13 de mai. de 2011

Nossa Senhora de Fátima

Hoje, treze de maio, é dia de Nossa Senhora de Fátima.

Em 1917, Nossa Senhora apareceu a três pastorinhos. Rogou-lhes que rezassem pelo mundo, especialmente pela conversão dos pecadores, a fim de que não se perdessem. Pediu sacrifícios pelas almas, para que não caminhem ao inferno. Revelou-lhes três segredos. O último segredo a humanidade fez burburinho, mas nada abafou a mensagem de Fátima.

Nossa Senhora instaurou por meio destas crianças a devoção ao Seu Imaculado Coração. Disse, ainda, que só por meio de Seu Coração haverá paz no mundo. E decretou: "Por fim, meu Imaculado Coração Triunfará!"

Convido-os a conhecer mais sobre sua história, acessando: http://www.fatima.com.br/site2/

Deixo dois vídeos: um sobre a Santa e o outro com a famosa canção deste dia.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!


Oração de consagração da Equipe de Escritores Regina Apostolorum feita pelo Padre Mateus Maria.

Hoje é o dia que o Senhor inspirou a Equipe de Escritores Regina Apostolorum de iniciar os seus trabalhos. Começamos no dia da Virgem de Fátima, não podia ser diferente, somos devotíssimos dela e queremos muito corresponder com as exigências de suas mensagens neste site.
O Padre Mateus Maria consagrou a nova missão ao Coração Imaculado da Virgem de Fátima. Pedimos aos nossos fiéis leitores que através da leitura desta piedosa preçe, nos consagre também a Nossa Senhora.

Consagração ministrada pelo Padre Mateus Maria:
Nossa Senhora de Fátima,
Queremos, neste dia, consagrar ao teu Imaculado Coração a nossa família, a nossa vida, o nosso site Regina Apostolorum, todos os nossos leitores, os que aqui passaram e os que aqui passarão.
Queremos consagrar a Ti, de modo especial, a vida dos autores deste blog: Anderson Luís dos Reis, Bruno Cruz, Evelyn Mayer de Almeida, Rafael Castelo Branco, Gisele Pereira da Silva e Josué Mendes, juntamente com todos os que contribuíram e contribuem para este trabalho de evangelização.
Mãe Santíssima, ajuda-nos a propagar com força, amor e poder a nossa fé, os nossos conceitos morais em favor da Família, da Vida e da Paz, para que possamos juntos com a Senhora levar Jesus a todos os que encontramos, a fim de aproximarmo-nos cada vez mais o Reino de Deus a todos que vivem na morte do pecado em suas vidas.
Queremos, Mãe Santíssima, levar a fé no Cristo Jesus, que faz nova todas as coisas, crendo que, com a oração do Santo Rosário, bem como com o nosso trabalho apostólico em favor da vida, guiados pelas Tuas mãos, possamos contribuir para um novo mundo, uma nova era cristã.
Sabemos Mãe que o demônio existe, pois o grande Papa Paulo VI, em uma alocução na Praça de São Pedro, em 1974, afirmou: “O demônio existe não só como símbolo do mal, mas como realidade física”. No ano seguinte, e perante correntes teológicas que colocavam esta crença no domínio do simbólico, o Papa Paulo VI afirmava: "(...) o demônio é um ente, uma realidade, e todo aquele que o nega está fora da doutrina católica. Quem se negar a reconhecer a sua existência e quem o explica como uma pseudo-realidade, uma personificação conceitual e fantástica das causas desconhecidas das nossas desgraças, coloca-se fora do quadro do ensino bíblico e eclesiástico”.
Rogamos a Ti, Mãe: cubra-nos com o Teu manto de amor quando as flechas incendiárias do maligno forem dirigidas a nós, tentando-nos ferir. Olhe-nos com o Teu olhar de Paz, dando-nos Jesus, o Rei da Paz. Estreite-nos em Teu coração materno, consolando-nos quando a dor e a perseguição nos assolar. Puxe-nos pela mão quando não soubermos o caminho. Estenda, neste momento, as Tuas mãos sobre nós para orar pelas nossas intenções, para nos abençoar e nos doar uma nova efusão do Espírito Santo, que é o Amor do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai.
Doe-nos, Mãe, o dom de Amar o Amado e ser todo Dele por meio da Senhora, glorificando o Santo Nome de Deus, com a nossa luta pela Vida, mesmo que seja necessário para isto o derramamento do nosso sangue.
A Ti, Nossa Senhora de Fátima, neste dia 13 de Maio de 2011, consagramos também a Nossa Igreja, os nossos pastores, para que possam, com coragem, anunciar o Evangelho da Vida, lutando em favor de Deus, sendo mais pastores que diplomatas, a fim de que não sejam apóstatas com o seu silêncio diante de pactos e leis mundanas contra a vida, mas que tenham coragem de serem profetas e arautos da Palavra de Deus, que defendam a Vida desde a sua concepção.
Nossa Senhora de Fátima, cuida da nossa Igreja tão humilhada e maltratada pelos seus próprios membros, que vestindo a pele de pastores, agem com arrogância e com poder para tosquiar as ovelhinhas, para vender CD’s e a sua própria imagem em nome da fé, em nome de Deus. Queremos consagrar-Te todos aqueles pastores que, com o seu silêncio, com a pregação de meias verdades, colocam tantas almas na perdição. Queremos pedir socorro diante da grandiosa apostasia da fé que estamos vivendo nestes últimos tempos.
Concedei aos nossos lares, Virgem Santa, a graça do amor e do respeito à vida e a família, a unidade e a compreensão, para que as nossas famílias possam acolher todos os filhos que Deus Pai enviar, mostrando ao mundo o quanto são abertas à vida. Que possam, com o mesmo amor com o qual concebestes em Vosso ventre Jesus, a nossa vida, lutar por ela. Bem-Aventurada Virgem Maria, protegei nossas famílias, a fim de que sejam sempre unidas. Abençoai também, Santa Maria, a educação dos nossos filhos.
Pedimos-te, Mãe: inspirai neste momento os leigos, os sacerdotes e os consagrados dispostos a lutarem, a doarem as suas vidas a serviço do Evangelho, assim como na luta contra o demônio que quer a destruição e a morte dos filhos de Maria.
Ajuda-nos, Mãe, a defender a fé! Conduza este nosso trabalho apologético e coloque as Tuas mãos sobre nós para orar por nós, pelas nossas necessidades, para recebermos hoje uma nova efusão do Espírito Santo de Deus!
Por fim, Mãe Santíssima, pedimos-Te que nos dê a paz, a simplicidade e a astúcia, para que ajudados e movidos pela Graça de Deus, possamos ser instrumentos para a salvação das vidas inocentes e indefesas.
Mãe, nós a amamos! Suplicamos: acolhe o nosso trabalho e a nossa vida. Somos todos Teus!
Amém!
Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, e 1 Glória ao Pai.
E a Todos deixo a Bênção da Gospa, a Virgem de Guadalupe, a bênção do Envio como Arautos do Evangelho da Vida, consagrados a Maria: “Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!”. Amém!!!

