El Paso, a batalha pelo Catolicismo. O outro lado da moeda: pastor afastado, ovelhas reagem e organizam a ofensiva.
Afinal, o quer esse batalhão armado de artefatos minúsculos feitos de contas e cruz em frente à Cúria de El Paso? – Simplesmente o nosso bom pastor, a Missa Católica verdadeira, os sacramentos e devoções católicas, enfim o catolicismo que nos foi tirado –, responderão em uníssono. Será que é pedir demais?
Apresentamos a seguir mais um capítulo da monumental batalha pela fé travada agora pelos fiéis do padre Michael Rodríguez, da diocese de El Paso, Texas, Estados Unidos.
Um padre diocesano luta com coragem, sem ligar para a cara feia e desprezo de seus pares e superiores hierárquicos, e, em poucos anos, implementa em sua paróquia um trabalho constante e sólido em favor da restauração litúrgica e doutrinal da fé católica. Seus esforços não são em vão. Após sua transferência abrupta para a “Sibéria”, os fiéis se organizam e pedem a sua volta e, sobretudo, a volta do catolicismo outrora oferecido em sua paróquia.
A tradução e legendagem são do amigo Fabiano Rollim, a quem muito agradecemos.
Anderson, estou impressionado com este vídeo! Realmente vivemos épocas muito difíceis...
ResponderExcluirAqui mesmo, solicitei ao meu Pároco que eu pudesse abrir um grupo para que estudassemos a doutrina Católica verdadeira! Que estudássemos os concílios, a história da Igreja, etc. Queria abrir algo aberto a toda a comunidade para espalhar as palavras de sabedoria eterna da Igreja. Infelizmente não fui autorizado...
Hoje vemos grupos de tudo que é gênero em Paróquias. Mas quando pedimos permissão para estudar e ensinar as verdades eternas da Santa Igreja, nos dizem não.
Hoje vivemos tempos que se encontra de tudo. Padres e Bispos que apoiam homossexualismo, aborto, que denigrem a missa com invencionices pessoais, etc.
A Missa-Nova não é herética como muitos ultra-tradicionalistas declaram. Mas infelizmente sacerdotes modernitas degeneram a missa-nova a ponto de se tornar irreconhecivel.
Parabéns por seu apostolado Anderson. Que o Senhor o abençoe sempre mais.
Grande abraço,
Rafael
Caro Anderson,
ResponderExcluirEsse vídeo só reforça que estamos vivendo no tempo de perseguição contra os verdadeiros católicos, contra nossos verdadeiros Pastores. Nós não podemos baixar a cabeça e nem desanimar, pois é exatamente isso que querem esses lobos, tentando empurrar sua TL em nossas mentes. Quem bem soubesse estaria tentando se aprofundar mais no catolicismo, indo atrás de sua verdadeira história e nçao se apegando ao que aparece na mídia ou o que é dito nas universidades e escolas de esnino médio.
Rafael, se me permite um conselho, faça como o Anderson fez, seu grupo de oração era em sua casa, ou ainda é, não sei ao certo, mas enfim, se esses lobos não abrem as portas do templo para profesarmos nossa Fé de forma verdadeira, não esmoreçamos, façamos em casa os grupos de estudo, procure em outra paróquia um Padre que os acolha e os oriente, tenho certesa que que existe. Tenho sorte de viver em uma cidade que vive bem o catolicismo, temos lobos aqui tambem, mas estamos aprendendo a procurar os verdadeiros Pastores.
Realmente a missa romana não é herética, mas o seu formato facilita a heresia, ela está social demais, liberal demais, as graças nçao deixam de ser recebidas, mas vem e menor quantidade. Meu diretor espiritual, Pe. Almeida, me repassou, durante conversa, que foi chamada a sua atenção sobre uma censura que fez as roupas decotadas de algumas participantes da missa que celebrava, o pior é que quem chamou sua atenção foi o Pároco, pois recebeu vários e-mails comentando e reclamando sobre o caso. O Pe. Almeida foi proibido de comentar sobre isso em suas celebrações. Pode? Olha que ele não exagerou em reclamar e se você prestar bem atenção a ousadia está aumentando, parece até desfile de moda práia durante a missa. Esse é só um exemplo de censura.
Mas o Anderson está de parabéns por sua coragem e por também nos dar a oportunidade de tambem expressarmos nossa opinião e de não ficarmos estáticos diante de tamanha hereisa.
Deus os abençõe.
