16 de mai. de 2011

PLC 122: Prisão para quem discordar da sodomia

Caros amigos, a paz!! Segue um forte artigo extraido do Blog do Julio Severo denunciando mais uma vez as manobras hostis para a aprovação da PLC 122, que colocará na cadeia todos aqueles que discordarem da prática homossexual. -
Enquanto militantes gays preparam grande ato na frente da Catedral de Brasília, Marta Suplicy prepara votação do PLC 122 nesta semana



Por Julio Severo



Grupos de militantes gays de todo o Brasil preparam-se para a Marcha pela Aprovação do PLC 122 em Brasília em 18 de maio de 2011. O evento, que também se chama Marcha contra a Homofobia, recebeu impulso importante com a recente decisão do STF de desfigurar a Constituição para favorecer as uniões civis com base na sodomia.

Com o governo federal e até o STF se prostrando diante das exigências da ideologia gay, só falta agora o Congresso e o povo. O Congresso não o faz por medo do povo. O povo não o faz porque ainda lhe resta alguns valores morais conservadores — espécies em extinção ou já extintas entre as autoridades.



Se o Congresso e o povo não se dobrarem, os ativistas gays e seus aliados contam com o “jeitinho” brasileiro para aprovar o PLC 122, quer a população do Brasil queira ou não. Não fosse por esse “jeitinho”, o STF jamais teria conseguido enxergar na Constituição algo que nunca existiu: a equiparação da união estável homem/mulher com a união estável homem/homem.

Se o rolo compressor gay conseguir passar por cima do Congresso, usando o STF ou outro órgão, o povo não terá a mínima chance de escapar de um atropelamento e esmagamento social — a não ser que encare o problema de frente em muitas manifestações nas ruas.

Semana passada o Brasil viu o adiamento da votação do PLC 122, graças às pressões de evangélicos e católicos. Mas Marta Suplicy garantiu que nesta semana, que marca o Dia Mundial de Combate à Homofobia (17 de maio), a votação ocorrerá, e os militantes gays já estão se reunindo em Brasília vindos de todo o Brasil para um grande ato pró-PLC 122 na frente da Catedral de Brasília.

A pergunta a ser feita agora diante do rolo compressor gay é: O PLC 122 deve ser enfrentado de forma delicada, como apenas uma mera ameaça à liberdade de expressão e opinião? Ou deve ser encarado como um perigo maior?

Há uma ideia equivocada de que o PLC 122 seja um projeto de mordaça. Mas, como bem aponta o filósofo Olavo de Carvalho em vídeo editado por mim

(http://www.youtube.com/watch?v=jIOOE0n2V5g), classificar o PLC 122 como mordaça é um eufemismo. A proposta do projeto anti-“homofobia” é impor punição e cadeia para todos os que discordarem da sodomia. Até mesmo pessoas não cristãs não escaparão se num momento de descontrole emocional disserem algo, como mostrou cena da novela “Insensato Coração” incluída no vídeo.



 
O vídeo também traz entrevista de Marta Suplicy, relatora do PLC 122, dizendo que com a lei anti-“homofobia” aprovada a crítica ao homossexualismo estará oficialmente banida da TV, rádio, internet, jornais e outros meios, sujeitando os infratores à cadeia e igualando-os a estupradores, assassinos, ladrões e outros criminosos. A única isenção que ela propõe é para críticas feitas dentro de templos religiosos. Os demais casos, mesmo de cristãos criticando em programas religiosos, serão tratados com todo o rigor da lei.

Portanto, Olavo de Carvalho está certo quando diz que a reação anêmica ao PLC 122 mostra que as pessoas estão “sendo vítimas da espiral do silêncio e hipnotizadas pela impressão da força do inimigo”. Dizer que o PLC 122 é um atentado contra a liberdade de expressão é uma maneira muito fraca, segundo ele, de se opor ao projeto de ditadura gay.

Atitudes cristãs aguadas acarretam consequências desastrosas e pavimentam o caminho das ditaduras. Basta ver o exemplo dos cristãos da Alemanha nazista e todo o sofrimento que lhes foi imposto por terem, em maioria esmagadora, reagido sem firmeza à ditadura do Partido Nazista, sigla que significa Partido dos Trabalhadores Nacional Socialista — um partido com elevado número de homossexuais.

