3 de jul. de 2011

Mulher com gravidez ectópica arrisca a vida e desafia as poucas esperanças que tinha, dando a luz um bebê saudável.


GLOUCESTER, Inglaterra, 29 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Semanas depois que uma mulher do Arizona deu a luz um bebê saudável que passou a gestação fora do útero, foi revelado que outra gravidez ectópica — geralmente considerada um caso sem nenhuma esperança — teve um final feliz depois que uma mulher britânica deu a luz sua filha, que agora celebra seu primeiro ano de vida.
O jornal Daily Mail da Inglaterra publicou o caso de Paula Cawte e Paul Lounds, que residem em Gloucester e que foram informados pelos médicos que o prosseguimento da gestação de sua filha Eva representaria um risco considerável para a saúde de Paula, à medida que a menina estava se desenvolvendo fora do útero de sua mãe.
“Vínhamos tentando durante um ano ter um bebê e de forma alguma eu iria fazer um aborto médico quando eu estava consciente de que minha filha era saudável”, Cawte disse para o Mail. “Sabíamos que era perigoso. Os médicos disseram que eu poderia sangrar até a morte se ela rompesse um órgão ou uma artéria. Mas Paul e eu concordamos que enquanto eu não estivesse em perigo imediato, continuaríamos até onde fosse possível dando ao bebê uma chance de lutar”.
A vasta maioria das gravidezes ectópicas se implanta nas trompas, forçando os médicos a remover o bebê em gestação num procedimento que indiretamente causa a morte da criança, e isso não é considerado aborto pelos especialistas em ética que são pró-vida. No caso de Cawte, Eva tinha uma chance muito pequena de sobrevivência porque ela havia se implantado fora das trompas, e a membrana do abdome de sua mãe havia criado um bolsa ao redor dela.
Os pais recordaram que apesar de sua determinação de prosseguir com a gravidez, a notícia foi um grande golpe — “ambos rompemos em lágrimas”, disse Lounds. A gravidez também causava às vezes “intensas dores” em Cawte.
Ao dar a luz, Paula quase morreu de sangramento; ela recebeu quatro litros de sangue quando os cirurgiões realizaram uma operação cesariana para resgatar Eva, que tinha apenas 30 semanas de gestação. Mas a heroica decisão da mãe compensou, e o milagre aconteceu: de uma gravidez ectópica emergiram duas vidas saudáveis.
“Ela é bela, o bebê de aparência mais fantástica, sem nenhum problema”, disse Cawte. “Ela é tão saudável que nem parece que nasceu prematura. Ela sorri muito e é muito contente”.
No mês passado, uma reportagem do jornal Arizona Republic disse que Nicollete Soto, de 27 anos, deu a luz seu filho ectópico, Azelan Cruz, também depois de recusar uma intervenção que o teria matado. Como blastócito, Azelan havia se unido à área onde as trompas encontram o útero, uma condição conhecida como gravidez cornual.
“Assumimos o risco”, disse o namorado de Nicollete. “Deixamos para os médicos a decisão de quando fazer o parto do bebe e deixamos para Deus decidir tudo o mais”.
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