15 de dez. de 2011

Folha e UOL comentam sobre movimento católico contra a TV Record.


Por Keila Jimenez

A Record está sendo alvo de protestos de grupos católicos na internet. Inconformados com algumas reportagens exibidas na emissora, que consideram um ataque ao catolicismo, grupos ligados à Igreja Católica levaram às redes sociais protestos contra a emissora de Edir Macedo.

Em um deles, chamado de "Brasil Sem TV Record", ativistas convocam os internautas para um twittaço (protesto no Twitter), no dia 16, às 14h, contra a TV Record.

Em outro protesto na internet, batizado de #jornalismodeterceira, os ativistas atacam no Twitter os noticiários da emissora. Também pedem para os católicos não assistirem mais a Record. Virou uma guerra santa de audiência.

A Record não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: outrocanal.folha.blog.uol.com.b


SOBRE A MAIOR NECESSIDADE DA IGREJA


SOBRE A MAIOR NECESSIDADE DA IGREJA
“o meu povo se perde por falta de conhecimento”(Oséias 4, 6)

Santo Agostinho tem a frase mestra pra esta reflexão:
“Só amamos aquilo que conhecemos”
O amor se alimenta da intimidade com o amado e a força do nosso amor cresce tanto quanto mais entramos na vida de quem amamos, e isso se dá com o conhecimento. A profundidade do nosso amor por Deus, pela Virgem e mesmo pela Santa Igreja e pela Verdade em si mesma, se dá a partir da profundidade do nosso conhecimento, da nossa busca sincera de lhes conhecer. É preciso estudar!
Falando sobre as necessidades da Igreja com um grupo de cardeais, São Pio X os questionou nestes termos: “ Qual é, para vocês, a MAIOR NECESSIDADE DA IGREJA, hoje?”-“a fundação de escolas católicas”-Não-“a edificação de novas igrejas”-Ainda não-“trabalhar pelo aumento das vocações sacerdotais”-“Não, não, A MAIOR NECESSIDADE DA IGREJA, nesse tempo é: termos em cada paróquia um grupo de leigos Virtuoso, Esclarecido, Resoluto e Apostólico.”
O pedido do papa é em primeiro lugar um pedido de virtude, de santidade: um grupo que reze! Um grupo de LEIGOS, que dê prioridade a vida interior, que busque antes de tudo o progresso na vida espiritual! Almas ascéticas, de virtudes! E o segundo pedido do papa é um complemento essencial e inalienável do primeiro: um grupo de LEIGOS ESCLARECIDOS! Um grupo QUE ESTUDE! Unir a vida interior ao estudo concreto, conhecer para amar! A oração e o estudo não são duas das maiores necessidades da Igreja, são uma só! Estudar! Estudar! Aprofundar o conhecimento católico, pra podermos saber amar, pra podermos suprir a NECESSIDADE DA IGREJA, porque é disso que estamos falando, das necessidades da Igreja! Oração e Estudo. E então deve ser este grupo resoluto, que quer dizer: ser firme nos dois pontos anteriores. 1°: ser virtuoso, 2° ser esclarecido, 3° ser firme e resoluto na virtude e no conhecimento adquirido, não vacilar aí e só depois disso, SÓ DEPOIS: 4° partir pro apostolado.
Não temos o direito de achar que temos o nosso próprio caminho apostólico, a nossa própria solução, o “nosso próprio jeito de ser Igreja”- esse é justamente um dos motivos primeiros pelos quais a Igreja tem vivido tantas “necessidades”. A Igreja tem sua resposta, Ela sabe o devemos fazer, não nós; se queremos ser sustento pra Igreja de Deus e se quisermos lutar por ela nesse tempo de crise, temos que saber o que Ela espera de nós. A Tradição e a Doutrina têm a resposta. Temos que conhecer antes de fazer alguma coisa. A Igreja é Santa e é de Cristo e não nossa. Ele é quem sabe quem Ela é, foi Ele quem a fez Sua Esposa. Conheçamos para sabermos amar, porque é “por falta de conhecimento que o povo se corrompe”.
Quanto a uma sociedade em crise, o único caminho de se restaurá-la é a partir de uma restauração no âmbito cultural. Na Igreja vemos o mesmo princípio; o reavivamento dos Valores, da Tradição e da Doutrina, é a primeira resposta que se deve dar a crise atual.
O ESTUDO NÃO É BOM E IMPORTANTE, É ESSENCIAL! NECESSÁRIO!
Quem são os modelos a serem seguidos?-os Santos!
E para segui-los como fazemos?-temos que conhecê-los!
Quem tem a voz da Verdade infalível?-o Papa!
Quem sabe como a Igreja é e deve ser, sem invenções?-a Tradição!
Quem tem as respostas eternas e irrevogáveis?-o Magistério!
