“De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, se vir a perder a sua alma?” ( Mc 8,36)
Nossa Senhora Rainha da Paz |
Nossa Senhora Rainha da Paz |
Vestidos com trajes que remetem às raízes africanas, religiosos da umbanda e do candomblé promoveram no final da tarde de ontem (29), a “1ª “Caminhada em defesa da liberdade religiosa”. O ato foi uma forma encontrada pelos religiosos para exporem a indignação com a decisão tomada pela Diocese de Corumbá de não realizar a já tradicional missa do dia 30 de dezembro com a presença de candomblecistas na igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária, seguida da lavagem da escadaria.
A caminhada teve concentração no Jardim da Independência e partiu de frente da Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, na rua Dom Aquino, percorrendo as ruas Frei Mariano, Delamare, Antônio Maria Coelho, chegando até à frente da Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária. Apesar de a igreja estar com as portas abertas, pois se preparava para receber fieis para uma missa, os religiosos não entraram no prédio e, do lado de fora, deram as mãos e rezaram o “Pai Nosso”. Na sequência, uma roda de capoeira foi aberta.
“O jogo de capoeira não é uma afronta, é para sentir Ogum, o orixá guerreiro, chegar, para sentir os orixás homens e mulheres alentaram essa carga negativa que foi gerada e limpar esse espaço de discussão para que seja feita a lavagem das escadarias não somente em nome da tradição, mas por amor no coração”, disse o babalorixá Zazelakun Clemílson Medina que aproveitou para afirmar que nesta sexta-feira, 30 de dezembro, repetirá o ato da lavagem da escadaria da igreja como vem fazendo desde 2002. “Eu respeito a casa de Deus, e sei que esse Cristo vivo estará do lado de fora, olhando os fiéis que estarão ali para adorá-los”, disse ao Diário.
Representando os umbandistas, o babalorixá Hamilton de Xangô, disse que a decisão tomada pela Diocese de Corumbá em não realizar a missa no dia 30, para não abrir as portas da igreja aos candomblecistas, será levada ao conhecimento de outras instâncias da Igreja Católica.
“Nós podemos fazer um apelo aos cardeais, ao arcebispo em Campo Grande, e caso ele não tome nenhuma providência, podemos recorrer à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para que eles também tomem ciência do fato que está acontecendo em Corumbá. O que fazemos nada mais é do que uma cultura, uma homenagem, um sinal de humildade”, falou, ao ressaltar a postura dos adeptos de religiões de matrizes africanas.
“Nós não queremos ofender dogmas do Cristianismo, mas sim receber a bênção do padre para que tudo isso se tornasse uma unificação, dar as mãos porque estamos em tempo de paz, em tempo de buscar união para que o país se desenvolva, para que Corumbá cresça”, avaliou Hamilton, que é presidente da seccional da FECAMS na cidade.
Depois da roda de capoeira que durou cerca de 10 minutos, os religiosos seguiram descendo a ladeira Cunha e Cruz em direção ao Teatro de Arena do Porto Geral de Corumbá, para o evento “Ritmos do Atabaque”. Além de representantes de várias casas religiosas, entidades ligadas à cultura afro, também participaram da manifestação.
O outro lado
Durante a manifestação, a reportagem procurou o pároco da Matriz, padre Fábio Vieira, e foi informada por membros da igreja que o líder religioso não se pronunciaria sobre a mobilização.
Já o bispo diocesano Dom Martinez Álvarez ratificou a decisão esta semana ao Diário. “Não é que haja animosidade, em absoluto, mas nosso nível de comunhão ainda não é tão profundo para podermos compartir (partilhar) a eucaristia que, para nós, é momento de comunhão mais profundo dentro da igreja católica Quando tomamos uma decisão, ela não é leviana, é fruto de ponderação. Tomamos não pensando em voltar atrás. Repito que, com base na opinião de alguns fieis, e no que acontece na Bahia, que também não abre as portas (da igreja), nós decidimos por não realizar a missa no dia 30 de dezembro na igreja Matriz. Nós não queremos ser diferentes do Brasil, não queremos inventar moda”, declarou.
Montevidéu (Quarta-feira, 28-12-2011, Gaudium Press) Católicos uruguaios estão vivendo um verdadeiro drama neste final de ano. A preocupação está em torno da aprovação por parte do Senado do projeto de lei que legaliza o aborto nas 12 primeiras semanas de gestação. A votação aconteceu na última sessão da casa e agora segue para a Câmara dos Deputados que, mesmo tendo encerrado os trabalhos de 2011, já sinaliza com a aprovação do projeto. O que torna as coisas ainda mais difíceis é o fato de que o presidente do Uruguai, José Mujica, declarou que “não usará sua possibilidade de veto nesta matéria”.