Homossexualismo e fascismo andam de mãos dadas.

Os cristãos mais famosos daquela época são o pastor luterano Dietrich Bonhoeffer e o católico Claus von Stauffenberg, que faziam parte de grupos que queriam matar Adolf Hitler, que havia sido democraticamente eleito pelo povo alemão.

Hoje, eles são exemplo porque não reagiram de modo fraco diante da ditadura nacional socialista.

Que exemplo esperamos deixar para as próximas gerações?

Divulgue o vídeo a todos os seus amigos.

Para enviar um email contra o PLC 122 para todos os senadores, clique aqui.



Fonte: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/

A castidade é um desafio para você?

C.S. Lewis
A castidade é a menos popular das virtudes cristãs. Porém, não existe escapatória. A regra cristã é clara: “Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total.” Isso é tão difícil de aceitar, e tão contrário a nossos instintos, que das duas, uma: ou o cristianismo está errado ou o nosso instinto sexual, tal como é hoje em dia, se encontra deturpado. E claro que, sendo cristão, penso que foi o instinto que se deturpou. (…)

Dizem que o sexo se tornou um problema grave porque não se falava sobre o assunto. Nos últimos vinte anos, não foi isso que aconteceu. Todo o dia se fala sobre o assunto, mas ele continua sendo um problema. Se o silêncio fosse a causa do problema, a conversa seria a solução. Mas não foi. Acho que é exatamente o contrário.

Acredito que a raça humana só passou a tratar do tema com discrição porque ele já tinha se tornado um problema. Os modernos sempre dizem que” O sexo não é algo que devemos nos envergonhar” Com isso, podem estar querendo dizer duas coisas.

Uma delas é que “não há nada de errado no fato de a raça humana se reproduzir de um determinado modo, nem no fato de esse modo gerar prazer”. Se é isso o que têm em mente, estão cobertos de razão. O cristianismo diz a mesma coisa. O problema não está nem na coisa em si, nem no prazer. Os velhos pregadores cristãos diziam que, se o homem não tivesse sofrido a queda, o prazer sexual não seria menor do que é hoje, mas maior. Bem sei que alguns cristãos de mente tacanha dizem por aí que o cristianismo julga o sexo, o corpo e o prazer como coisas intrinsecamente más. Mas estão errados. O cristianismo é praticamente a única entre as grandes religiões que aprova por completo o corpo — que acredita que a matéria é uma coisa boa, que o próprio Deus tomou a forma humana e que um novo tipo de corpo nos será dado no Paraíso e será parte essencial da nossa felicidade, beleza e energia.

O cristianismo exaltou o casamento mais que qualquer outra religião; e quase todos os grandes poemas de amor foram compostos por cristãos. Se alguém disser que o sexo, em si, é algo mau, o cristianismo refuta essa afirmativa instantaneamente. Mas é claro que, quando as pessoas dizem “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”, elas podem estar querendo dizer que “o estado em que se encontra nosso instinto sexual não é algo de que devemos sentir vergonha”.

Se é isso que querem dizer, penso que estão erradas. Penso que temos todos os motivos do mundo para sentir vergonha. Não há nada de vergonhoso em apreciar o alimento, mas deveríamos nos cobrir de vergonha se metade das pessoas fizesse do alimento o maior interesse de sua vida e passasse os dias a espiar figuras de pratos, com água na boca e estalando os lábios. Não digo que você ou eu sejamos individualmente responsáveis pela situação atual. Nossos ancestrais nos legaram organismos que, sob este aspecto, são pervertidos; e crescemos cercados de propaganda a favor da libertinagem. Existem pessoas que querem manter o nosso instinto sexual em chamas para lucrar com ele; afinal de contas, não há dúvida de que um homem obcecado é um homem com baixa resistência à publicidade. Deus conhece nossa situação; ele não nos julgará como se não tivéssemos dificuldades a superar. O que realmente importa é a sinceridade e a firma vontade de superá-las.

