14 de mar. de 2011

Por Que o Católico não pode ser Espírita?

Cada religião possui seus dogmas, seus artigos de fé. Se duas religiões possuíssem os mesmos pensamentos e dogmas não seriam duas, mas apenas uma. Por isso, uma pessoa não pode participar de duas religiões, pois não cumprirá honestamente nem uma, nem outra.

O católico não pode ser espírita porque:

1. O católico admite a possibilidade do Mistério e aceita Verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus.

2. O espírita proclama que não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender é falso e deve ser rejeitado.

3. O católico instruído crê que Deus pode e faz milagres.

4. O espírita rejeita a possibilidade de milagres e ensina que Deus também deve obedecer as leis da natureza.

5. O católico crê que a Bíblia foi inspirada por Deus e, portanto, não pode conter erros em questão de fé e moral.

6. O espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que esta nunca foi inspirada por Deus.

7. O católico crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que pudessem transmitir fielmente a sua doutrina.

8. O espírita declara que os apóstolos e seus sucessores não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo quanto transmitiram está errado ou foi falsificado.

9. O católico crê que o papa, sucessor de São Pedro, é infalível em questões de fé e moral.
O espírita declara que os papas só espalharam o erro e a incredulidade.

10. O católico crê que Jesus instituiu a Igreja para continuar a sua obra.
O espírita declara que até a vinda de Allan Kardec, a obra de Cristo estava inutilizada e perdida.

11. O católico crê que Jesus ensinou toda a Revelação e que não há mais nada para ser revelado.
O espírita proclama que o Espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e até mesmo substituir o Evangelho de Cristo.

12. O católico crê no mistério da Santíssima Trindade.

13. O espírita nega esse augusto mistério.

14. O católico crê que Deus é o Criador de tudo, Ser pessoal, distinto do mundo.
O espírita afirma que os homens são partículas de Deus (verdadeiro panteísmo).

15. O católico crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo.
O espírita afirma que nossa alma é resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.

16. O católico que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma.
O espírita afirma que é composto entre perispírito e alma e que o corpo é apena um invólucro temporário, um "alambique para purificar o espírito".

17. O católico obedece a Deus que, sob severas penas, proibiu a evocação dos mortos.
O espírita faz desta evocação uma nova religião.

18. O católico crê na existência de anjos e demônios.

19. O espírita afirma que não há anjos, mas espíritos evoluídos e que eram homens; que não há demônios, mas apenas espíritos imperfeitos que alcançarão a perfeição.

20. O católico crê que Jesus é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.

21. O espírita nega esta verdade fundamental da fé cristã e afirma que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.

22. O católico crê também que Jesus é verdadeiro homem, com corpo real e alma humana.
Grande parte dos espíritas afirma que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.

23. O católico crê que Maria é a Mãe de Deus, Imaculada e assumpta ao céu.
O espírita nega e ridiculariza todos os privilégios de Maria.

24. O católico crê que Jesus veio para nos salvar, por sua Paixão e Morte.
O espírita afirma que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e de modo obscuro; e que cada pessoa precisa remir-se a si mesma.

25. O católico crê que Deus pode perdoar o pecador arrependido.
O espírita afirma que Deus não pode perdoar os pecados sem que se proceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, sempre em novas reencarnações.

26. O católico crê nos Sete Sacramentos e na graça própria de cada Sacramento.
O espírita não aceita nenhum Sacramento, nem mesmo o poder da graça santificante.

27. O católico crê que o homem vive uma só vez sobre a Terra e que desta única existência depende a vida eterna.

28. O espírita afirma que a gente nasce, vive, morre e renasce, e progride continuamente (reencarnação).

29. O católico crê que após esta vida exista o céu e o inferno.

30.O espírita nega, pois crê em novas reencarnações.

Extraído de: http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=95&scat=175&id=393

O católico deve buscar a cura no Reiki?

O cristão que deseja a cura de seus males há de buscar recursos na medicina e na fé cristã.