Após nove horas de debate, o projeto de lei foi aprovado por 17 dos 31 senadores presentes, em sua maioria da Frente Ampla e um voto de um senador do Partido Nacional, de oposição. Segundo a senadora Mónica Xavier, “a lei vigente é ineficaz, discriminatória e injusta, por que algumas mulheres podem levar adiante suas decisões e outras, não”.
A senadora explicou ainda que a medida constitui “um mecanismo de garantia de que a mulher que não pode prosseguir com a gravidez tenha as mesmas garantias da mulher que levou a gravidez a termo”.
O texto do projeto afirma que “toda mulher maior de idade tem o direito de decidir pela interrupção voluntária da gravidez durante as primeiras doze semanas de gestação”. O prazo não se aplica se a gravidez foi produto de estupro, se há risco para a saúde da mulher ou se existem “problemas fetais graves, incompatíveis com a vida fora do útero”.
Com a aprovação do projeto, todos os serviços de saúde, públicos e privados, terão a obrigação de realizar o aborto de forma gratuita se forem solicitados.
A lei vigente, aprovada em 1938, pune com entre três e nove meses de prisão a mulher que faz aborto não autorizado.
A Igreja Católica uruguaia já anunciou que deve excomungar os legisladores que se posicionarem a favor da descriminalização do aborto. Nas últimas décadas, houve várias tentativas para legalizar a prática do aborto no Uruguai.
A Conferência dos Bispos do Uruguai, através de seu presidente, Dom Jaime Fuentes, publicou uma nota direcionada aos senadores e criticando duramente a aprovação do projeto. O prelado relata a visita que fez no início do mês a uma penitenciária feminina onde teve o contato com duas presas que vivem com seus filhos; uma menina de um ano e meio e outra de dois anos.
Segundo Dom Jaime “uma das mulheres me pediu que as batizasse; ela e sua filha. Perguntei sobre o pai da criança e a mãe, não sabia dizer quem era, mas, afirmou que, por sua filha, daria a própria vida”.
O presidente da Conferência Episcopal afirma ainda que o relato desta visita não é para contar apenas uma “pequena história comovente”, mas mostrar que são “mulheres uruguaias de verdade, sem ideologias e com muito peso nas costas por estarem presas porque roubaram e praticaram outros delitos, mas tem bem claro que a vida é sagrada, divina, no sentido mais espontâneo e forte da palavra”.
Dom Jaime questiona os senadores perguntando sobre o que pretendem com a lei do aborto. “Não é suficiente a violência diária da qual padecemos e querem facilitar ainda mais a maior delas matando as crianças no ventre de suas mães? Pensam que, tornando o aborto legal, essa prática deixará de ser crime que agrava a consciência da mulher que o pratica? Pensam que esta lei é progressista porque com ela, a mulher decidirá sobre seu próprio corpo? Essas são ideias que não correspondem ao pensamento da mulher uruguaia.”
Dom Jaime Fuentes termina sua mensagem afirmando que “estamos em tempo que reclamam a grandeza de espírito e por isso, busquem soluções humanas a maior e mais humana das situações. Os senhores tem capacidade de encontrá-la”. (LB).
Fonte: http://fratresinunum.com/
Depois de ter escrito para o The Wall Street Journal um artigo com o título “Por que sou um bom cristão”, o ator e comediante inglês Ricky Gervais, 50, voltou a irritar religiosos ao aparecer crucificado na capa da edição setembro/outubro da revista New Humanist. Ele é um ateu assumidíssimo.
Na foto da capa, Gervais está de jeans e sem camisa, com a palavra “ateu” escrita com tinta vermelha no peito. Na cabeça, tem uma coroa de espinho.
O site Christian Post informou que cristãos estão apontando a foto como blasfêmia, mas não revelou quem são esses religiosos.
Na entrevista que deu à revista, Gervais falou, entre outras coisas, do seu show “A vida é demasiada curta”, como, ainda criança, tomou consciência de que é ateu e de um tema que lhe tem sido recorrente: a intolerância praticada em nome da religião.
Gervais disse que os cristãos fazem uma leitura muita seletiva da Bíblia, e essa é, segundo ele, a explicação para “tanta crueldade e preconceito” que tem visto ultimamente da parte deles.
A capa reproduz uma frase que o comediante falou na entrevista: ”Você tem o direito de ser ofendido, e eu tenho o direito de ofendê-lo”.
Trata-se, claro, de uma piada, porque Gervais sugeriu a quem se sentir ofendido com a capa da revista a ignorá-la.
Com informação da New Humanist
Neste ano, durante II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, promovido pela Human Life International, no Mosteiro de São Bento (SP), foram abordados assuntos ligados ao ‘inverno demográfico’ e ao ‘mito da superpopulação’.
O diretor de coordenação latino-americana da Human Life International, Mario Rojas, explicou as diferentes visões entre a explosão demográfica e o inverno demográfico. Para o diretor a primeira defende que a população no planeta é excessiva, ou seja, faz surgir orientações voltadas para o controle de natalidade e meio ambiente. Já a teoria do inverno demográfico, defendida pelos técnicos em demografia, indica a perda da população em grupos economicamente ativos e crianças.
Conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), apesar de a população ter chegado aos 7 bilhões de habitantes, a taxa de natalidade, na maioria dos países, entrou em declínio, tendo em vista que não há o mesmo crescimento demográfico de antigamente. Fato que se tornou conhecido como “inverno demográfico”, desmentindo o mito de que o mundo entraria em colapso com uma superpopulação.
A Europa faz parte desse cenário, com o crescente aumento da população idosa, onde a taxa de crescimento natural ou vegetativo entrou em declínio, pois o número de nascimentos não tem superado o número de mortes. Isso é um reflexo do grande poder aquisitivo, da urbanização e da nova postura da mulher na sociedade, ou seja, hoje as mulheres têm se preocupado muito mais com os estudos e a carreira profissional do que com o casamento e filhos, colocando a formação de uma família em segundo plano.
“A situação que acontece, especialmente na Europa, é de um verdadeiro inverno demográfico. Mais gente fica idosa e há cada vez menos gente jovem. Isso significa menos aporte ao sistema econômico e menos recursos para os idosos no futuro”, destacou Mario.
“Dentro de 20 anos, serão ainda menos pessoas colaborando com o sistema econômico desses países”, ressalta o boliviano.
Hoje em dia existem fatores que contribuem para o baixo índice de natalidade, como o avanço e a disseminação de métodos anticonceptivos, o aumento da urbanização e a complexidade da sociedade mundial. Tudo isso somado faz com que as famílias decidam adiar o nascimento do primeiro filho e, consequentemente, o número de filhos acaba diminuindo.
Um dos reflexos da nova sociedade é que muitos países, como os europeus, já contam com índices de fertilidade inferiores a 2,1 filhos por mulher, número considerado mínimo para que a população possa se renovar.
Segundo o diretor de coordenação latino-americana da Human Life International, existe uma ideologia de morte por trás do controle populacional existente no mundo, e o aborto é uma das ferramentas utilizadas para controlar o índice de natalidade.
“É muito importante para a população conhecer o verdadeiro sentido e a origem do aborto e conhecer o ‘filme’ inteiro, porque o aborto é promovido, já que temos grupos intelectuais, ideológicos e pessoas que pensam em como reduzir a população”, revelou o boliviano.
Assista, na íntegra, a entrevista com Mario Rojas sobre controle populacional. Nesta reportagem ele faz uma analogia entre o desenvolvimento econômico e a legalização do aborto nos países desenvolvidos.
Edson Carlos de Oliveira
Segundo informa o Painel da Folha de São Paulo (26/12/2011), o anteprojeto de reforma do Código Penal pretende uma “abertura na legislação sobre o aborto, para ampliar o leque de situações em que a interrupção da gravidez é permitida”.
“Não teremos nenhum tabu. Vamos enfrentar todos os temas”, afirma o ministro do STJ, Gilson Dipp, presidente da comissão de juristas criada pelo senado para redigir o anteprojeto.
Atualmente, o artigo 128 do Código Penal considera como crime toda forma de aborto consentido, mas suspende a pena quando a gravidez é resultante de estupro, ou quando configura risco de vida para a mãe.
Já essa suspensão do cumprimento da pena é algo moralmente inaceitável. Acrescente-se que a mídia se aproveita disso para alimentar na sociedade a ideia de que é “aceitável” a prática de um crime contra o nascituro nessas condições. E os ativistas pró-aborto interpretam tendenciosamente essa concessão jurídica não como uma “não punição”, mas como um “direito” à prática daquilo que eles chamam de “aborto legal”.
Descriminalizar o aborto em alguns casos ou aumentar as hipóteses em que a pena do aborto não é aplicada favorecerá ainda mais o assassinato de inocentes.
Fonte: http://www.ipco.org.br
Jovem dado como Morto acorda do coma e surpreende médicos e a família
Publicado originalmente no Extra
“Um milagre”, é assim que Sam Schmid, universitário do Arizona, nos Estados Unidos, descreve a sua recuperação. Após um grave acidente de carro em outubro, Sam estava em coma no hospital e os médicos já conversavam com sua família sobre a doação dos órgãos do estudante de 21 anos, conforme noticiou o site ABC News As lesões no cérebro do jovem eram tão graves que ele teve que ser transferido de helicóptero para um hospital especializado em neurologia, onde foram realizadas cirurgias para a retirada de um aneurisma que ameaçava sua vida.
Foi então que, contrariando todas as expectativas, Sam começou a responder a estímulos, primeiro apertando os dedos de médicos que testavam suas reações. O jovem, que para os médicos já estava com morte cerebral e ia ser retirado dos aparelhos que o mantinham vivo, hoje anda com a ajuda de muletas, conversa normalmente e deve ter uma recuperação total. Um milagre que surpreendeu a todos, inclusive o próprio Sam.