Pe. Mateus Maria. FMDJ
Diretor Espiritual da Equipe de Escritores Católicos Regina Apostolorum

Conheça a Equipe de escritores Regina Apostolorum.

Somos uma equipe de escritores, blogueiros e pregadores (as) católicos que se conheceram graças à fé que professamos na Una, Santa e Amada Igreja Católica.
 Desejamos expandir a palavra de Deus e da Igreja por este meio deste meio de comunicação tão fecundo quando bem aproveitado.
 Sobre a importância dos escritos católicos, citamos algumas fontes perenes da Igreja:

Leitura espiritual

Padre Jordão afirma que a leitura espiritual é um do elementos da vida interior. São Bernardo, tratando da perfeição, declara que podemos alcança-la por três degraus: pela LEITURA, pela meditação e pela oração. E traz, a propósito, a comparação do alimento material:a leitura leva a comida à boca; a meditação a mastiga; a oração a saboreia e garante seu bom aproveitamento. O intuito desta equipe é seguir o caminho da perfeição pedido pelo Cristo em MT 5,48, bem como contribuir para levar à boca as palavras que não passam (cf. MT 24,35). A leitura é tão importante que São Jerônimo dizia a Neopociano: ´´não abandones o exercício da leitura cotidiana´´.
 As leituras espirituais são necessárias para converter as almas. Deus mostrou mais de uma vez o quanto são eficazes. Santo Inácio de Loyola converteu-se por meio da leitura espiritual. Ferido no cerco de Pamplona, foi levado ao hospital. Enquanto vibrava de entusiasmo pelos feitos militares e aguardava ansiosamente a hora de voltar às suas empresas guerreiras, caiu-lhe nas mãos, casualmente, um livro de assuntos espirituais. A princípio leu-o por curiosidade;mas depois, impressionado,pôs-se a meditá-lo, e assim se efetuou a sua maravilhosa conversão.
 Estas leituras são importantes, pois coforme nos diz são Jerônimo, na oração somos nós que falamos a Deus; na leitura espiritual é Deus quem nos fala. É desejo de nosso coração contribuir para que um maior número de almas escutem a voz de Deus e se convertam, como a linda historia de santo Inácio de Loyola.
 A Palavra do Senhor, tão comprada, mas tão pouco lida, nos ensina em Eclesiástico 39,1,2 que "O sábio procura cuidadosamente a sabedoria de todos os antigos, e aplica-se ao estudo dos profetas. Guarda no coração as narrativas dos homens célebres, e penetra ao mesmo tempo nos mistérios das máximas." Esta sabedoria só é conhecida e adquirida pela leitura da Palavra do Senhor e de seus ensinamentos pelos seus santos. Santo Agostinho já afirmara que a conversão de uma alma é a obra mais bela. Mais que a da criação.  A conversão só é possível se se crer. Só é possível crer naquilo que conhecemos. Só conhecemos através da leitura.A necessidade da verdade e do  magistério serem ensinadas é urgente.
 Nossa Senhora de La Salette disse que os maus livros abundariam a face da terra e isso é encontrado não somente em livrarias seculares, mas também em livrarias e sites que se dizem católicos e só pensam em vender para ganhar dinheiro. Tal fato é real que vimos o beato João Paulo ll dizer em uma alocução interior estas palavras:
"Os cristão de hoje, em grande parte, se sentem perdidos, confusos, perplexos e mesmo decepcionados.” “De todos os lados espalharam-se idéias que contradizem a verdade que foi revelada e sempre ensinada. Verdadeiras heresias foram divulgadas nos domínios do dogma e da moral, suscitando dúvidas, confusão, rebelião. A própria liturgia foi violada. “Mergulhados num “relativismo” intelectual e moral, os cristãos são tentados por um iluminismo vagamente moralista por um cristianismo sociológico, sem dogma definido e sem moralidade objetiva.” Esta perplexidade se manifesta a todo instante nas conversas, nos escritos, nos jornais, nas emissões radiofônicas ou televisionadas, no comportamento dos católicos, traduzindo-se este último numa diminuição considerável da prática como o testemunham as estatísticas, uma desafeição relativamente à missa e aos sacramentos, um relaxamento geral dos costumes."
 Esta Equipe de Escritores Católicos quer, a todo custo, fazer valer as palavras de São Paulo Apóstolo: 'AI DE MIM, SE EU NÃO ANUNCIAR O EVANGELHO ' (cf. 1Cor 9,16). Pedimos ao Espírito Santo de Deus que abençoe nossos escritos a fim de que deem frutos cem por um. Rogamos também a Santíssima Virgem que abençoe os leitores. Que todos possam ser atingidos e impactados pela graça de Deus, que a todos quer salvar.
 

