22 de set. de 2011

A religião e o mundo moderno

" O homem de cada século é salvo por um grupo de homens que se opõem aos seus gostos"
G.K. Chesterton


Na atualidade, ser cristão é o mesmo que ser tolo. Levada pelas revolucionárias ideologias que culminaram  o século XX, a sociedade atual crê que crer em um Ser Divino é ser cafona. Mas só se é cafona se for cristão. Se o sujeito pertencer ou simpatizar-se com qualquer outro tipo de crença, então ele é aberto às tendências, um intelectual que preza por todas as culturas, menos a sua.

Sim, a sua cultura, pois este mesmo esquece que  foi a Igreja Católica quem trouxe ao mundo moderno todas as luzes do conhecimento humano para a sociedade ocidental. 

Equivocadamente, alguns professores de História, Sociologia e Filosofia, por má fé ou desconhecimento, ensinam que a Idade Média foi a época das trevas, e apenas com o advento do Iluminismo o mundo se abriu ao conhecimento. Nada mais tosco. Foi a Igreja quem iniciou os estudos científicos, tecnológicos, literários, poéticos, etc. Quer ver? Leia as citações a seguir:

- A Igreja Católica forneceu mais ajuda e apoio financeiro ao estudo da Astronomia por mais de seis séculos - da recuperação do saber antigo da Baixa Idade Média ao Iluminismo - , do que qualquer outra e, provavelmente, todas as outras instituições. (J.l. Heilbron - Universidade da Califórnia, em Berkeley);
- São Mesrob, sacerdote católico, foi o criador do alfabeto armênio;
- Os Jesuítas - da Companhia de Jesus - foram tão exímios nas ciências, que neste exato momento, 35 crateras lunares têm o nome de cientistas jesuítas;
- O católico franciscano Roger Bacon (século XIII), que lecionava na Universidade de Oxford, é considerado o precursor da revolução científica;
- O monge Luca Bartolomeo de Pacioli é considerado o pai da contabilidade moderna. Um dos seus alunos foi Leonardo da Vinci;
- O padre Franceso Grimaldi descobriu e nomeou o fenômeno de difração da luz. Ele também participou de uma descrição detalhada de um mapa da superfície da lua. Esse mapa chamado de Selenógrafo adorna até hoje a entrada do Museu Nacional do Ar e Espaço, em Washington D.C.;


Há ainda tantas outras citações que eu podia fazer. Veja mais neste link: http://caiafarsa.wordpress.com/igreja-catolica-mae-da-civilizacao-moderna/

Ora, se a Igreja Católica foi a primeira interessada em desenvolver o conhecimento, fica claro algumas coisas:

- Fé e Razão não se contrapõem;
- A Idade Média foi a época em que mais o conhecimento foi desenvolvido, e pela a Igreja;
- É uma falácia acusar a Igreja de impedir o desenvolvimento da intelectualidade.

No entanto, a nossa sociedade preferiu aplaudir o que é leviano apenas para dizer-se contrário àquela que tudo lhes deu: educação, conhecimento, fé, Deus.

O vídeo a seguir mostra como hoje o conhecimento está comercializado, sem pé nem cabeça, totalmente desenraizado, saqueado de valores e de lógica. Assista:




Ora, não é isso o que vemos? O professor está deslocado de seu papel; já não sabe mais o que fazer em sala de aula. Não sabe se está ali para ensinar ou aprender, não se sabe como deve dizer; teme em ser claríssimo em suas palavras, ficando absorto, à margem de sua vocação. Graças aos movimentos anarquistas, seu papel é do chato substituível pelo Google. Sim! Esta era moderna prejudicou o papel do professor, pois o fez o implicante que apenas sabe pintar as avaliações com sua caneta vermelha. Não é mais o mestre que forma discípulos; antes, o burro que governa os jegues. Por conseguinte, os alunos também se perdem, pois não sabem o que dizer. E é claro que não sabem! Estão ali justamente para aprender. E acreditem: eles QUEREM aprender. Por mais insuportável que um aluno seja, por mais bagunceiro, ele quer aprender. Digo isso por causa própria! Sou professora e os alunos que mais 'dão trabalho' são sempre os mais brilhantes.

Fantástica a tira do vídeo. Uma crítica perfeita à atualidade.

Cabe agora a nós sermos o pequeno grupo de homens que salvam o século...

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