Para sermos curados, temos de querer ser curados. Todo aquele que pede socorro será atendido; porém, para o homem moderno, até mesmo esse desejo sincero é difícil de ter. E fácil pensar que queremos algo quando na verdade não o queremos. Um cristão famoso, de tempos antigos, disse que, quando era jovem, implorava constantemente pela castidade; anos depois, se deu conta de que, quando seus lábios pronunciavam “ó Senhor, fazei-me casto”, seu cotação acrescentava secretamente as palavras: “Mas, por favor, que não seja agora.” Isso também pode acontecer nas preces em que pedimos outras virtudes; mas há três motivos que tornam especialmente difícil desejar — quanto mais alcançar – a perfeita castidade.

Em primeiro lugar, nossa natureza pervertida, os demônios que nos tentam e a propaganda a favor da luxúria associam-se para nos fazer sentir que os desejos aos quais resistimos são tão “naturais”, “saudáveis” e razoáveis que essa resistência é quase uma perversidade e uma anomalia. Cartaz após cartaz, filme após filme, romance após romance associam a idéia da libertinagem sexual com as idéias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. Essa associação é uma mentira. Como toda mentira poderosa, é baseada numa verdade – a verdade reconhecida acima de que o sexo (à parte os excessos e as obsessões que cresceram ao seu redor) é em si “normal”, “saudável” etc. A mentira consiste em sugerir que qualquer ato sexual que você se sinta tentado a desempenhar a qualquer momento seja também saudável e normal. Isso é estapafúrdio sob qualquer ponto de vista concebível, mesmo sem levar em conta o cristianismo. A submissão a todos os nossos desejos obviamente leva à impotência, à doença, à inveja, à mentira, à dissimulação, a tudo, enfim, que é contrário à saúde, ao bom humor e à franqueza. Para qualquer tipo de felicidade, mesmo neste mundo, é necessário comedimento. Logo, a afirmação de que qualquer desejo é saudável e razoável só porque é forte não significa coisa alguma. Todo homem são e civilizado deve ter um conjunto de princípios pelos quais rejeita alguns desejos e admite outros. Um homem se baseia em princípios cristãos, outro se baseia em princípios de higiene, e outro, ainda, em princípios sociológicos. O verdadeiro conflito não é o do cristianismo contra a “natureza”, mas dos princípios cristãos contra outros princípios de controle da “natureza”. A “natureza” (no sentido de um desejo natural) terá de ser controlada de um jeito ou de outro, a não ser que queiramos arruinar nossa vida. E bem verdade que os princípios cristãos são mais rígidos que os outros; no entanto, acreditamos que, para obedecer-lhes, você poderá contar com uma ajuda que não terá para obedecer aos outros.

Em segundo lugar, muitas pessoas se sentem desencorajadas de tentar seriamente seguir a castidade cristã porque a consideram impossível (mesmo antes de tentar). (…) Podemos ter certeza de que a castidade perfeita — como a caridade perfeita — não será alcançada pelo mero esforço humano. Você tem de pedir a ajuda de Deus. Mesmo depois de pedir, poderá ter a impressão de que a ajuda não vem, ou vem em dose menor que a necessária. Não se preocupe. Depois de cada fracasso, levante-se e tente de novo. Muitas vezes, a primeira ajuda de Deus não é a própria virtude, mas a força para tentar de novo. Por mais importante que seja a castidade (ou a coragem, a veracidade ou qualquer outra virtude), esse processo de treinamento dos hábitos da alma é ainda mais valioso. Ele cura nossas ilusões a respeito de nós mesmos e nos ensina a confiar em Deus. Aprendemos, por um lado, que não podemos confiar em nós mesmos nem em nossos melhores momentos; e, por outro, que não devemos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossos fracassos são perdoados. A única atitude fatal é se dar por satisfeito com qualquer coisa que não a perfeição.

Em terceiro lugar, as pessoas muitas vezes não entendem o que a psicologia quer dizer com “repressão”. Ela nos ensinou que o sexo “reprimido” é perigoso. Nesse caso, porém, “reprimido” é um termo técnico: não significa “suprimido” no sentido de “negado” ou “proibido”. Um desejo ou pensamento reprimido é o que foi jogado para o fundo do subconsciente (em geral na infância) e só pode surgir na mente de forma disfarçada ou irreconhecível. Ao paciente, a sexualidade reprimida não parece nem mesmo ter relação com a sexualidade. Quando um adolescente ou um adulto se empenha em resistir a um desejo consciente, não está lidando com a repressão nem corre o risco de a estar criando. Pelo contrário, os que tentam seriamente ser castos têm mais consciência de sua sexualidade e logo passam a conhecê-la melhor que qualquer outra pessoa. Acabam conhecendo seus desejos ; como um apanhador de ratos conhece ratos ou como um encanador conhece um cano com vazamento. A virtude – mesmo o esforço para alcançá-la — traz a luz; a libertinagem traz apenas brumas.

