11 de jul. de 2011
Mais um Padre amigo dos homossexuais?
Mais um padre amigo dos homossexuais?
9, julho, 2011Deixar um comentárioIr para os comentários
Luís Felipe Escocard
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Para Frei Gilvander Moreira e Pe. Luís Corrêa Lima, S.J., o homossexualismo não é pecado. O Pe. Carlos Alberto pensa o mesmo?
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Segundo notícia do dia 4 deste mês da Folha de São Paulo, um padre será testemunha de um “casal” homossexual em ação judicial contra a “homofobia”.
Os dois homossexuais estavam tendo um comportamento escandaloso dentro de uma famosa confeitaria paulista quando foram advertidos por um segurança a pedido de clientes da loja, que disse ser a confeitaria um lugar de família e que a atitude deles não era de homens.
O tal “casal” ingressou com uma ação judicial contra a loja, que lamentavelmente não referendou a atitude do segurança, afirmando ser “inaceitável o questionamento de qualquer comportamento de seus clientes”.
Uma das testemunhas chamadas pelo “casal” foi o Padre Carlos Alberto, pároco da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no bairro de Planalto Paulista, frequentada pelo “casal”, com o objetivo de falar sobre a “boa conduta” deles.
As coisas não estão muito claras na notícia. Esses dois homens comparecem a uma paróquia católica apresentando-se publicamente como um “casal” homossexual, e são aceitos como tal? O padre sabe disso? Se sim, tenta demovê-los desse modo de vida pecaminoso? E os paroquianos de lá, o que pensam?
Uma última pergunta que temo fazer, mas que não se cala: esses dois recebem a Nosso Senhor, presente na Santa Eucaristia? Eles tomam parte na Sagrada Comunhão? Se sim, não seria uma profanação?
Como disse, a notícia não está clara. O padre pactua com esse pecado? Ele acha normal? Acha lícito?
Porque se a resposta a essas perguntas for afirmativa, temos de um lado a doutrina católica, com dois mil anos de história, baseada na Tradição e nas Sagradas Escrituras, que condena o pecado do homossexualismo que foi a causa da destruição de cidades inteiras, devido ao horror de Deus a esse tipo de pecado.
E de outro lado temos o padre Carlos Alberto (caso as suspeitas se confirmem), junto com o frei Gilvander Moreira , o jesuíta Pe. Luís Corrêa Lima e outros, formando um grupo de contestatários da moral católica.
Enquanto isso a CNBB faz campanha sobre o aquecimento global…
Nossa Senhora, ao ser questionada pela vidente Santa Bernadete Soubirous quando apareceu em Lourdes, disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”, confirmando um dogma declarado pouco tempo atrás dizendo que Maria Santíssima havia sido preservada do pecado original e manteve-se sem mancha até sua ida ao Céu.
Que Nossa Senhora de Lourdes, padroeira da paróquia do Pe.Carlos Alberto, interceda por nós e livre o Brasil da chaga do homossexualismo e de tantos outros males que assola a Terra de Santa Cruz.
(1)Cfr. artigo de 06 de junho de 2011 em http://www.ipco.org.br/home/noticias/o-padre-amigo-dos-homossexuais
(2)Ele coordena o Grupo de Pesquisa Diversidade Sexual, Cidadania e Religião da PUC-RJ.
São Francisco de Sales aos cristãos casados.
A origem pagã e mística das tatuagens compromete seu uso pelos cristãos?
Para além disso, sempre que o Cristianismo entra numa cultura, as tatuagens (tal como o paganismo) desaparecem. A única excepção são os mornos, carnais, e desobedientes “Cristãos” laodecianos.
O nascimento das tatuagens deu sempre origem ao crescimento de religiões pagãs e misticismo. Sem exceção, pesquisa após pesquisa, estudo após estudo, livro após livro confirmam exatamente isso: as tatuagens estão relacionadas ao paganismo.
A documentação que se segue é apenas uma pequena gota de água no oceano de documentação que comprova a origem ocultista e demoníaca das tatuagens.
Lembrem-se duma coisa: a documentação que se segue é feita por livros pró-tatuagem a listar a óbvia ligação espiritual e conexão religiosa das tatuagens. Não são escritores Cristãos a tentar colocar as tatuagens sob uma má luz.