Em Cristo,

Equipe de Escritores Católicos Regina Apostolorum

Nossa Senhora de Fátima: "Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz".

Por João S. Clas Dias.



Em Fátima, Nossa Senhora não se dirigiu apenas à geração do início do século XX, mas sobretudo às que vieram depois. E à medida que as décadas foram passando, e o segundo milênio agonizando em meio a apreensões e tragédias, as palavras proféticas da Mãe de Deus tomaram mais realidade. Parecem ditas para os nossos dias, para nossa Pátria, para cada um de nós, para ti, leitor...
O que veio a Santíssima Virgem anunciar à humanidade pecadora? O que veio implorar?
Deus faz preceder suas grandes intervenções na história por numerosos e variados sinais. Com freqüência, serve-se Ele de homens de virtude insigne para transmitir aos povos suas advertências, ou predizer acontecimentos futuros.
Desse modo procedeu o Padre Eterno em relação ao advento do Messias, seu Filho Unigênito. A magnitude de tal fato, em torno do qual gira a história dos homens, exigia uma longa e cuidadosa preparação. Assim foi ele prenunciado durante muitos séculos pelos Profetas do Antigo Testamento, de tal forma que, por ocasião do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, tudo estava maduro para sua vinda ao mundo. Até entre os pagãos, muitos esperavam algo que desse solução à crise moral na qual os homens de então estavam imersos.
Quase se poderia afirmar comsegurança que, quanto mais importante o acontecimento previsto, tanto maior a grandeza dos sinais que o precedem, a autoridade dos que o anunciam, e o tempo de espera.
É fácil, à luz desta regra, avaliar a importância das previsões de Fátima, pois quem no-las anuncia não é um Anjo, nem um grande santo, mas a própria Mãe de Deus.
Já na época das aparições de Fátima, nos primeiros anos deste nosso século, os acontecimentos mundiais faziam entrever o que seria a triste história contemporânea. De um lado, o progresso material quase ilimitado, a par de uma decadência de costumes como nunca antes se vira. De outro lado, guerras e convulsões sociais de proporções terríveis. A Primeira Guerra Mundial foi um exemplo dessa realidade, largamente superada pela Segunda Guerra Mundial e por tudo quanto se lhe seguiu.
Como Mãe solícita e afetuosa, quis Maria Santíssima, evitar todos esses males a seus filhos. Por isso, desceu do Céu a fim de alertar a humanidade para os riscos que corria se continuasse nas vias tortuosas do pecado. Veio, ao mesmo tempo, indicar os meios de salvação: a recitação do Rosário, a prática dos Cinco Primeiros Sábados, a devoção ao Imaculado Coração de Maria.
No entanto, há algo mais, de importância primordial, que motivou a Mãe de Deus a transmitir sua mensagem aos três pastorinhos. É o anúncio da vitória dEla sobre o império de Satanás, ou seja, o Reino de Maria, previsto por São Luís Maria Grignion de Montfort e por vários outros santos.
Neste fim de milênio, que afunda nos pecados mais abomináveis, a celestial promessa de Nossa Senhora nos deve alentar e dar esperança.
Para que nossos olhos possam contemplar maravilhados o meio-dia desse sol ― o triunfo do Imaculado Coração de Maria ― cuja aurora despontou em Fátima a 13 de maio de 1917, a Virgem Maria nos indicou o caminho: "Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz".
Uma dificuldade surge, no entanto. Os pedidos de Nossa Senhora não foram atendidos; os homens continuam a pecar em progressão cada vez mais assustadora. Que razões temos para crer que Nossa Senhora dará cumprimento à sua promessa?
Suas próprias palavras. Pois a Santíssima Virgem só põe condições para evitar os castigos, não, porém, para fazer triunfar seu Coração Imaculado. Quanto a isto, o texto da mensagem não deixa dúvidas. Após o anúncio de uma sucessão de calamidades que adviriam para a humanidade caso esta não se convertesse, Nossa Senhora conclui categoricamente, sem antepor condição alguma: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.
Como se chegará a essa vitória final sobre o pecado, não o sabemos, nem parece tê-lo revelado a Mãe de Deus. Apenas é certo que todos quantos atenderem seus pedidos se salvarão, e muito possivelmente serão chamados a participar do magnífico triunfo da Rainha do Universo.
É para esses acontecimentos gloriosos, anunciados por Nossa Senhora, que te convidamos a voltar o olhar, caro leitor. E que as palavras cheias de esperança na tua alma, de modo a poderes dizer com o salmista: Levantei os meus olhos para Ti, que habitas nos Céus. Assim como os olhos dos servos estão fixos nas mãos dos seus senhores, e como os olhos da escrava nas mãos de sua senhora, assim nossos olhos estão fixos no Senhor nosso Deus, até que tenha misericórdia de nós (Sl 122,1-2).






