27 de jul. de 2011
Cardeal Cañizares: Católicos devem comungar na boca e de joelhos.
Reflexão sobre o escândalo envolvendo o Padre Dominique e dona de sex-shop no Mato Grosso.
Nós católicos não temos noção do tamanho de importância que teve o “Ano Sacerdotal” na história da Igreja, hoje não temos a percepção da grandeza deste evento, mas com certeza muitos católicos no futuro vão venerar o Santo Padre Bento XVI por este ato profético.
O “ano sacerdotal” foi com certeza um grande ato profético, Bento XVI mais do que qualquer um no contexto eclesial sabe como o clero precisa de formação e oração. Antes de ser papa ele passou décadas na Congregação para doutrina da fé, contemplou na história a grande fúria de Satanás aos ministros ordenados da Santa Igreja de Deus.
Ao ler o seu ultimo livro de entrevista chamado “luz do Mundo” percebe-se que o Santo Padre em alguns assuntos correlacionados com desmando do clero responde as questões elucidando antes de tudo conceitos ligados com “Mistério da Iniquidade”. Bento XVI sabe que a crise atual é antes de tudo ações demoníacas e por isto ao invés de promover revoluções, ele esta promovendo a reforma pelo poder da oração.
As orações não podem parar, devemos conservar a intercessão pelos sacerdotes perpetuamente, porque os demônios querem a “cabeça” dos filhos prediletos da Santíssima Virgem.
Recentemente repercutiu na mídia brasileira o caso do padre polonês Dominique Czerwinski da cidade de Peixoto de Azevedo. É lógico que as reportagens sobre o caso foram produzidas com teor de generalização para por em cheque a imagem de todos os sacerdotes, isto é lamentável, porém as imagens dos vídeos postados no youtube falam por si mesmo e carecem de uma reflexão católica.
Não queremos dar vereditos de condenação ao Padre Dominique, só Deus e a Hierarquia da Igreja tem poder de julga-lo, inclusive Dom Gentil Delazari afastou o padre de suas funções. Mas podemos fazer uma analise critica do caso para mostrar para os católicos as razões de ser destes episódios que entristecem os nossos corações.
O padre saiu com uma dona de sex-shop, fez vídeos pornográficos com ela e postou na internet. Ao ser indagado sobre os fatos disse:
- Este vídeo na internet é uma propaganda para o padre, eu gostei. Nada mal neste vídeo.
Em outra parte indagado sobre a repercussão negativa, ele diz:
- Isto é problema do povo, para mim e para pessoas que pensam, é normal.
Vejam a reportagem da "Record" se assim desejarem:
Padre Dominique afirmou em tom de ironia que gostou do vídeo e ve o acontecido como algo normal. Percebe-se em suas poucas palavras em primeiro lugar um grande relativismo moral, em segundo plano uma problemática vocacional e por fim uma rebeldia explicita.
Infelizmente o liberalismo desregrado que ganhou grandes proporções no século XVIII e XIX na filosofia ganhou seu espaço também na teologia, teólogos liberais têm construído seus pensamentos acima dos limites do bem e do mal, abrindo assim “brechas” para a imoralidade na vida comportamental. A atitude do Padre Dominique é própria de quem estudou teologia liberal, o ditado diz: “O homem é aquilo que lê”. Triste é saber que ainda hoje os livros destes teólogos não saem das mãos de muitos dos nossos seminaristas.
Outras questões para serem refletidas são : Será que o Padre Dominique tem noção de sua vocação? Sabe da responsabilidade do seu chamado? Oque significa ser padre na mente do Padre Dominique? É difícil imaginar que ele tenha em mente a percepção da natureza do sacerdócio, uma pessoa ciente da sacramentalidade do seu caráter dificilmente colocaria em evidencia para quem quiser algo tão lastimável . O Pe. Dominique provavelmente não tem consciência que em seu caráter há um Sacramento, que ele age "In Persona Christi" e que foi consagrado para ser sacerdote, profeta e rei. Deve ter aprendido de seus formadores que ser Padre consiste em apenas ser um agente pastoral que tem como função principal organizar a comunidade para defender os pobres dos opressores . Que triste!
O sacerdote do episódio apesar de ter tido uma péssima formação e de estar sendo atacado pelos inimigos espirituais não fez nada sem percepção da verdade. Sua experiencia, lucidez e ironia nos mostra que ele sabe muito bem oque a Igreja espera da grandeza do seu sacerdócio. Se não pratica é por pura desobediência. Em cima disto vale a pena escutar de novo as ousadas palavras do Padre Paulo Ricardo a padres e seminaristas neste vídeo:
Oremos sem sessar por todos os padres, principalmente pelo Padre Dominique. E se possível reivindiquemos com caridade e prudência dos nossos bispos bons formadores para o seminário, a qualidade do clero requer qualidade nos seminários.
Bruno Cruz (@bhcvida)
Igrejas na Colômbia pedem que as uniões gay não sejam equiparadas ao matrimônio
BOGOTÁ, 26 Jul. 11 / 12:09 pm (ACI/EWTN Noticias)
A Igreja Católica na Colômbia e numerosas denominações cristãs solicitaram à Corte Constitucional que não equipare as uniões de pessoas do mesmo sexo aomatrimônio nem lhes outorgue a potestade de adotar menores, pois isso "afetaria as famílias colombianas e os valores éticos da pátria".
A Corte Constitucional da Colômbia, que em maio de 2006 emitiu uma sentença a favor da despenalização do aborto em três casos, deverá pronunciar-se esta terça-feira 26 de julho a favor ou contra a equivalência das uniões homossexuais ao matrimônio.
Em um comunicado de imprensa com data de 22 de julho, que leva por título "Homem e mulher os criou", os líderes cristãos precisam primeiramente que "não cessaremos de respeitar e acolher como pessoas, filhos e filhas de Deus que são, os que sofrem tendências homossexuais e condenar com veemência todo eventual ato de maltrato social ou de violência contra eles".
O texto assinala que "não se pode constituir um verdadeiro matrimônio ou uma verdadeira família sobre o vínculo de dois homens ou duas mulheres e muito menos se pode atribuir a essa união o direito de adotar menores de idade".
Por estas e uma série de razões antropológicas e psicológicas, os colombianos convidaram respeitosamente "aos magistrados da Corte Constitucional a decidir sobre esta importante matéria tendo presentes as profundas implicações sociais de sua sentença, o bem das famílias colombianas e os valores éticos da Pátria".
Depois de reiterar seu compromisso com a família constituída no matrimônio entre homem e mulher, os assinantes do comunicado alentaram o povo colombiano a ser fiel "aos ensinos do Evangelho de Cristo e ao autêntico espírito do artigo 42 de nossa Carta Magna, que declara a instituição matrimonial como união entre um homem e uma mulher".
Sobre este tema, o Secretário Geral da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), Dom Juan Vicente Córdoba, disse que o "matrimônio entre homem e mulher é ditado por Deus" e acrescentou que "os homossexuais nós os respeitamos e queremos como filhos de Deus, façam o que queiram, mas que não mudem as leis dos bons costumes do nosso país"
O comunicado está assinado por Dom Rubén Salazar Gómez, Arcebispo de Bogotá e Presidente da CEC, Dom Juan Vicente Córdoba, Juan Alberto Cardona, bispo da Igreja colombiana metodista, Athenagoras, arcebispo Igreja Ortodoxa Grega, o pastor Edgar Castaño, Presidente do Conselho Evangélico da Colômbia CEDECOL, e 300 outros pastores de diversas confissões cristãs.