2 de ago. de 2011

Igreja católica é alvo de ataque terrorista no Iraque.


Nicole Melhado
Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução: equipe CN Notícias)

Na manhã desta terça-feira, 2, explodiu uma bomba próximo a igreja siro-católica da “Sagrada Família”, na cidade de Kirkuk, no Iraque, deixando ao menos 23 pessoas feridas e causando diversos danos materiais. Entre os feridos está uma religiosa e algumas crianças.

Outras duas bombas foram desarmadas pela polícia. Esta é a primeira vez que esta igreja, localizada numa cidade ao norte do Iraque, é alvo de um ataque terrorista.

“Se trata de uma igreja siro-católica, que se encontra num bairro popular e realmente muito pobre. Às 5h30 da manhã [desta terça-feira] explodiu uma bomba colocada no muro da igreja; entre a igreja e as casas das pessoas não há uma grande distância. Muitas casas foram destruídas, muitos carros foram queimados e existem muitos feridos”, explica o Arcebispo de Kirkuk, Dom Louis Sako, em entrevista concedida por telefone à Rádio Vaticano.

O arcebispos iraquiano conta que esteve na igreja e visitou aos feridos no hospital, entre eles cristãos e muçulmanos.

Diante das diferenças, o prelado iraquiano salienta que existem outras maneiras de protestar sem o uso da violência e da brutalidade.

Mas, mesmo em meio a tanta dor e consternação, o arcebispo acredita que este mês é realmente um mês de oração, jejum e conversão e espera que “este seja o último ato de violência”.

Por Dom Henrique Soares: “Sai e fica na montanha diante do Senhor!”



Caro Internauta, leia este texto de 1Rs 19,1-15a); depois farei algumas considerações sobre o mesmo:

Acab contou a Jezabel tudo que Elias tinha feito e como tinha passado ao fio da espada todos os profetas de Baal. Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias para lhe dizer: “Os deuses me cumulem de castigos, se amanhã, a esta hora, eu não tiver feito contigo o mesmo que fizeste com a vida desses profetas”. Elias ficou com medo e, para salvar sua vida, partiu. Chegou a Bersabéia de Judá e ali deixou o seu servo. Depois, adentrou o deserto e caminhou o dia todo. Sentou-se, finalmente, debaixo de um junípero e pediu para si a morte, dizendo: “Agora basta, Senhor! Tira a minha vida, pois não sou melhor que meus pais”. E, deitando-se no chão, adormeceu à sombra do junípero. De repente, um anjo tocou-o e disse: “Levanta-te e come!” Ele abriu os olhos e viu junto à sua cabeça um pão assado na pedra e um jarro de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir. Mas o anjo do SENHOR veio pela segunda vez, tocou-o e disse: “Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer”. Elias levantou-se, comeu e bebeu, e, com a força desse alimento, andou quarenta dias e quarenta noites, até chegar ao Horeb, o monte de Deus. Chegando ali, entrou na gruta, onde passou a noite. Então a palavra do SENHOR veio a ele, dizendo: “Que fazes aqui, Elias?” Ele respondeu: “Estou ardendo de zelo pelo SENHOR, Deus dos exércitos, porque os israelitas abandonaram tua aliança, demoliram teus altares, mataram à espada teus profetas. Só eu escapei; mas agora querem matar-me também”. O SENHOR disse-lhe: “Sai e permanece sobre o monte diante do SENHOR”. Então o SENHOR passou. Antes do SENHOR, porém, veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos, mas o SENHOR não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto. Passado o terremoto, veio um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma leve brisa. Ouvindo isto, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da gruta. Ouviu, então, uma voz que dizia: “Que fazes aqui, Elias?” Ele respondeu: “Estou ardendo de zelo pelo SENHOR, Deus dos exércitos, porque os israelitas abandonaram tua aliança, demoliram teus altares e mataram à espada teus profetas. Só eu escapei. Mas, agora, querem matar-me também”. O SENHOR disse-lhe: “Vai e volta por teu caminho...”

Encontramos aqui Elias no turbilhão da sua missão, num momento de crise: sua vida está em perigo; ele tem medo (v. 3) e quer salvar a vida (v.3). Foge, então, sem rumo, e entra, sozinho no deserto de Judá, rumo ao Naguev (v.4). Desiludido, desorientado, com a sensação de derrota e impotência, senta-se e pede a morte! O que ele pode contra um tremendo poder hostil a Deus? O que pode contra um povo todo na apostasia, fascinado pelo relativismo, sem saber mais se é melhor servir ao Senhor ou a Baal; não sabe nem mais direito distinguir o Senhor de Baal (cf. 1Rs 18,20-21)? Que fazer com um povo minado, dilacerado por um tipo de religiosidade pagã, cômoda, sem compromisso moral nem incidência real na vida? O profeta encontra-se num profundo sentimento de solidão e desamparo... “Agora basta, Senhor! Retira-me a vida, pois não sou melhor que meus pais!”