Para encerrar, apesar de eu ter falado bastante a respeito de sexo, quero deixar tão claro quanto possível que o centro da moralidade cristã não está aí. Se alguém pensa que os cristãos consideram a falta de castidade o vício supremo, essa pessoa está redondamente enganada. Os pecados da carne são maus, mas, dos pecados, são os menos graves. Todos os prazeres mais terríveis são de natureza puramente espiritual: o prazer de provar que o próximo está errado, de tiranizar, de tratar os outros com desdém e superioridade, de estragar o prazer, de difamar. São os prazeres do poder e do ódio. Isso porque existem duas coisas dentro de mim que competem com o ser humano em que devo tentar me tornar. São elas o ser animal e o ser diabólico. O diabólico é o pior dos dois. E por isso que um moralista frio e pretensamente virtuoso que vai regularmente à igreja pode estar bem mais perto do inferno que uma prostituta. É claro, porém, que é melhor não ser nenhum dos dois.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

Decisão do STF acolhida com alegria por pessoal da Teologia da Libertação



Por Everth Queiroz Oliveira
Realmente não estou com muito tempo para acompanhar a repercussão da decisão tomada pelo Supremo Tribunal de nosso país em legalizar a união dita “homoafetiva”. Mas há coisas que não podem passar despercebidas, sem que sequer façamos alguma nota. E um destes tristes elementos que são enfocados pela mídia no atual contexto que vivenciamos é a palavra da Teologia da Libertação acerca do casamento homossexual, tema de uma entrevista publicada ontem n’O Globo. O entrevistado é o frei Gilvander Moreira( Da foto), assessor da Comissão Pastoral da Terra e – pasmem – entusiasta da decisão tomada pela Corte Brasileira.
A matéria publicada na mídia secular é um verdadeiro espetáculo de rebeldia e subversão, um endosso ao modernismo – já que os proscritos defensores desta desgraça parecem ter certeza que “o dogma evolui” – e, ao mesmo tempo, uma ocasião para refletirmos no quanto estamos rezando por nossos sacerdotes. Ter que ouvir – de um padre católico, meu Deus do céu! – coisas como “Por que não pode haver também famílias homossexuais?” ou “Feliz do povo que ouve os clamores dos que fazem outra opção sexual senão a hegemônica” é realmente lamentável. Separo abaixo algumas das pérolas da entrevista, seguidas ou precedidas de alguns comentários nos quais relaciono o que fala o nosso frade com aquilo que é de fato doutrina católica.
- “Infelizmente estamos numa sociedade preconceituosa, intolerante, hipócrita e cínica. Ainda há muito moralismo, fundamentalismos e sectarismos em segmentos conservadores de igrejas e da sociedade, que ficaram irritados e questionam o acerto da decisão. (…) O movimento que defende os direitos dos homossexuais está crescendo, o que é muito bom. Na decisão do STF, não se pode deixar de destacar e parabenizar a luta deste movimento, que vem marchando pelas ruas e erguendo suas bandeiras.” Para começar, aquilo que frei Gilvander chama de “moralismo, fundamentalismo e sectarismo” é, na verdade, o pensamento dos Santos Padres da Igreja de Deus, que, em consonância com as Sagradas Escrituras, sempre e em todos os lugares condenaram a prática homossexual como abominável e imoral. Se ele não acredita na assistência do Espírito Santo ao sagrado Magistério e à Bíblia, não pode chamar ninguém de hipócrita, porque faz o mesmo ao se vestir de pastor sendo, na verdade, um lobo de ovelhas. O movimento homossexual não defende direito dos homossexuais; defende, ao invés, que privilégios – muitas vezes inconstitucionais e contrários à Justiça – sejam a eles garantidos. Assim, o casamento – que a Constituição reconhece legítimo ocorrendo entre um homem e uma mulher – passa a ser equiparado à união intrinsecamente estéril entre duas pessoas de mesmo sexo; e os religiosos que condenam o ato sexual “homoafetivo” – gostaria de usar a vírgula e dizer que todos os cristãos fazem isso, mas os fatos mostram que há exegetas desonestos e pastores gayzistas – agora deveriam calar-se, não podendo tratar mais o tema livremente, como em uma democracia. Os supostos “direitos” que essa gente quer são, na verdade, imposições ideológicas. O crescimento do movimento gay não é um fato “bom”, senão nocivo, perverso. E isto não é de modo algum intolerância e preconceito, porquanto é a mesma doutrina católica – à qual, DEVEMOS, como católicos, nos sujeitar – que diz que a necessidade de proscrevermos o pecado da sodomia não exclui a caridade que devemos ter para com aqueles que apresentam a tendência homossexual. Estes, diz o Catecismo, “[d]evem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta” (§ 2358).