Por mais que o “Cristão” carnal e rebelde tente justificar a sua lógica distorcida para se tatuarem com a marca demoníaca proibida, os fatos falam mais alto – suportados por toneladas de pesquisas e documentação escritas por autoridades pró-tatuagens:
- O fundamento, origem, propósito e significado das tatuagens encontra-se no demonismo pagão, xamanismo, adoração de baal e misticismo ocultista.
Em muitas culturas, o tatuador é ao mesmo tempo um xamã, um “magick-man”, um sacerdote ou sacerdotisa. De acordo com o dicionário, o xamã é um intermediário entre o mundo natural e o mundo sobrenatural, usando magia para curar doenças, prever o futuro e controlar as forças espirituais (www.infoplease.com/ipd/A0648969.html).
Tatuar o corpo é muitas vezes um ritual mágico em culturas mais tradicionais e o tatuador é um sacerdote ou xamã respeitado.
(Michelle Delio, Tattoo: The Exotic Art of Skin Decoration, p. 73)Nas Ilhas Fiji, Formosa, Nova Zelândia e em certas tribos índias norte americanas, tatuar era visto como uma cerimónia religiosa levada a cabo por sacerdotes e sacerdotisas.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 64)O processo de tatuar um corpo, que envolvia rituais complexos e tabus, só poderia ser feito por sacerdotes, e estava associado a crenças que eram conhecidas apenas pelos membros da casta sacerdotal…. Hambly concluiu que, historicamente, tatuar se tinha originado em conexão com rituais antigos de escarificação e sangria que estavam associadas com prácticas religiosas destinadas a colocar a alma humana em harmonia com forças sobrenaturais, e garantir a continuidade entre esta vida e a próxima.
(Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 158)
O tatuador, o xamã ou o sacerdote ocultista muitas vezes usa a tatuagem como um ponto de contato, ou zonas de entrada para o mundo espiritual. A tatuagem não só é muito mais que só uma “decoração corporal” mas também é muito mais que uma camada de tinta cortada para dentro da pele.
De fato, até ao século 20, a tatuagem foi sempre um veículo para invocações religiosas pagãs. Mesmo hoje, em muitos países ocidentais, acredita-se que a tatuagem é uma ponte para o mundo sobrenatural. A famosa bruxa e autora Laurie Cabot escreve o seguinte sobre as tatuagens:
As origens da tatuação estão relacionadas com artes mágicas antigas.
(Laurie Cabot, Power of the Witch, cited in Masonic and Occult Symbols Illustrated by Dr. Cathy Burns, p. 301)De acordo com Amy Krakow no sua crónica The Total Tattoo Book, ‘tatuar sempre teve funções bem definidas: marcar um ritual de passagem duma fase da vida, invocar os espíritos, orgulhosamente, desafiadoramente ou sorrateiramente mostrar quem tu és através da arte corporal.’
Muitas tribos praticavam tatuação terapêutica. Os Ojibwa, por exemplo, tatuavam as têmporas, a testa e as bochechas daqueles que sofriam de dores de cabeça ou dores de dentes que eles julgavam terem sido causadas por espíritos malignos. Músicas e danças que eram supostas exorcizar os demónios acompanhavam a cerimónia de tatuação.
(Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 90)A tatuagem centra-se na personalização do corpo, tornando-o num verdadeiro corpo e templo digno do espírito que habita dentro dele. . .Tatuar o corpo, portanto, é uma forma de manter as necessidades espirituais e materiais do meu corpo em equilíbrio.
(Michelle Delio, Tattoo: The Exotic Art of Skin Decoration, p. 8)
Entre os temas atuais que as tatuagens trata, existem as “tatuagens tribais” – que mais não são que puro paganismo. As tatuagens tribais são designs que possuem simbolismo místico sério e significado ocultista.
Quando os designs são escolhidos com cuidado, as tatuagens possuem um poder e magia próprias. Elas decoram o corpo mas ao mesmo tempo engrandecem a alma.
(Michelle Delio, Tattoo: The Exotic Art of Skin Decoration, p. 13)O motivo pelo qual perfurar a pele pode ser considerado com algum grau de admiração não é difícil de encontrar, uma vez que, em primeiro lugar, há o derramamento se sangue – o que para o mundo selvagem é algo cheio de significado como um fator de rejuvenescimento e imortalidade.Há em adição a abertura de várias entradas por onde o mal pode penetrar. . .
