20 de out. de 2011

Encontro de Jovens em são paulo com Anderson 22 e 23 outubro

Encontro do Ministério Jovem da Arquidiocese de São Paulo.

O Ministério Jovem da Arquidiocese de São Paulo te convida para um final de semana com muita oração e formação.

Venha nos conhecer e fazer parte dessa família e conhecer os planos de Deus para toda juventude.

Presença: Anderson Luis dos Reis (formador do ministerio jovem da arquidiocese de sp)

Inscrições no Local: R$ 10,00 (Incluso almoço)

Hélida (Coord. Arq. do MJ): 8021-8281

helida_mj@hotmail.com

Não deixe essa graça passar!!!

Mais informações:

Data: 22 e 23 /10/2011

Local: Paróquia Santo Antônio do Pari

Endereço: Praça Padre Bento S/N - Pari

Horário: 8h às 17h

Hélida (Coord. Arq. do MJ): 8021-8281

helida_mj@hotmail.com

Por detrás de Harry Potter!




Neste ano de 2011 por mais uma vez e pelo que dizem será o ultimo, foi lançado o filme Harry Potter.

Com data prevista para o mês de Julho, o filme vem com o titulo de: “Harry Potter e as relíquias da morte 2.”

E com certeza começará novamente as polemicas sobre todo o conteúdo do filme e de seus livros devido à ideologia apresentada, que, para alguns não passam de pequenos efeitos e historinhas de magicas; enquanto para especialistas no assunto se trata verdadeiramente de uma obra na qual se tem por assinatura e inspiração, Satanás!

Não quero aqui detalhar cenas do filme ou os rituais que são feitos no mesmo, e que de maneira muito clara mostram que não é um simples filme sem efeito nenhum para aqueles que estão assistindo, e se tornam até mesmo fãs e seguidores de Harry Potter, talvez para um outro momento eu possa detalha – lo, mas agora a minha intenção é que você leia o que falou um dos maiores, se não o maior exorcista dos nossos tempos atuais,

Padre Gabriele Amorth, que é o Exorcista confiado pelo papa à Diocese de Roma, e também o que nos disse o então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI no ano de 2003 sobre Harry Potter.

Em uma entrevista a uma Agencia Italiana Ansa, o Padre Gabriele Amorth disse: “Por detrás de Harry Potter se esconde a assinatura do rei das trevas, o diabo!”

Com suas décadas de experiência em exorcismos e na luta direta com o Mal, Padre Gabriele Amorth diz que nos livros de Harry Potter contêm inúmeras referencias positivas à magia e a “arte satânica”, ainda notou que os livros tentam fazer uma falsa distinção entre a Magia Negra e Magia Branca, quando na verdade a distinção “não existe, porque a magia é sempre uma volta para o diabo.”

Em Março de 2006 (lifesitenews.com) Padre Gabriele Amorth diz: “Você começa com Harry Potter, que aparece como um Mago simpático, mas você acaba com o Diabo. Não há duvidas que a assinatura do Príncipe das trevas esta claramente dentro destes livros.”…..e Padre Amorth continua: “Lendo Harry Potter uma jovem criança será arrastada para a magia e a partir dai, é um simples passo para o Satanismo e o Diabo.”

Já o Cardeal Ratzinger – hoje Papa Bento XVI – escreveu em 2003 para o mais conhecido critico de Harry Potter, Gabriele Kuby, e disse: “É bom que você esclareça as pessoas sobre Harry Potter, porque estas são seduções subtis, que agem despercebidas e por isso distorcem profundamente o cristianismo na alma, antes mesmo que possa crescer adequadamente.”, considerando assim que as obras são voltadas potencialmente para o público infantil e juvenil.

O critico, Gabriele Kuby, faz uma consideração que penso ser de fundamental importância sobre Harry Potter: “Os livros de Harry Potter corrompem os corações dos jovens, e não lhes permite desenvolver um adequado sentido do bem e do mal, danificando assim a sua relação com Deus durante os anos de infância.”

Com isso tudo gostaria de chamar a sua atenção que mundialmente já foram vendidos mais de 400 milhões de exemplares de seus livros, em mais de 67 línguas.

E agora com este futuro lançamento, mais uma vez as nossas crianças e jovens estarão se entretendo com algo que para eles parece ser tão inocente quanto inofensivo, mas que na verdade como vimos está repleto de práticas de magia e ocultismo!