Fonte: http://fatimaterceiromilenio.blogspot.com/

Um mês com Maria - 13º dia

O escândalo



Contra o escândalo Jesus disse palavras terríveis que podia pronunciar: "Quem tiver escandalizzdo um destes pequenos que crêem em Mim, seria melhor para ele que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse submerso no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos! É necessário que os escândalos venham, mas pobres daquele por culpa do qual o escândalo acontece!"(Mt 18,6-7) Por que esta linguagem é tão terrível de Jesus? A resposta é simples: porque o escândalo é pior que o homicídio. De fato, com o escândalo não se atinge o corpo, mas a alma do homem, matando-a. É um verdadeiro homicídio espiritual; é o "assassino das almas" segundo S. João Crisóstomo, "aquele a quem mais se deve temer!" O elemento mais característicos do escândalo é a ruína dos inocentes, dos simples e dos que desconhecem o mal. O escândalo é a escola da corrupção, do pecado, provocação do mal. É o pecado de um só que arrasta muitos outros. É semelhante a uma pedra que rola de cima do monte arrastando consigo tudo o que encontra. É como levedura de corrupção que fermenta a massa. Em cada campo: espiritual, moral, educativo; e em cada hambiente: família, escola, fábricas, escritórios; em cada nível: individual, social, político, cultural, econômico.


Ai do mundo


O mundo é fonte dos escândalos! "Tudo que está no mundo é concupiscência da carne e dos olhos, soberba da vida:", (I Jo 2,16). De fato, basta ir um pouco pelo mundo e se encontram escândalos em qualquer lugar e de qualquer tipo. Nas ruas há os cartazes de publicidades indecentes; nos cinemas há os espetáculos degradantes e imundos; nos jornais há títulos com ilustrações vergonhosas, vômitos, conversas fiadas, falsidade e irônias negras e nefastas; a televisão com sua pornografia, canções triviais, vulgaridade e brigas freqüentes; nas escolas e livrarias há os ensinamentos falsos, teorias aberrantes, erros e porcarias escandalosas; nos estabelecimentos comerciais, nos meios de transporte, nos lugares de recreação, palavrões e blasfêmias. Mulheres peladas pela rua, Igreja; publicidade pela moda escândalosa, vestidas provocantemente. Fora os escândalos clamorosos na administração da finança pública, da Justiça e luta contra criminalidade. Pe. Pio dizia que os filmes escândalosos pagarão tudo diante do Juízo de Deus: desde o diretor aos atores, àqueles que colam cartazes. Sobre quem manda à frente da moda indecente, da pornografia, dos erros contra a fé e a moral, dizia o mesmo. Assim será p/ quem quer que coopere em qualquer escândalo. Jesus fez entender que a justiça de Deus será "flamejante de ira" (Sl 69,25) contra os escândalos.

Ai de quem escandaliza

Um pecador escandaloso vivia tranqüilo operando um grande mal entre os fiéis, sem que ninguém ousasse chamar-lhe atenção. Sabendo disso, S. Afonso de Ligori mandou chamá-lo, preparando-lhe um truque. Ao entrar no quarto de S. Afonso, o pecador achou no chão um grande crucifixo que lhe impedia a passagem. O homem, perplexo, ouviu do Santo: "Passai sobre o corpo de Cristo! Não é a 1ª vez que o pisais! Já fizestes isso várias vezes com teus escândalos". Vivamente tocado, o homem chorou e em silêncio recolhido, mudou de vida. Quem escandaliza pisa os membros de Cristo. Ele é um perigo público! Precisamos salvá-lo ou dele fugir. S. Paulo advertia o Bispo Timóteo: "Chama publicamente a atenção daqueles que cometem culpas em público". (I Tm 5,20) Não precisamos temer, é só uma obra boa que se cumpre. E se se usa a energia unida à discrição, nada será perdido junto a Deus, do esforço do bem tentado. S. Roberto Belarmino, durante uma visita a um princípe romano, viu na sala de espera alguns quadros com figuras de pessoas nuas. Durante o colóquio com o príncipe, nada disse. Ao saudá-lo, disse amabilmente: "Gostaria ainda de recomendar a Vossa Alteza alguns pobrezinhos que não tem vestidos para cobrir a nudez". O Príncipe mostrou-se disposto a ajudar; o Santo mostrou os quadros na parede, dizendo: "Eis os pobrezinhos desnudos, sofrendo de frio". Compreendendo a mensagem, mandou tirar os quadros.

Defesa contra os escândalos

Devemos defender-nos dos escândalos: "Saibas que caminhas em meio aos perigos" (Eclo 9,20)adverte o Espírito Santo. Precisamos usar de toda cautela para não tropeçar! Dito em Fátima por Nossa Senhora, a Oração e a Mortificação são os meios eficazes, pois a oração nos obtém as graças necessárias para evitar os perigos, além de nos elevar e unir a Deus, nossa força, e à Ela, nosso refúgio. A mortificação faz dominar os sentidos, freiar os apetites da nossa concupiscência que o mundo procura continuamente atiçar com os seus escândalos. Devemos ser generosos com a mortificação. Jesus não é terno neste respeito: "Se teu olho direito te dá ocasião de escândalo, arranca-o e joga-o fora, pois é melhor pra ti que um dos teus membros morra do que teu corpo seja jogado na Geena. E se a tua mão direita te é ocasião de escândalo, corta-a e joga-a fora, porque é melhor pra Ti que um dos teus membros morra a entrares na Geena com todo o teu corpo" (Mt 5,28-28). Ajamos como os santos. S. Francisco de Assis caminhava pela rua com os olhos baixos, evitando os perigos e pregando sobre, além de dar bons exemplos. S. José Cafasso recomendava aos seus filhos espirituais caminhar pela estrada com grande modéstia, porque "a estrada mundo é traçada sob um longo precipício". O que dizer, então, das estradas de hoje? Contra a tentação de olhar os escândalos dos outdoors, dos romances, televisão, lembramos de outro exemplo: S. Domingos Sávio, passando por uma praça onde tinha um parque de diversões, caminhava modesto e recolhido Um companheiro lhe disse: "Por quenão olhas para os brinquedos do circo e do parque?" Respondeu o Santo: "Porque quero conservar meus olhos puros para melhor contemplar Nsa Sra no Paraíso!"Que resposta!

