29 de nov. de 2011

ODEPOIMENTO DE QUEM CASOU COM UM PADRE


O jornal "Stampa" de Turim ( Itália), a propósito de uma série de matérias por ele publicadas a respeito do problema do celibato na Igreja, recebeu de uma leitora uma carta assinada, da qual reproduz em sua edição de 6 de março último os seguintes trechos:
"Pretendo com esta humilde carta responder não aos padres, mas todas as mulheres e moças que tencionam construir sua vida com um deles.
"Ele era bonito de maneiras cativantes e eu...não tinha ninguém!
"Agora vivo com ele; não estou mais sozinha...por fora; mas, interiormente, que solidão penosa! que angústia!
"Ele não celebra mais a missa: "está fora". Mas talvez nunca tivesse se sentido tão próximo do seu Deus como agora. Continua tratando-me com bondade e delicadeza, mas... não pertence a mim, nunca pertenceu. O homem que existia nele era pequeno demais para sobrepujar o sacerdote que estava a serviço de um Senhor tão grande e que não podia ser esquecido.
"Quantas lágrimas derramei! Deus terá em conta minha contínua dor e remorso. Sei que um dia ele irá embora - voltará a seu ministério. Ficarei sozinha; mas a solidão que me sobrevirá será uma benção e, ao mesmo tempo, uma dor de expiação.
"Quisera explicar a todas as mulheres que pretendem imitar o meu erro que entre elas e o sacerdote há um abismo enorme; e chama-se: "mãos consagradas".
"Ninguém imagina o que significam estas simples palavras. è preciso experimentar para acreditar! Uns dias atrás, estávamos à mesa; ele bebia um pouco de vinho: o mesmo gesto de quem, na missa, está acostumado a beber o vinho, mas com outra finalidade! Ontem dizia-me que sonhara com um rebanho debandado, uma ovelha aqui, outra lá, depois acrescentou: "Pois é, faltam os pastores".
"Amigas, vocês estão vendo que ele, mais do que nunca, é propriedade de Deus. E hoje eu sou apenas a memória do seu pecado.
Amigas, deixem os padres em paz: eles pertencem à Deus e não podemos lutar contra Deus; cedo ou tarde ele acaba vencendo".

Fonte: Revista HORA PRESENTE, Ano I - Agosto/1969 -Nº.4

Fonte: http://identidadecatolica.blogspot.com


Vídeo “180” alcança mais de 1 milhões de visitas e provoca “milhares” de conversões à causa pró-vida.