E por que o lançamento no mês de férias escolar? Exatamente para que possa alcançar o maior numero de crianças e jovens possíveis!

Como cristãos que somos não podemos nos omitir e nos calar diante de tudo isso que o Maligno esta fazendo. Precisamos alertar uns aos outros e não permitir que nossos filhos compactuem com estes tipos de conteúdo tão maléficos à nossa alma!

Creio que tenha ficado muito claro os danos que estes materiais podem nos fazer, e fazer as nossas famílias.

Estas críticas não foram escritas por pessoas desprovidas de conhecimento e causa, e não estão somente falando por falar. Estamos falando de Padre Gabriele Amorth, o exorcista responsável pela diocese de Roma, e estamos falando de ninguém mais que o nosso pastor Papa Bento XVI.

Portanto estejamos atentos e não desanimemos em nossas orações e creiamos na Palavra de Deus que nos diz: “Em breve, o Deus da paz esmagará Satanás sob os vossos pés.”(Rm 16, 20)

Deus os abençoe!


Neste mês de Julho em alguns Cinemas já estreou o novo filme de Harry Potter, por isso republico este artigo, na intenção de que todos os cristãos sejam alertados sobre o mesmo!

O filme vem com o titulo de: “Harry Potter e as relíquias da morte 2.”

E com certeza começará novamente as polemicas sobre todo o conteúdo do filme e de seus livros devido à ideologia apresentada, que, para alguns não passam de pequenos efeitos e historinhas de magicas; enquanto para especialistas no assunto se trata verdadeiramente de uma obra na qual se tem por assinatura e inspiração, Satanás!

Não quero aqui detalhar cenas do filme ou os rituais que são feitos no mesmo, e que de maneira muito clara mostram que não é um simples filme sem efeito nenhum para aqueles que estão assistindo, e se tornam até mesmo fãs e seguidores de Harry Potter, talvez para um outro momento eu possa detalha – lo, mas agora a minha intenção é que você leia o que falou um dos maiores, se não o maior exorcista dos nossos tempos atuais, Padre Gabriele Amorth, que é o Exorcista confiado pelo papa à Diocese de Roma, e também o que nos disse o então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI no ano de 2003 sobre Harry Potter.

Em uma entrevista a uma Agencia Italiana Ansa, o Padre Gabriele Amorth disse: “Por detrás de Harry Potter se esconde a assinatura do rei das trevas, o diabo!”

Com suas décadas de experiência em exorcismos e na luta direta com o Mal, Padre Gabriele Amorth diz que nos livros de Harry Potter contêm inúmeras referencias positivas à magia e a “arte satânica”, ainda notou que os livros tentam fazer uma falsa distinção entre a Magia Negra e Magia Branca, quando na verdade a distinção “não existe, porque a magia é sempre uma volta para o diabo.”

Em Março de 2006 (lifesitenews.com) Padre Gabriele Amorth diz: “Você começa com Harry Potter, que aparece como um Mago simpático, mas você acaba com o Diabo. Não há duvidas que a assinatura do Príncipe das trevas esta claramente dentro destes livros.”…..e Padre Amorth continua: “Lendo Harry Potter uma jovem criança será arrastada para a magia e a partir dai, é um simples passo para o Satanismo e o Diabo.”

Já o Cardeal Ratzinger – hoje Papa Bento XVI – escreveu em 2003 para o mais conhecido critico de Harry Potter, Gabriele Kuby, e disse: “É bom que você esclareça as pessoas sobre Harry Potter, porque estas são seduções subtis, que agem despercebidas e por isso distorcem profundamente o cristianismo na alma, antes mesmo que possa crescer adequadamente.”, considerando assim que as obras são voltadas potencialmente para o público infantil e juvenil.

O critico, Gabriele Kuby, faz uma consideração que penso ser de fundamental importância sobre Harry Potter: “Os livros de Harry Potter corrompem os corações dos jovens, e não lhes permite desenvolver um adequado sentido do bem e do mal, danificando assim a sua relação com Deus durante os anos de infância.”

Com isso tudo gostaria de chamar a sua atenção que mundialmente já foram vendidos mais de 400 milhões de exemplares de seus livros, em mais de 67 línguas.

