31 de jul. de 2011

O mundo tem fome de Deus


Por Ian Faria.

O nosso mundo, não obstante transcorridos dois milênios de anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo, ainda tem fome de Deus. Esta fome é maior do que a fome material, pois esta só Jesus Cristo poderá saciá-la. E neste domingo as leituras vêm expressarem precisamente isso: todos têm direito à Palavra de Jesus Cristo.

Na primeira leitura o profeta, falando aos exilados de seu tempo que estavam sem esperança e sem fé, recorda as palavras do Senhor, convite sempre ressoante e vivo, que dirige-se a todos os povos: “Vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro” (Is 55, 1). Este convite tão sedutor é uma ação de complacência da parte de Deus para nós pecadores. Numa sociedade predominantemente capitalista, onde quem tem não se contenta com o que tem, mas sempre quer mais, e quem não tem quer ter mas está impedido pela ganância dos mais ricos, este convite deveria arrastar multidões, sobretudo os que, de forma sedenta, buscam um lugar para saciar-se. A todos, ricos ou pobres, o Senhor dirige-se com proeminente benevolência: “Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão, desperdiçar o salário senão com a satisfação completa? Ouvi-me com atenção” (v. 2). O mundo é autossuficiente, prepotente e acha que pode progredir e sustentar-se sozinho; crê que fechando os olhos à fé, a ciência poderá dar-lhe todo o progresso necessário, e isto já bastar-lhes-ia. No entanto é bem sabido o caráter ambivalente que ela possui, pois, se por um lado é verdade que a ciência trouxe importantes e cruciais avanços para o melhor bem estar dos povos (e a Igreja não se opõe a isso), por outro é verdade também que ela trouxe consigo, em certos âmbitos, aspectos consideráveis de ignorância e de mediocridade ateístas, fazendo-se valer da fé, em certos momentos, para depois ignorá-la, ou mesmo esquecendo que toda a sua formação e constituição fora iniciada na Igreja por monges ou padres, por Bispos e até mesmo por Papas. Desta forma, ignorando suas raízes e com um execrável ódio pela Igreja, ela quer sobrepor-se mesmo sobre a fé, que pode explicar aquilo que ela, em sua capacidade limitada de inteligibilidade, não o pode. Desta forma, a ciência e fé como “irmãs” devem caminhar juntas, de maneira que venham constituir as “duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade” (João Paulo II, Carta Encíclica Fides et Ratio).

Na segunda leitura o apóstolo irá reconfortar-nos sobre a nossa unidade ao amor de Cristo. É preciso estarmos sob a intrínseca proteção deste amor que nos conforta em todas as dificuldades. Só quem se põe sob o auxilio de Cristo conhece o verdadeiro amor; só quem reconhece em Cristo o Amor pode transmiti-lo a outros. Como nos é sabido, Paulo fora perseguidor ferrenho da Igreja primitiva, não obstante o Senhor o chama a segui-lo, a testemunhar com sua vida o Evangelho e, por conseguinte, a sofrer o martírio por aquilo, ou melhor, por Aquele que anunciara.

Quis nos separabit a caritate Christi? – Quem nos separará do amor de Cristo” (Rm 8, 35). Quem poderia, Paulo, separar-vos do Amor de Cristo se fora Ele mesmo que te uniu a Ele. Assim, com tão excelso vínculo, nem mesmo as enumeradas situações descritas poderiam fazê-lo, pois não teriam força nenhum perante um vínculo tão estreito e tão gracioso: “Tribulatio an angustia an persecutio an fames an nuditas an periculum an gladius… Neque mors neque vita neque angeli neque principatus neque instantia neque futura neque virtutes neque altitudo neque profundum neque alia quaelibet criatura – Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada… Nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente, nem o futuro, nem as forças cósmicas, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer” (Idem 35. 38-39). Nada, nada separar-nos-á deste amor. Sabemos que a Carta aos Romanos é sim de autenticidade paulina, e disto nenhum biblista duvida. Porém encontramos uma coincidência notória neste trecho. Paulo dirige-se aos romanos e afirma que nem mesmo a espada poderia separar-nos do amor de Cristo, e sabemos que Paulo, tendo sido degolado, o fora em Roma, onde a poucos anos dirigiu-se aos seus habitantes.

E aqui chegamos a centralidade desta segunda leitura: O que é precisamente o Amor de Cristo? Como ele se manifesta? O Cristianismo é a religião do Amor Encarnado, que expressa-se sobretudo pelo sacrifício cruento de Cristo, que de livre vontade doa a sua vida pela salvação do mundo. Assim, com este gesto, o amor encontra sua expressão máxima na pessoa de Jesus e nos indica claramente que, além de doação gratuita, o amor é também levar ao cumprimento o projeto salvífico de Deus vivenciado na radicalidade do Evangelho. O amor de Cristo não subtrai-se mediante as provações e perseguições, mas revigora-se e permeia os mais duros corações, além de ser sustentado pela constante certeza da ressurreição.

Um segundo aspecto deste amor, pelo que não irei alongar-me para que possamos chegar de imediato ao Evangelho, é o amor ao próximo prescrito entre o novo mandamento deixado por Jesus: “Ut diligatis invicem, sicut dilexi vos – Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15,12). Para alguns o amor em Platão era alheio a interesses ou gozos, era uma virtude. Na verdade, porém, olhando a fundo o pensamento de Platão, vemos que ele concebia o amor como faltoso, ou seja, não pode completar-se, mas busca no amado a Ideia que não possui em si. Destas duas formas podemos conceber o amor cristão. A primeira é a forma do amor ao próximo, que deve ser gratuito, como Cristo ensinara: Amar sem interesse, amar por amar; amar por que Ele, Amor verdadeiro, amou. A segunda é o amor a Deus: O ser humano em sua condição limitada é um ser faltoso. Não é um ser plenamente “autônomo”, mas depende de Deus, que lhe dá vida, que o sustenta e o criou. Quem busca a plenitude da felicidade e uma realização total com os seres limitados e finitos e esquece-se de correr a Deus nunca poderá sentir-se plenamente realizado, pois só Deus realiza plenamente o homem.

Na sua primeira Encíclica Deus Caritas est, o Santo Padre Bento XVI, de feliz reinado, evidencia isso ao afirmar: “O amor ao próximo é uma estrada para encontrar também a Deus, e que o fechar os olhos diante do próximo torna-os cegos diante de Deus” (n. 16).

No Santo Evangelho somos hoje convidados a meditar sobre a multiplicação dos pães. A intenção de Jesus era estar só, por isso retira-se a um lugar deserto e afastado, porém o povo o segue, mas segue para ouvi-lo sem saber o que depois haveria de suceder-se. O alimento que buscavam não era alimento material, queriam alimentar-se espiritualmente, estavam sedentos de respostas. Recordemo-nos que no famoso discurso do Pão da Vida se dirigem até Jesus pessoas interessadas apenas no pão material que viram do milagre da multiplicação feito.