“É um milagre. Vendo como eu estava antes e agora, vejo que progredi bastante”, comemora o jovem, ainda com a fala vagarosa, o que deve melhorar com o tempo.
A mãe de Sam, Susan Reagan, agradeceu o presente de Natal: “Ninguém poderia me dar um presente de Natal melhor do que esse. Nunca, nunca nunca. Eu tenho amigos ateus que me ligaram e disseram que estão voltando para a igreja após esse milagre”.
O médico de Sam, o renomado neurocirurgião Robert Spetzler concorda que a recuperação de seu paciente foi espantos: “Tinha tudo para dar errado. Ele tinha hemorragia, um aneurisma e teve um derrame. Eu fiquei realmente surpreso com sua melhora em tão pouco tempo”.
Dra. Pilar Virgil explica por que muitas mulheres chegam a cometer o aborto e roga: “Ajudemos as mulheres para que não abortem seus filhos!”.
A equipe de reportagem do ‘Destrave’ entrevistou a médica, especialista em Ginecologia e Obstetrícia, *Dra. Pilar Virgil, para um esclarecimento sobre a relação da mulher com o aborto. (Veja também especial sobre aborto)
Destrave: Muitas pessoas aderem ao aborto porque pensam que as mulheres podem fazer o que quiserem com o corpo, mas quando se encontram numa situação como esta não sabem como reagir e o que fazer. O que dizer a este respeito?
Dra. Pilar Virgil: Primeiramente é preciso pensar que eu não tenho um corpo, eu sou um corpo. Muitas vezes, nós pensamos: “Eu tenho um corpo”, vai ser como um brinquedo, porém, este “brinquedo” é diferente, e não é um “brinquedo”, sou eu. Portanto, o que eu faço comigo mesma é muito importante, e muitas vezes, tomamos decisões porque não nos conhecemos.
Destrave: Qual é o tipo de distúrbio que pode acontecer com uma mulher que pratica o aborto?
Dra. Pilar Virgil: O principal distúrbio ocorrido com o aborto é o que acontece com essa pessoa, porque o aborto tem vítimas. Então as consequências já conhecemos e são muitíssimas, por isso, é muito comum o desenvolvimento de certos transtornos. Porém, eu queria ir além: porque o que me importa são as consequências dos meus atos ou importa o que faço? (veja: as consequências do aborto na vida de uma mulher)
Destrave: Por que as mulheres chegam a ponto de pensar e praticar um aborto?
Dra. Pilar Virgil: Esta pergunta é fundamental: “Por que uma mulher quer fazer isso?”.
“É muito estranho encontrar uma mulher que deseja o aborto. A mulher deseja a vida”, alerta Dra. Pilar.
O que acontece com esta mulher? A mulher está só e muitas vezes não tem ninguém que a acompanhe. E diante dessa solidão tem temor. Do que tem medo? Milhares de mulheres nos têm dito ter medo de não ter onde viver, temor de não poder terminar seus estudos e de perder seu trabalho.
Portanto, esta é uma tarefa de todos. Que nós, diante desta mulher que está grávida e com medo, nos preocupemos com ela, acolhendo-a e dando-lhe um lugar onde dormir. Pais, permitam que elas continuem em sua casa e que elas continuem estudando.
É preciso dizer para esta mulher que a criança não vai competir com os seus ideais de vida. Por isso eu queria fazer um pedido: quando uma mulher se vê diante da dúvida se aborta ou não ela nunca vai querer matar, pois a mulher deseja a vida. Que ajudemos estas mulheres a seguir com a sua vida lhe dando onde morar, um lugar para trabalhar e seguir estudando. Eu creio que, com esta maneira de acolher, poucas mulheres optariam por essa situação [aborto].
Assista, na íntegra, a entrevista com Dra. Pilar Virgil.
__________________________________________________________________________________
*Pilar Virgil: Possui estudos de pós-doutorado no Instituto de Medicina Reprodutiva e Endocrinologia (Texas, EUA) e no Hospital da Mulher Real (Melbourne, Austrália). É professora da Faculdade de Ciências Biológicas da PUC do Chile, palestrante em mais de 20 países, nos cinco continentes, para conferências e cursos de ensino de pós-graduação. Hoje é Diretora Internacional de Educação e afetividade do Programa Adolescente e Sexualidade e membro da Pontifícia Academia para a Vida, do Vaticano. É autora de mais de cem publicações científicas e livros de fertilidade dos casais. Recebeu os prêmios “AG Medical College” e “Ciência e Tecnologia” Editorial Los Andes. Nos últimos 10 anos, foi escolhida pela imprensa entre as 100 mulheres líderes do Chile.