2 de novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O criador do filme pró-vida “180”, que se tornou um fenômeno na internet, diz que está recebendo “milhares” de testemunhos descrevendo como a lembrança inesquecível do Holocausto no filme e os argumentos sobre o aborto convenceram os que escreveram as cartas a se opor ao aborto legalizado.
O vídeo se tornou um grande fenômeno no YouTube depois de seu lançamento em setembro, alcançando a segunda colocação entre os vídeos mais debatidos e assistidos e a terceira colocação entre os filmes favoritos do mês passado, de acordo com dados postados na página de Facebook de Pro-Life Rocks. Mais de 1 milhão de pessoas já o assistiram. Para assistir ao filme: http://www.youtube.com/watch?v=7cBA9Be9fDs
O documentário pró-vida de 33 minutos tem uma abertura com cenas perturbantes de vários jovens que não conseguem reconhecer Adolf Hitler, uma ignorância que o autor e entrevistador Ray Comfort liga à aceitação generalizada do moderno Holocausto: o aborto legalizado. Enquanto jovens adultos que são entrevistados no filme são forçados a conectar a matança legalizada de judeus com o fato de que a sociedade está aceitando a matança de bebês em gestação, eles são vistos mudando de opinião, passando a se opor ao aborto.
“Assistir ao 180 é como andar na montanha-russa — uma experiência que provoca emoções —, pois assistimos pessoas se contorcendo enquanto são colocadas num dilema moral com perguntas do tipo ‘se enterraríamos judeus vivos (algo que aconteceu na Segunda Guerra Mundial), sob a ponta de um revólver nazista’”, disse Comfort. “O filme testa o caráter para mostrar o quanto as pessoas valorizam a vida humana. Ficar ignorante do que é possivelmente a parte mais sombria da história humana inevitavelmente resultará na desvalorização da vida, e uma repetição do Holocausto”.
Comfort diz esperar que o filme “possa estar chegando até uma escola secundária perto de você”: no mês passado, entre 180.000 e 200.000 exemplares do DVD de 33 minutos foram distribuídos para as 100 mais importantes universidades dos EUA, e agora o autor, que é judeu e co-apresentador de um programa de TV, está voltando a atenção para as escolas secundárias.
Embora alguns possam fazer objeção à iniciativa de dar lição sobre o Holocausto para adolescentes da escola secundária, Comfort, que é pastor evangélico e judeu, diz que os Estados Unidos hoje precisam muito de tal educação.
“Voltei aos nossos estúdios [depois de filmar 180] com 14 entrevistas com pessoas que acham que [Hitler] era comunista, ou um ator, ou que até mesmo nunca tinham escutado o nome dele”, disse ele. “Esses jovens são um tanto ignorantes quanto ao que é possivelmente a parte mais sombria da história humana, pois o sistema de educação dos EUA os deixou na mão”.
Comfort disse que os vídeos do 180 estão “rapidamente desaparecendo das prateleiras, como se fossem sorvetes vendidos em pleno verão quente”, nas campanhas locais de doação.
Mas a coisa mais fascinante sobre 180 não é sua popularidade, mas seu impacto em audiências que são a favor do aborto, diz ele. “A coisa estupenda é que as pessoas que assistem a esse filme mudam da posição pró-aborto para a posição pró-vida”, disse Comfort. “Temos recebido milhares de e-mails de pessoas, muitas das quais mudaram enquanto estavam assistindo ao filme”.
Uma estudante de escola pública secundária na Virginia Ocidental escreveu um e-mail sobre como o 180 ajudou a mudar a mente da sala de aula inteira dela acerca do aborto. “Nesta semana passada em nossa aula de educação cívica estávamos escrevendo trabalhos didáticos sobre leis que desejávamos mudar nos EUA. Depois de assistir a esse vídeo, minha escolha é mudar as leis de aborto, e como eu desejava que fosse ilegal”, escreveu ela.
Depois que eu havia acabado de ler meu trabalho didático, surgiu um debate na aula (obviamente) sobre como é que eles achavam que o aborto deveria ser uma escolha, principalmente se o bebê está doente ou a causa da gravidez é um estupro. Mas logo que começamos a comparar essa situação com Hitler e os judeus, a mente de todos começou a mudar… Por causa do filme 180, pude mudar a opinião da minha classe inteira sobre o aborto e no final da aula, todos os 25 estudantes e meu professor haviam levantado a mão concordando que o aborto propositado deveria ser ilegal.
Outro escreveu simplesmente: “Eu costumava votar em candidatos pró-aborto. Mas nunca mais farei isso. NUNCA”.

O MESSIAS, “PRÍNCIPE DA PAZ”.


I. A PAZ é um dos grandes bens constantemente implorados no Antigo Testamento. É um dom prometido ao povo de Israel como recompensa pela sua fidelidade1, e aparece como uma obra de Deus2 da qual se seguem incontáveis benefícios. Mas a verdadeira paz chegará à terra com a vinda do Messias. Por isso os anjos anunciam cantando: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade3. O Advento e o Natal são tempos especialmente adequados para aumentarmos a paz em nossos corações: são tempos também para pedirmos a paz deste mundo cheio de conflitos e de insatisfações.

Olhai: o Senhor chega com força a fim de visitar o seu povo com a paz e dar-lhe a vida eterna4. Isaías recorda-nos na primeira leitura da Missa que na era messiânica o lobo e o cordeiro habitarão juntos e o leopardo se deitará ao lado do cabrito; o bezerro e o leãozinho pastarão juntos5. Com o Messias, renovam-se a paz e a harmonia do começo da Criação e inaugura-se uma nova ordem.

O Senhor é o Príncipe da paz6, e desde o momento em que nasce traz-nos uma mensagem de paz e de alegria, da única paz verdadeira e da única alegria permanente. Depois, irá semeando-as à sua passagem por todos os caminhos: A paz esteja convosco; sou eu, não temais7. A presença de Cristo em nossas vidas é fonte de uma paz serena e inalterável, sejam quais forem as circunstâncias: Sou eu, não temais, diz-nos Ele.