Votos

* Oferece o dia pelos escândalos.

* Examina bem se tem alguma coisa a eliminar entre as tuas coisas.

* Caminha com modéstia para evitar perigos.

Fonte: livro "Um mês com Maria", de Pe. Stefano Manelli

Um mês com Maria - 12º dia

Ódio

S. Inácio de Loyola recebeu um bilhete com tal mensagem: "Eu vos odeio tanto que gostaria de vos queimar!" Prontamente respondeu: "Eu também vos gostaria de vos queimar, só que do Amor Divino". Eis o ódio e o amor. Se opõe diretamente.O ódio é contrário ao amor. Odiar é querer mal. Quem odeia uma pessoa quer-lhe mal. Pode-se odiar a Deus e ao próximo. Existe dois tipos de ódio: Inimizade eRepelimento: Inimizade é quando se odeia um inimigo ou quem nos faz mal ou pode fazer mal. Repelimento é quando se odeia o mal (a desonestidade, crueldade) que se vê em uma pessoa. Este ódio é um ato bom.

O ódio assassino

O ódio da inimizade, na sua raiz, é homicida. Realmente é verdade. Muitos cristãos têm horror só em ouvir o 5º mandamento: não matar! O confessor que lhes perguntasse se mataram alguém, ouviria responder-se um não brusco e repetido. Mas quase todos os cristãos pensam que se possa matar um homem apens enfiando um punhal nas costas ou atirando-lhe uma bala no coração. Não pensam que o 1º é aquele que se comete no coração com ódio, pois ele tende à destruição do outro, podendo chegar à violência externa. Jesus disse expressamente em Mateus 15,19: "É do coração que vem os homicídios". O ódio por uma pessoa é um homicídio, assim como um desejo imundo de um cônjuge já consiste em um adultério consumado no coração (cf. Mt 5,28). O que dizer dos homicídios legalizados com lei do aborto? As crianças menores e indefesas são atingidas de traição no seio materno, sem Batismo, privados do Paraíso, destinados ao Limbo eterno. Que corrente de desgraças opera a mão homicida. Nem o menor ódio contra a vida e contra Deus (cf. Mc 12,27) há no coração de quem recorre aos anticoncepcionais que cometem os homícidios antecipados. Quem pode medir todo ódio assassino espalhado e operante no mundo com os abortos e anticoncepcionais? Se Raquel chorava sobre o seu povo pelos filhos que não mais o eram (cf. Gn 31,15) qual não será a dor de Maria de frente ao ódio homicida que reina em toda a Terra?

Amar somente

Se o amor é a perfeição do homem, o ódio é a perversão! Portanto os cristãos não podem odiar nenhum homem, porque "quem diz amar a Deus e odiar seu irmão é mentiroso!" (I Jo 4,20) E quando "estás apresentando a Deus a tua oferta ao Altar e lá te lembrares que um irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua oferta e vai reconciliar-te com teu irmão pra depois apresentá-la ao Senhor" (Mt 5,23-24). Os cristãos não podem nem odiar seus inimigos.Devem amá-los, sofrendo: "Amais os vossos inimigos e fazei o bem àqueles que vos maldizem; rezai pelos vossos caluniadores e àquele que te bater a face, oferece a outra!". (Lc 6,27-29). Inútil dizer que este amor aos inimigos é a coisa maior, como dizia S. Agostinho, um heroísmo sem par. Certamente ele não corresponde às nossas tendências naturais. Os antigos diziam: olho por olho, dente po dente (cf. Ex 21,24). Era a lei do talião, férrea e inexorável. Mas Jesus interveio e limpou tudo. "Vós sabeis o que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás teu inimigo. Mas Eu vou digo: Amas teu próximo e teu inimigo!" (Mt 5, 43-48).

O perdão Cristão

Infelizmente nós somos fáceis em recitar com os lábios o Pai-nosso: "perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos quem nos ofendeu" (Mt ,12). Mas com o coração não perdoamos muitas vezes. Não falamos mais, não queremos mais relações com aquela pessoa... Coisas freqüentes entre nós, cristãos. S. José Cafasso queria convencer um encarcerado a depor todo ódio contra os inimigos. Convenceu-o a rezar o Pai-nosso pelo ofensor. Quando chegou no momento de pedir e dar perdão (que a oração fala), o Santo interrompia e lhe perguntava se as tinha dito verdadeiramente. Se a resposta era afirmativa, alegrava-se com o encarcerado pela generosidade de perdoar. Sendo negativa, o Santo afirmava que precisava muita coragem pra pedir a Deus de ser duro com ele como ele agia com os outros. Assim nos serve! Inútil apelar, pois seremos perdoados à medida que perdoarmos (cf. Lc 6,37-38). Depende somente de nós para obtermos de Deus perdão total.