Elias já não consegue vê o caminho de Deus, o traçado da sua providência, o rastro do seu modo de agir... Encontra-se em treva, desconcertado, vencido... O cansaço venceu Elias. Agora ele é um homem desencantado... Seu desejo é sumir, esquecer, desligar-se de tudo, desinteressar-se de tudo e não crer mais em nada: o ideal seria dormir e nunca mais acordar...

Mas, o Senhor Deus não o permite! Acorda-o, alimenta-o com seu alimento, revigora-o com sua água, sinal da graça que sustenta, restaura e reanima... Elias ainda teima em deitar-se, em fugir de tudo – até de si mesmo -, deixando tudo pra lá... Deus insiste, não larga aquele a quem escolheu, a quem chamou e marcou com a sua consagração... O Senhor traçou um caminho, uma sina para o seu servo, e ele deve percorrê-la fielmente: “Levanta-te e come, pois do contrário o caminho te será longo demais”. Foi assim com Elias; é assim com cada um de nós...

Elias alimenta-se abundantemente da graça do Senhor. Agora tem um rumo, tem força, sabe aonde vai: ao Horeb, às fontes, onde tudo começou, onde o Senhor se revelou, entregou a Lei a Israel e com ele fez aliança de amor. É preciso sempre voltar às fontes, reencontrar o primeiro amor, buscar a primeira inspiração (cf. Jr 2,1s; Os 2,16-22). Assim, ele caminha quarenta dias e quarenta noites e chega ao Horeb para encontrar a Deus face a face... O Deus com quem ele lidara na lida pesada da missão profética, agora o encontrará face a face, no cimo do Sinai!

No Horeb, Elias entra na gruta, na fenda da rocha que o Senhor tinha indicado a Moisés e na qual o Santo de Israel o tinha escondido: “Eis aqui um lugar junto de mim; põe-te sobre a rocha. Quando passar a minha glória, colocar-te-ei na fenda da rocha e cobrir-te-ei com a palma da mão até que eu tenha passado...” (Ex 33,22).

Para um cristão, a rocha na qual o Senhor nos coloca para que vejamos a sua glória – glória que refulge na face de Cristo (cf. Jo 1,14; 2Cor 3,14 – 4,6) – é o próprio Cristo Jesus (cf. 1Cor 10,4), cuja fenda que no esconde é o seu lado aberto, seu bendito e santo Coração, trespassado pela lança (cf. Jo 19,34). Elias entra na gruta e ali fica na noite, ali encontra aconchego, repouso, proteção... Lá também eu e você, meu caro Leitor, devemos aprender a encontrar refúgio nas noites da vida, nos momentos tão difíceis que a existência nos prepara... Esconder-se na fenda do Rochedo, abrigar-se no Coração de Jesus! Se o mundo soubesse; se o mundo experimentasse.

O Senhor Deus faz Elias entrar em si para encontrá-lo de verdade: “Que fazes aqui Elias? Que procuras? Que desejas?” (v. 9). Quantas vezes nem sabemos bem o que desejamos, nem conseguimos exprimir bem o que sentimos... Elias revela todo o seu amor pelo Senhor, expõe sua queixa e a sua visão da trágica situação na qual se encontra: “Eu me consumo de ardente zelo pelo Senhor dos Exércitos, porque os israelitas abandonaram a tua aliança, derrubaram teus altares e mataram teus profetas à espada. Fiquei somente eu e procuram tirar-me a vida!” Como Elias vê, como Elias sente, como avalia, a situação é desesperadora; o lugar do Senhor Deus no coração de Israel está em estágio terminal...

Observe-se que Deus nada diz sobre aquilo que Elias lhe conta da triste situação... Nada comenta... Apenas ordena: “Sai e fica na montanha diante do Senhor!” E então o passa... Deixa-se perceber, vislumbrar por Elias, para que Elias veja como ele vê, veja tudo à sua luz, na sua perspectiva, do ponto de vista da sua beleza (v. 11). Compreendeu, caro Internauta? Na Rocha que é Cristo, apoiado nele, poderemos contemplar realmente o Senhor!