Veja artigos sobre sexualidade
Após rezar a oração do Angelus, falando a milhares de fiéis na Praça São Pedro, e via TV e rádio, a milhões em todo o mundo, o Papa manifestou na manhã desta segunda-feira sua reprovação aos atentados ocorridos domingo na Nigéria (para quem não sabe o que aconteceu, clique aqui e veja a notícia):
“O Santo Natal desperta em nós, de modo ainda mais forte, a oração a Deus para que segure as mãos dos violentos, daqueles que semeiam morte; e para que a justiça e a paz reinem no mundo. No entanto, nossa terra continua sendo manchada pelo sangue de inocentes” – disse o Pontífice.
“Recebi com profunda tristeza a notícia dos atentados que novamente este ano, no dia do Nascimento de Jesus, levaram luto e dor a algumas igrejas da Nigéria. Gostaria de manifestar minha sincera e carinhosa presença junto à comunidade cristã e a todos os que foram atingidos por este absurdo gesto; e convido a rezarem ao Senhor pelas inúmeras vítimas” – prosseguiu.
Concluindo sua exortação, Bento XVI apelou para que com a colaboração de diversos componentes sociais, a segurança e a tranquilidade sejam recuperadas:
“Neste momento, quero repetir mais uma vez, com firmeza: a violência é um caminho que conduz exclusivamente à dor. O respeito, a reconciliação e amor são os caminhos para se chegar à paz”.
Fonte: http://domvob.wordpress.com
Ataques a bomba contra igrejas durante as celebrações de Natal mataram 40 pessoas neste domingo na Nigéria, em meio à crescente violência, reivindicada por um grupo islâmico. A seita islamita Boko Haram assumiu a autoria do atentado contra a Igreja de Santa Teresa em Madalla, perto da capital, Abuja, que matou 35 pessoas, enquanto três outras explosões foram registradas em igrejas do país, uma delas na igreja evangélica da cidade de Jos, no centro, na qual morreu um policial que vigiava o templo, e em Damaturu, onde quatro pessoas faleceram.
“Somos responsáveis por todos os ataques dos últimos dias, inclusive a bomba na igreja de Madalla”, disse àAFP, em declarações por telefone, um porta-voz da Boko Haram, Abul Qaqa. “Continuaremos lançando ataques como estes no norte do país nos próximos dias”, advertiu a fonte.
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, condenou os “atos de violência contra cidadãos inocentes, em uma injustificada afronta a nossa segurança e a nossa liberdade”. Jonathan prometeu que “o governo não vacilará em sua determinação de levar à Justiça todos os que perpetraram atos de violência hoje e no passado”.
O ministro do Interior, Caleb Olubolad, que visitou uma das igrejas atacadas, disse que “é como se ocorresse uma guerra interna no país”. “Devemos estar realmente à altura e enfrentar a situação”. A Casa Branca denunciou “a violência gratuita e as trágicas mortes no dia do Natal”.
“Estamos em contato com os responsáveis nigerianos pelo que parecem ser, no momento, atos terroristas”. Na quinta e na sexta-feiras, confrontos entre o grupo, que promove a criação de um Estado islâmico na Nigéria, e forças de ordem no nordeste do país deixaram 100 mortos. Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, o ataque foi fruto de um “ódio cego e absurdo”.
Folha de São Paulo
Menos de 8% das tentativas de produzir um embrião com fertilização in vitro têm sucesso, segundo pesquisa de uma clínica em Maryland, EUA.
A equipe da Shady Grove revisou resultados das fertilizações entre 2004 e 2008. De 110 mil óvulos fertilizados com espermatozoides, só 31.437 resultaram em embriões viáveis. Geralmente, um ou dois embriões são implantados de cada vez e os demais são congelados.
Pressupondo que todos os embriões congelados fossem usados, 8.366 bebês poderiam ter nascido –só 7,5% dos óvulos fertilizados.
A pesquisa será apresentada em um encontro da American Society for Reproductive Medicine.
Outro estudo a ser divulgado nessa reunião mostra um outro aspecto da fertilidade. Jorge Chavarro e colegas da Harvard Medical School e do Massachusetts General Hospital descobriram que, quanto mais gordura os homens ingerem, menor é a concentração de seu esperma.
A pesquisa analisou 91 homens procurando tratamento de fertilidade.
Os homens que mais consumiam gordura saturada tinham 41% menos esperma do que os que menos consumiam. Os que ingeriam mais gorduras monoinsaturadas tinham 46% menos esperma.
“Homens que planejam ser pais devem ser encorajados a manter um peso saudável e a prestar atenção à dieta. O que você come pode afetar o corpo todo, incluindo o esperma”, disse Nancy Brackett, presidente da Society for Male Reprodoction and Urology.
Estatísticas divulgadas sob a Lei de Liberdade de Informações da Inglaterra mostram que em média 80 bebês concebidos em fertilização in vitro (fiv) e outros meios artificiais de procriação artificial estão sendo abortados anualmente na Inglaterra e Gales.