Pretextos e desculpas

Parece incrível o fato de acharmos desculpas para não perdoar, embora sabendo que Deus está sempre pronto a nos estender seu perdão e que Maria nos ama constantemente, apesar de nossa maldade inesgotável. Um bom pregador, S. Jerônimo, recolheu as desculpas vãs que mais facilmente se acham em não perdoar. Ei-las:

- Eu não consigo vencer a repugnância que provo ao perdoar tal pessoa.

- Mentira! Deus não nos pede impossíveis!

- Mas me fez tanto mal... Não podemos perdoar só aos que nos fazem bem? Arruinou-me, tentou destruir a minha fortuna...



- Que seja. Mas credes que alimentando no coração tanto ódio, ganhareis alguma coisa? Para vos consolar dos males recebidos, juntais outro gravíssimo, já que Jesus claramente disse que quem não perdoa não será perdoado.

- Mas o que dirá a gente?

- Dirá que sois cristão!

- Mas e a minha honra?

- A honra maior para um cristão é de comportar-se como filho de Deus, infinitamente misericordioso.

- Mas aquela pessoa não merece meu perdão.

- Pode ser. Mas o vosso perdão o mereceu Jesus Cristo!

- Sim, mas ele aproveitará do meu perdão pra ficar pior.

- Que seja! Vós ficarás melhor!

Bem por mal

Não só precisamos perdoar, mas precisamos pagar o mal com o bem. "Não te deixes vencer pelo mal, mas vences o mal com o bem" (Rm 12,21) Assim faz Deus, que continua a doar a vida a quem O ofende. Assim faz Maria que continua a amar quem A faz chorar. Os santos nos deixaram exemplos admiráveis de vitória do amor sobre o ódio. Quando o assassino de Maria Goretti se apresentou à mãe da Santa para lhe pedir perdão, ouviu-a responder: "Como não lhe perdoaria se minha Marieta já o fez?" A heróica Virgem e mártir, antes de morrer, perdôou de coração seu assassino, e aparecendo-lhe depois da morte, disse-lhe que o queria consigo no Paraíso. Esta é a "vingança" dos santos. S. Joana Francisca de Chantal perdeu o esposo durante uma caçada. Sofreu terrivelmente, mas perdôou de tal modo que quis ser madrinha do filho do assassino. Que lição para nós que somos capazes de não olhamos mais no rosto de quem nos ofendeu com uma bobagem apenas. S. Maximiliano Maria Kolbe, o louco da Imaculada, no campo do ódio de Auschwitz, exortava os irmãos de martírio a vencer o ódio com o amor, porque, dizia,"Só o amor é criativo". Ele reebia este amor da Imaculada, a "Mãe do belo Amor" (cf. Eclo 24,24).

Votos

* Lê e medita a parábola sobre o servo ruim (Mt 18,21-35)

* Oferece o dia por todos aqueles que provocam abortos ou usam anticoncepecionais.

* Recita um Rosário por teu inimigo.


Fonte: livro "Um mês com Maria", de Pe. Stefano Manelli

Nota de esclarecimento referente ao término da Equipe Missionária Regina Apostolorum e início da Equipe de Escritores Católicos Regina Apostolorum

 Irmãos e Irmãs,
Leitores e Leitoras deste blog,
Salve Maria!

Logo após a minha conversão vivi uma experiência profunda do amor de Deus que me transformou em uma nova criatura (cf. II Cor, 5,17). O desejo de buscar as coisas do alto (cf. Col 3,1), renunciando o meu homem velho e minha vida passada (cf. Efe 4,22.) passaram a ser o norte da minha vida. Chegando em casa depois do retiro fiz o propósito firme de renunciar a mim mesmo tomar a cruz e seguir o Cristo esperando o prêmio da vida eterna (cf. Mc 8,34).
 
Após esta decisão comecei a freqüentar alguns grupos de oração e deparei-me com uma realidade diferente, pois a minha experiência no encontro foi marcado pela palavra profética seguido de uma efusão caudalosa do Espírito Santo com a maravilhosa experiência com Jesus sacramentado, mas infelizmente os  lugares aonde eu procurava estas graças careciam disto.

Neste tempo de primeiro amor frequentando retiros recebi uma profecia: o Senhor me convocaria a ser  pregador da Sua Palavra. Imediatamente comecei o estudo da mesma sabendo que traria cura e libertação arrancando-me da morte (cf. Sal 106,20) gerando em mim e em todos que ouvissem da Palavra do Senhor desejo de eternidade (cf. Jo 6, 68).

Pregava, inicialmente, nas casas cujas famílias me convidavam. Depois em alguns grupos de oração, o que me proporcionou conhecer novos irmãos que foram se ajuntando desejosos em crescer na fé. Lembro-me que disse que faria um grupo de oração em casa, pois o Código de Direito Canônico aprova esta prática. Com o tempo, passamos a nos reunir todas as sextas-feiras.

Neste período eu desconhecia a doutrina Católica e só me apoiava nas Sagradas Escrituras. Porém, Deus não queria que eu fosse um pregador pela metade, pautado apenas na Sola Scriptura. Ele providenciou que chegasse a minhas mãos o belíssimo livro "O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem" de autoria de São Luis Maria Grignion de Monfort, livro este que foi de cabeceira do nosso amado Papa (agora Beato!) João Paulo ll. Ao ler este livro, meu coração queimava de amor pela virgem Maria. Em uma madrugada senti o desejo de fundar uma Comunidade em que unidos viveríamos este carisma: nos consagraríamos como escravos de amor à Virgem Maria, pois esta é a proposta do livro: ensinar esta bela e santa consagração.