(Hambly Wilfrid D. 1925. The History of Tattooing and its Significance, p. 233, cited in Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 162)A revista Rolling Stone descreve o famoso artista tatuador durante a tatuação como alguém . . . . que permite que os seus demónios-clientes o ajudem a guiar a agulha.
(Rolling Stone magazine, March 28, 2002, p. 40)A tatuação birmanesa tem sido associada com a religião há milhares de anos. O ato de tatuar entre os grupos indígenas da América do Norte . . . . está fundada na esfera espiritual também.
(Laura Reybold, Everything you need to know about the dangers of tattooing and body piercing, p. 15)Crânios impressos na pele abundam e representações do Anjo da Morte (eng: “Grim Reaper”) são vistas com regularidade. . . . Estas imagens, indelevelmente marcadas na pele, reflectem a incerteza em relação ao futuro e sublimam o medo universal do desconhecido.
Possivelmente, e ao mesmo tempo, o uso da figura de morte no corpo pode ser uma invocação de quaisquer que sejam as forças indefiníveis da natureza e do cosmos que existem, numa tentativa de proteger de tal destino quem carrega a tatuagem.
(Henry Ferguson and Lynn Procter, The Art of the Tattoo, p. 76)
No seu livro exaustivo Art, Sex and Symbol, Ronald Scutt foca-se em grande detalhe na história e na cultura das tatuagens. Scutt documenta que, na maioria das vezes, as tatuagens estão associadas a propósitos espirituais, religiosos e místicos. A documentação seguinte é do livro de Scutt:
De fato, tendo em vista o seu desenvolvimento subsequente, é muito mais provável que as tatuagens tenham um significado místico, ou que tenham sido usadas como um símbolo de estatuto…
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 22)[Tatuar] “Em associação com a adoração do Sol, construções megalíticas, perfuração das orelhas, adoração da serpente . . . ”
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 22)Acredita-se que estas marcas [tatuagens] estão associadas à adoração da deusa do Sol Neith.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 24)Seja o que fôr, as tribos primitivas estavam sem dúvidas convencidas que o espírito, havendo escapado do corpo por altura da morte, retinha uma réplica do anfitrião terrestre. Devido a isso, eles usavam as tatuagens como identificação no próximo mundo e um passaporte para a futura felicidade.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 63)Os índios Mohave instituíram a tatuação do queixo em ambos os sexos porque acreditava-se que um tipo de Juiz observava todos os que chegavam ao Sil’aid (Terra dos Mortos) e se um homem não tivesse marcas na sua face, Ele [o Juiz] enviava-o para o submundo onde os ratos do deserto estão.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 63)Entre outras tribos índias existia a convicção que durante a viagem em direcção aos céus – em direcção às “muitas moradias” – eles seriam parados por uma mulher velha e examinados (em busca de tatuagens na testa, no queixo ou no pulso). Se não houvesse alguma, o soldado desafortunado seria empurrado de um ponto alto e lançado na Terra sem esperança de alguma vez readquirir aceitação no mundo espiritual.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 63)Os Hindus em Bengal acreditavam que sem tatuagens os pais não seriam capazes de reconhecer os fulhos no outro mundo.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 63)
Outras tribos defendiam que as mulheres sem tatuagens serviriam de comida para os deuses.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 64)
No entanto, a adoração do deus-Sol baal envolvia a marcação das mãos com o sinal divino [tatuagens]numa tentativa mística de adquirir força.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 64)
De acordo com as pesquisas e estatísticas, Scutt lista as razões que levam as pessoas a fazer uma tatuagem e a segunda razão é: “garantir um lugar no céu”.
“Razões para fazer uma tatuagem:
2. Garantir um lugar no céu.
5. Aplacar os maus espíritos na altura da morte
6. Adquirir características especiais através do totemismo e a adoração de ancestrais.
9. Tornar o corpo sexualmente interessante.(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 13)
O Dr. Hambly, provavelmente o maior historiador e pesquisador de tatuagens que alguma vez viveu, escreve vez após vez que as tatuagens baseiam-se em rituais religiosos e espiritismo pagão. Qualquer estudo honesto e sério em torno das origens e fundamentos das tatuagens vai claramente expôr as intenções demoníacas e sobrenaturais das mesmas.