- Foi perguntado ao clérigo se ser homossexual é pecado. “Se o elo mais forte de uma corrente é justamente o elo mais fraco – respondeu-lhe -, só poderá ser mais justo e aplaudido por Deus o elo enfraquecido e discriminado. Feliz do povo que ouve os clamores dos que fazem outra opção sexual senão a hegemônica. Deus ouve os clamores de todas as pessoas oprimidas. Deus é amor e não discrimina e nem pune ninguém por opção ou orientação sexual. Deus acolhe a todos sem distinção.” Se por “opção ou orientação sexual” o frade se refere ao pecado da sodomia consumado deliberadamente, sabe-se que é mentira a afirmação que “Deus não pune ninguém por isto”. É claro que pune. Podemos dar o exemplo clássico de Sodoma, a cidade que foi destruída pelos pecados ali cometidos contra a natureza. É, sim, verdade, que Deus ouve os clamores dos oprimidos. É também verdade que Ele é amor. Isto na boca de qualquer teólogo da libertação, no entanto, acaba se tornando uma mensagem distorcida, já que ele dá cartão vermelho à dimensão transcendental do Evangelho e se esquece que “o salário do pecado é a morte” e que Deus quer, justamente por amor, a nossa mudança de vida. Esta última expressão, inclusive, no vocabulário TL, não passa nem pelo Decálogo nem pelos Sacramentos, mas sim pela leitura de algum livro do Karl Marx ou pela mobilização social revolucionária. Doa a quem doer, a moral não muda! A heterossexualidade não é “opção sexual hegemônica”, mas sim disposição da sexualidade tal como ela foi constituída pelo Altíssimo. É a união de um óvulo com um espermatozoide que promove a transmissão da vida. Fora desta abertura à concepção – é o que nos ensina o papa Paulo VI na Humanae Vitae (cf. n. 11) – dessacraliza-se o ato sexual. Isto é o que ensina a moral católica. É a estas palavras que devemos obediência.
- Diz o Cardeal Joseph Ratzinger, em documento publicado pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé ainda em 1986: “Ela [a Igreja] é consciente de que a opinião segundo a qual a atividade homossexual seria equivalente à expressão sexual do amor conjugal ou, pelo menos, igualmente aceitável, incide diretamente sobre a concepção que a sociedade tem da natureza e dos direitos da família, pondo-os seriamente em perigo.” Frei Gilvander, no entanto, perguntado se a união homossexual ameaçaria a família, responde o contrário: “Penso que não (…). Por que não pode haver também famílias homossexuais?”
- “Devemos preservar a nossa vida, a do próximo e a de toda a biodiversidade. Para isso, são necessárias várias coisas, entre as quais o uso da camisinha nas relações sexuais. Por questão de saúde pública e respeito à sacralidade de cada um. Não podemos correr risco de contrair HIV e/ou doenças sexuais que matarão o outro aos poucos. Isso não tem o apoio do Deus da vida.” Lendo uma resposta destas, eu fico aqui pensando comigo mesmo se o sacerdote já parou pra pensar se a castidade pode ser um remédio contra a AIDS e as outras doenças sexualmente transmissíveis. Porque é esta a exortação da Igreja. Realmente não tem o apoio do Deus da vida arriscar-se a contrair uma doença perigosa, mas por que não se fala da importância de guardar a pureza, de não praticar relações sexuais fora do sacramento do Matrimônio – o que é o perene ensinamento da Santa Igreja? Não é este – segundo constatou inclusive um renomado cientista há algum tempo atrás – o remédio mais eficaz no combate ao HIV? A propósito, o uso da camisinha no ato conjugal – como já foi dito anteriormente – não pode ser aprovado, posto que fecha o sexo à transmissão da vida. E Paulo VI é enfático – citei a Humanae Vitae e recomendo-a novamente – em relação a isto: “[C]hamando a atenção dos homens para a observância das normas da lei natural, interpretada pela sua doutrina constante, a Igreja ensina que qualquer ato matrimonial deve permanecer aberto à transmissão da vida” (n. 11). A proscrição vale para quem é solteiro, mas também é direcionada aos casais que receberam o sacramento do Matrimônio.
- Agora quem – ainda – não conseguiu identificar o elemento TL no discurso do frade carmelita vai ter uma defesa explícita da heresia. “Há muitos teólogos e teólogas, cristãos e cristãs, que partilham conosco essas posições. Todo o povo da Teologia da Libertação. Na Igreja, há membros que comungam conosco dessa visão mais compreensiva com os direitos das minorias. Há igrejas e não apenas uma igreja. Quando membros da Igreja instituição se posicionam de forma moralista, proselitista e autoritária, afugentam muitas pessoas. Mas quando membros da igreja ouvem, dialogam e, inspirados no evangelho de Jesus Cristo, testemunham o grande sonho do Deus, o da vida em liberdade e abundância, cativam muitas pessoas para se engajar em projetos humanizadores.” Cai a máscara! O “povo da Teologia da Libertação” é adepto desta infinidade de asneiras. Ou seja, a TL entregou-se definitivamente à dissolução, pois é desejosa de agradar não a Deus, mas aos homens. Não nos enganemos com o discurso aparentemente sedutor desta gente. “Visão mais compreensiva com os direitos das minorias” não pode ser abdicação da responsabilidade de condenar o pecado. Ouvir e dialogar – coisas que frei Gilvander acusa implicitamente os “moralistas” de não fazer – não significa aprovar uma conduta já reprovada pela Sagrada Escritura e pela Tradição da Igreja. E – deixem-me dizer – não é verdade que quem defende a moral e a autoridade da Sé Católica “afugenta” as pessoas da Igreja. Muito pelo contrário. Quem esvazia as nossas igrejas é justamente aquele que fica adaptando o Evangelho ao anseio de ouvir novidades de algumas pessoas… E mesmo que fosse verdade o que é dito pelo frade, “ser compreensivos com aquele que peca (…) não equivale a diminuir as exigências da norma moral”, como nos lembra o Bem-aventurado João Paulo II.
Se, no diálogo com as pessoas não-católicas, lançarmos mão do rico conteúdo da doutrina católica e buscarmos tão somente satisfazer a vontade de quem nos escuta, seremos como o sal insosso. “Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens” (Mt 5, 13).
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!