São Francisco de Sales dizia que a ciência é como que o “oitavo sacramento” e atribuía a ruína de Genebra e seu abandono à heresia à ignorância dos missionários, dos sacerdotes que lá estavam, costumava até falar que “um missionário ignorante às vezes faz mais mal às almas do que um mau missionário”. Os santos sabiam da importância essencial do estudo, tanto que São Tomás de Aquino na Suma Teológica em sua segunda parte falava da virtude da “estudiosidade”. Santo Atanásio dizia que “não encontraríamos, se procurássemos, nem sequer uma alma fervorosa que não fosse dada a leitura de livros espirituais” e ainda que “sem a leitura espiritual ninguém consegue se manter unido à Deus”. E de São Filipe Neri se diz que todo o tempo livre que tinha, entre suas ocupações de dever, ele passava lendo.
Como temos nós, nos tempos de crise moral e mesmo espiritual em que estamos, que estudar a Sã Doutrina e a Tradição de sempre da Igreja! Não encontramos mais a pureza da fé em qualquer lugar, as verdades estão desaparecendo da boca dos pastores, não se obedece e nem se ama o Santo Padre, não se conhece a Igreja, só encontramos invenções, se fala só do que se pensa, do que se quer, mas ninguém mais se preocupa com a Verdade!- e é a Verdade que nos pode libertar(Jo 8, 32)! Onde está o heroísmo, e o rosto profético da Igreja neste mundo apodrecido em que vivemos?! A Igreja parece ter morrido! Mas não! É que não se pode esperar heróis do nada, os heróis não nascem do nada. A Igreja, que é a Mãe Geradora dos verdadeiros heróis da humanidade, precisa que seus filhos venham beber de seu leite materno, se alimentar de seu verdadeiro alimento, só assim poderá nutrir de novo as almas de escol, só assim poderá de novo povoar o mundo com seus valentes. Mas é preciso buscar. São JoséMaría Escrivá dizia, que “nos tempos em que vivemos, uma hora de estudo quase que se equivale a uma hora de oração” e dessa mesma opinião é São Bernardo de Claraval. São Domingos de Gusmão por várias vezes era visto abraçando e beijando seus livros espirituais dizendo: “esses me dão o leite para o meu sustento!”. Mesmo entre os bem intencionados não encontramos quase quem conheça, quem estude...e de boa intenção acomodada a Igreja não precisa!
Vejamos o que fala Santo Agostinho:
“Onde não existe o conhecimento da verdade eterna e imutável, a virtude é falsa mesmo nas pessoas retas”.
A VIRTUDE, SEM O CONHECIMENTO DA VERDADE, É FALSA!
Se existe em você um fiozinho de amor por Jesus e pela Igreja e uma só gotinha de desejo de fazer algo de valor, nesse tempo de crise sem par, ESTUDE! ALMAS VIRTUOSAS E ESCLARECIDAS! ESSA É A MAIOR NECESSIDADE DA IGREJA!-por falta de conhecimento é que o povo se corrompe! E, como disse Nossa Senhora em Fátima, “por falta de oração e sacrifício que-depois de corrompidas-muitas almas vão para o Inferno”!
Mas os católicos(mesmo os mais fiéis!), parecem que não se importam com a Esposa de Seu Senhor! Deus nos pede pra fazer algo, mas nós não saímos de nosso egoísmo nem por causa tão nobre, nem por tão boa Mãe! A Igreja tem subido o Calvário, como Cristo, mas quem se ergue como Simão de Cirene para lhe ajudar a carregar a Sua Cruz(Luc 23, 26)!? Será que não resta amor em nós?
· O ESTUDO É ESSENCIAL PARA A MISSÃO:
“O pregador do Evangelho terá de ser alguém que, mesmo à custa de renúncia pessoal e sacrifício PROCURA a verdade que há de transmitir aos outros.(...)Ele não há de permitir que a verdade se obscureça por preguiça de a procurar; não negligenciará nunca o ESTUDO da verdade. Mas há de servi-la com generosidade(...)” (Papa Paulo VI; Exortação Apostólica Evangeli Nintiandi)