Ao partilhar com os irmãos a adesão foi unânime! Começamos a nos preparar para a consagração com a leitura do livro, e assim, nasceu a comunidade Escravos de Maria do Santíssimo Rosário.

Entretanto, algo não estava bom. Havia um ano que se passava da minha conversão e sem experiência nenhuma para levar uma comunidade para frente, mas Jesus permitiu este início e de fato desfrutamos imensamente da graça de Deus com momentos intensos de oração, missão e gestos fraternos, além de viagens para congressos etc.

Um certo dia,  senti  a necessidade de um diretor espiritual, pois não sabia para onde ir nem o que fazer com a comunidade. Medos e inseguranças por minha falta de experiência eram constantes. Nossa Senhora me presenteou com um Santo Sacerdote, o Padre Mateus Maria da Divina da Misericórdia, prior do mosteiro menino Jesus. A partir de então começamos uma caminhada de fé. Padre Mateus Maria se propôs a ser diretor espiritual também da comunidade. Nesta época estávamos com núcleos em outros estados do Brasil. Foi quando comecei a me deparar com inquietações fortíssimas a cerca da vida comunitária e de alguns problemas internos. Expondo ao Padre a minha dor, orientou-me desta forma; "Anderson, você é meu filho e serei bem franco: não vejo em você um fundador de comunidade, pois nem a sua vida você sabe dirigir. Lembre-se que sou eu quem o está ajudando. Se não pode dirigir sua própria vida, quiçá a de outros. Você carece de experiência para isso". Estas palavras trouxeram uma paz que invadiu o meu coração, haja vista a verdade libertar e gerar paz  (cf. João 8,32). Era só o que eu esperava alguém dizer.

A preocupação em encerrar era grande, pois a comunidade já estava conhecida em muitas partes do Brasil e tinha medo de decepcionar os outros; contudo, em minha primeira conversa com o padre, ele me pediu obediência e disse que direção espiritual é coisa muito séria e ele teria de prestar contas a Deus de minha vida. Sendo assim, partilhei com os irmãos o que o Padre disse e propus o término da comunidade. Perguntei ao padre se podíamos ser uma Equipe Missionária, ao que viu com bons olhos e a batizou com o nome "Regina Apostolorum".

Neste tempo continuávamos em oração às sextas feiras, mas sem compromisso de vivência comunitária. Éramos apenas uma equipe de oração em que três membros exerciam o ministério da palavra.

Foi então que me aproximei de um grupo de oração da RCC chamado Sagrada Família no bairro do Mandaqui, Zona Norte de São Paulo. Após esta aproximação conheci pessoas influentes na RCC que me ajudaram a ser inserido no Ministério de Pregação. Fiz os seminários necessários para ser um pregador da RCC.

Foi um tempo em que o grupo foi diminuindo em membros. As minhas viagens estavam muito freqüentes e foi crescendo a minha ausência às sextas-feiras em nossas reuniões.  Consequentemente, ao analisar a situação e ao perceber a insatisfação de todos com a equipe, resolvemos terminar o nosso trabalho e cada um seguir o seu rumo fazendo apostolado aonde Deus enviar.

Desde dezembro de 2010 não nos reunimos mais; porém - e talvez, o mais importante! -  é que  estamos todos unidos no coração de Deus e de sua Santíssima Mãe! Muito me alegrou este tempo, pois há muito os planos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que se realiza (cf. Pro 19,21).

Hoje vejo a sabedoria nas palavras do Padre Mateus se concretizando: não nasci para ser o fundador de uma comunidade, mas um missionário da palavra do Senhor!

E agora? O que faz o Anderson?

Faço parte do Ministério de Pregação da RCC em unidade com a arquidiocese e o coordenador do estado de São Paulo, Luizinho.

E o carisma mariano do Anderson?

Sou escravo de amor da Virgem Maria eternamente e continuarei a propagar a santa escravidão em todos os meus encontros, seguindo os caminhos que Maria, minha Senhora e Rainha, me levar.

E o site?

O site foi feito em março de 2010 por Rafael de Paula a pedido meu em ocasião de uma pregação minha na Canção Nova no dia 15 de abril, bem como a pedido de irmãos em todo o Brasil. Convidei alguns amigos para trabalharem no site e ajudarem na evangelização via internet. Esta evangelização se concretizou e tomou corpo, dando ao site textos de qualidades. A cada dia os acessos aumentam.

Após uma conversa propus a formação de uma equipe de escritores e blogueiros católicos. A adesão foi unânime e ainda recebemos a graça do Padre Mateus fazer parte como diretor espiritual do site, bem como cuidar da ortodoxia católica e clareza doutrinal do mesmo.

Portanto, continuaremos o nosso apostolado via internet proporcionado aos nossos amigos e leitores um vínculo com nossos artigos, postagens, notícias e informações. Disponibilizarei a minha agenda de missões, contatos, bem como o de outros pregadores que já estão unidos e que se unirão a nós.

Deixo aqui o meu  abraço fraterno a todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte deste tempo de nossas vidas, rogando a Virgem Santíssima que sempre nos conduza ao coração de seu amado filho, Jesus Cristo. Amém!

Pax.