Fonte: Rainha Maria

Um mês com Maria - 16° dia

A ganância

S. Maximiliano Maria Kolbe queria fazer amada a Imaculada por todos os homens, pois isso era felicidade aos infelizes que procuram felicidade nas "alegrias" do mundo. A fonte infinita da verdadeira felicidade é Deus. Ele se doou a nós em Cristo. Jesus se doou a nós na Imaculada e através dela. Pela Imaculada começa o caminho de felicidade que leva à fonte infinita: ao amor Trinitário."Amai a Imaculada e Ela vos fará felizes"era o anúncio de S. Maximiliano. Procurar a felicidade nas alegrias deste mundo é ilusório, porque as alegrias terrenas não trazem nem provocam amor, mas ganância que é o envenenamento do amor, como ensina S. Tomás de Aquino. Por isto o abade S. Antão distribuiu todos os seus bens aos pobres e foi procurar a felicidade no deserto. Já antes, S. Paulo tinha esculpido em uma frase terrível a realidade da ganância dos bens terrenos no homem: "A ganância é a raiz de todos os males" (I Tm 6,10) S. Bernardo afirma: "Não conheço uma doença espiritual mais dura de suportar quanto a febre dos bens terrenos." O que pode curar esta febre é somente uma outra febre: a do amor Divino. Uma postulante pediu, certa vez, para entrar entre as filhas de S. Joana Francisca de Chantal, trazendo consigo coisas inúteis. A Santa conselhou-se com S. Francisco de Sales que lhe orientou deixá-la entrar com aquilo que quiser. "Quando o amor de Deus entrar na sua alma, saberá mandar embora o resto." À medida da nossa separação das coisas terrenas é a mesma do amor de Deus, porque como diz Santo Agostinho: "Mais uma alma se separa dos bens da Terra, mais adere a Deus".