E agora com este futuro lançamento, mais uma vez as nossas crianças e jovens estarão se entretendo com algo que para eles parece ser tão inocente quanto inofensivo, mas que na verdade como vimos está repleto de práticas de magia e ocultismo!

E por que o lançamento no mês de férias escolar? Exatamente para que possa alcançar o maior numero de crianças e jovens possíveis!

Como cristãos que somos não podemos nos omitir e nos calar diante de tudo isso que o Maligno esta fazendo. Precisamos alertar uns aos outros e não permitir que nossos filhos compactuem com estes tipos de conteúdo tão maléficos à nossa alma!

Creio que tenha ficado muito claro os danos que estes materiais podem nos fazer, e fazer as nossas famílias.

Estas críticas não foram escritas por pessoas desprovidas de conhecimento e causa, e não estão somente falando por falar. Estamos falando de Padre Gabriele Amorth, o exorcista responsável pela diocese de Roma, e estamos falando de ninguém mais que o nosso pastor Papa Bento XVI.

Portanto estejamos atentos e não desanimemos em nossas orações e creiamos na Palavra de Deus que nos diz: “Em breve, o Deus da paz esmagará Satanás sob os vossos pés.”(Rm 16, 20)

Deus os abençoe!

A Igreja de Cristo subsiste só na Igreja católica


Caro Internauta, recordo-lhe este texto, já aparecido anteriormente neste Blog. Recordar é viver... A Congregação para a Doutrina da Fé, por ordem de Bento XVI, tornou público um pequeno e precioso documento contendo respostas a algumas questões sobre a Igreja. Não há aí nada de novo. Pelo contrário: deseja-se somente reafirmar a doutrina do Concílio Vaticano II que muitos, em nome do Concílio, insistem em deturpar e até mesmo negar. Vou comentar cada parágrafo porque é muito importante que nós, católicos compreendamos bem a reta doutrina da Igreja!

Primeira questão: Terá o Concílio Ecumênico Vaticano II modificado a precedente doutrina sobre a Igreja?

Resposta: O Concílio Ecumênico Vaticano II não quis modificar essa doutrina nem se deve afirmar que a tenha mudado; apenas quis desenvolvê-la, aprofundá-la e expô-la com maior fecundidade. Foi quanto João XXIII claramente afirmou no início do Concílio. Paulo VI repetiu-o e assim se exprimiu no ato de promulgação da Constituição Lumen Gentium: "Não pode haver melhor comentário para esta promulgação do que afirmar que, com ela, a doutrina transmitida não se modifica minimamente. O que Cristo quer, também nós o queremos. O que era, manteve-se. O que a Igreja ensinou durante séculos, também nós o ensinamos. Só que o que antes era perceptível apenas em nível de vida, agora também se exprime claramente em nível de doutrina; o que até agora era objeto de reflexão, de debate e, em parte, até de controvérsia, agora tem uma formulação doutrinal segura". Também os Bispos repetidamente manifestaram e seguiram essa mesma intenção.

Observação minha: Aqui, se procura explicar que a doutrina católica não foi modificada pelo Vaticano II. Uma coisa é o progresso, o desenvolvimento orgânico da doutrina – que sempre houve e haverá na história da Igreja; outra, bem diferente é a adulteração, a modificação! A Congregação para a Doutrina da Fé procura, portanto, deixa claro que a eclesiologia do Vaticano II deve ser interpretada à luz da perene Tradição da Igreja. Como Bento XVI tanto insiste, o Vaticano II não foi uma ruptura nem uma revolução, mas um progresso na vida e na fé da Igreja de Cristo.

Segunda questão: Como deve entender-se a afirmação de que a Igreja de Cristo subsiste na Igreja católica?

Resposta: Cristo "constituiu sobre a terra" uma única Igreja e instituiu-a como "grupo visível e comunidade espiritual", que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá, e na qual só permaneceram e permanecerão todos os elementos por Ele instituídos. "Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos como sendo una, santa, católica e apostólica […]. Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele".

Na Constituição dogmática Lumen Gentium 8, subsistência é esta perene continuidade histórica e a permanência de todos os elementos instituídos por Cristo na Igreja católica, na qual concretamente se encontra a Igreja de Cristo sobre esta terra.