Reiki é o nome dado a "Energia universal de vida" - algo não bem definido - que, segundo seus adeptos, é uma energia que passa pelas mãos de todo ser humano e pode ser aplicada a pessoas doentes ou aflitas para aliviá-las, segundo Earlene Gleisner, monitora de Reiki ("Reiki na Vida Diária" - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro,1999). O que escrevemos nesta artigo está baseado no livro citado acima.

A base do Reiki é budista, é uma corrente de pensamento panteísta (tudo é parte de Deus, tudo é Deus) e tem traços de monismo, filosofia que ensina que a pessoa pode "fundir-se com tudo a sua volta" (p.45). O ser humano seria parte integrante do universo no sentido físico; tudo o que existe seria apenas uma grande substância ou a substância universal. O monismo leva ao panteísmo.

O Mestre maior do Reiki parece ser "O Sr. Hawayo Takata. Grão-Mestre REIKI de 1940 a 1980" (pp. 47s).

A proposta de cura por meio de Reiki vem do Oriente e está crescendo em nossos ambientes, por isso o católico precisa conhecer os seus erros. A palavra Reiki vem de rake (= ancinho ou rastelo) em inglês, Rakey é o solo arado. A palavra Rakey é foneticamente igual a Reiki.

Segundo Earlene, o Reiki vem a ser a "Energia Universal de Vida no Sistema Usual de Cura Natural" (p.11). É a "Energia Universal de Vida que verte através de nossos corpos, preenchendo nossa necessidade antes de se transferir para a necessidade do outro" (p.22). Segundo ela, "os nossos corpos são um veículo por meio do qual a energia Reiki se transfere do Universo para outros" (p.42). Ensinam que é por meio das mãos que a energia Reiki passa de uma pessoa para outra, de modo que há técnicas precisas sobre a maneira de impor as mãos sobre a cabeça, sobre o tórax, sobre os joelhos, os pés, as costas.

O Reiki ensina que devemos ser bondosos com tudo o que possui vida, já que não estamos sozinhos; e que precisamos nos colocar em contato com a energia que flui através de todos os seres e coisas, árvores, flores, animais, até mesmo os elementos químicos participaram disso. O objetivo é "buscar uma fusão com tudo o que está em volta" (p.55).

Isso mostra que a filosofia base do Reiki é uma prática panteísta - tudo é Deus - não há uma separação entre o Criador e a criatura; ora, isto é um absurdo filosófico e teológico. O panteísmo sempre foi condenado pela Igreja. Deus criou tudo o que existe fora do nada porque quis, por amor, mas as criaturas não são emanações obrigatórias de Deus, como se Ele não fosse soberano e autônomo.

Diz Earlene Gleisner que "A Mestre Reiki Victoria Suzanne Crane investigou extensivamente as origens de REIKI e as encontrou intrinsecamente ligadas aos ensinamentos budistas" (p.48). Isto é suficiente para o católico rejeitar a prática de cura pelo Reiki, pois os princípios do budismo não se coadunam com a fé católica. O budismo acredita na reencarnação, e a salvação da pessoa não se dá pela fé em Jesus Cristo.

A filosofia Reiki pode ter boa intenção e dizer coisas bonitas e agradáveis que encantam as pessoas, mas a sua base de sustentação não é recomendada aos católicos. Sem dúvida, há muito de sugestão nas curas do Reiki; sabemos que uma pessoa sugestionada pode ser curada pelo próprio organismo que reage bem devido a um estado de espírito favorável. Basta ver os placebos, simulação de remédios.

A mera existência de uma energia natural e humana é questionável e, facilmente, essa concepção se confunde com uma "energia divina" - o que se transforma em panteísmo.

Por tudo isso, a concepção filosófica do Reiki não é compatível com a fé cristã, como também confirma D. Estevão Bittencourt em seu artigo "Reiki na vida diária" (Revista PR, n. 467; 2001).

Alguns defendem que é possível para o católico usar a "técnica" do Reiki sem adotar a sua filosofia, mas isto é algo arriscado. D. Estevão também diz: "O cristão que se põe na escola do Reiki corre o risco de assimilar, juntamente com a técnica, as linhas monistas-panteistas do pensamento Reiki."