Em Cristo,

Anderson Luís dos Reis
Fundador da Equipe de Escritores Católicos Regina Apostolorum

Pe. Paulo Ricardo: Padres, Convertam-se!



Pe. Paulo Ricardo, Deus vos abençoe por amar tanto a Igreja e desejar salvar as almas dos pobres pecadores.
Obrigado pelo exemplo de não ter medo de ser perseguido, nem de morrer no Nome de Jesus Cristo, nós também não. Conte conosco.
Estamos orando pelo senhor e pedindo a Deus que Ele suscite mais sacerdotes verdadeiros, sacerdotes que não tenham outro interesse que não seja a maior gloria de Deus.
Deus vos encha de mais coragem para enfrentar essa batalha contra os demônios de carne, como diz Sta. Catarina de Senna.
Muitos padres e bispos pensam como o senhor, somente ainda não tiveram coragem de se manifestar, mas isso acontecerá, Deus lhes dará coragem, se os padres e bispos corajosos como o senhor continuar tomando a dianteira.

Avante!!!




É o Senhor liberal com todas as suas criaturas, mas nunca com os ingratos.
A ingratidão, diz S. Bernardo, faz estancar a fonte da bondade divina.
Por isso S. Jerônimo pôde dizer: Nenhuma besta há no mundo mais feroz que um mau padre, porque esse não se quer deixar corrigir.
O autor da Obra imperfeita: Os leigos facilmente se emendam, mas um mau eclesiástico é incorrigível.
Segundo S. Damião, é de preferência aos padres pecadores que se aplicam estas palavras do Apóstolo: Porque os que foram alumiados, os que saborearam o dom celeste, e receberam o Espírito Santo… depois caíram, é impossível que se renovem pela penitência.
Com efeito, quem mais que o padre recebeu de Deus graças abundantes? Quem mais do que ele gozou dos favores do Céu e participou dos dons do Espírito Santo?
Segundo Sto. Tomás, permaneceram obstinados no pecado os anjos rebeldes, porque pecaram em face da luz; é assim, escreve S. Bernardo, que o padre será tratado por Deus: tornado anjo do Senhor, ou há de ser eleito como anjo, ou réprobo como o anjo.
Eis o que o Senhor revelou a Sta. Brígida: Olho os pagãos e os judeus, mas não vejo ninguém pior que os padres: o seu pecado é como o que precipitou Lúcifer.
E notemos aqui o que diz Inocêncio III: Muitas coisas que nos leigos são pecados veniais, nos eclesiásticos são mortais.
É ainda aos padres que se aplicam estas palavras de S. Paulo: Uma terra, que, depois de muito regada pelas chuvas, só produz espinhos e silvas, está reprovada e sujeita a maldição: acabará por ser entregue ao fogo.
Que chuva de graças não recebe de Deus continuamente o padre? E contudo,em vez de frutos, só produz silvas e espinhos: Desgraçado! Está prestes a ser reprovado e a receber a maldição final, para ir, depois de tantas graças, que Deus lhe prodigalizou, arder no fogo do inferno!
— Mas, que temor pode ter ainda do fogo do inferno um padre, que voltou as costas a Deus? Os padres que pecam perdem a luz, como levamos dito, e perdem também o temor de Deus.
É o Senhor quem no-lo declara: Se eu sou o Senhor, onde está o meu temor, vos diz o Senhor, a vós, ó padres, que desprezais o meu nome?.
Segundo S. Bernardo, os sacerdotes, caindo da altura a que se acham elevados, de tal modo se afundam na malícia, que perdem a lembrança de Deus, e tornam-se surdos a todas as ameaças da justiça divina, a tal ponto que nem o perigo da sua condenação os espanta.
Mas que haverá nisso de admirável? O padre, pecando, cai no fundo do abismo, onde fica privada da luz e despreza tudo. Acontece então o que diz o Sábio: Caído no fundo do abismo do pecado, o ímpio despreza.
Este ímpio é o padre que peca por malícia; um só pecado mortal o precipita no fundo das misérias, em que cegamente permanece mergulhado.
Nesse estado despreza tudo: castigos, advertências, presença de Jesus Cristo, a quem toca no altar. Não córa de se tornar pior que o traidor Judas, como o próprio Senhor um dia disse a Sta. Brígida:
Tais padres já não são sacerdotes meus, mas verdadeiros traidores.
Sim, tais padres são verdadeiros traidores, porque abusam da celebração da Missa, para ultrajarem mais cruelmente a Jesus Cristo pelo sacrílego!
E qual será, depois de tudo, o triste fim do padre mau?
Ei-lo: Praticou a iniqüidade na terra dos santos, não verá a glória do Senhor.
Será, numa palavra, o abandono de Deus, e depois o inferno.
— Mas, dirá alguém, essa linguagem é demasiado aterradora: quereis lançar-nos da desesperação?
—Respondo com Sto. Agostinho: Se vos espanto, “é que eu próprio estou espantado”.
— Assim, dirá um padre, que tiver tido a desgraça de ofender a Deus no sacerdócio, não haverá para mim esperança de perdão?
— Ó, não posso afirmar isso; haverá esperanças, desde que haja arrependimento do mal cometido. Que esse padre seja pois extremamente reconhecido para com o Senhor, se ainda se vê ajudado da graça; mas é preciso que se apresse a dar-se a Deus, enquanto o chama, conforme o aviso de Sto. Agostinho: “Abramos os ouvidos à voz de Deus, enquanto nos chama, com receio de que se recuse a ouvir-nos, quando estiver prestes a julgar-nos”.

Fonte www.reporterdecristo.com