Agora Nosso Senhor toma a iniciativa e faz o milagre, pois o povo não fora na intenção de comer, mas de escutar as palavras de vida eterna. Jesus então, vendo o quanto a multidão, que só homens eram cinco mil, sem contar mulheres e crianças, estavam fatigados por tantas horas expostos ao sol para escutá-lo, Jesus realiza então o gesto de multiplicação. Se antes procuraram a Jesus para que lhes desse pão de graça e Ele não no-lo deu, agora Ele concede pão aos que foram ouvi-lo, mas o concede porque antes de tudo foram em busca do Reino de Deus, e o resto viera em acréscimo (cf Mt 6,33). Aqui dois esclarecimentos viriam a ajudar-nos. Primeiro: Por que o evangelista só cita o número de homens, mas não o de mulheres e crianças? Porque somente os homens eram os reais seguidores da Lei. Mulheres e crianças eram deixados à margem desta aprendizagem. A segunda observação é: O milagre de Jesus é já uma prefiguração de sua doação na Eucaristia, não uma mera apologia a partilha, mas é um milagre, manifestação da divindade de Jesus, para que todos reconhecem nele a imagem por excelência de Deus.

Por fim, peçamos a Maria Santíssima que interceda por nós e que sejamos sempre mais fortalecidos para corremos ás fontes e saciar-nos do Deus que é pão da vida.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/

A felicidade dos namorados está na grandeza da alma.

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Nem sempre será fácil para você começar e terminar um namoro.

Já vai muito longe o tempo em que os pais arranjavam os casamentos para os seus filhos. Se você quer encontrar alguém terá que procurá-lo. Normalmente, é no próprio ciclo de amizades e ambiente de convívio que os namoros começam. Sabemos que o ambiente molda, de certa forma, a pessoa; logo, você deverá procurar alguém naquele ambiente que há os valores que você preza. Se você é cristão, então, procure entre famílias cristãs, ambientes cristãos, grupos de jovens, entre outros, a pessoa que você procura.

O namoro começa com uma amizade, que pode ser um pré-namoro que vai evoluindo. Não mergulhe de cabeça num namoro, só porque você ficou "fisgado" pelo outro. Não vá com muita sede ao pote, porque você pode quebrá-lo. Sinta primeiro, por intermédio de uma pura amizade, quem é a pessoa que está à sua frente. Talvez já nesse primeiro relacionamento amigo você saberá que não é com essa pessoa que você deverá namorar. É o primeiro filtro, cuja grande vantagem é não ter ainda qualquer compromisso com o outro, a não ser de amigos.

Nem sempre será fácil para você começar e terminar um namoro. Especialmente hoje, com a maior abertura do país, logo as famílias são também envolvidas, e isso faz o namoro se tornar mais compromissado. Se você não explorar bem o aspecto saudável da amizade, pode ser que o seu namoro venha a terminar rapidamente porque você logo se decepcionou com o outro. Isso poderia ter sido evitado se, antes, vocês tivessem sido bons amigos. Não são poucas as vezes em que o término de um namoro envolve também os pais dos casais, e isso nem sempre é fácil de ser harmonizado.

O namoro é o encontro de duas pessoas, naquilo que elas são e não naquilo que elas possuem. Se você quiser conquistar um rapaz só por causa da sua beleza ou do seu dinheiro, pode ser que amanhã você não se satisfaça mais só com isso. Às vezes uma pessoa simpática, bem humorada, feliz supera muitos que oferecem mais beleza e perfeição física qu ela.

Infelizmente, a nossa sociedade troca a "cultura da alma" pela "cultura do corpo". A prova disso é que nunca as cidades estiveram tão repletas de academias de ginástica, salões de beleza, cosméticos, cirurgias plásticas, etc., como hoje. Investe-se ao máximo naquilo que é a dimensão mais inferior do ser humano - embora importante - o corpo. É claro que todas as moças querem namorar um rapaz bonito, e também o mesmo vale para os jovens, mas nunca se esqueça de que o mais importante é "invisível aos olhos".

O que é visível desaparece um dia, inexoravelmente ficará velho com o passar do tempo. Aquilo que você não vê: o caráter da pessoa, a sua simpatia que se mostra sempre atrás de um sorriso fácil e gratuito, o seu bom coração, a sua tolerância com os erros dos outros, as suas boas atitudes, etc., isso tudo não passará, isso o tempo não poderá destruir. É o que vale.

Se você comprar uma pedra preciosa só por causa do seu brilho, talvez você compre uma "jóia" falsa. É preciso que você conheça a sua constituição e o seu peso. O povo diz muito bem que "nem tudo que reluz é ouro". Se você se frustra no plano físico, poderá ainda se realizar nos planos superiores da vida: o sensível, o racional e o espiritual. Mas, se você se frustrar nos níveis superiores, não haverá compensação no nível físico, porque ele é o inferior, o mais baixo.

A sua felicidade não está na cor da pele, no tipo do seu cabelo e na altura do seu corpo, mas na grandeza da sua alma. Você já reparou quantos belos e belas artistas terminam de maneira trágica a vida? Nem a fama mundial, nem o dinheiro em abundância, nem os "amores" mil, foram suficientes para fazê-los felizes. Faltou cultivar o que é essencial; aquilo que é invisível aos olhos. Tenho visto muitas garotas frustradas porque não têm aquele corpinho de manequim, ou aquele cabelo das moças que fazem as propagandas dos "Shampoos" ; mas isto não é o mais importante, porque acaba.

A vida é curta - mesmo que você jovem não perceba - e, por isso, não podemos gasta-la com aquilo que acaba com o tempo. Os homens de todos os tempos sempre quiseram construir obras que vencessem os séculos. Ainda hoje você pode ver as pirâmides de 4000 anos do Egito, o Coliseu romano de 2000 anos, e tantas obras fantásticas. Mas a obra mais linda e mais duradoura é aquela que se constrói na alma, porque esta é imortal. Portanto, ao escolher o namorado, não se prenda nas aparências físicas, mas desça até as profundezas da sua alma. Busque lá os seus valores.

Prof. Felipe Aquino

Por Cléofas.

29 de jul. de 2011

O velório e a legalização do aborto.


Esta é uma foto de um velório.

Uma mãe que segura em seus braços o filho assassinado. Você não entendeu errado não, de fato essa criança foi assassinada nos EUA.

Agora, o surpreendente: As autoridades identificaram e prenderam o assassino, porém, o assassino não foi condenado por assassinato.

O que você vai ler agora revela o maior e mais nojento descaso com a vida humana, e que estamos prestes a ver também no Brasil caso o aborto seja legalizado no país.

A própria mãe relata o caso:

“Meu nome é Tracie Marciniak.

Na foto, tenho no meu colo o corpo do meu filho morto, Zachariah, no seu funeral.

No nono mês da minha gravidez, eu fui golpeada brutalmente por um homem que sabia o quanto eu queria meu bebê.

Este homem me deu fortes golpes no abdômen. Zachariah sangrou até morrer dentro do meu ventre.

Esse homem que me atacou foi sancionado pelas feridas que me causou mas não pela morte de Zachariah, que não foi juridicamente reconhecido como vítima de um crime”.

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. Olhando para a fotografia desta criança, existe alguém de bom senso, que ainda negue que é um ser humano que alí está?

Alguém de bom senso que negue que aquela criança morta brutalmente no ventre de sua mãe é uma vida humana?