Portanto, o cristão que deseja a cura de seus males há de buscar recursos na medicina e na fé cristã, voltando-se para Deus Pai, Filho e Espírito Santo, que a todos socorre no seu amor e na intercessão dos santos, anjos e dos irmãos. Nada de mágico e desconhecido deve ser misturado com a fé católica. Se Deus não nos dá a cura pela medicina e pela graça, certamente tem um desígnio de salvação atrás desse mal. Devemos crer e viver segundo a palavra de S. Paulo que diz: "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28).


Homossexuais se despiram em capela universitária de Madrid


12.03.2011 - 70 jovens ingressaram ontem a uma capela da Universidade Complutense de Madrid proferindo insultos contra a Igreja Católica, o Papa e o clero, enquanto algumas garotas que faziam parte da profanação se despiram da cintura para acima ao redor do altar ante os aplausos do resto.
Conforme assinala o jornal espanhol ABC, uma aluna da faculdade de ciências econômicas que foi testemunha dos fatos e que estava rezando na capela do campus de Somosaguas da universidade madrilenha, disse que duas das jovens ao redor do altar "fizeram alarde de sua tendência homossexual".
Os vândalos ingressaram com um megafone até a sala de espera da capela. O capelão se precaveu do barulho e tentou detê-los mas foi sacudido.
No lugar os agressores leram textos e frases que, diziam, eram de autores cristãos sobre a mulher. Também deram leitura a um manifesto com afirmações e julgamentos contra a Igreja e seus ensinamentos e puseram pôsteres nos murais da entrada à capela, e nos bancos da mesma. Tudo foi fotografado e filmado.
Uma aluna da universidade citada pela ABC sem dar seu nome assinalou que "à margem das crenças religiosas de cada um 'destes', não resisto em elevar a voz ante um fato tão lamentável como este. O que teria acontecido se algo assim acontecesse em uma mesquita? Que 'esses' saibam que os católicos nunca responderão à provocação com provocação para defender-se".
"Ninguém poderá nos calar, ante o mais mínimo atropelo, brincadeira, intimidação ou qualquer outra obrigação ilegítima que ofenda os sentimentos religiosos de ninguém. Além disso, ações como estas estão castigadas por nosso ordenamento jurídico. Como é fácil e covarde atuar no anonimato!", acrescentou.
O Reitorado da Universidade Complutense condenou a profanação da capela do campus de Somosaguas e anunciou uma investigação "para delimitar possíveis responsabilidades".
"Este Reitorado reitera a necessidade de manter o respeito à pluralidade de cultos e crenças religiosas e faz uma chamada à tolerância e à convivência ante as expressões das mesmas. A neutralidade do Estado em matéria religiosa significa que não se pode impor nem perseguir crença alguma. A tolerância e o respeito são absolutamente indispensáveis", indica o comunicado.
O jornal ABC assinala que esta agressão não é nova já que ao início da semana as paredes e portas do recinto apareceram pichadas com insultos para os católicos (como se vê na foto).
Rechaço da Arquidiocese de Madrid
Em uma nota de imprensa divulgada ontem, o Arcebispado de Madrid rechaçou a profanação da capela do campus de Somosaguas da Universidade Complutense de Madrid.
No texto se destaca que "diante destes fatos absolutamente reprováveis, que são objeto de delito, e que denigrem em primeiro lugar quem os comete, o Arcebispado de Madrid elevou sua queixa ao Reitorado da Universidade".
Deste modo o Arcebispado denunciou que "estas ações são um atentado à liberdade de culto e uma profanação de um lugar sagrado, o qual suporta penas canônicas no caso de que aqueles as cometeram estejam batizados".
Finalmente a nota afirma que "é indigno que, em uma sociedade democrática onde se pede o respeito às pessoas, às instituições religiosas e ao direito da celebração pública da fé na Universidade Complutense -com a que a Igreja mantém uma estreita e amigável relação de colaboração-, alguns jovens possam manchar com este tipo de comportamentos o bom nome e trabalho da comunidade universitária".

Fonte: ACI