Os ensinamentos do Senhor constituem a boa nova da paz8. E este é também o tesouro que Ele deixou em herança aos seus discípulos de todos os tempos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo9. “A paz sobre a terra, nascida do amor ao próximo, é imagem e efeito da paz de Cristo, que procede de Deus Pai. Com efeito, o próprio Filho encarnado, Príncipe da paz, reconciliou todos os homens com Deus por meio da sua cruz [...], deu morte ao ódio na sua própria carne e, depois do triunfo da sua ressurreição, infundiu o Espírito de amor no coração dos homens”10. A paz do Senhor transcende por completo a paz do mundo, que pode ser superficial e aparente, resultado talvez do egoísmo e compatível com a injustiça.

Cristo éa nossa paz11 e a nossa alegria; o pecado, pelo contrário, semeia solidão, inquietação e tristeza na alma. A paz do cristão, tão necessária para a convivência, é fruto do combate contra as próprias paixões, sempre inclinadas à desordem.

A confissão sincera dos nossos pecados é um dos principais meios dispostos por Deus para nos restituir a paz perdida pelo pecado ou pela falta de correspondência à graça. “Paz com Deus, efeito da justificação e do afastamento do pecado; paz com o próximo, fruto da caridade difundida pelo Espírito Santo; e paz conosco próprios, a paz da consciência, proveniente da vitória sobre as paixões e sobre o mal”12.

Recuperar a paz, se a tivermos perdido, é uma das melhores manifestações de caridade para com os que estão à nossa volta, e também a primeira tarefa que devemos acometer para prepararmos no nosso coração a vinda do Menino-Deus.

II. NA BEM-AVENTURANÇA em que se anuncia o dom da paz, “o Senhor não se contenta com eliminar toda a discussão e inimizade de uns para com os outros, mas pede-nos alguma coisa mais: que procuremos levar a paz aos que estão em inimizade”13.

O cristão é um homem aberto à paz, e a sua presença deve dar serenidade e alegria. Somos bem-aventurados quando sabemos levar paz aos que estão aflitos, quando servimos como instrumentos de união na família, entre os colegas de trabalho, com todas as pessoas no meio dos acontecimentos da vida de cada dia.

O homem que tem paz no seu coração sabe comunicá-la quase sem se propor fazê-lo, e os outros buscam nele apoio e serenidade; é de grande ajuda na ação apostólica. Já o amargurado, o inquieto e o pessimista, que não têm paz em seu coração, destroem tudo o que encontram à sua passagem.

Serão especialmente louvados por Deus aqueles que velam pela paz entre as nações e trabalham por ela com reta intenção; e, sobretudo, os que oram e se sacrificam para levar os homens a estar em paz com Deus. Este é o primeiro objetivo de qualquer atividade apostólica. O apostolado da Confissão, que nos move a aproximar os nossos amigos deste sacramento, terá com certeza um prêmio especial no Céu, pois este sacramento é verdadeiramente a maior fonte de paz e de alegria no mundo. “Os confessionários espalhados pelo mundo, nos quais os homens manifestam os seus pecados, não falam da severidade de Deus, mas da sua bondade misericordiosa. E os que se aproximam do confessionário, às vezes depois de muitos anos e sob o peso de pecados graves, no momento em que se retiram dele encontram o alívio desejado; encontram a alegria e a serenidade da consciência, que fora da Confissão não poderão encontrar em parte alguma”14.

Os que têm a paz do Senhor e a promovem à sua volta chamar-se-ão filhos de Deus15. São João Crisóstomo explica a razão: “Na verdade, esta foi a obra do Unigênito: unir os que estavam afastados e reconciliar os que estavam em guerra”16. Não poderíamos também nós fomentar neste tempo do Advento uma maior união com Deus das pessoas que nos rodeiam – na família, no lugar de trabalho, entre os amigos – e uma convivência ainda mais amável e mais alegre?

III. “QUANDO O HOMEM esquece o seu destino eterno e o horizonte da sua vida se limita à existência terrena, contenta-se com uma paz fictícia, com uma tranqüilidade meramente exterior, à qual pede a salvaguarda do máximo bem-estar com o mínimo esforço. Deste modo constrói uma paz imperfeita e instável, pois não está radicada na dignidade da pessoa humana, feita à imagem e semelhança de Deus e chamada à filiação divina. Vós jamais deveis contentar-vos com estes sucedâneos da paz; seria um grave erro, cujo fruto produziria a mais amarga das desilusões. Assim o anunciou Jesus Cristo pouco antes da Ascensão ao céu, quando disse aos seus discípulos: Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14, 27).