Ao assassinar aquela criança aos nove meses de gestação, o assassino foi julgado apenas como agressor da mãe.

Mas então por quê ele não respondeu por assassinato?

Explico:

Se a lei americana, que defende o aborto até aos nove meses, reconhecesse o assassinato daquela criança, teriam então que reconhecer que todo aborto é um crime, e isso não querem!

Mas a verdade não precisa se impor, ela por si mesma se revela; ao olharmos para essa foto, percebemos claramente que se trata de uma vida humana, inocente e indefesa, atacada e eliminada por seu agressor, mas antes, pela lei que não a defendeu.

E o que nós temos com isso? Explico:

Se no Brasil o aborto for legalizado, como querem alguns parlamentares, instituições e indústrias interessadas no lucro do aborto, uma mãe grávida que for agredida, espancada brutalmente e por esse motivo perder seu filho, o assassino daquela criança não será condenado por tal crime, apenas por agressão à mulher.

O tema: ABORTO, vai voltar às “discuções públicas”, que de públicas não tem nada, mais cedo ou mais tarde, estejamos atentos.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/tiba

Religião ”faça você mesmo”: Pano de fundo da tragédia da Noruega.


Paolo Naso, politólogo e mestre em religião e mediação cultural pelaUniversidade La Sapienza de Roma. jornal L’Unità.

A loucura não pode explicar toda a tragédia de Oslo e da ilha de Utoya.

O delírio anti-islâmico de Andrs Breivik tem uma moldura que não podemos ignorar nem simplificar recorrendo ao rótulo fácil do “fundamentalismo cristão”, que pode até ter muitas responsabilidades – por exemplo no extremismo de certos setores da direita religiosa norte-americana –, mas, neste caso específico, não tem nada a ver.

O fundamentalismo cristão é um fenômeno muito articulado e complexo, não necessariamente violento ou politizado. Podemos até afirmar que a maioria dos crentes que se referem a essa corrente teológica são bastante desencantados com relação à cidade do homem e dirigem o seu olhar, o seu coração e as suas esperanças à cidade de Deus, à Jerusalém celeste que descerá do céu.

A radicalização e, às vezes, a violência dessa corrente que surgiu no interior do protestantismo do século passado é um fato recente, politicamente muito relevante, mas quantitativamente minoritário.

Ontem como hoje, os fundamentalistas são, sobretudo, crentes evangélicos que interpretam a Bíblia em sentido literal e rigorista, extraindo dela valores precisos, dogmas teológicos restritos e seletivos e normas de comportamento vinculantes individuais.

Do diário-manifesto de Anders Breivik, surge um quadro totalmente diferente e distante do quadro do fundamentalismo e do literalismo bíblico: o assassino em massa de Oslo tinha fé e intimidade com a maçonaria, alimentava-se da ideologia dos templários, frequentava textos esotéricos. Sua biografia diz que ele aceitou conscientemente a fé protestante e que, mais recentemente, no entanto, teria desejado um “retorno” das igrejas reformadas para a grande Igreja Católica. Salvo depois o fato de ter lançado dardos contra o papa e o Vaticano, a seu ver já inclinados ao Islã.

No blog de Breivik, mais do que a Bíblia, são citados textos militares e políticos. Mais do que de amor cristão, fala-se de ódio anti-islâmico. Mais do que a cruz, discutem-se armas e técnicas de assassinato em massa. A raiz de tudo isso não está no fundamentalismo religioso, embora extremado, mas sim em um confuso identitarismo cultural-religioso, alimentado pelo teorema do choque de civilizações.

No alvo de Breivik, estão, junto com as vítimas inocentes de um acampamento de jovens trabalhistas, o papa e as Igrejas, o amor cristão e a tolerância iluminista, o espírito de acolhida e o pluralismo religioso, a cultura do mundo moderno e a sua complexidade. No repleto panteão ideal do assassino em massa norueguês, a religião cristã convive com a maçonaria e com os templários, com o esoterismo e com o paranormal.

Esse quebra-cabeças desordenado faz de Breivik o filho confuso de uma secularização em estado terminal, em que a religião faz parte da vida privada e pública, mas trivializada e reduzida a pequenos fragmentos que convivem e se confundem com ideias e comportamentos que nada têm a ver com ela.

Nesse sentido, Breivik interpreta ao extremo aquela tendência, já conhecida há anos, àself-made religion, uma fé “faça-você-mesmo”, construída na própria garagem e veiculada pelo próprio computador: discutível, problemática, estranha, mas, em tempos normais, inócua. No entanto, se os tempos não são normais, se alguns setores políticos chamam para uma nova cruzada pós-moderna, e se muitos meios de comunicação competem em amplificar o apelo à guerra de civilizações, essa self-made religion, filha da secularização, pode se tornar excepcionalmente violenta e devastadora.

Fonte: http://www.comshalom.org

28 de jul. de 2011

Bispo mexicano afirma que o Vaticano lhe pediu explicações sobre seu apoio a um grupo gay.


REDAÇÃO CENTRAL, 28 Jul. 11 / 12:15 pm (ACI)

O Bispo de Saltillo (México), Dom Raúl Vera López, declarou a um jornal mexicano que recebeu do Vaticano "uma série de perguntas" sobre seu apoio ao grupo gay São Elredo, uma associação que manifestou posições contrárias à doutrina católica.

Dom Vera declarou ao jornal Zócalo de Saltillo que "há um chamado do Vaticano e eu estou para esclarecer coisas… eu tenho que responder à Cidade do Vaticano uma série de perguntas que me fazem a respeito a meu trabalho com os homossexuais".

O Bispo argüiu que os questionamentos do Vaticano surgem "porque uma agência católica que tem sua sede no Peru, a ACI Prensa, tem feito calúnias sobre mim, que o que eu promovo são as relações homossexuais".

Dom Vera acusou à agência em espanhol do grupo ACI, a ACI Prensa, de distorcer seu trabalho. "Imputam-me estar contra o magistério da Igreja e lamentavelmente se movem por preconceitos e uma fobia contra a comunidade homossexual", acrescentou.

O bispo insistiu em que o pedido de explicações que recebeu da Santa Sede "é devido a esta agência de informação católica que começou a dizer barbaridades".

O Bispo disse ao jornal que "na Diocese de Saltillo temos objetivos bem claros, nós trabalhamos com eles (a comunidade gay), para ajudá-los a recuperar sua dignidade humana muito vulnerada desde sua casa, na sociedade e os trata como malcheirosos".

"Não estou contra o magistério da Igreja, nem estou promovendo a desonestidade, iria contra meus princípios promover a depravação ou a degeneração das pessoas", indicou.

Ante os questionamentos do Vaticano, o coordenador do grupo gay São Elredo, Noé Ruiz, declarou ao Zócalo de Saltillo que estariam dispostos a ir embora da diocese para não entorpecer o trabalho do Prelado.

"Se amanhã chegam e dizem a Dom Raúl Vera que ‘seu trabalho em Saltillo está perigando por uma comunidade tão pequena, de uma rede de quase 600 pessoas’, não vale a pena arriscá-lo", afirmou.

