10 de out. de 2011

Cristãos têm sido executados no Sudão


Muitos cristãos têm sido mortos no Sudão, no que parece ser uma tentativa de eliminar o cristianismo do país

As Forças Armadas Sudanesas (SAF) e a milícia islâmica aliada não estão distinguindo os combatentes e os civis nas batalhas territoriais no estado de Kodorfan Sul e, segundo os cristãos, isso se deve ao fato de que eles querem tirar o cristianismo da área.

Um cristão na área leste de Kadugli disse que conseguiu fugir das agentes de Inteligência da SAF depois de 18 dias preso dentro de sua própria casa. Ele relatou ter visto seis prisioneiros cristãos serem levados e um a um serem executados.

“Eles nos insultavam, dizendo que essa terra era islâmica e que nós não estávamos autorizados a viver nela”, disse ao Compass. “Eu os vi levarem meus irmãos em Cristo e matá-los na floresta, perto de onde nós fomos detidos.”

Esse cristão que fugiu pediu anonimato, pois é ex-muçulmano há 10 anos e estava marcado para ser morto no dia em que conseguiu fugir. Ele ainda está escondido, pois teme que a SAF possa encontrá-lo.

“Eu já estava marcado para morrer. Não estava mais preocupado com a minha segurança, pois, afinal, eu não dependia da misericórdia deles como eles pensavam, mas sabia que Deus estava no controle”, disse ele.

Ele acredita que, desde que o Sudão se dividiu, o governo islâmico tem como principal alvo os cristãos e, como principal objetivo, limpar o cristianismo de Kodorfan Sul, parte da estratégia de tornar o país em um estado puramente islâmico.

“Esta perseguição é claramente planejada pelo governo islâmico”, disse ele. “Minha vida está correndo grande perigo, pois eles ainda estão procurando por mim. Eu posso ser preso a qualquer momento ou até mesmo morto.”

Outros cristãos que fugiram da área dizem que muitos foram mortos e igrejas foram queimadas pela SAF e pelas milícias islâmicas.

As leis no Sudão e as políticas estão todas a favor do Islã. A sharia (lei islâmica) faz com que as garantias e direitos à cidadania dependam da religião, fazendo com que aqueles que não são muçulmanos sejam considerados cidadãos de segunda classe, sem acesso a todos os direitos.

FonteCompass Direct
TraduçãoLucas Gregório

SOMÁLIA: Cristão decapitado

3 out 2011 - Após uma extensa busca pelo paradeiro de Juma Naradin Kamil, os cristãos da região de Bakool, sudoeste da Somália, encontraram o corpo decapitado de Kamil. Ele, que fora sequestrado, trazia no corpo marcas de uma execução feita pelo grupo terrorista muçulmano Al-Shabab.

“É comum a Al-Shabab decapitar aqueles que abraçam a fé cristã, ou mesmo de meros simpatizantes dos ideais ocidentais,” disse um cristão local, a agência de notícias Compass Direct News. “Nosso irmão Kamil aceitou a fé cristã há três anos e estava determinado em sua fé em Deus. Sentiremos muito a falta dele.”
O sequestro aconteceu em 21 de agosto quando três homens da Al-Shabab forçaram Kamil a entrar em um carro. Muitos cristãos locais acreditam que os extremistas estavam acompanhando a rotina de Kamil para executarem a tarefa.

A Al-Shabab tem cerca de 7 mil membros. Eles procuram, através de ameaças e atos violentos, impor uma versão estrita da Sharia, lei islâmica, em todo território muçulmano. O principal objetivo de grupo é eliminar o cristianismo da Somália.

No início deste ano, dois extremistas muçulmanos assassinaram um membro de uma comunidade cristã subterrânea na Somália, e também mataram uma mãe de quatro filhos, Asha Salat, por sua fé cristã.

Fonte: Compass Direct News

Choques entre cristãos e forças de segurança matam manifestantes no Cairo

Pelo menos 24 pessoas foram mortas e mais de 200 feridas neste domingo em choques entre cristãos da comunidade copta e forças de segurança na capital do Egito, Cairo. Milhares de cristãos coptas fizeram uma manifestação contra a demolição de uma igreja cristão no sul do país na semana passada.

Os manifestantes pediam a demissão do governador da província de Assuã, onde a igreja foi demolida, quando a violência teve início.

A TV egípcia mostrou imagens de bombas de petróleo sendo arremessadas e veículos incendiados no centro do Cairo.

Os choques se espalharam pela praça Tahrir, epicentro dos levantes que derrubaram o governo do presidente Hosni Mubarak em fevereiro.

Os confrontos envolveram milhares de pessoas, atirando pedras e destruindo o asfalto por mais munição.

Não está claro quantos dos mortos eram soldados e quantos manifestantes.

As tensões sectárias entre a minoria cristã (cerca de 10% da população) e os muçulmanos vem crescendo desde a derrubada do antigo regime.

Os cristãos acusam o governo interino de não reprimir atos de violência contra eles

http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/choques-entre-cristaos-e-forcas-de-seguranca-matam-17-no-cairo/n1597264915593.html

Igreja presbiteriana dos Estados Unidos nomeia primeiro pastor gay.

No sábado, 8, uma divisão liberal da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos ordenou pela primeira vez em sua história um pastor assumidamente homosexual. Essa ordenação marca mais um passo de uma Igreja protestante pela aceitação de homossexuais no clero.

Scott Anderson foi ordenado a pastor 20 anos depois de ter assumido sua preferência sexual sendo obrigado a renunciar ao posto em sua congregação na Califórnia. Há anos que Presbiteriana vem discutindo a ordenação de pessoas homossexuais, até que em maio deste ano uma assembleia nacional resolveu remover de sua constituição a obrigação de um clérigo de estar “dentro do convênio do casamento entre um homem e uma mulher, ou da castidade no celibato”.