Daniel Viana
danielvsbr@yahoo.com.br
Leiam esse livro(http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20P%C3%A1gina/Escritos%20de%20Padre%20Gabriele%20amorth/CONFISS%C3%95ES%20DO%20INFERNO/1.%20MENU%20DE%20CONFISS%C3%95ES%20DO%20INFERNO.htm) o mesmo também está disponível em livrarias católicas, ao menos aqui em Fortaleza eu o encotrei, ai voçês terão uma idéia do que comentei.
ResponderExcluirDeus os abençõe e Maria interceda por essa obra belíssima.
Daniel Viana
danielvsbr@yahoo.com.br
Caríssimo Daniel, a Paz de Cristo.
ResponderExcluirMuito obrigado por suas palavras. Eu realmente estou pensando ainda no que farei.
Eu gostaria de fazer o grupo na Paróquia em que cresci. O Padre de minha Paróquia é ótimo. O que acontece, penso eu, é que ele tem um certo receio de acabar sendo um centro de ultra-tradicionalistas que pensem ser porta-voz da Igreja. Infelizmente isto tem acontecido em alguns lugares de Brasília.
Permita-me discordar de você, caríssimo Daniel, em suas colocações sobre a Missa-nova.
Permita-me ainda colocar alguns pontos que julgo importante sobre a Santa Missa:
1. O que é a Santa Missa?
A santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre os nossos altares, debaixo das espécies de pão e de vinho, em memória do sacrifício da Cruz (Catecismo de São Pio X, 652)
2. É o Sacrifício da Missa o mesmo que o da Cruz?
O Sacrifício da Missa é substancialmente o mesmo que o da Cruz, porque o mesmo Jesus Cristo, que se ofereceu sobre a Cruz, é que se oferece pelas mãos dos sacerdotes seus ministros, sobre os nossos altares, mas quanto ao modo por que é oferecido, o sacrifício da Missa difere do sacrifício da Cruz, conservando todavia a relação mais íntima e essencial com ele. (Catecismo de São Pio X, 653)
3. Que diferença, pois, e que relação há entre o Sacrifício da Missa e o da Cruz?
Entre o Sacrifício da Missa e o sacrifício da Cruz há esta diferença e esta relação: que Jesus Cristo sobre se ofereceu derramando o seu sangue e merecendo para nós; ao passo que sobre os altares Ele se sacrifica sem derramamento de sangue, e nos aplica os frutos da sua Paixão e Morte. (Catecismo de São Pio X, 654)
4. Para que fins se oferece o Santo Sacrifício da Missa?
Oferece-se a Deus o Santo Sacrifício da Missa para quatro fins:
1º para honrá-Lo como convém, e sob este ponto de vista o sacrifício é latrêutico;
2º para Lhe dar graças pelos seus benefícios, e sob este ponto de vista o sacrifício é eucarístico;
3º para aplacá-Lo, dar-Lhe a devida satisfação pelos nossos pecados, para sufragar as almas do Purgatório, e sob este ponto de vista o sacrifício é propiciatório;
4º para alcançar todas as graças que nos são necessárias, e sob este ponto de vista o sacrifício é impetratório. (Catecismo de São Pio X, 657)
O que se faz necessário para algum sacramento ser válido? Novamente vamos ao Catecismo de São Pio X:
ResponderExcluir520) Quantas coisas se requerem para fazer um Sacramento?
Para fazer um Sacramento requerem-se a matéria, a forma, e o ministro, que tenha intenção de fazer o que faz a Igreja.
521) Que é a matéria dos Sacramentos?
A matéria dos Sacramentos é a coisa sensível que se emprega para os fazer; como, por exemplo, a água natural no Batismo, o óleo e o bálsamo na Confirmação.
522) Que é a forma dos Sacramentos?
A forma dos Sacramentos são as palavras que se proferem para os fazer.
523) Quem é o ministro dos Sacramentos?
O ministro dos Sacramentos é a pessoa que faz ou confere os Sacramentos.
533) Como nos comunica Deus a graça?
Deus nos comunica a graça principalmente por meio dos santos Sacramentos.
534) Além da graça santificante, conferem-nos os Sacramentos mais outra graça?
Os Sacramentos, além da graça santificante, conferem também a graça sacramental.
535) Que é a graça sacramental?
A graça sacramental consiste no direito que se adquire, recebendo qualquer Sacramento, de ter em tempo oportuno as graças atuais necessárias, para cumprir as obrigações que derivam do Sacramento recebido. Assim, quando fomos batizados, recebemos o direito a ter as graças necessárias para vivermos cristãmente.
536) Dão sempre os Sacramentos a graça a quem os recebe?
Os Sacramentos dão sempre a graça, contanto que se recebam com as disposições necessárias.