A agência ACI Prensa e Saltillo

Em março de 2011, a ACI Prensa informou sobre o apoio da Diocese de Saltillo ao 4º Foro de Diversidade Sexual, Familiar e Religioso, uma iniciativa do grupo São Elredo que promovia, entre outras condutas contrárias à Igreja Católica, o ativismo gay, a sexualidade ativa de casais homossexuais e a adoção de crianças por parte destas. Dom Vera presidiu a cerimônia de inauguração do polêmico evento.

Em uma entrevista telefônica com a ACI Prensa, o Padre Robert Coogan, assessor espiritual do grupo São Elredo, manifestou o apoio de Dom Vera ao trabalho desta associação e questionou os ensinamentos da Igreja Católica sobre a homossexualidade.

"A única resposta que oferece o Catecismo (aos homossexuais) é dizer que eles vivam o celibato" mas isto "não é adequado", disse o Pe. Coogan.

A ACI Prensa também recolheu a preocupação de diversos grupos pró-família de Saltillo pelas atividades do grupo São Elredo contrárias à doutrina da Igreja.

Fonte: http://www.acidigital.com

A contracepção é a causa fundamental do colapso da família e da moralidade sexual, diz especialista .


WASHINGTON, D.C., EUA, 25 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) - A contracepção é o fator fundamental responsável pela epidemia atual de gravidezes entre moças solteiras, famílias de mães solteiras, doenças sexualmente transmissíveis, pais irresponsáveis e um elevado índice de abortos, diz um proeminente especialista de família.

"Desde a introdução da contracepção, tudo o mais desabou", disse Patrick Fagan, diretor do Instituto de Pesquisas de Religião e Casamento do Conselho de Pesquisa da Família, conforme reportagem do CNS.
Palestrando na conferência anual da Fundação Frederick Douglass em Washington, D.C., na semana passada, Fagan citou o "distanciamento de homens de mulheres, o colapso do casamento" e o "sexo fora do casamento" como algumas das consequências trágicas do uso da contracepção. A fundação é uma organização negra com bases religiosas.

"Universalmente, em toda a história do Cristianismo, a contracepção sempre foi vista como um grave pecado contra Deus", disse ele, "um pecado pelo qual uma pessoa perdia a vida divina e a alma".
A campanha de controle da natalidade da Federação de Planejamento Familiar*, disse Fagan, foi o início da calamidade social.
"A família negra do fim da década de 1930 e início da década de 1940 foi o primeiro alvo e vítima da Federação de Planejamento Familiar", disse Fagan.

A gigantesca empresa de aborto fazia campanhas em bairros negros e de baixa renda. Essa campanha, disse Fagan, é em parte responsável pelo colapso da família negra assim como por inúmeras outras consequências que estão afetando a sociedade em geral.
As famílias negras tinham permanecido intactas até a década de 1930 quando a Liga Americana de Controle da Natalidade, mais tarde renomeada Federação de Planejamento Familiar dos Estados Unidos, implementou sua agenda pró-aborto na minoria negra, disse ele.

"No final da década de 1960, depois que clínicas de 'planejamento familiar' se alastraram, havia um padrão claro de preponderância delas em bairros negros".
"O sexo fora do casamento, principalmente mediante a contracepção, havia se tornado um produto de consumo de massa", continuou Fagan. "Quem estava promovendo tudo isso? A Federação de Planejamento Familiar. Eles atingiram primeiro a família negra. Por quê? Porque queriam reduzir os bebês negros. Eles não queriam bebês negros".

Num e-mail para CNSNews.com, Fagan escreveu: "Margaret Sanger liderou a campanha de controle populacional dos negros por meio das igrejas negras, exemplificadas na Clínica do Harlem fundada por Sanger, iniciada na década de 1930. Adam Clayton Powell Sr. deu para ela a oportunidade de falar na Igreja Batista Abyssian, a maior igreja negra do Harlem".
Outra preletora da conferência, Patricia Funderburk Ware, presidente da empresa PFW Consultants Inc., concordou com a análise de Fagan acerca da destruição que a contracepção vem provocando.

Funderburk Ware era diretora da Secretaria de Programas de Gravidez entre Adolescentes no Ministério da Saúde durante o governo de George W. Bush.
"Antes, não havia entre nós abortos legalizados", Funderburk Ware disse. "Não havia controle da natalidade".
Entretanto, com o surgimento do controle da natalidade veio uma mentalidade de sexo sem consequências. Com a disponibilidade do controle da natalidade e do aborto legalizado, disse Funderburk Ware, "se ficássemos grávidas, poderíamos fazer um aborto".

***
por Rebecca Millette


“Uma só carne”


Texto de Jorge Ferraz.

Eu naturalmente não acompanhei os debates – em meados do século passado – travados nesta Terra de Santa Cruz e que culminaram com a recepção do divórcio no ordenamento jurídico brasileiro. Li, a posteriori, um excelente livro do Gustavo Corção chamado “Claro Escuro”, que era uma coletânea de artigos de jornais publicados ao longo dos meses nos quais aconteceram os tais debates. E, dentre as crônicas saídas da pena do ilustre escritor católico, uma delas se referia de modo mais claro ao título do livro.

Argumentava o Corção que havia sem dúvidas alguns casais que tinham de tudo para dar certo, como também havia alguns outros casais que visivelmente não poderiam dar certo de jeito nenhum. Mas também havia – a esmagadora maioria – uma multidão enorme de casais que poderiam tanto dar certo como falhar miseravelmente na grande aventura de formação de uma família. E era exatamente com esta multidão, vivendo neste claro-escuro, que a legislação positiva deveria se preocupar – no caso, não oferecendo a “via fácil” da dissolução do vínculo conjugal, a qual poderia fazer com que alguns casais (que dariam certo se tentassem mais um pouco) fossem induzidos a desistir diante das primeiras adversidades.

Porque a entidade familiar tem uma grande importância social e, como disse alguém recentemente (acho que o Ramalhete), se na alegria é fácil aos cônjuges ficarem juntos as coisas não são tão simples assim na tristeza – e, aqui, um pouco de senso de responsabilidade favorecido pela legislação positiva é muito bem vindo. Não me recordo se o Corção falava isto no “Claro Escuro”, mas falo eu: a aprovação do divórcio provocou, talvez acima de tudo, o enorme mal de criar uma cultura de que “se-não-der-certo-separa”, com uma conseqüente desvalorização da Família nos moldes em que ela sempre foi entendida (e como a Igreja sempre a defendeu). A partir desta mentalidade, os bravos e corajosos desbravadores de um mundo novo que se aventuravam para além das fronteiras da casa materna com a missão bem determinada de criar raízes sólidas e edificar na História uma árvore frondosa que pudesse contribuir com rebentos saudáveis para a sociedade e para a Igreja transformam-se agora em jovens irresponsáveis (independente da quantidade de anos que porventura carreguem nas costas) preocupados apenas em “sentirem-se bem” e em gozarem uma “felicidade” confundida com prazer momentâneo.