A Agência de Fertilização Humana e Embriologia (AFHE), o órgão governamental que regulamenta as atividades de reprodução artificial, revelou que alguns dos bebês abortados foram concebidos por tratamentos de FIV financiados pelo sistema médico sustentado por impostos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A ex-parlamentar conservadora Ann Widdecombe disse que as estatísticas mostravam as crianças sendo tratadas como “produtos do fabricante”.“Se a lei fosse aplicada de forma adequada, as pessoas não poderiam obter um aborto só porque mudaram de ideia”, disse Widdecombe.
As estatísticas mostram que aproximadamente metade dos abortos são realizados em mães com as idades entre 18 e 34, a faixa etária em que é mais fácil as mulheres conceberem e gestarem um bebê até o parto. As estatísticas incluíram aquelas crianças abortadas para “redução seletiva”, em que uma ou mais crianças são mortas quando embriões demais sobreviveram o processo de implantação no útero.
O Prof. Bill Ledger, membro da AFHE, disse: “Eu não tinha ideia de que havia tantos abortos pós FIV e cada um é uma tragédia”.A FIV e outros meios artificiais de procriação têm sido usados na Inglaterra desde que a técnica foi iniciada pioneiramente com o nascimento de Louise Brown, elogiada nos meios de comunicação como o “primeiro bebê de proveta” do mundo, em 1978.
Desde então, a Inglaterra vem liderando o mundo em novas tecnologias reprodutivas, inclusive clonagem e manipulação genética de embriões. As tecnologias se desenvolveram diretamente da pesquisa da FIV.A Lei de Fertilização Humana e Embriologia foi aprovada em 1990.
Em 1997, 1 de cada 80 crianças (1.2%) nascida na Inglaterra era resultado de tratamento da FIV.
Original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10060704
Interferindo na vida? – Quando as crianças se tornam instrumentalizadas
Pe. John Flynn, LC
Reportagens sobre novas técnicas de fertilização artificial são comuns hoje. O forte desejo dos casais por crianças, unido aos avanços técnicos, resulta numa combinação inebriante.
Os principais veículos de comunicação do Reino Unido informavam do nascimento do primeiro bebê concebido com a ajuda de um novo método que comprova os defeitos cromossômicos que podem impedir que uma gravidez in vitro tenha êxito.
A BBC informava que “Oliver” nasceu de uma mulher de 41 anos que tivera repetidas falhas com o procedimento de fecundação in vitro.
A cobertura dos meios de comunicação deste tipo de acontecimento costuma centrar-se na natural alegria do casal com seu novo bebê. Detrás dessas cenas, no entanto, o progresso da indústria da fecundação in vitro é uma história de inumeráveis vidas sacrificadas, bebês nascidos que nunca conhecerão seus pais biológicos e centenas de milhares de vidas condenadas a um limbo gelado, nos refrigeradores das clínicas.
A Igreja Católica tem dado destaque há muitos anos aos problemas éticos implicados na fecundação in vitro. Esta postura repete-se e amplifica-se no documento “Dignitatis Personae”, publicado pela Congregação para a Doutrina da Fé.
“A Igreja reconhece a legitimidade do desejo de ter um filho e compreende os sofrimentos dos cônjuges angustiados com problemas de infertilidade”, reconhecia (n. 16).
“Tal desejo, porém, não pode antepor-se à dignidade de cada vida humana, a ponto de assumir o domínio sobre a mesma. O desejo de um filho não pode justificar a ‘produção’, assim como o desejo de não ter um filho já concebido não pode justificar o seu abandono ou destruição”, explicava o organismo vaticano.
Perigosos efeitos secundários
Existe preocupação inclusive por aqueles que nasceram com êxito através da fecundação in vitro. Estas crianças têm uma probabilidade 30% superior de sofrer defeitos genéticos e outros problemas de saúde, informava o jornal britânico Daily Mail.
A advertência vinha da Autoridade de Fecundação e Embriologia Humana do Reino Unido. Mais de 10 mil crianças nascem a cada ano na Grã-Bretanha mediante fecundação artificial, observava o artigo.
A pesquisa que está detrás deste alerta vem do Centro para o Controle e Prevenção de Enfermidades de Atlanta, Estados Unidos. Estudaram-se mais de 13.500 nascimentos e outros 5.000 casos, utilizando dados do Estudo Nacional de Prevenção de Defeitos de Nascimento.
Descobriu-se que os bebês nascidos por fecundação in vitro sofrem de uma série de problemas, que incluem defeitos nas válvulas do coração, lábio e paladar leporinos, e anormalidades no sistema digestivo, devido a que o intestino e o esôfago não se formaram corretamente.
Quanto a uma pesquisa realizada na Austrália, esta revelava que os gêmeos nascidos como resultado do tratamento de fecundação in vitro têm uma probabilidade mais alta de ser hospitalizados em seus três primeiros anos de vida do que os gêmeos concebidos de modo natural.
Segundo publicado na mídia australiana, os gêmeos procedentes da fecundação in vitro passavam mais tempo no hospital após o parto e tinham 60% mais possibilidades de ter de ser internados em uma unidade de cuidados intensivos neonatal. Também costumam ter uma maior incidência de nascimentos prematuros e baixo peso ao nascer.