Enquanto, segundo a doutrina católica, é correto afirmar que, nas Igrejas e nas comunidades eclesiais ainda não em plena comunhão com a Igreja católica, a Igreja de Cristo é presente e operante através dos elementos de santificação e de verdade nelas existentes, já a palavra "subsiste" só pode ser atribuída exclusivamente à única Igreja católica, uma vez que precisamente se refere à nota da unidade professada nos símbolos da fé (Creio… na Igreja "una"), subsistindo esta Igreja "una" na Igreja católica.

Observação minha: Muito bem articulada, muito equilibrada esta resposta! Vejamos: (1) Explica que a Igreja de Cristo subsiste única e exclusivamente na Igreja católica (aquela que está em comunhão com o Sucessor de Pedro e os Bispos em comunhão com ele); (2) Esclarece o que significa “subsistir”: é a perene continuidade histórica e a permanência de todos os elementos instituídos por Cristo para a sua Igreja. O Decreto Unitatis Redintegratio, do Vaticano II, diz quais são esses elementos. Eis alguns: a profissão de fé em Jesus como Senhor e Salvador, a fé na Trindade, a Palavra de Deus ouvida e proclamada segundo a Tradição apostólica, os sacramentos, de modo particular o Batismos e a Eucaristia, a sucessão apostólica dos Bispos, o ministério petrino, a veneração da Virgem Maria e dos Santos de Cristo, a vida da graça, a caridade fraterna, os dons e carismas do Espírito Santo, o martírio, o zelo missionário, a esperança na vida eterna... Todos estes elementos fazem parte da Igreja de Cristo e nela não podem faltar. Ora, somente na Igreja católica eles se encontram na sua totalidade. (3) Esta resposta faz eco também à Declaração Dominus Iesus, que ensina não ser possível falar em vários graus de subsistência: a subsistência é uma só e plena. Em outras palavras: A Igreja de Cristo subsiste, permanece, continua de modo completo somente na Igreja católica!

Terceira questão: Por que se usa a expressão "subsiste na", e não simplesmente a forma verbal "é"?

Resposta: O uso desta expressão, que indica a plena identidade da Igreja de Cristo com a Igreja católica, não altera a doutrina sobre Igreja; encontra, todavia, a sua razão de verdade no fato de exprimir mais claramente como, fora do seu corpo, se encontram "diversos elementos de santificação e de verdade", "que, sendo dons próprios da Igreja de Cristo, impelem para a unidade católica".

"Por isso, as próprias Igrejas e Comunidades separadas, embora pensemos que têm faltas, não se pode dizer que não tenham peso ou sejam vazias de significado no mistério da salvação, já que o Espírito se não recusa a servir-se delas como de instrumentos de salvação, cujo valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada à Igreja católica".

Observação minha: Note-se o compromisso com a verdade e, ao mesmo tempo, a delicadeza ecumênica desta resposta. Primeiro, o texto explica que tanto faria dizer: “A Igreja de Cristo subsiste na Igreja católica” quanto “A Igreja de Cristo é a Igreja católica”. Ora, é tal doutrina – colocada na sombra ou até negada hoje por alguns dentro da própria Igreja – que deve estar claríssima na mente e no coração dos fiéis. Cristo fundou uma só Igreja e tal Igreja é a Igreja católica. A questão é que afirmar simplesmente “é” torna mais difícil compreender como fora da unidade visível da Igreja católica possam existir elementos eclesiais. O “subsiste na” é mais compatível com a doutrina, igualmente antiga e tradicional, segundo a qual fora da unidade da Igreja católica há elementos de salvação. Em segundo lugar, o texto deixa claro que o Espírito Santo utiliza também as comunidades não católicas na obra da salvação. Tudo quanto essas comunidades possuam de realmente eclesial deriva da plenitude católica e a ela conduzem! Sendo assim, evita-se o tudo ou nada: nossos irmãos separados, ainda que não estejam na plena comunhão com a Igreja de Cristo, graças a Deus conservam tantos elementos dessa Igreja católica!

Quarta questão: Por que é que o Concílio Ecumênico Vaticano II dá o nome de "Igrejas" às Igrejas orientais separadas da plena comunhão com a Igreja católica?

Resposta: O Concílio quis aceitar o uso tradicional do nome. "Como estas Igrejas, embora separadas, têm verdadeiros sacramentos e sobretudo, em virtude da sucessão apostólica, o Sacerdócio e a Eucaristia, por meio dos quais continuam ainda unidas a nós por estreitíssimos vínculos", merecem o título de "Igrejas particulares ou locais", e são chamadas Igrejas irmãs das Igrejas particulares católicas.