A imagem é forte, mas não vejo como ela possa ser menos verdadeira. Afinal de contas, quando se fala em “célula-mater da sociedade”, quantas são as pessoas que identificam isto com uma família – e, com isso, estamos falando de um homem e uma mulher unidos em ordem à geração e educação dos filhos e integralmente voltados um para o outro até que a morte os separe? Quantas são as pessoas que entendem as graves responsabilidades que disto decorrem?

A lei do divórcio criou uma cultura de pusilânimes. E talvez um dos mais eloqüentes exemplos disto que eu vi nos últimos tempos tenha sido este texto da sra. Regina Navarro, onde ela faz uma apologia da infidelidade conjugal e defende que “a monogamia não funciona muito bem para os ocidentais”. Que é na verdade uma reescrita daquela “A Maçã” de Raul Seixas, sendo – tanto uma quanto a outra – uma utopia sem sentido de que é possível “amar” sem que o amor seja uma doação íntegra da totalidade do ser, ou de que é possível separar “amor” de “fidelidade”, ou de que o amor não ande sempre e necessariamente de braços dados com a responsabilidade.

A cultura pró-divórcio pavimentou a estrada para que barbaridades como esta ganhassem livre trânsito. Contra os devaneios de articulistas e artistas de rock, contudo, permanecem incólumes os exemplos da história, o testemunho da reta razão humana e aquelas palavras das Escrituras Sagradas conforme a qual o homem e a mulher “serão uma só carne”. E, contra esta verdade insofismável, passarão músicas e artigos; os vinis estarão pendurados em decorações de festas estilo “anos setenta” e os jornais estarão embrulhando o peixe do fim da feira, mas haverá ainda aqueles que defendam a capital importância da Família monogâmica e indissolúvel. Porque certas convicções são inegociáveis. Certas palavras não passarão.

Fonte: http://www.deuslovult.org

Jovem religiosa defende o uso público do hábito desafiando a Cristofobia



Luis Dufaur

A Irmã Ana Verônica, oblata de São Francisco de Sales em Paris, foi convocada juntamente com vários outros professores de Filosofia ao Liceu Carnot, da capital francesa. O objetivo da reunião era combinar a correção de muitas provas da matéria que tinham ficado sem corrigir no fim do ano escolar.

Ela se apresentou como de costume: com o hábito completo do instituto religioso a que pertence.

Sua presença foi pretexto para um rebuliço. Professores laicistas e socialistas exigiram das autoridades do Liceu a expulsão da religiosa. Pretextavam que ela ofendia a laicidade e, de forma caricata e ofensiva, compararam seu hábito com o véu islâmico.

As autoridades nada fizeram, pois sabiam que o procedimento da religiosa era irrepreensível do ponto de vista legal.

Os professores laicistas exigiram que ela tirasse o hábito. “V. poderia ser mais discreta!”, desabafou uma professora laicista.

- “Eu não posso fazer melhor nem pior. Eu devo levá-lo”, respondeu a jovem religiosa.

Os jornais fizeram estardalhaço com o fato e o secretariado geral do ensino católico exigiu que a irmã Ana Verônica desse prova de “juízo” e comparecesse usando roupas civis.

Com tom sereno e respeitoso, mas firme, a freira respondeu a seus detratores em carta publicada pelo jornal parisiense “La Croix”, de 13-07-2011:

Nós repetimos claramente que jamais tiraremos nosso hábito. …

“Um hábito religioso é o sinal da resposta a um chamado para se consagrar a Deus, que nem todos os batizados recebem.

“Desde 8 de setembro de 2004, data de minha entrada na vida religiosa, minha vida mudou muito e o hábito não é mais que a expressão visível disso.

“Comparecer agora de outra maneira, sem o hábito religioso, é uma coisa impossível para mim, pois eu não uso mais outros vestidos que não sejam os de minha consagração religiosa.

“Eu não sou religiosa por horas.

“Fazemos a profissão para viver seguindo Cristo até a morte.

“Esta consagração religiosa inclui todas as dimensões de nosso ser: corpo, coração, alma e espírito.

“O jovem homem rico do Evangelho recuou diante do apelo de Jesus para segui-Lo, quando Ele posou seu olhar sobre ele.

“Isso significa que a decisão de se consagrar a Deus não é fácil de tomar. Ela pressupõe certas renúncias…

O hábito religioso é sinal desse fato. Ele pode, portanto, ser um sinal de contradição. Nós sabemos que nosso hábito não deixa indiferentes as pessoas. Ele é um testemunho da presença de Deus.

Por meio dele nós relembramos, de modo silencioso mas eloqüente, que Deus existe neste mundo que se obstina a não querer pensar nem sequer na possibilidade da transcendência divina.

“Mas, Jesus nós diz no Evangelho que o servidor não é maior que seu mestre. Vós conheceis a continuação? “Se eles me perseguiram, eles vos perseguirão também” (Jn 15, 20).

E Jesus acrescentou: “As pessoas vos tratarão assim por causa de Mim, porque eles não conhecem Aquele que me enviou” (Jn 15, 21).

A carta da corajosa irmã Ana Verônica causa viva impressão na França.


No Brasil, o PNDH-3 pretende banir os símbolos religiosos dos locais públicos e instalar um laicismo – na realidade, um anti-catolicismo mal disfarçado – como o francês. Para atingir sua finalidade extremada, não poderá deixar de tentar proibir as próprias vestes talares dos religiosos e das religiosas.

http://www.ipco.org.br/home/

27 de jul. de 2011

Cardeal Cañizares: Católicos devem comungar na boca e de joelhos.

Tradução do original espanhol da Aciprensa.

A resposta do Cardeal foi breve e simples: "é recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos".
Também, ao responder a pergunta da ACI sobre o costume instaurado pelo Papa Bento XVI, de fazer que os fiéis que recebem a Eucaristia dele, recebam na boca e de joelhos, o cardeal Cañizares disse que isso de deve "ao sentido que a comunhão deve ter, que é de adoração, de reconhecimento de Deus"
"É apenas saber que estamos diante de Deus que veio a nós e nós não merecemos"
O purpurado disse também que comungar dessa forma "é sinal de adoração que é necessário recuperar. Eu creio que é necessário para toda igreja que a comunhão se faça de joelhos"

"De fato - acrescentou - caso a comunhão seja de pé, é necessário que se faça a genuflexão, ou uma inclinação profunda, coisa que não se faz".
O prefeito Vaticano disse também que se "banalizamos a comunhão, banalizamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como o de comungar, como o de reconhecer a presença real de cristo ali presente, do Deus que é o amor de todos os amores como cantamos em uma canção espanhola".
Ao ser consultado por ACI sobre os abusos litúrgicos que ocorrem atualmente, o Cardeal disse que é necessário "corrigi-los, sobretudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos".
Essa formação, explicou, deve fazer que "se celebre bem, para que se celebre conforme as exigências e a dignidade da celebração, conforme as normas da igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autênticamente a Eucaristia".
Finalmente o Cardeal Cañizares disse a ACI que nessa tarefa de formação para celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos "nós bispos temos uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumprir, porque tudo o que fazemos para que a Eucaristia se celebre bem, será fazer que se participe bem na Eucaristia"

Fonte: http://www.avidasacerdotal.com/

Reflexão sobre o escândalo envolvendo o Padre Dominique e dona de sex-shop no Mato Grosso.