No seu popular livro “Tattoo History: A Source Book”, o entusiasta das tatuagens e historiador, Steve Gilbert cita alguns fatos históricos encontrados que Hambly encontrou durante a sua extensa pesquisa.
[Hambly] recontou uma vasta gama de exemplos que ele havia escolhido da pesquisa dos antropólogos em muitas partes do mundo. O propósito das tatuagens era:
Prevenir as dores
Proteger o corpo das feridas causadas com armas
Dar força sobre-humana
Preservar a juventude
Aumentar os poderes sobrenaturais do xamã
Garantir a sobrevivência da alma depois da morte
Identificar a alma no além
Atrair a boa sorte.
Proteger o corpo da bruxaria
Garantir a proteção duma divindade
Conferir poderes ocultistas
Prevenir o afogamento
Exorcizar os demónios
Garantir a protecção por parte dum animal totémico ou guarda espiritual
Lembrar uma peregrinação a um lugar santo
etc.
O GRANDE INIMIGO DAS TATUAGENS: O SENHOR JESUS CRISTO
Segundo a História, sempre que as tribos pagãs (com o hábito de usar tatuagens) se convertiam ao Cristianismo, sem excepção, uma das primeiras práticas pagãs a desaparecer era o uso de tatuagens [II CORÍNTIOS 5:17].
E porquê? Porque, ao contrário dos “Cristãos”, os pagãos convertidos SABIAM que as tatuagens são contra a Palavra de Deus. O Espírito Santo rapidamente dizia aos pagãos convertidos: “Agora que és meu, não quero tatuagens no teu corpo”.
E os ex-pagãos, ao contrário dos Cristãos ocidentais, OBEDECEM.
Tal como aconteceu nas civilizações que usavam as tatuagens, quando estas tribos pagãs se converteram ao Cristianismo, os seus rituais religiosos e culturais (que incluíam o uso de tatuagens,piercing e escarificação) forma tornados banidos.
(Jean-Chris Miller, The Body Art Book : A Complete, Illustrated Guide to Tattoos, Piercings, and Other Body Modifications, p.9)
Quando o Senhor Jesus chega, as tatuagens desaparecem.
Sempre que os missionários se depararam com tatuagens, eles irradicaram-nas.
(Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 101)
Embora estas e outras modificações corporais tenham continuado a ser praticadas no “underground” como forma dos não-Cristãos se identificarem uns aos outros, Deus te livre de seres apanhado e teres as tuas marcas reveladas.
(Jean-Chris Miller, The Body Art Book : A Complete, Illustrated Guide to Tattoos, Piercings, and Other Body Modifications, p.11)
O autor deste texto
diz o seguinte:
Tenho muitos amigos que fizeram tatuagens antes de aceitarem a salvação.Sem exceção alguma, todos eles estão hoje em dia envergonhados com as suas tatuagens, e sempre que podem, tentam escondê-las.
Mas antes de terem sido salvos – tal como as tribos pagãs – eles orgulhosamente exibiam as suas tatuagens.
Deixem-me acrescentar uma coisa: muitos deles começaram a sentir vergonha das tatuagens ANTES de lerem Levítico 19:28, ou antes de alguém os dizer que as tatuagens são condenáveis.
Depois de receberem o Senhor Jesus Cristo, e com a ajuda da infusão do Espírito Santo, eles SABIAM que as tatuagens desagradam a Deus.
Glória a Deus por tal evidência de unidade no Espírito.
Um testemunho poderoso em torno do autor das tatuagens é descrito por Steve Gilbert:
Quando Cortez e os seus conquistadores chegaram às costas do México em 1519, eles ficaram horrorizados por descobrir que os nativos não só adoravam demónios em forma de estátuas e ídolos, como de alguma forma haviam conseguido imprimir imagens indeléveis destes ídolos na sua pela.Os espanhóis, que nunca haviam sido expostos às tatuagens, reconheceram rapidamente isto como obra do Satanás.
(Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 99)
Embora os Católicos espanhóis nunca tivessem sido expostos a tatuagens, eles ”reconheceram rapidamente isto como obra do Satanás”. No entanto, os desobedientes, carnais e rebeldes “Cristãos” actuais dizem coisas ridículas como “marcarem-se para Jesus” (!).
