3 de jun. de 2011

Mês de junho - 3º dia

Coração de amor



 
Jesus é Deus. E Deus é amor.
O Coração de Jesus, então, é o coração todo de amor. Não pode não amar. Não pode não doar-se. Nada o pode freiar, com exceção do pecado, que é a negação do amor. O pecado é o seu inimigo mortal. O pecado O crucificou no Calvário. O pecado continua a crucificá-lo nos corações (cf. Hb 6,6).

"Fornalha ardente de Caridade"! A fornalha é uma imagem expressiva do amor de fogo que enche o Coração de Jesus. Também outras imagens vêm aplicadas ao Coração de Jesus: céu de amor, oceano de caridade, abismo, vulcão, incêndio de amor... mas são todas imagens incompletasss e imperfeitas. Como pode exprimir em palavras uma realidade de amor que tem como fonte o mesmo Deus, o Infinito?
"Oh! Se entendêssemos - exclama Santo Afonso - o amor que arde por nós no Coração de Jesus! Nos amou tanto, que se puséssemos juntos todo o amor do qual são capazes os homens, os Santos e os Anjos, não chegaríamos nem à milésima parte do Amor que Jesus sente por nós"!

Santa Catarina de Siena em seu "Diálogo" pedfiu um dia a Jesus: "Doce Cordeiro Imaculado, vós éreis morto quando o vosso lado foi aberto; por que então desejastes que o cosso Coração fosse assim ferido e aberto"? Jesus respondeu: "Por muitas razões das quais te direi a principal. O meu desejo, reguardo à humanidade, era infinito, mas o ato presente do sofrimento e dos tormentos tinha cabado. Por meio deste sofrimento Eu não podiavos manifestar quanto vos amava, pois o meu amor era infinito. Eis porque quis vos revelar o segredo do Meu Coração fazendo-vos vê-lo aberto, para que compreendais que vos amava mais de quanto podia provar-vos por intermédio de uma dor que tem um fim".

Também São Bernardo, já séculos antes, tinha exclamado: "Senhor Jesus, o Vosso coração foi ferido para que nesta chaga visível aos nossos olhos possamosver a chaga invisível do vosso amor"!

O Coração ferido de Jesus é a fonte que jorra amor para a vida eterna!


Coração egoísta


Se o amor não procura o próprio interesse (cf. I Cor 53,1), o egoísmo não procura senão as próprias contas.

O coração do homem, se não é purificado e transfigurado pela graça, é um coração egoísta que mira só as próprias satisfações. Até quando pensa amar, não o faz senão pelo próprio prazer ou pelas coisas às quais dá valor. O artista ou o comerciante, o operário ou o doutor, quanto é difícil que trabalhem por amor de Deus, ao invés de trabalhar pelo lucro ou sucesso pessoal.

Foi escrito que os quatro pontos cardeais do coração do homem são eu, eu, eu, eu. Quando o coração se enche de amor os quatro pontos cardeais se tornam Deus, Deus, Deus, Deus.

Bem, o que dizer do nosso coração? É cheio da caridade de Deus ou se parece com um bicho da seda, todo fechado em seu casulo?

Devemos agir com energia para que o nosso coração tão grosseiro e interessado se abra com generosidade ao Amor de Deus e dos irmãos. Não devemos e não podemos acreditar amar a Deus só porque lhe dirigimos orações e súplicas para obter favores na hora da necessidade. Quantas orações interesseiras! E muitas vezes, obtido o favor, adeus orações! Este é só um modelo egoísta de rezar. Não serve nem para exprimir nem para nutrir. Os verbos do amor egoísta são: obter, possuir, receber, ter, gozar... Os verbos do amor puro são: doar, doar-se, participar, sacrificar-se, fazer ao outro feliz...

Santo Afonso de Ligório recomendava não desejar o céu só pelo júbilo sem fim que se provará ao amar a Deus, mas pela alegria que provará Deus recebendo o nosso amor puro e total.

