidade e resignação, ir ao encontro da morte de modo altivo e realístico... Não nego que tal linha de raciocínio seja possível...
Gostaria de propor uma outra. Aonde chegamos! Nossa sociedade esqueceu Cristo, renegou sua matriz e o que ficou? A derrota, a sensação de absurdo ou, pelo menos, de profundo vazio ante situações escuras e incompreensíveis da existência. A verdade é que sem Deus e, de modo especial, sem Cristo sofredor, crucificado e ressuscitado, a dor, o sofrimento, as limitações e debilidades da vida já não mais têm sentido! Que sociedade miserável, essa que coloca como solução, ante as impotências e dramas da vida, somente a morte como escolha! Eis o fim da linha do ateísmo, do agnosticismo, do hedonismo, do consumismo, do cinismo atuais!
Não! Esse senhor não é um herói, não é altivo diante da morte. Com todo o respeito que uma pessoa merece, posso dizer: ele foi um covarde! Teve medo da doença e capitulou, teve medo da dor e correu, teve receio das limitações que a debilidade lhe trariam e preferiu o suicídio. Uma atitude assim assenta em quem não conhece a Deus, em quem tem diante de si, como horizonte último da existência, somente a si próprio, somente esta vida daqui deste mundo... Quanto à clínica que dá guarida ao suicídio, seu nome não deveria ser “Dignitas” (dignidade), mas “Covardia”!
Quanto a nós, que colocamos em Cristo nossa esperança, só nos resta dizer: Bendito sejas tu, Senhor nosso Deus, que nos dando a fé no teu Cristo, nos libertaste de toda ameaça de absurdo e no teu Filho morto e ressuscitado, deste-nos a força com a tua graça de encontrar sentido para as escuridões da existência, de modo que nem a vida nem a morte nos podem mais afastar do teu amor! Bendito sejas, Senhor nosso Deus, que pela cruz e ressurreição do Senhor, encheste de sentido e liberdade a nossa vida!
Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/
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