Nós católicos não temos noção do tamanho de importância que teve o “Ano Sacerdotal” na história da Igreja, hoje não temos a percepção da grandeza deste evento, mas com certeza muitos católicos no futuro vão venerar o Santo Padre Bento XVI por este ato profético.

O “ano sacerdotal” foi com certeza um grande ato profético, Bento XVI mais do que qualquer um no contexto eclesial sabe como o clero precisa de formação e oração. Antes de ser papa ele passou décadas na Congregação para doutrina da fé, contemplou na história a grande fúria de Satanás aos ministros ordenados da Santa Igreja de Deus.

Ao ler o seu ultimo livro de entrevista chamado “luz do Mundo” percebe-se que o Santo Padre em alguns assuntos correlacionados com desmando do clero responde as questões elucidando antes de tudo conceitos ligados com “Mistério da Iniquidade”. Bento XVI sabe que a crise atual é antes de tudo ações demoníacas e por isto ao invés de promover revoluções, ele esta promovendo a reforma pelo poder da oração.

As orações não podem parar, devemos conservar a intercessão pelos sacerdotes perpetuamente, porque os demônios querem a “cabeça” dos filhos prediletos da Santíssima Virgem.

Recentemente repercutiu na mídia brasileira o caso do padre polonês Dominique Czerwinski da cidade de Peixoto de Azevedo. É lógico que as reportagens sobre o caso foram produzidas com teor de generalização para por em cheque a imagem de todos os sacerdotes, isto é lamentável, porém as imagens dos vídeos postados no youtube falam por si mesmo e carecem de uma reflexão católica.

Não queremos dar vereditos de condenação ao Padre Dominique, só Deus e a Hierarquia da Igreja tem poder de julga-lo, inclusive Dom Gentil Delazari afastou o padre de suas funções. Mas podemos fazer uma analise critica do caso para mostrar para os católicos as razões de ser destes episódios que entristecem os nossos corações.

O padre saiu com uma dona de sex-shop, fez vídeos pornográficos com ela e postou na internet. Ao ser indagado sobre os fatos disse:

- Este vídeo na internet é uma propaganda para o padre, eu gostei. Nada mal neste vídeo.

Em outra parte indagado sobre a repercussão negativa, ele diz:

- Isto é problema do povo, para mim e para pessoas que pensam, é normal.

Vejam a reportagem da "Record" se assim desejarem:

Padre Dominique afirmou em tom de ironia que gostou do vídeo e ve o acontecido como algo normal. Percebe-se em suas poucas palavras em primeiro lugar um grande relativismo moral, em segundo plano uma problemática vocacional e por fim uma rebeldia explicita.

Infelizmente o liberalismo desregrado que ganhou grandes proporções no século XVIII e XIX na filosofia ganhou seu espaço também na teologia, teólogos liberais têm construído seus pensamentos acima dos limites do bem e do mal, abrindo assim “brechas” para a imoralidade na vida comportamental. A atitude do Padre Dominique é própria de quem estudou teologia liberal, o ditado diz: “O homem é aquilo que lê”. Triste é saber que ainda hoje os livros destes teólogos não saem das mãos de muitos dos nossos seminaristas.

Outras questões para serem refletidas são : Será que o Padre Dominique tem noção de sua vocação? Sabe da responsabilidade do seu chamado? Oque significa ser padre na mente do Padre Dominique? É difícil imaginar que ele tenha em mente a percepção da natureza do sacerdócio, uma pessoa ciente da sacramentalidade do seu caráter dificilmente colocaria em evidencia para quem quiser algo tão lastimável . O Pe. Dominique provavelmente não tem consciência que em seu caráter há um Sacramento, que ele age "In Persona Christi" e que foi consagrado para ser sacerdote, profeta e rei. Deve ter aprendido de seus formadores que ser Padre consiste em apenas ser um agente pastoral que tem como função principal organizar a comunidade para defender os pobres dos opressores . Que triste!

O sacerdote do episódio apesar de ter tido uma péssima formação e de estar sendo atacado pelos inimigos espirituais não fez nada sem percepção da verdade. Sua experiencia, lucidez e ironia nos mostra que ele sabe muito bem oque a Igreja espera da grandeza do seu sacerdócio. Se não pratica é por pura desobediência. Em cima disto vale a pena escutar de novo as ousadas palavras do Padre Paulo Ricardo a padres e seminaristas neste vídeo:

Oremos sem sessar por todos os padres, principalmente pelo Padre Dominique. E se possível reivindiquemos com caridade e prudência dos nossos bispos bons formadores para o seminário, a qualidade do clero requer qualidade nos seminários.

Bruno Cruz (@bhcvida)


Igrejas na Colômbia pedem que as uniões gay não sejam equiparadas ao matrimônio


BOGOTÁ, 26 Jul. 11 / 12:09 pm (ACI/EWTN Noticias)

A Igreja Católica na Colômbia e numerosas denominações cristãs solicitaram à Corte Constitucional que não equipare as uniões de pessoas do mesmo sexo aomatrimônio nem lhes outorgue a potestade de adotar menores, pois isso "afetaria as famílias colombianas e os valores éticos da pátria".

A Corte Constitucional da Colômbia, que em maio de 2006 emitiu uma sentença a favor da despenalização do aborto em três casos, deverá pronunciar-se esta terça-feira 26 de julho a favor ou contra a equivalência das uniões homossexuais ao matrimônio.

Em um comunicado de imprensa com data de 22 de julho, que leva por título "Homem e mulher os criou", os líderes cristãos precisam primeiramente que "não cessaremos de respeitar e acolher como pessoas, filhos e filhas de Deus que são, os que sofrem tendências homossexuais e condenar com veemência todo eventual ato de maltrato social ou de violência contra eles".

O texto assinala que "não se pode constituir um verdadeiro matrimônio ou uma verdadeira família sobre o vínculo de dois homens ou duas mulheres e muito menos se pode atribuir a essa união o direito de adotar menores de idade".

Por estas e uma série de razões antropológicas e psicológicas, os colombianos convidaram respeitosamente "aos magistrados da Corte Constitucional a decidir sobre esta importante matéria tendo presentes as profundas implicações sociais de sua sentença, o bem das famílias colombianas e os valores éticos da Pátria".

Depois de reiterar seu compromisso com a família constituída no matrimônio entre homem e mulher, os assinantes do comunicado alentaram o povo colombiano a ser fiel "aos ensinos do Evangelho de Cristo e ao autêntico espírito do artigo 42 de nossa Carta Magna, que declara a instituição matrimonial como união entre um homem e uma mulher".

Sobre este tema, o Secretário Geral da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), Dom Juan Vicente Córdoba, disse que o "matrimônio entre homem e mulher é ditado por Deus" e acrescentou que "os homossexuais nós os respeitamos e queremos como filhos de Deus, façam o que queiram, mas que não mudem as leis dos bons costumes do nosso país"

O comunicado está assinado por Dom Rubén Salazar Gómez, Arcebispo de Bogotá e Presidente da CEC, Dom Juan Vicente Córdoba, Juan Alberto Cardona, bispo da Igreja colombiana metodista, Athenagoras, arcebispo Igreja Ortodoxa Grega, o pastor Edgar Castaño, Presidente do Conselho Evangélico da Colômbia CEDECOL, e 300 outros pastores de diversas confissões cristãs.