"Por isso, pela celebração da Eucaristia do Senhor em cada uma destas Igrejas, a Igreja de Deus é edificada e cresce". Como, porém, a comunhão com a Igreja católica, cuja Cabeça visível é o Bispo de Roma e Sucessor de Pedro, não é um complemento extrínseco qualquer da Igreja particular, mas um dos seus princípios constitutivos internos, a condição de Igreja particular, de que gozam essas venerandas Comunidades cristãs, é de certo modo lacunosa.

Por outro lado, a plenitude da catolicidade própria da Igreja, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, encontra na divisão dos cristãos um obstáculo à sua realização plena na história.

Observação minha: Segundo a antiga tradição da Igreja, existe realmente uma Igreja (no sentido de Diocese) onde há um Bispo ordenado dentro da legítima sucessão apostólica e onde se celebra a Eucaristia plena (como sacrifício pascal de Cristo e sua presença real no pão e no vinho consagrados). Ora, nas comunidades cristãs que se separaram de Roma em 1054 esses elementos são plenamente presentes. As dioceses que se separaram e se chamam Igrejas ortodoxas, têm Bispos legítimos, ordenados na sucessão apostólica e em tudo guardaram a fé e os sacramentos. Falta-lhes somente a plena comunhão com o Sucessor de Pedro. Sendo assim se lhes pode dar o título de “Igrejas”, ainda que tenham a grave ferida da não-comunhão plena com o Sucessor de Pedro.

Quinta questão: Por que razão os textos do Concílio e do subseqüente Magistério não atribuem o título de "Igreja" às comunidades cristãs nascidas da Reforma do século XVI?

Resposta: Porque, segundo a doutrina católica, tais comunidades não têm a sucessão apostólica no sacramento da Ordem e, por isso, estão privadas de um elemento essencial constitutivo da Igreja. Ditas comunidades eclesiais que, sobretudo pela falta do sacerdócio sacramental, não conservam a genuína e íntegra substância do Mistério eucarístico, não podem, segundo a doutrina católica, ser chamadas "Igrejas" em sentido próprio.

Observação minha: Começo repetindo o que já afirmei acima: Os católicos denominam “igrejas” em sentido teológico somente aquelas comunidades que conservaram a plena sucessão apostólica dos Bispos e a Eucaristia plena. É o caso das Igrejas particulares (dioceses) ortodoxas e vétero-católicas. Teologicamente, não existe uma Igreja ortodoxa, mas Igrejas (dioceses) ortodoxas, que não estão em comunhão plena com o Bispo de Roma e, assim, não estão na plena unidade da Igreja de Cristo. Têm elas uma ferida grave: falta-lhes o ministério petrino, que Cristo quis na sua Igreja. Quanto às comunidades protestantes, os católicos as denominam “comunidades eclesiais”, pois faltam-lhes a sucessão apostólica dos Bispos recebida no sacramento da Ordem e a Eucaristia plena. Ora, sem o ministério ordenado na sua plenitude e sem a Eucaristia não há Igreja; há comunidades que possuem elementos da Igreja de Cristo! Nossos irmãos protestantes conservaram vários elementos da Igreja de Cristo: a fé em Jesus como único Senhor e Salvador, a proclamação da Trindade Santa, o amor à Palavra de Deus escrita, o Batismo em nome da Trindade, o apelo missionário, a esperança na vida eterna, vários dons e carismas, etc. Por tudo isto devemos dar graças a Deus e por tudo isto eles são nossos irmãos.

Finalmente, é digno de nota que o texto esclarece que também a Igreja católica se ressente das divisões entre os cristãos, pois que são um obstáculo à sua plena realização na história. O ecumenismo, busca da unidade visível de todos os cristãos, é, pois, uma necessidade também para o bem dos católicos.

Como se pode ver, a beleza deste Documento é a capacidade de dizer a verdade sem meias medidas e, ao mesmo tempo, o modo caridoso e humilde de dizê-lo, reconhecendo o bem e os valores presentes nas comunidades não-católicas. É um belo modelo de prática ecumênica: a verdade dita na caridade e a caridade vivida na verdade!


Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/