Anderson tem 56 anos e durante uma entrevista em sua atual igreja, no Winsconsin, relembrou o dia em que teve que tomar a decisão após ter sua sexualidade descoberta por um casal, que ameaçou denunciá-lo.

“Foi realmente o pior e o melhor momento da minha vida. O melhor porque pude pela primeira vez dizer que eu era gay . Mas houve também tristeza por ter que deixar o que eu amava”, disse.

Membros conservadores condenam decisão

Enquanto alguns membros presbiterianos da igreja pastoreada por Anderson festejam a ordenação, outros mais conservadores criticam a decisão da convenção nacional e ameaçam deixar a denominação.

“Os episcopais, luteranos, a Igreja Unida de Cristo: todos deram esse passo e tiveram perdas”, diz o conservador Tom Hay, diretor de operações da Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana. “Acho que nós perderemos também”.

O pastor já estava à frente da igreja em Winsconsin o que vai mudar agora em sua rotina é que ele poderá novamente realizar sacramentos. Scott, que decidiu ser pastor quando estava no ensino médio, conta que só descobriu sua orientação sexual anos depois quando estava no primeiro ano como seminarista e se apaixonou por outro homem.

“Naquele momento, eu tive que tomar a decisão: Sigo a regra e continuo no armário, ou saio, passo a ser honesto comigo mesmo e deixo o seminário?” conta ele que acredita que essa decisão da igreja Presbiteriana fará com que a denominação fique mais forte.

Fonte: GospelPrime

Peru: ex-diretora de clínica de abortos nos EUA dará seu testemunho de conversão à causa pró-vida


LIMA, 10 Out. 11 / 02:04 pm (ACI)

A ex-diretora de uma clínica de abortos nos Estados Unidos e agora convertida em ativista pró-vida, Abby Johnson, estará em Lima no próximo 24 e 25 de outubro, convidada por Dom José Antonio Eguren, arcebispo de Piura e Presidente da Comissão de Vida e Família do Episcopado peruano, para dar seu testemunho.

"O triunfo da vida. Abby Johnson: De abortista a defensora da vida" é o nome das duas conferências que realizará a agora ativista pró-vida.

Na segunda-feira 24 ela apresentará uma palestra na Universidade de Lima e na terça-feira 25 de outubro outra no colégio Juan XXIII também na cidade de Lima, ambas as atividades estão programadas para o horário de 10 a 21:30h.

A vida do Abby Johnson mudou radicalmente no dia 6 de outubro de 2009.

Esse dia, logo depois de colaborar por oito anos e ter chegado a administrar uma clínica de abortos da Planned Parenthood, a maior transnacional abortista do mundo, Johnson "renunciou ao seu trabalho e abraçou a causa da vida. O que motivou uma mudança tão radical? Nós Convidamos a todos a escutarem seu testemunho", assinalaram os organizadores no convite para o evento.

Outros temas que serão expostos na ocasião são: "Evitar a tragédia: Mulheres em risco de abortar"; Lic. Jill Heredia; "Estratégias pró-abortistas", com o perito Carlos Pólo diretor da Oficina para América Latina do Population Research Institute; "Os primeiros instantes na vida do ser humano", Dr. Paul Ramos; "Sanar a ferida: A síndrome pós-aborto e o Projeto Esperança", com Neldy Mendoza.

Este evento pró-vida é organizado pela Comissão Episcopal de Família, Infância e Vida, com o apoio da associação Ação Universitária.

Mais informação: familia@iglesiacatolica.org.pe

Aluna é proibida de usar rosário em escola americana.


Uma escola pública em Fremont (Nebraska, Estados Unidos) que proibiu uma menina de 12 anos de levar um rosário para a sala de aula provocou uma polêmica sobre a liberdade de culto.

A escola afirmou que a proibição só se aplica a alguns grupos que utilizam o rosário como símbolo de pertinência a uma gangue, mas a principal organização em defesa dos direitos civis no país, a União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) interveio no caso, informou nesta terça-feira a rede de televisão local KETV Omaha.

Segundo a ACLU, esta medida viola os direitos da menina, Elizabeth Carey, em expressar suas crenças religiosas, estabelecidos na primeira emenda da Constituição americana. Elizabeth recebeu uma notificação do distrito escolar de Fremont no qual era advertida que seu uso do rosário como um colar violava o código de vestimenta em sua escola, ao poder ser interpretado como um símbolo de pertinência a uma gangue. “Minha decisão é defender Jesus e farei o que possa para deter isto”, disse a garota.

“Somos conscientes das sérias preocupações sobre as gangues nos colégios, mas as escolas públicas de Fremont devem demonstrar que existe uma conexão concreta com estes grupos antes de limitar a liberdade de expressão dos estudantes e seus direitos religiosos”, disse Amy Miller, diretora da ACLU em Nebraska.

A Igreja também reagiu perante a proibição e o chefe da Arquidiocese Católica de Omaha, o reverendo Joseph Taphorn, opinou que os cristãos não deveriam ter de renunciar a um símbolo porque as gangues fazem um mal uso do mesmo. No entanto, o superintendente das escolas públicas de Fremont, Steve Sexton, alegou que manipularam a medida para fazer dela uma questão religiosa.

“Há aqueles que querem fazer deste tema algo religioso quando só tem como objetivo criar um ambiente seguro para nossos estudantes”, declarou. “Se a ACLU tem outro ponto de vista, escutaremos com prazer, mas o fato é que já há um ano que foram alertados que o uso do rosário como joia implicava uma afiliação a uma gangue”, acrescentou Sexton.

Fonte: Terra

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/