“Existem, portanto, dois tipos de paz: a que os homens são capazes de construir por si próprios, e a que é dom de Deus; [...] a que resulta do poder das armas e a que nasce do coração. A primeira é frágil e insegura; poderia chamar-se mera aparência de paz, porque se baseia no medo e na desconfiança. A segunda, pelo contrário, é uma paz forte e duradoura, porque, alicerçando-se na justiça e no amor, penetra no coração; é um dom que Deus concede aos que amam a sua lei (cfr. Sl 119, 165)”17.

Se formos homens e mulheres que têm a verdadeira paz em seu coração, estaremos mais capacitados para viver como filhos de Deus e praticaremos melhor a fraternidade. E, vice-versa, na medida em que nos sintamos filhos de Deus, seremos pessoas de uma paz inalterável.

A filiação divina é o fundamento da paz e da alegria do cristão. Nela encontramos a proteção de que estamos necessitados, o calor paternal e a confiança perante o futuro; vivemos confiantes em que por trás de todos os azares da vida há sempre uma razão de bem:Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus18, dizia São Paulo aos primeiros cristãos de Roma.

A consideração da nossa filiação divina ajudar-nos-á a ser fortes perante as dificuldades. “Não vos assusteis, não temais nenhum mal, ainda que as circunstâncias em que trabalhais sejam terríveis [...]. As mãos de Deus são igualmente poderosas e, se for necessário, farão maravilhas”19. Estamos bem protegidos.

Procuremos, pois, nestes dias do Advento, fomentar a paz e a alegria, superando os obstáculos; aprendamos a encontrar a Deus em todas as coisas, mesmo nos momentos difíceis. “Procurai o rosto dAquele que habita sempre, com uma presença real e corporal, na sua Igreja. Fazei pelo menos o que fizeram os discípulos. Tinham uma fé fraca, não possuíam grande confiança nem paz, mas ao menos não se separaram de Cristo [...]. Não vos defendais dEle, antes pelo contrário, quando estiverdes em dificuldades, recorrei a Ele dia após dia, pedindo-lhe fervorosamente e com perseverança aquilo que só Ele pode outorgar [...]. Assim, ainda que Ele observe tanta falta de firmeza, que não deveria existir, dignar-se-á increpar os ventos e o mar, e dirá: Calma, estai tranqüilos. E haverá uma grande paz”20.

Santa Maria, Rainha da paz, ajudar-nos-á a ter paz em nossos corações, a recuperá-la se a tivermos perdido, e a comunicá-la aos que nos rodeiam. Como já está próxima a festa da Imaculada Conceição, esforcemo-nos por recorrer a Ela durante todo o dia, tendo-a mais presente no nosso trabalho e oferecendo-lhe alguma prova especial de carinho.

(1) Lev 26, 6; (2) Is 26, 12; (3) Lc 2, 14; (4) Antífona da Liturgia das Horas; (5) cfr. Is 11, 1-10; (6) Is 9, 6; (7) Lc 24, 36; (8) At 10, 36; (9) Jo 14, 27; (10) Concílio Vaticano II, Constituição Gaudium et spes, 78; (11) Ef 2, 14; (12) João Paulo II,Discurso ao UNIV-86, Roma, 24-III-1986; (13) São João Crisóstomo, Homilias sobre São Mateus, 15, 4; (14) João Paulo II, Homilia na paróquia de Sto. Inácio de Antioquia, Roma, 16-II-1980; (15) cfr. Mt 5, 9; (16) São João Crisóstomo,Homilias sobre São Mateus, 15, 4; (17) João Paulo II, Discurso ao UNIV-86, Roma, 24-III-1986; (18) Rom 8, 28; (19) Bem-aventurado Josemaría Escrivá,Amigos de Deus, Quadrante, São Paulo, 1979, n. 105; (20) Venerável John Henry Newman, Sermão para o quarto domingo depois da Epifania, 1848.


Fonte: http://www.hablarcondios.org/pt/meditacaodiaria.asp