E o Santo parece vir na força do furacão, na potência desestabilizadora do terremoto, no juízo tremendo do fogo... Mas, nessas realidades o Senhor não se encontrava (com Deus, nada de megaevento, nada de pirotecnia, nada de palcos); ao invés, vem na brisa suave (v. 12). Elias o reconhece e cobre o rosto – quem pode compreender, quem pode encarar esse Deus, que se revela se escondendo (ainda hoje, também para nós)? E o Senhor lhe repete a pergunta: “Que fazes aqui?” E Elias apresenta sua visão... E Deus o faz voltar à sua missão: “Vai, retoma o teu caminho...” Há uma missão a ser cumprida; nada está perdido! O Senhor tem nas mãos os corações e os acontecimentos! Elias pode agora descer do Monte revigorado, sintonizado com o querer do Senhor, e retomar sua missão...

Meu caro Leitor, tenhamos a coragem de subir a montanha que é Cristo; escondamo-nos na fenda do seu Coração aberto. Aí fiquemos até a noite passar; aí contemplaremos a face bendita do Senhor Deus – contemplaremos sem contemplar; veremos sem ver, compreenderemos sem saber... Com Deus, trata-se sempre de um saber não sabendo, toda ciência transcendendo... Olhe bem: quando contemplamos a Deus, escondidos no Coração de Cristo, o que era noite torna-se dia, a treva torna-se luz fulgurante, o pranto e enxugado, vai-se a incerteza, foge o desânimo e a doce paz de Deus invade o nosso coração!

Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/index.html

Obra de “arte” ofensiva aos cristãos causa escândalo nas Filipinas.


Terra

Uma instalação de arte que mistura uma imagem de Cristo com símbolos kitsch da cultura pop, e inclui um crucifixo com um pênis móvel, causou alvoroço entre os católicos nas Filipinas, que consideram a obra um sacrilégio.

O artista Mideo Cruz, responsável pela instalação — feita com o objetivo de ser um comentário sobre o culto de um ícone — tem sido tachado de “demônio” e bombardeado com ameaças de morte e emails irados desde que a peça passou a ser mostrada em uma exposição em Manila, iniciada em 17 de junho.

Cruz, de 37 anos, trabalha com performances e artes visuais e já expôs em espaços artísticos em Nova York, Paris e Tóquio. Ele disse que queria provocar reação, mas ficou surpreso com a violência das respostas do público.

“Não se pode forçar as pessoas. Mas apenas espero que quando olhamos para algo, o processo não pare na superfície”, afirmou.

Cruz disse que sua instalação, intitulada “Poleteismo”, ou “Politeísmo”, é sobre a adoração de imagens e como a idolatria se modifica ao longo da história e na cultura moderna.

Pôsteres de Cristo e da Virgem Maria, crucifixos e raridades religiosas relembram os 300 anos do domínio espanhol, que introduziu o catolicismo nas Filipinas, enquanto imagens de Mickey Mouse, da Estátua da Liberdade e do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apontam para a duradoura influência do imperialismo norte-americano no país.

“Isto trata de objetos que cultuamos, como nós criamos esses deuses e ídolos, e como nós somos criados por nossos deuses e ídolos”, disse Cruz.

Uma parte da instalação é um crucifixo gigante de madeira com um pênis, um símbolo de uma sociedade patriarcal onde os homens são “cultuados”, disse ele.

Versões anteriores da obra, que também inclui pôsteres kitsch e lembranças de viagens de Cruz, foram exibidas em 2002 em outras galerias, mas o atual furor não tem precedentes.

É muito ofensivo à maioria, já que a maioria é cristã. É um tipo de zombaria da fé”, afirmou o professor Emmanuel Fernández, membro do grupo social fortemente católico Cavaleiros de Colombo.

Os católicos romanos constituem cerca de 80 por cento da população filipina são muito presentes na vida pública..

Os pedidos de boicote ou encerramento da exposição inundaram o Centro Cultural das Filipinas, onde está sendo exibida, e uma universidade católica que apóia os artistas integrantes da mostra pediu para ter seu nome retirado.

Mas a diretora do setor de artes visuais do Centro, Karen Ocampo-Flores, disse que a instituição está apenas cumprindo sua função de cultivar a expressão artística e lamentou que a instalação esteja sendo vista somente em partes, e não em seu conjunto.

“Eu chamaria isso de histeria moralista, eu chamaria de miopia religiosa”, disse ela. “Sim, você pode ter sua fé, e isso pode ser respeitado. Mas você também tem de estar apto a tolerar e compreender os pontos de vista dosoutros.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

A face oculta da Igreja Católica .


A Igreja e a AIDS

Onde quer que haja um hospital dedicado à AIDS, tanto na África como na Ásia ou na América Latina, também na Europa, são monjas e padres católicos os que estão à cabeceira da cama para atender os doentes.Por motivo de trabalho profissional, percorri mais de cem países. Leprosários em todo o mundo, recantos para idosos terminais, hospitais para doentes infecciosos, só há um e com missionárias e missionários católicos.