Podemos até chegar lá, onde chegou São Francisco de Sales durante a prova interior que muito o atormentou com a obsessão da própria e inevitável danação: "Ora bem, ó Senhor - rezou o santo - se é verdade que eu deva ficar para sempre longe de Vós, procurarei ao menos amar-Vos com todo o coração neste vida"!

Quando São Pio X era Bispo de Mântova, um socialista anticlerical, Alcebíades Moneta, escreveu e difundiu um venenoso livrinho anônimo, cheio de calúnia contra o bispo. Quando foi descoberta, alguém aconselhou ao Bispo de delatar aquele vil caluniador. "Mas não vedes - respondeu o Santo Bispo - que aquele infeliz precisa mais de oração que castigos?" Algum tempo depois uma desventura reduziu aquele infeliz à miséria. Apenas o Bispo tomou conhecimento disso e mandou chamar uma piedosa senhora, dizendo-lhe: "Ide com a esposa de Alcebíades Moneta e levai-lhe esta oferta; mas não lhe digais que sou eu que vos mando. Se o quisesse absolutamente saber, lhe direis que vos manda a senhora mais piedosa que existe: a Virgem Santíssima!"

Assim comporta quem tem o coração cheio de amor, que não procura o próprio interesse (cf. I Cor 53,1).

Queira Jesus emergir o nosso coração egoísta na ' fornalha ardente de caridade ' do Seu Coração.



Propósitos:



- Procurar uma imagem do Sagrado Coração de Jesus e colocá-la em lugar de destaque em casa;

- Rezar as seguintes orações (clique aqui).

Cristãos unidos jamais serão vencidos

Por Professor Felipe Aquino

Logo no início da encíclica “Ut Unum Sint” (Que todos seja um), sobre o ecumenismo, o Papa João Paulo II lembra que os cristãos (católicos, ortodoxos e protestantes) precisam se unir para enfrentar a atual “corrente anticristã”. São essas as suas palavras:
“Afirmei então que, unidos na esteira dos mártires, os crentes em Cristo não podem permanecer divididos. Se querem verdadeira e eficazmente fazer frente à tendência do mundo a tornar vão o Mistério da Redenção, os cristãos devem professar juntos a mesma verdade sobre a Cruz. A Cruz! A corrente anticristã propõe-se dissipar o seu valor, esvaziá-la do seu significado, negando que o homem possa encontrar nela as raízes da sua nova vida e alegando que a Cruz não consegue nutrir perspectivas nem esperanças: o homem — dizem — é um ser meramente terreno, que deve viver como se Deus não existisse” (UUS,1).
Mais do que nunca hoje é preciso esta união, pois forças gigantescas se movem contra a fé cristã. Nesta quarta feira (1/6/2011) cerca de cinqüenta mil cristãos (católicos e protestantes) se uniram em manifestação pública em Brasilia para contestar o projeto de Lei 122 que criminaliza quem discordar da prática homossexual, que o Catecismo da Igreja chama de “depravação grave” (§2375). E o pastor Silas Malafaia entregou ao Presidente do Senado José Sarnei um abaixo assinado com mais de um milhão de assinaturas pedindo o cancelamento do Projeto famigerado. (http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281980)
O projeto é malicioso e maldoso; vai contra o Artigo 5º da Constituição Federal que defende a livre expressão. Já existem leis para coibir quem ofende, discrimina ou zomba de qualquer pessoa, seja homossexual ou não; mas o que o projeto visa é muito mais: é impedir que se pregue contra o pecado; é colocar na cadeia quem se posicionar contra a prática homossexual (não contra a tendência).
Os cristãos correm risco de serem presos se pregarem contra a prática homossexual, ainda que defendam o direito da pessoa fazer esta opção sem sofrer qualquer violência, discriminação ou zombaria. O que se deseja com este Projeto é estimular a prática homossexual mais do que garantir o direito da pessoa assumir esta opção.
Precisamos amar os homossexuais, respeitá-los, jamais discriminá-los ou zombar deles, mas não podemos negar a Lei de Deus e o ensino da Igreja sobre a prática homossexual, como pecado grave (sodomia).
“Esse projeto pode transformar em criminosa qualquer pessoa ou instituição que tenha posição contrária ao incentivo e prática homossexual”, explica o vigário episcopal da Arquidiocese de Brasília, padre Paulo Sérgio Casteliano. Se a lei for aprovada, não poderemos pensar diferente, sob pena de crime.
A posição da Igreja não muda. Portanto, é hora de união de todos os cristãos, deixando de lado o que nos divide, e deixando de nos ferirmos mutuamente, para defender a Lei santa de Deus.
Precisamos exigir dos parlamentares (por carta, email, telefone, manifestação pública, etc.) que este maldoso e disfarçado Projeto seja arrancado desde as raízes, enquanto é tempo. Depois não adiantará chorar. Não podemos ficar em nossas grupos de “consolo mútuo”, onde cada um chora no ombro do outro e não faz nada. “Cristãos unidos jamais serão vencidos”, como no primeiro século da Igreja.
Todos precisamos nos manifestar, especialmente o clero em suas homilias, pregações, sites, etc., como muitos já estão fazendo graças a Deus.