Fonte: ACI Digital.

26 de jul. de 2011

Não perca este evento por nada,Cristofobia: Por que são mortos e perseguidos os cristãos hoje.


Olá,

Como você sabe, no dia 4 de agosto, às 19 horas o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira irá promover a palestra:


Cristofobia: Por que são mortos e
perseguidos os cristãos de hoje?

(se você ainda não se inscreveu, faça isso agora)

O conferencista é muito especial. Trata-se do Doutor Alexandre de Valle, Consultor do Parlamento Europeu e autor de vários livros sobre terrorismo e perseguição religiosa.

A palestra será no auditório do Colégio São Bento, no centro de São Paulo. (veja no mapa)

Assim que definimos o tema deste evento, comecei a pesquisar mais sobre a perseguição aos cristãos.

E, quanto mais eu leio, mais perplexo eu fico.

Veja você que 75% da perseguição religiosa no mundo são contra os cristãos.

Inscreva-se para a palestra aqui e saiba mais sobre este tema.

Fiquei sabendo por uma pesquisa feita pela Organização Católica no Reino Unido que o Egito, Iraque, Líbano, Nigéria e Paquistão estão entre os piores países para os cristãos viverem.

E as barbaridades não param por aí, pois a estimativa é de que 100 milhões de cristãos estejam passando por perseguições.

100 milhões!

Onde está a mídia que não noticia isso e prefere falar sobre
casos isolados da chamada “homofobia” ou outros assuntos de
interesse próprio?

Milhões de pessoas estão sendo torturadas, mortas, intimidadas e até expulsas de onde vivem pelo fato de se proclamarem cristãos.

Isso sim é fobia! Cristofobia!

Não deixe de participar da palestra. Se você é cristão, sua presença é primordial.

Não devemos ficar parados.

Não é pelo fato de que não são publicadas na imprensa que as perseguições religiosas aos cristãos não acontecem.

A “cristofobia” é um mal que está enraizado no coração de milhares de pessoas.

O cardeal do Reino Unido, Keith O’Brien, recentemente descreveu a perseguição aos cristãos como "talvez o maior escândalo de direitos humanos da nossa geração" (sic).

Os fatos estão escritos com sangue inocente, e nós precisamos
fazer algo.

É por isso que conto com sua presença na palestra onde você e eu saberemos mais sobre como combater a ”cristofobia” e nos defender desta barbárie.

Quero lhe encontrar no auditório do Colégio São Bento, no dia 4 de agosto, às 19 horas!

Até lá.

Cordialmente,

Mario Navarro da Costa
Diretor de Campanhas do
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
www.ipco.org.br

Quer matar um bebê??? Liga pra mim!!!

Esta é a proposta do senhor Deputado Roberto Brito (PP-BA): criar um "disque-aborto" no SUS. Mas não é pra você ligar e denunciar, e sim, pedir esclarecimentos, tirar dúvidas sobre qual maneira seria mais 'humana' de matar o bebê, entre outras.

Fica a pergunta: vai lançar também o cartão "pague-meia-pra-abortar", Senhor Deputado???

Francamente! A vida neste país está valendo cada vez menos.

Leia a notícia na íntegra.


Proposta cria serviço telefônico do SUS para orientação sobre aborto

Leonardo Prado
Roberto Britto
Britto quer orientar mulheres sobre o tema e prevenir o aborto.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 1618/11, do deputado Roberto Britto (PP-BA), que cria um serviço telefônico para oferecer informações sobre métodos contraceptivos e aborto.
De acordo com a proposta, o governo criará um número de três algarismos, a ser adotado em todo o País. As informações serão prestadas por psicólogos da equipe do Sistema Único de Saúde (SUS).
A medida, segundo Britto, vai possibilitar “às mulheres que recorrem a abortos clandestinos receberem a devida orientação por parte de profissionais preparados”. Outro objetivo é prevenir o aborto, a partir do acesso a informações sobre saúde.
Políticas públicas
O projeto também obriga a divulgação do número nas listas telefônicas e nas contas de telefone. Além disso, estabelece que os atendimentos realizados pelo serviço deverão ser gravados, resguardado o sigilo dos usuários, para compilação de dados. O objetivo é compreender a situação do aborto no País e fundamentar a elaboração de políticas públicas.

“Levantamentos indicam a ocorrência de mais de 1 milhão de abortos por ano no País, que se dão, em grande parte, em precárias condições técnicas e de higiene, resultando em grande número de internações hospitalares devido a complicações, como sangramento e infecções”, afirma Britto. “Trata-se, portanto, de um sério problema de saúde pública”, complementa.
Tramitação
A proposta, de caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



Seria o preconceito do comportamento homossexual uma “invenção” do cristianismo? Falam-nos os Gregos e Romanos.


O Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa organizou um Colóquio sobre a temática “A Sexualidade no Mundo Antigo”.

A iniciativa reuniu investigadores da Universidade Católica e das Universidades do Minho, Porto, Coimbra e Lisboa (UL e UNL).
Aqui ficam algumas notas sobre as perspectivas de alguns conferencistas convidados

Alexandra Prado Coelho, In Público

Uma exposição em Londres e um debate em Lisboa servem de pretexto para discutir a sexualidade na Antiguidade e tentar perceber o que aconteceu entre os frescos de Pompeia e os quadros de Jeff Koons com Cicciolina

Estava-se no final do século XVIII e o Museu Nacional Arqueológico de Nápoles não sabia o que fazer aos objetos com imagens sexualmente explícitas – e eram muitos – que os arqueólogos iam encontrando nas escavações da cidade romana de Pompeia, destruída pela erupção do Vesúvio em 79. Decidiu, por fim, colocá-los num “Gabinetto Segreto”, só acessível a “pessoas de idade madura e moral respeitável”.

Será que a arte erótica de Pompeia ainda nos choca? Era o mundo antigo mais liberal no que diz respeito à sexualidade?

A prostituição em Roma

A vida sexual na Roma antiga, por exemplo, tinha tão poucos tabus como parece nas séries de televisão? “A prostituição não era propriamente elogiada, aliás quem a exercia estava na base da pirâmide social, mas era vista como totalmente necessária”, explica Nuno Simões Rodrigues, da Universidade de Lisboa, que, no colóquio, falou precisamente sobre Os submundos da sexualidade em Roma. “As matronas, senhoras da aristocracia, muitas vezes mantinham as escravas como prostitutas, ganhando dinheiro para elas próprias, e tendo os maridos, os filhos ou os pais como clientes.”

A distinção entre as senhoras respeitáveis e as que não o eram baseava-se num tabu mais de natureza social do que sexual. “Tinha que haver as mulheres sobre as quais não existia suspeita em relação à paternidade dos filhos, as que dão aos homens os filhos legítimos”, diz Simões Rodrigues. Essa é a razão por que o adultério era tabu – “não tanto por causa do sexo, mas pelas consequências que o acto tinha para a comunidade”. Por isso, conta, houve mesmo matronas que, acusadas de adultério, pediram para ser inscritas junto do edil como prostitutas. “Apesar de ser uma queda de estatuto social, isto mostra que o estigma não era assim tão grande.