AS TATUAGENS E O MUNDO CIVILIZADO.
Alguém pode dizer “Mas isso foi nas idade das trevas. Isso foi nas terras pagãs. Tudo isso mudou hoje em dia. Hoje ninguém faz relação entre as tatuagens e rituais espirituais pagãos.”
Fazem sim senhor!
Estas tatuagens agem como talismãs protetores e conferidores de poder a quem o usa. Há até alguns artistas corporais que executam tatuagens ritualistas, piercing, marcações, e cortes. Eles podem até sugerir que tu consultes o teu quadro astrológico como forma de escolheres a melhor altura para fazer a tua arte corporal. Eles irão arder incenso e acender velas.
(Jean-Chris Miller, The Body Art Book : A Complete, Illustrated Guide to Tattoos, Piercings, and Other Body Modifications, p. 29)Alguns tatuadores no Ocidente estão a experimentar tatuação ritualista. Este método de trabalho incorpora rituais para a criação de um espaço sagrado na área onde a tatuagem será posicionada. Usualmente incenso é queimado e os deuses convidados para abençoar os resultados.
(Michelle Delio, Tattoo: The Exotic Art of Skin Decoration, p. 75)
Fonte: www.xomshalom.org/blog/carmadelio
Hoje é dia de São Bento. Leia esta bela meditação deste grande santo da história da Igreja.
São Bento nasceu em Núrsia (Itália) por volta do ano 480. Depois de ter recebido uma formação esmerada em Roma, começou a praticar a vida eremítica em Subíaco, onde reuniu alguns discípulos. Mais tarde, mudou-se para Cassino, onde fundou o célebre Mosteiro de Montecassino. Escreveu a Regra da vida monástica, cuja difusão lhe valeu o título de Pai dos monges do Ocidente, e que teve e continua a ter grande influência em muitos estatutos da vida religiosa. Morreu em Montecassino no dia 21 de março de 547, mas desde os fins do século VIII a sua festa começou a ser celebrada em muitos lugares. Paulo VI, pela Carta Apostólica Pacis nuntius (24-X-1964), proclamou São Bento Padroeiro da Europa, dada a extraordinária influência que exerceu pessoalmente e através dos seus monges no estabelecimento das raízes cristãs no velho Continente. João Paulo II, pela Carta Apostólica Egregiae virtutis (31-XII-1980), proclamou os Santos Cirilo e Metódio copadroeiros da Europa (cfr. Encíclica Slavorum Apostoli, 2-VI-1985).
Meditação de Francisco Fernández Carvajal.I. AO COMEMORAR o décimo quinto centenário do nascimento de São Bento, o Papa João Paulo II recordou o “trabalho gigantesco” desse Santo, que contribuiu extraordinariamente para a configuração do que mais tarde seria a Europa1. Era um tempo em que “corriam grande perigo não só a Igreja, mas também a sociedade civil e a cultura. Com obras insignes e com a sua santidade, São Bento testemunhou a perene juventude da Igreja”. Além disso, “ele e os seus seguidores arrancaram da barbárie e levaram à vida civilizada e cristã os povos bárbaros; e, conduzindo-os à virtude, ao trabalho e ao pacífico exercício das letras, uniram-nos na caridade como se fossem irmãos”2. São Bento contribuiu em grande medida para forjar a alma e as raízes da Europa, que são essencialmente cristãs e sem as quais não se entendem nem se explicam a nossa cultura e o nosso modo de ser3. A própria identidade européia “é incompreensível sem o Cristianismo” e “é precisamente nele que se encontram essas raízes comuns das quais brotaram a civilização do Continente, a sua cultura, o seu dinamismo, a sua atividade, a sua capacidade de estender-se construtivamente aos outros Continentes”4.