Essa é a pura verdade. Nunca encontrei nesses lugares um só comunista militante, um desses manifestantes que vociferam contra a Igreja. Os missionários e missionárias permanecem à margem dos cartazes e dos discursos políticos. Derramam seu amor sobre os leprosos, os aidéticos, os doentes terminais, os idosos sem teto, os desfavorecidos e desamparados. Mesmo assim, todos os profissionais do jornalismo, sabemos que quando ocorre uma tragédia do tipo das que ocorrem no terceiro mundo, encontraremos com certeza uma missionária ou um missionário espanhóis, que exercem seu ministério nos lugares mais miseráveis. Nunca falham, essa é a realidade.

José Luis Rodríguez Zapatero, para dar uma lição à Igreja Católica, decidiu presentear a África com um milhão de preservativos pagos através dos impostos com que sangra os cidadãos espanhóis. Quantos militantes do Partido Socialista Obrero Español - PSOE, encabeçados por Bibiana Aído, vai enviar para que sejam instalados durante dez anos nos hospitais especializados em AIDS, para que convivam com os doentes, os atendam, lhes dêem de comer, os higienizem, os acompanhem?

O Papa instalou na África enferma, muitos milhares de monjas e padres, de missionários e missionárias. Obras são amor. Essa é a diferença entre os que vociferam e os que derramam carinho e atenções. Em janeiro de 1967, conheci Teresa de Calcutá, quando ainda não alcançara a celebridade. Passei um dia com ela visitando seus hangares para enfermos terminais. Escutei com atenção o que me dizia. Foi uma lição de quem sabia melhor que ninguém no que consiste as terras duras da fome, o mundo dos desfavorecidos profundos. Soube que estava falando com uma santa. E assim o escrevi.

Pois bem, no inferno africano, nas cidades esterqueiras da África, nos povoados de escombros da Ásia, nas favelas brasileiras ou nos paupérrimos povoados peruanos, trabalham para os mais pobres, para os mais desfavorecidos, milhares e milhares de teresitas de Calcutá. O Papa crê que a melhor forma de combater a AIDS na África é a monogamia e a fidelidade.

Entretanto, os que combatem a AIDS na África são as missionárias, os missionários católicos. Escutei em uma transmissão de rádio, um simpático homossexual falar muito mal do Papa e também contra a Igreja. Resolvi lhe esclarecer: "Dizem que a AIDS está especialmente expandida entre os homossexuais mesmo que já afete os heterossexuais. Certamente você nunca ficará doente. Mas tenha a certeza de que se ficar, quem o atenderá com amor e dedicação no hospital será uma monja católica". Ficou calado e o simpático gay e os participantes da tertúlia se apressaram em mudar de tema.

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Autor: Thozzi - ajthozzi@uol.com.br

Humildes em Cristo.


Dos Sermões de Jean Tauler (1300-1361), religioso dominicano:

Disse Nosso Senhor: «Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram» (Lc 10,24). Por profetas entendam-se os grandes espíritos sutis e dados ao raciocínio que se apegam às subtilezas da razão natural e delas têm vaidade. Uns olhos assim não são ditosos. Por reis entendam-se os que são da mesma natureza dos mestres, de energia forte e poderosa, mestres de si próprios, das suas palavras, das suas obras e do seu idioma, e fazem tudo o que querem com jejuns, vigílias e novenas, fazendo disso grande alarde, como se de algo extraordinário se tratasse, mas desprezam os outros. Também não são esses olhos que são ditosos.

Todas estas pessoas quiseram ver e não viram. Quiseram ver, mas apegaram-se à vontade própria, uma vontade que encobre os olhos da alma como uma película ou uma membrana encobre os olhos do corpo, impedindo-os de ver. Quanto mais permanecerdes na vontade própria, mais privados sereis de ver com o olhar interior, uma vez que a verdadeira felicidade advém do abandono verdadeiro, que é o afastamento da vontade própria. Tudo isso nasce do fundo da humildade. Quanto menores e humildes fordes, menos vontade própria tereis.

Quando tudo está em paz, a alma vê a sua própria essência e todas as suas faculdades; reconhece-se como imagem racional d'Aquele de Quem saiu, e os olhos que fixam aí o seu olhar podem perfeitamente ser tidos por ditosos por causa do que vêem. E então sim, é a maravilha das maravilhas que se descobre, o que há de mais puro, de mais certo, aquilo que menos poderá ser-vos tirado (Lc 10,42) Possamos nós seguir neste caminho e ver de tal modo que os nossos olhos sejam ditosos. Assim Deus nos ajude!