Por Wagner Moura.
Ninguém tem o direito de ser intolerante com o homossexual, assim como ninguém tem o direito de ser intolerante com católico, com padre. Ninguém pode ir para a avenida estampar uma faixa com os dizeres ‘Se o Papa engravidasse, aborto era sacramento’, e essa faixa estava na passeata do movimento gay em São Paulo. Mais ainda: ninguém tem o direito de ser intolerante com os símbolos de um centro de umbanda. Como também ninguém tem o direito de levar para a avenida os santos que são sagrados, símbolos da Igreja Católica, como fez o movimento gay, levando para sua passeata – colocando os santos em posições sensuais. Me lembro quando um bispo da igreja universal, Von Helder, chutou a santa, uma imagem num programa de televisão… Parece que o mundo caiu! Admira-me ver que a Igreja Católica não se manifestou, agora, com seus símbolos sagrados, na avenida, em posição sensual…” –Senador Magno Malta (PR/ES), protestante, mostrando que os militantes gays não têm moral para falar em respeito à diversidade e denunciando a falsa motivação “antidiscriminatória” do PL 122/2006
Tempos interessantes em que o catolicismo precisa de evangélicos na política para defender valores cristãos. Mas, enfim, vamos ser gratos… Obrigado, senador Magno Malta, pela brilhante exposição contrária ao PL 122 que, como o senhor mesmo disse, jamais será votado, assim espero.
Não é necessário aprovar o PL 122. A própria Constituição Federal já prevê que “é proibido discriminar”, a discriminação injusta, obviamente. Ninguém pode sair na rua, na chuva ou na fazenda agredindo homossexuais, matando, humilhando. Isso serve para todos! Homens, mulheres, crianças, padre, freira, pastor… A militância do PL 122 quer fazer parecer que o Brasil vive a barbárie ou quer é trazer a barbárie ao Brasil? Legislar para perseguir cristãos é voltar à barbárie. E a isso se presta o PL 122.
O que é irônico é ver em ação o clericalismo de Marta Suplicy… Sim. Pelo que entendi ela alterou parte do texto do PL 122 para garantir que lideranças religiosas, ao pregarem contra o homossexualismo, dentro de seus templos, não sejam punidas… É como o crime de aborto: em caso de estupro e risco de vida pra mãe continua sendo crime, porém não é punido. Assim me parece!
Que dizer, salvo engano, os padres e pastores, por exemplo, estarão cometendo sempre um crime ao “opinar” contra o homossexualismo, mas não serão punidos SE fizerem isso em suas igrejas… Eu até acho engraçado essa brincadeira de levar a sério a Marta Suplicy. Todo esse circo, toda essa encenação, tudo levado tão a sério, tudo com capa de democracia.
“Ei, escute, nós queremos solapar essa história de sociedade judaico-cristã! Esse história de homem e mulher! Essa história de família! Esse negócio todo aí de Jesus Cristo, Deus… Agora é o Estado que manda, é o estado que dita o que é bom ou mal! Mas, claro, tudo democraticamente pois não somos totalitários fedorentos, faz favor! Vamos debater civilizadamente como acabar com vocês, ok?”
OK! Dizemos OK! Meodeos… Dizemos ok e estamos mesmo debatendo. “Ei Marta, acaba com a gente assim, tá? É menos doloroso, ok?” OK! Meodeos! Vamos todos ser desqualificados, então que pelo menos seja feito de forma participativa, inclusiva e democrática. Certo?
Eles devem rir muito disso tudo, não é possível que não o façam. Eu riria, no lugar deles!
Mas, enfim. Diferentemente deles somos pessoas ocupadas. Não conheço ninguém que seja um cristão profissional! Enquanto eles são todos militantes profissionais, vivem para isso tão somente. O pouco que conseguimos fazer é, sim, digno de loas. Mas é sempre pouco. Estamos no jogo deles, pelas regras deles. Uma hora eles se cansam e mudam as regras, mudam o jogo e fim de papo democrático.
Olhando pelo lado bom: ao menos estamos garantindo que não haja sangue e, sinceramente, acho isso muito importante.
No vídeo, bem no final, o Magno Malta fala sobre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ter esclarecido, em nota, que não deu qualquer apoio ao PL 122 e que os jornalistas mentiram ao divulgar o contrário. Ora, senhores… Somos todos maiores, vacinados… Acho dispensável a crítica cabível à nota da CNBB – é chato, é repetitivo e não soma pontos. Vamos somar pontos nesse jogo.
Bom, o Magno Malta falou, em outro vídeo, que o PL 122 jamais será voltado. Fico feliz. E, em resumo, Marta Suplicy, a relatora do PL 122, resolveu adiar a votação do projeto de lei… Isso quer dizer que, a qualquer momento, ele pode ser votado. O show não pode parar.
Fonte: http://diasimdiatambem.com/
Ora ! Aborto, homosexualismo,lesbicas, gays etc... são atos e comportamentos que fogem ao normal da natureza, digamos aberrações da ordem natural, eu pessoalmente me sinto enojado ao ver manifestações destes grupos, mas se eles existem (e na natureza também acontece) não podemos persegui-los ou descrimina-los, querem viuver assim que o façam, desde que não agridam o direito de quem não aceita estes comportamentos, com comportamentos provocativos como muitas vezes acontece, (só para debochar de quem não compartilha de tais atos comportamentais, existem leis que punem os atos obcenos pelo menos por enquanto). O que causa estranheza por outro lado é ver grupos de religiosos de várias denominações fazerem verdadeiras guerras psicológicas contra projetos de leis que tentam coibir preconceitos e violencias contra os tais GLT, (gays lesbicas e trans sexuais) . Ora se existe abusos por parte dos GLTs, com atos provocativos e deboche contra religiosos, também existem o mesmo por parte destes, afinal preconceitos e demonização, estes grupos , (geralmente de extrema direita), são especialistas no assunto, no passado demonizaram operários que faziam grve, pessoas que lutavam contra a escravidão, religiosos de outras denominações que não a sua etc..., E por falar em Gays, as Igrejas teriam mais o que fazer se olhassem para dentro de suas propias instituições, tão abaladas por escandalos no seu meio,tanto no passado como no presente. Eu já vivi a maior parte de minha vida, e durante esta caminhada presenciei muitas mudanças no mundo, e acredito que o mundo hoje não suporta mais qualquer espécie de perseguições ou preconceitos contra quem quer que seja, por motivos que sejam, desde que se respeite o direito do outro, para isto vale a regra muito simples: "O teu direito termina onde começa o direito do teu proximo" ou ainda: "Não faças a outros o que não queres que te façam"
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