Hoje assistimos, infelizmente, a um empenho decidido e sistemático por eliminar o aspecto mais essencial dos costumes ocidentais: o seu profundo sentido cristão. “Por um lado, a orientação quase exclusiva para o consumo dos bens materiais tira à vida humana o seu sentido mais profundo. Por outro, em muitos casos, o trabalho vem-se tornando praticamente uma coação alienante para o homem, submetido ao coletivismo e separado da oração quase a qualquer preço, excluindo-se a dimensão ultraterrena da vida humana”5. É como se povos inteiros se encaminhassem para uma nova barbárie, pior que a dos tempos passados. O materialismo prático “impõe hoje ao homem o seu domínio de diversas maneiras e com uma agressividade que não exclui ninguém. Os princípios mais sagrados, que foram guia seguro do comportamento dos indivíduos e da sociedade, vêm sendo deslocados por falsos argumentos a propósito da liberdade, da sacralidade da vida, da indissolubilidade do matrimônio, do autêntico sentido da sexualidade humana, da atitude correta perante os bens materiais que o progresso trouxe consigo”6.
Não parece exagerado pensar que, se não se lançar mão do remédio oportuno, as idéias que se vêm cristalizando em muitos lugares farão surgir uma nova sociedade pagã. Por influência do laicismo, que prescinde de toda a relação com Deus, não são poucas as legislações em que os direitos e deveres do cidadão se estabelecem sem nenhuma referência a uma lei moral objetiva. E tudo isso com uma aparência de bondade, que só engana as pessoas de formação sofrível e os que perderam o sentido da dignidade humana.
Perante esta situação, o Papa João Paulo II fez sucessivos apelos para uma nova evangelização da Europa e do mundo, na qual todos estamos comprometidos. Vejamos hoje, nesta festa de São Bento, qual é o nosso sentido cristão da vida e o espírito apostólico que deve animar todas as nossas ações. Não nos esqueçamos de que “nas vésperas do terceiro milênio da Redenção, Deus está preparando uma grande primavera cristã, cuja aurora já se entrevê”7. E Ele quer que sejamos protagonistas deste renascer da fé. Sentiremos a alegria de dar a conhecer Cristo aos nossos colegas de trabalho, amigos, familiares... E o Senhor premiará esse esforço com graças abundantes e uma eficácia contagiosa.
II. PERANTE UM PANORAMA que parece adverso, muitos cristãos preferiram colocar entre parênteses tudo o que pudesse entrar em choque com a opinião mais generalizada, que muitas vezes se auto-intitula “moderna” e “progressista”. E “à força de colocarmos entre parênteses o que nos incomoda num problema – escreve um pensador dos nossos dias –, para não nos separarmos dos nossos companheiros, corremos o risco de enterrar em nós aquilo que é essencial”8, aquilo que explica o sentido do nosso viver cotidiano.
Nenhum cristão pode permanecer à margem das grandes questões humanas que o mundo suscita. “Não podemos cruzar os braços, quando uma sutil perseguição condena a Igreja a morrer de inanição, relegando-a para fora da vida pública e, sobretudo, impedindo-a de intervir na educação, na cultura, na vida familiar. – Não são direitos nossos: são de Deus, e foi Ele que os confiou a nós, os católicos..., para que os exerçamos!”9
Perante esta situação, cujas conseqüências observamos todos os dias, temos que sentir a urgência de recristianizar o mundo, essa parcela do mundo, talvez pequena, em que se desenvolve a nossa vida: “Cada um de nós deve perguntar-se de verdade: Que posso fazer – na minha cidade, no meu lugar de trabalho, na minha escola ou na minha Universidade, nessa agremiação social ou esportiva a que pertenço, etc. – para que Jesus Cristo reine efetivamente nas almas e nas atividades? Pensem-no diante de Deus, peçam conselho, rezem... e lancem-se com santa agressividade, com valentia espiritual, à conquista desse ambiente para Deus”10.
A tarefa de recristianização da Europa e do mundo não pode ser encarada como missão exclusiva dos que exercem uma influência política ou pública considerável. Pelo contrário, é tarefa de todos.
Voltamos a evangelizar de novo o nosso mundo quando vivemos como Deus quer: quando os pais e as mães de família – começando pela sua conduta, pelo modo de conviverem com os vizinhos e com as pessoas que os ajudam no serviço doméstico... – educam os seus filhos no desprendimento das coisas pessoais, no sentido do dever, na austeridade de vida, no espírito de sacrifício em prol dos mais idosos e dos mais necessitados...