Os resultados era apresentados por uma equipe da cidade de Perth que analisou os ingressos hospitalares de cerca de 4.800 crianças gêmeas nascidas na Austrália ocidental entre 1994 e 2000.
Enigmas familiares
Dissociar as crianças de sua relação conjugal leva também a estruturas familiares cada vez mais complicadas, assim como a frequentes enfrentamentos judiciais. Um organismo de apelação do Estado de Nova York sentenciou que os pais de um jovem de 23 anos que morreu de câncer não poderão usar esperma conservado de seu filho morto para ter um neto, informava a Associated Press.
Mark Speranza deixou mostras de sêmen em um laboratório em 1997, mas também firmou um documento em que pedia que fossem destruídas após sua morte. Depositou-as ali para o caso de ter a oportunidade de ser pai se sobrevivesse ao câncer.
No entanto, após sua morte, seus país quiseram um neto e buscaram uma mãe de aluguel para utilizar o sêmen. Seus anos de batalhas judiciais foram em vão.
No Texas, no entanto, o juiz do condado de Travis, Guy Herman, sentenciou que uma mãe podia dispor do esperma recolhido do corpo de seu filho morto, informava a Associated Press.
Nikolas Colton Evans morreu aos 21 anos como resultado de uma briga. Sua mãe, Marissa, declarou que seu filho sempre quisera ter filhos.
O artigo citava o professor de direito da Universidade do Texas, John Robertson, que afirmava que, ainda que as leis do Estado dão aos pais o controle sobre o corpo do filho para as doações de órgãos e tecidos, a situação quanto ao esperma “é muito confusa”.
Dois dias depois, outro artigo sobre o tema em Associated Press centrava-se nas questões morais. “Para uma criança esta é uma forma brusca de vir ao mundo. Quando aparecem os detalhes e a criança aprende mais sobre suas origens, pergunto-me que impacto terá em uma criança substituta”, afirmava Tom Mayo, diretor do Centro Maguire para a Ética e a Responsabilidade Públicas da Universidade Metodista do Sudeste.
Citava-se Marque Vopat, professor de filosofia e estudos religiosos da Universidade estatal de Youngstown, Ohio, que afirmava que dizer que um filho possa expressar o desejo de ter filhos algum dia não é dizer que queria ser pai de um filho de modo póstumo.
Da Austrália vieram notícias de que uma mulher do Estado de Queensland ficou grávida de seu irmão homossexual, após ser inseminada com o esperma de um terceiro, informava no dia 2 de junho o periódico Courier Mail. Não se revelaram as identidades das pessoas implicadas.
Espera-se que a criança nasça no começo do próximo ano e, segundo a reportagem, não terá nenhuma relação com o pai biológico.
Comentando a notícia, o bispo anglicano Tom Frame, que foi adotado quando pequeno e não conheceu seu pai, declarava ao Courier Mail que o impacto de tal situação será demolidor para a criança.
Inclusive se tais crianças mais tarde queiram encontrar seus pais, seus esforços costumam ver-se frustados. Tal foi o caso de Lauren Burns, de Melbourn, Austrália.
Nascido por fecundação in vitro, sabe que o nome de seu pai biológico está no expediente, mas as autoridades estatais não lhe permitem o acesso, informava no dia 12 de abril o jornal Age.
Nasceram quatro crianças para quatro famílias utilizando o esperma de alguém conhecido só com o nome de C11.
“É interessante que, em quase qualquer outra situação, a sociedade anima muito os pais a formarem parte das vidas de seus filhos, e a quem os rechaça… etiqueta-se de maus pais”, declarava o jornal. “Nesta exceção se dá exatamente o oposto”, apontava.
Não é um punhado de células
“O corpo de um ser humano, desde as primeiras fases da sua existência, nunca pode ser reduzido ao conjunto das suas células”, diz o documento “Dignitatis Personae” (n. 4).
A Congregação para a Doutrina da Fé também comentava como, em outras áreas da medicina, as autoridades da saúde nunca permitiriam que continuassem procedimentos com índices tão altos de resultados negativos e fatais (n. 15).
“As técnicas de fecundação in vitro são, efetivamente, aceitas, porque se pressupõe que o embrião não mereça pleno respeito, pelo fato de entrar em concorrência com um desejo a satisfazer”, observava o documento. O desejo de ter filhos é muito forte, mas quando se satisfaz à custa do respeito à vida, perde de vista os princípios éticos fundamentais.
ACI
Depois de uma apertada votação de 26 votos a favor e 25 contra na câmara de deputados, os legisladores da Costa Rica decidiram arquivar o projeto de lei que teria permitido a fertilização in vitro no país, devido a uma série de inconsistências na pretendida norma.