540) Quais são os Sacramentos que aumentam a graça em quem a possui?
Os Sacramentos que aumentam a graça em quem a possui, são os outros cinco, isto é, a Confirmação, a Eucaristia, a Extrema-Unção, a Ordem e o Matrimônio, os quais conferem a graça segunda.
A Instrução Geral sobre o Missal Romano ainda deixa alguns requisitos para a Celebração da Missa:
ResponderExcluir319. Seguindo o exemplo de Cristo, a Igreja sempre utilizou pão e vinho com água para celebrar o banquete do Senhor.
320. O pão para a celebração da Eucaristia deve ser de trigo sem mistura, recém-feito e ázimo conforme antiga tradição da Igreja latina.
321. A verdade do sinal exige que a matéria da celebração eucarística pareça realmente um alimento. Convém, portanto, que, embora ázimo e com a forma tradicional, seja o pão eucarístico de tal modo preparado que o sacerdote, na Missa com povo, possa de fato partir a hóstia em diversas partes e distribuí-las ao menos a alguns dos fiéis. Não se excluem, porém, as hóstia pequenas, quando assim o exigirem o número dos comungantes e outras razões pastorais. O gesto, porém, da fração do pão, que por si só designava a Eucaristia nos tempos apostólicos, manifestará mais claramente o valor e a importância do sinal da unidade de todos num só pão, e da caridade fraterna pelo fato de um único pão ser repartido entre os irmãos.
322. O vinho para a celebração eucarística deve ser de uva (cf. Lc 22, 18), natural e puro, isto é, sem mistura de substâncias estranhas.
323. Cuide-se atentamente que o pão e o vinho destinados à Eucaristia sejam conservados em perfeito estado, isto é: que o vinho não azede, nem o pão se corrompa ou se torne demasiado duro, difícil de partir.
324. Se depois da consagração ou quando vai comungar, o sacerdote percebe que no cálice não foi colocado vinho, mas água, derrame a água em algum recipiente, coloque vinho com água no cálice, consagrando-o com a parte da narração da instituição correspondente à consagração do cálice, sem ser obrigado a consagrar novamente o pão
Então caríssimo, se todos os requisitos forem atendidos e se houver a matéria, forma e ministro válidos, o sacrifício ocorre. Então não se pode dizer que a missa pré-conciliar nos dá mais graças que a missa pós-conciliar. Pelo contrário. Ambas são o mesmo sacrifício do Senhor. "É uma só e mesma vítima e Aquele que agora Se oferece pelo ministério dos sacerdotes é o mesmo que outrora Se ofereceu a Si mesmo na cruz; só a maneira de oferecer é que é diferente" (Concílio de Trento, Sess. 22ª, Doctrina de ss. Missae Sacrificio, c. 2: DS 1743.)
ResponderExcluirPaz de Cristo amado irmão
Daniel, relendo seu comentário, percebi que deixei um ponto sem resposta. A questão das roupas. Abordarei agora isto.
ResponderExcluirA vestimenta reflete muito do interior da pessoa (o Anderson pode abordar melhor esta questão por sua formação em psicologia). Assim a vestimenta que mulheres e homens usam para participar da Missa reflete o desrespeito com o Sagrado. O secularismo invadiu o mundo. Mas veja que isso não é, de forma alguma, culpa da reforma litúrgica. Aliás, o Catecismo de São Pio X declara:
663) Quantas coisas são necessárias para ouvir bem e com fruto a santa Missa?
Para ouvir bem e com fruto a santa Missa são necessárias duas coisas:
1º modéstia exterior,
2º devoção interior.
664) Em que consiste a modéstia exterior?
A modéstia exterior consiste particularmente em estar modestamente vestido, em observar o silêncio e o recolhimento, e em estar, quanto possível, de joelhos, excetuando o tempo dos dois evangelhos, que se ouvem estando de pé.
E o novo Catecismo (de 1992) também diz sobre a vestimenta:
A fim de se prepararem convenientemente para receber este sacramento, os fiéis observarão o jejum prescrito em sua Igreja (Cf CIC cânone 919). A atitude corporal (gestos, roupa) há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede. (Catecismo da Igreja Católica, 1387).
Infelizmente seu testemunho mostra o que eu havia dito antes. Muitos presbiteros não falam mais a verdade católica. Muitos são censurados ao falar o que a Igreja diz.
Triste saber que nossos pastores não nos pastoreiam mais em unidade com o Santíssimo Padre, o Papa e com a doutrina limpa e santa da Igreja de Cristo.
Paz de Cristo