Don Aloísio Roque Oppermann: De que lado estão os legisladores?

As grandes esperanças que o mundo depositou na ONU, parece que evaporaram. Pelo menos em sua grande maioria. Isso de ser a garantidora da paz mundial, ou a nobre instituição do bem comum das nações, não passa de um pio desejo. Salvam-se algumas iniciativas para combater a fome no mundo, ou a busca pela eliminação das doenças. Mas em questão de Família, esse organismo é uma negação completa. Nele estão encastelados alguns dos seus maiores inimigos.

O nobilíssimo ideal da família monogâmica; o combate à infidelidade conjugal; a proteção ao nascituro; o estímulo ao compromisso perene de fidelidade conjugal; a educação dos filhos como tarefa familiar, encontrou antípodas poderosos em seus quadros. A família cristã, se reconhece saída das mãos do Criador. Sabe que o aparelho sexual masculino e o feminino se ajustam com grande perfeição anatômica. Sabe que a psicologia masculina e a feminina se completam como uma luva que protege a mão. O cristianismo atingiu o mais alto grau de compreensão da família, jamais alcançado na história. Ninguém mostrou melhor os ideais de proteção recíproca do casal. E jamais os filhos foram considerados tão preciosos.

Aonde o cristianismo quis levar a entender o sexo? Este representa umas das maiores energias no ser humano. Mas, canalizadas como as águas de um rio. Essa força converge para a vida matrimonial, onde um homem e uma mulher vivem a sua sexualidade, para mútuo apoio e para a educação dos filhos. “E Deus viu que tudo o que fizera era muito bom” ( Gen 1, 31). Como podemos ver as manobras contra a Família monogâmica, por parte da ONU? Pelo financiamento do feminismo exacerbado; por querer arrancar a educação dos filhos das mãos dos pais, e entregá-los às mãos do Estado ateu; pelo estímulo à “educação sexual” sem freios; pelo liberalização geral dos anticoncepcionais; pela restrição à liberdade religiosa; pelo estímulo à liberalização do aborto; pelo encorajamento a “outros tipos de Família”; ao encorajar sempre mais as leis que desfazem o casamento tradicional, e jamais para firmá-lo. Fujamos dessa avalanche que pretende levar a Família de roldão. E, cautela para certos legisladores nacionais, prontos a derramar sobre nós 130 leis anti-familiares. “A lei (de Deus) é boa para tudo o que se oponha à sã doutrina” (1 Tim 1, 10).

Dom Aloísio Roque Oppermann scj – Arcebispo de Uberaba, MG
Endereço eletrônico: domroqueopp@terra.com.br

Fonte: http://www.arquidiocesedeuberaba.org.br

Todos podem ler a Bíblia?

Padre Paulo Ricardo esclarece a doutrina da Igreja sobre a leitura das Sagradas Escrituras.



Fonte: padrepauloricardo.org