Conforme informa o jornal costa-riquenho La Nación, com esta decisão o governo da Costa Rica não cederá ante as pressões da Corte Interamericana de Direitos humanos que quase coagiu nesta nação centro-americana para que permita a fertilização in vitro, dando-lhe um prazo para aprovar uma norma sobre o tema até o dia 31 de julho.
Embora o resultado da votação tenha sido apertado, assinala La Nación, “os deputados a favor e contra criticaram o projeto oficial e o qualificaram de ‘confuso’”. Os legisladores evangélicos Carlos Avendaño e Justo Orozco, sempre se opuseram ao plano. Igual posição defenderam outros quatro deputados do Partido Acessibilidade Sem Exclusão (PASE).
Ontem à noite, a bancada partidária de Liberação Nacional (PLN) definiu o futuro do projeto, e assim o reconheceu o chefe deste grupo, Luis Gerardo Villanueva.Embora esta decisão não seja definitiva, se algum legislador quiser reatar o debate teria que apresentar um projeto novo e começar todos os trâmites de zero. O trâmite que acaba de ser encerrado com esta decisão foi iniciado em agosto do ano passado.
Os bispos da Costa Rica expressaram em diversas oportunidades seu rechaço a esta norma. Em outubro de 2010, o Presidente da Conferência Episcopal e Arcebispo da capital San José, Dom Hugo Barrantes Ureña, solicitou ao governo que não aprovasse a lei da fertilização in vitro porque é uma técnica que para obter seu fim elimina várias vidas humanas no caminho.
O Prelado disse então que compreende “o sofrimento dos esposos que não alcançam a desejada descendência”, mas recordou que “um filho ‘é sempre um dom’ e, conseqüentemente, não pode constituir um meio para satisfazer uma necessidade ou um desejo, mas, sua dignidade como pessoa exige que seja sempre tratado como fim”.
O prelado também fez um chamado a respeitar a vida humana desde a concepção, assim como “vigiar, zelosamente, o acatamento do artigo 4.1 da Convenção Americana e o artigo 21 da nossa própria Constituição Política que afirma: ‘A vida humana é inviolável’”.
A doutrina católica se opõe à fecundação in vitro por duas razões primordiais:
Primeiro, porque se trata de um procedimento contrário à ordem natural da sexualidade que atenta contra a dignidade dos esposos e do matrimônio;
Segundo, porque a técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora como dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo.
ACI
Alejandro Leal, especialista em Genética Humana Molecular, escreveu o artigo “Fertilização in vitro e pressões”, difundido pelo jornal local La Nación.
Leal explicou que a FIV “vulnera o direito à vida dos embriões” e “é uma técnica arriscada para a saúde da mulher e do feto”, ante as tentativas da Comissão Interamericana de Direitos humanos de abrir de novo as portas para esta prática na Costa Rica.
O geneticista assinalou que “cientificamente está demonstrada a imensa mortalidade de embriões nesse procedimento, o qual vulnera o direito à vida resguardado nos artigos 21 da Constituição Política e 4 da Convenção Americana”.
Leal recordou que só entre os anos 2004 e 2005 o Centro de Fertilidade de Yale produziu 2.252 embriões e só nasceram 326.
Nesse ano, na Europa se transferiram ao menos 486.981 embriões e nasceram 49.634 crianças.
“Assim, o 90% dos embriões morreram; isto, sem contemplar os embriões congelados e descartados”, acrescentou.
Do mesmo modo, o perito recordou que a prevalência de má formações congênitas aumenta com a FIV. Na Finlândia, um estudo revelou que as crianças concebidas no FIV têm um risco 5,6 vezes maior de parto prematuro, 6,2 vezes maior de baixíssimo peso ao nascer, 9,8 vezes maior de baixo peso ao nascer, 2,4 vezes maior de enfermidade neonatal, 3,2 vezes maior de hospitalização e 4 vezes maior de má formações cardíacas.
O perito admitiu que “a incapacidade de ter um filho próprio desafia os instintos mais básicos do ser humano. Muitos dos afetados estão dispostos a provar qualquer tecnologia, sem importar quão especulativa ou arriscada que seja. Alguns médicos, por simpatia, tendem a dar falsas esperanças; também se dão pressões comerciais para propor certos tratamentos”.
Para Leal, “a Comissão Interamericana de Direitos humanos deu mais valor ao desejo do adulto com problemas de infertilidade, que à vida e dignidade dos embriões, e os altos riscos na saúde das pessoas nascidas através da FIV. A Comissão esqueceu o Princípio do Interesse Superior do Menor e do Princípio In Dubio Pro Vita, amplamente desenvolvidos pela Corte Interamericana de Direitos humanos”.
“Em função do amparo à vida humana, o Estado costa-riquenho, antes que ceder a uma mera recomendação, deve re-emprender com novos brios a luta contra a FIV –quer dizer, a favor da vida humana em seus inícios– ante a Corte Interamericana de Direitos humanos”, acrescentou.