Não amai o mundo


Em uma carta escrita a um companheiro de escola, S. Gabriel de Nossa Senhora das dores, depois de tê-lo posto em guarda contra os perigos fatais e sedutores das más companhias, dos espetáculos e divertimentos mundanos, concluiu assim: "Dize-me, Felipe: eu poderia receber mais divertimentos do que os que provei no século? Bem, o que sobra? Confesso: nada além da amargura!" Eis o que reserva ao homem a experiência dos bens e dos prazeres terrenos: nada mais que amargura. Por isto o apóstolo S. João nos adverte com força: "Não amai o mundo nem as coisas dele. Se uma pessoa ama o mundo, o amor doPai não está com ela, porque tudo o que está no mundo, a concupiscência da carne, os olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas do mundo. E o mundo passa com sua concupiscência, mas quem faz a vontade de Deus fica eterno"!(I JO 1,15-17). Quem se entrega ao mundo e às suas concupiscências, quem vive de frivolidades, o que poderá esperar de Deus? S. Tomás Moro, 1º Ministro da Inglaterra, entrou no quarto da filha e achou-a preparando-se para uma festa. Para modelar o busto, duas damas a apertavam com cordas. Ao ver aquele martírio suportado pela vaidade mundana, o pai olhou para o céu e num suspiro, disse à filha: "Filha, o Senhor teria razão se te mandasse para o inferno, já que te esforças tanto para lá ires te danar".


Inimigo de Deus


Quantas vezes para satisfazer a própria ganância recorre-se a injustiças e abusos, não se chega a brigas e lutas? Por um pedaço de terra, por uma herança, um lucro, travam-se lutas amargas e violentas. S. Tiago grita: "De onde vieram as guerras e brigas que estão em vosso meio? Não chegam das paixões que combatem vossos membros? Desejais e não conseguis possuir, e matais; invejais e não conseguis obter; fazeis guerra! Não tendes porque não pedis; pedis e não obtendes porque pedis mal, para gastar com vossos prazeres. Gente infiel! Não sabeis que amar o mundo é odiar a Deus? Quem então quer ser amigo do mundo, torna-se inimigo de Deus". (Tg 4,1-4) Duras palavras! Por isso os santos, como S. Paulo, consideram cada bem terreno como perda, lixo, pois ganhar é encontrar-se em Jesus (cf. Fl 3,8-9). Lembremos de S. Francisco de Assis, apenas convertido, deu-se conta e chamou loucura ir atrás das coisas vãs deste mundo. Em sua total pobreza, viu-se totalmente transfigurado em Jesus Crucificado. Uma vez, um filho espiritual de S. Felipe Néri comunicou-lhe, moribundo, que lhe deixava a herança, por testamento. S. Felipe não só não exultou esta oferta, mas mostrou-se aflito pela doação e lhe disse que teria muito rezado pela sua cura, oferecendo até a própria vida. Impôs-lhe as mãos e partiu. O enfermo se curou e o testamento foi queimado. Uma só ganância tinham os santos: Desejavam ardentemente morrer e estarem em Cristo (S. Paulo), Deus era-lhes Deus e Senhor, o tudo! (S. Francisco de Assis) e a idéia fica na Imaculada (S. Maximiliano Maria Kolbe).


Votos


* Fazer esmola aos pobres de qualquer bem não necessário.

* Meditar: I Jo 2,15-17 e Tg 4, 1-4.

* Pedir a Nossa Senhora, com o Rosário, a separação do coração do mundo.

Fonte: livro "Um mês com Maria", de Pe. Stefano Manelli