Homossexualidade tabu

Havia, contudo, outros tabus. Se o sexo com prostitutas ou prostitutos não era mal visto – os escravos eram apenas objetos sexuais - já a homossexualidade entre dois “homens livres” era duramente condenada, porque implicava “usar como elemento passivo um homem de nascimento livre”, levantando também aqui uma questão mais de natureza social do que sexual. A ideia, por outro lado, de que a homossexualidade masculina era perfeitamente aceita pelos gregos antigos – e lá estariam os vasos para o provar – pode ser um mito que fomos construindo, como muitos outros relativos à sexualidade dos antigos, afirma Frederico Lourenço. Foi isso, aliás, que explicou na sua intervenção sobre Homossexualidade masculina e cultura grega. “A intolerância existia na Grécia antiga como existe hoje. E tinha muito a ver com a ideia de que o homem que se demite do seu papel de homem não merece respeito, o que também está ligado à visão negativa em relação às mulheres.” Tal como em Roma, também na Grécia existia legislação condenando os homens livres que “desempenhassem um papel passivo” na relação sexual.

O amor, sobre o qual Platão escreve, entre um homem mais velho e um rapaz mais novo, era rodeado de grande pudor. “Mesmo nas representações na cerâmica, as posições sexuais tinham que ser não penetrativas, de respeito pela integridade física”, e a expectativa era de que esses jovens viessem a casar e a ter uma família. Os gregos antigos, defende Frederico Lourenço, “não compreenderiam aquilo a que chamamos hoje homossexualidade”.

Antes e depois de Cristo

No Antigo Egito, o sexo não podia ter uma carga negativa, porque “os exemplos vinham de cima, dos deuses”.

Esta ideia de divindades com vida sexual (e bastante ativa) desaparece com o monoteísmo. E “a noção do pecado surge [na Mesopotâmia] com os semitas, 1700 ou 1800 anos antes de Cristo”, afirma Maria de Lurdes Palma. Houve realmente, como diz o historiador de arte John R. Clarke, citado pelo Telegraph a propósito da exposição de Londres, “um mundo antes do cristianismo, antes da ética puritana, antes da associação da vergonha e da culpa com o ato sexual”? A experiência cristã corresponde, de fato, a um corte”, admite o teólogo José Tolentino Mendonça, da Universidade Católica, a quem coube no colóquio da Faculdade de Letras falar sobre A Sexualidade no Novo Testamento. Mas, acrescenta, não no sentido que estaríamos à espera. “A mensagem cristã, na sua origem, não legisla diretamente sobre os dois grandes interditos”, os alimentares e os sexuais. Não há, no Novo Testamento, “um interesse em legislar sobre a sexualidade”.

Com o cristianismo, defende Tolentino Mendonça, a própria noção de corpo é reinventada e “trabalha-se a ideia de que existe um corpo individual”. Se compararmos “o catálogo dos vícios que aparece em São Paulo com os que existiam em escolas como a dos estóicos ou dos cínicos, percebemos que São Paulo não é o “castrador de serviço”, mas que, no contexto do mundo antigo, é capaz de olhar para a corporalidade de uma forma que integra a sexualidade no projeto humano”.

Quanto à vergonha e à culpa, são conceitos que vêm do Antigo Testamento (Adão e Eva expulsos do Paraíso e subitamente envergonhados por estarem nus), “não são invenções cristãs”. “Claro que há leituras legalistas e moralistas, que se tornam sufocantes”, admite, mas na narração bíblica “as palavras procuram guardar uma enorme abertura”

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

25 de jul. de 2011

"Era apenas uma questão de tempo"

Conforme noticiou 'O Estadão', a mãe da cantora Amy Winehouse, Janis Winehouse, afirmou que sua filha não andava bem. "Parecia que ela estava fora de si", disse. Por fim, afirmou: "Sua morte era apenas uma questão de tempo".
Pis de Amy Winehouse choram a morte da filha
Fonte: O Estadão

Palavras duras, não? Ouvir uma mãe dizer isso pesa. E pesa muito. Lembrou-me até as palavras de Eclesiástico: A bênção do pai consolida a casa dos filhos, mas a maldição da mãe arranca até os seus alicerces (3, 9). Não creio que em algum momento essa mãe tenha amaldiçoado a filha. Ao contrário: creio muito que ela sofreu e ainda sofre; sofreu em ver o estado a que a filha se encontrou, e sofre em ver que o fim foi trágico. O que me marcou foi sua frase dolorosa: "Sua morte era apenas uma questão de tempo".

Se há algo certo em relação aos pais e aos filhos é que os pais sempre idealizam algo bom aos seus filhos. Por pior que sejamos, queremos tudo o que há de melhor para eles. E damos um duro danado para tanto. Deixamos de realizar os nossos sonhos para realizarmos os deles; deixamos nossa vida para que vivam a sua. Às vezes os filhos retribuem, às vezes desprezam.

E porquê lutamos pelos nossos filhos, jamais imaginamos vê-los numa situação tão subumana como a de um viciado. Pai algum sonha em ver seu filho sem identidade, algo que as drogas retiram. Algo que a própria cantora provou. Em menos de seis anos, Amy Winehouse foi do céu ao inferno; provou a glória e a depravação. Ganhou prêmios e ganhou destaques sórdidos. Provou o que há de melhor e de pior da fama.Tudo beneficiado por um vício incontrolável.

As drogas realmente acabam com quem as usa. É um vício triste, traiçoeiro. Engole o usuário, que fica sem controle de si mesmo. O que faz alguém buscar a isso são motivos mil: da carência ao excesso de carinho; da falta de domínio próprio; da ausência de Deus, da falta de autoridade por parte dos pais, do mundo fácil...

Dizer que "era apenas uma questão de tempo" me faz entender que esta mãe, apesar de todo amor devotado a esta filha, previa seu fim trágico. Não quero imaginar que ela estava conformada esperando a morte buscar sua menina, mas que lá no fundo sabia que a luta era árdua e que, talvez, perdesse. Estas palavras soam-me como a de uma mãe impotente frente aos 'monstros' que engoliram sua cria, ou como aquela mãe que vê seu filho morrendo aos poucos e, por mais que faça tudo quanto possível, nada faz com que seu filho sobreviva.

Como mãe, posso dizer que me compadeço da mãe desta cantora que agora precisa ver a filha nesta situação. Imagino seus lamentos, imagino suas lembranças, desde o carregar no ventre, as primeiras palavras, os prêmios, as derrotas, as drogas, o fim. Imagino sua dor, o vazio que sente no peito.

Jamais irei culpá-la. Nem a ela, nem a Amy. Também não quero tecer uma avaliação 'psico-histórico-espiritual' da cantora. Só Deus sabe das perturbações do coração desta menina. O que posso dizer é que lamento por ambas. Lamento por uma menina sair de cena tão cedo, e lamento por uma mãe ter que enterrar uma filha em condições tão terríveis.

Que Deus tenha misericórdia de todas.