Cooperam na recristianização do mundo os pregadores e catequistas que recordam, sem cansaço e sem reducionismos oportunistas, toda a mensagem de Cristo; os colégios que, tendo em conta os objetivos para os quais foram fundados, formam realmente os seus alunos no espírito cristão; os profissionais que, embora isso lhes acarrete prejuízos econômicos, se negam a práticas imorais: comissões injustas, aproveitamento desleal de informações e influências, intervenções médicas que contradizem a Lei de Deus, mensagens publicitárias que ajudam a sustentar emissoras ou publicações claramente anti-cristãs...
Evangelizamos, enfim, o mundo quando nos empenhamos sem desfalecimentos num apostolado pessoal baseado na amizade, que é eficaz em todas as circunstâncias. Que fazemos?
III. EXISTE UM ANTIGO PROVÉRBIO que diz: “Vale mais acender um fósforo do que reclamar da escuridão”. Além de que não é próprio de um filho de Deus queixar-se sistematicamente do mal, do clima pessimista e negativo que o rodeia, se nos decidíssemos a levar a cabo o que está ao alcance da nossa mão, mudaríamos novamente o mundo. Assim fizeram os primeiros cristãos, que eram numericamente poucos, mas tinham uma fé viva e operante. É um grande erro não fazer nada por pensar que talvez se possa fazer pouco. O bem é difusivo por natureza, isto é, tem um efeito multiplicador que ultrapassa de longe a sua eficácia imediata... Com a graça de Deus, todas as nossas ações, por mais pequenas que sejam, têm repercussões insuspeitadas.
Por outro lado, contamos com o auxílio da Virgem e dos Santos Anjos da Guarda para levarmos adiante os nossos propósitos de bem-fazer, e contamos também com a fortaleza que nos confere a ajuda da Comunhão dos Santos, que se estende mesmo aos que estão longe.
São, pois, muitas as razões para sermos otimistas, “com um otimismo sobrenatural que mergulha as suas raízes na fé, que se alimenta da esperança e a que o amor concede asas. Temos de impregnar de sentido cristão todos os ambientes da sociedade. Não fiquem simplesmente no desejo: cada uma, cada um, ali onde trabalha, deve dar um conteúdo divino à sua tarefa e deve preocupar-se – com a sua oração, com a sua mortificação, com o seu trabalho profissional bem acabado – em formar-se e formar outras almas na Verdade de Cristo, para que seja proclamado Senhor de todos os afazeres terrenos”11.
Para isso aproveitaremos todas as situações, mesmo as viagens por motivos de descanso ou de trabalho, como fizeram os primeiros cristãos, que “viajando ou tendo de estabelecer-se em outras regiões onde Cristo não tinha sido anunciado, testemunhavam corajosamente a sua fé e fundavam aí as primeiras comunidades”12.
Recomendamos hoje a São Bento esta tarefa de recristianização da sociedade e pedimos-lhe que saibamos proclamar com a nossa vida e a nossa palavra “a perene juventude da Igreja”. Pedimos-lhe sobretudo essa santidade pessoal que está na base de todo o apostolado. “Vejo alvorecer – diz o Papa João Paulo II – uma nova época missionária, que chegará a ser dia radioso e rico de frutos se todos os cristãos e, em particular, os missionários e as jovens Igrejas corresponderem, generosa e santamente, aos apelos e desafios do nosso tempo”13.
Santa Maria, Rainha do mundo, rogai por todos aqueles que estão a caminho de encontrar-se com Cristo..., rogai por nós.
(1) João Paulo II, Homilia, 1-I-1980; (2) Pio XII, Enc. Fulgens radiatur, no centenário da morte de São Bento, 21-III-1947; (3) cfr. L. Suárez, Raíces cristianas de Europa, Palabra, Madrid, 1986, págs. 16 e segs.; (4) João Paulo II,Discurso em Santiago de Compostela, 9-XI-1982; (5) idem, Homilia em Núrsia, 23-III-1980; (6) idem, Homilia no Phoenix Park, Dublin, 29-IX-1979; (7) idem, Enc.Redemptoris missio, 7-XII-1990, n. 86; (8) J. Guitton, Silencio sobre lo essencial, EDICEP, Valência, 1988, pág. 20; (9) Josemaría Escrivá, Sulco, Quadrante, São Paulo, 1987, n. 310; (10) A. del Portillo, Carta, 2-X-1985; (11) idem, Carta, 25-XII-1985, n. 10; (12) João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, n. 82; (13) ib., n. 92.