Como podem aqueles que se sentem chamados a semear as almas com as sementes da Verdade, negligenciar ao estudo sem serem acusados em suas consciências?! Ser encarregado da pregação da Palavra de Deus e não ser impulsionado a uma busca concreta de aprofundamento na Fé, de conhecimento católico é no mínimo uma incoerência completa! Ou somos agora todos protestantes que só acreditamos na Bíblia e nas nossas próprias idéias e ignoramos a Tradição e não nos importamos com o Magistério?! Temos agora nós mesmos a iluminação maravilhosa de sabermos tudo sem estudar? Não deixaríamos um médico sem diploma operar os nossos filhos; como é que tratamos das almas de tantos filhos da Igreja, sem conhecermos os remédios necessários? Como esperar que as pessoas se convertam e vivam uma vida de virtude, sem ofender a Deus, se não sabemos levá-las ao essencial de toda a vida virtuosa, que são os Santos Sacramentos, a Devoção a SS. Virgem, a Vida Interior... todo Kerigma é inútil se não for acompanhado de uma catequese profunda e poderosa no Espírito! Beato José Allamano diz que de um missionário não se pode esperar ‘só’ a santidade, talvez ‘só’ santidade seja aceito na vida de um eremita, mas de um missionário não, a este o conhecimento é obrigatório. E diz ainda aos missionários: “realizareis muito ou pouco bem às almas, conforme o grau de cultura que tiverdes”. Até São João Maria Vianney, alfabetizado só aos dezoito anos, famoso justamente por não ter muita capacidade nos estudos teológicos, que só conseguiu se ordenar padre por uma graça toda particular de Maria Santíssima, mandado para a cidadezinha de Ars como pároco, só porque lá não faria diferença mandar um sacerdote douto ou um sacerdote “burrinho” como ele...nos seus sermões vemos uma citação imensa de Santos Padres da Igreja, de trechos da Escritura e mesmo da vida de muitos Santos, como no sermão sobre a Pureza que em menos de dez páginas encontramos quase vinte citações.
· O ESTUDO É ESSENCIAL PARA A VIDA INTERIOR:
Sabemos da escassez quase absoluta que temos hoje em dia de diretores espirituais preparados, e mesmo Santa Teresa D’Ávila diz que é melhor não ter diretor algum do que ter um mal diretor, então o que fazer? Santo Afonso de Ligório nos dá a resposta: na falta de um bom diretor espiritual, dirija-te pelos livros. Para se ter progresso na vida espiritual é preciso estudar e conhecer os passos dos santos. É muita estupidez e é ainda de um orgulho tremendo de nossa parte, achar que podemos ir tranqüilos por nossos próprios caminhos na vida interior que não tem problema. É subestimar o pecado que grita em nós e subestimar nosso inimigo, o demônio. E ele não é qualquer inimigo, derrubou a tantos melhores que nós. Lemos na vida de São Bento de Nurcia que os monges que foram pedir pra que ele fundasse um mosteiro com eles e os dirigisse na fé, eles mesmos foram os que depois tomados, por seu próprio orgulho, resolveram e, de fato, tentaram por diversas vezes matá-lo. Monges que viviam a Regra de São Bento e que viviam junto com ele! Corrompidos pelo pecado! E quantos outros que mesmo vivendo em mosteiros de grande austeridade caíram nas garras do pecado e não conseguiram mais se levantar! Mesmo em nossos dias quantos nós não conhecemos que tendo começado no Espírito têm agora acabado na carne(Gal 3,3)? A Vida Interior é cheia de armadilhas demoníacas por todos os lados e, quando as vencemos, crescemos na fé e na graça de Deus. Mas fracos como somos, como podemos achar que com nossos próprios pés conseguiremos vencer sempre? É ridículo olharmos pra nossa soberba espiritual. Santa Teresa D’Ávila no seu Livro da Vida dava graças pelas conferências teológicas que assistiu porque sem aqueles conhecimentos teria caído em erros graves no que diz respeito às revelações que ela recebia de Deus. E nós confiamos tanto nas besteiras que nós “sentimos”! Os Santos desconfiavam e nós só temos certezas! Parece que tudo que vem da nossa cabeça é ouro! “Se queres ser santo, agarra-te aos livros, cujo autor tem o nome precedido pela letra ‘S’”(São Filipe Néri).
No capítulo 48 da Regra de São Bento vemos elencados os pilares de uma vida de oração:
lectio, cogitatio, studium, meditatio, oratio, contemplatio”. E São Bernardo de Claraval diz que pra se chegar a perfeição temos três passos: “leitura, meditação e oração”. Será que nós não queremos uma vida santa? Não queremos vencer os pecados que nos dominam para agradarmos mais ao Coração de Jesus?-porque cada pecado tem uma maneira própria de se vencer e os livros espirituais nos ensinam isso. Será que não nos importamos em sermos mais e mais virtuosos, em termos cada vez mais condição espiritual de lutarmos pela Igreja com frutos mais abundantes? Não ligamos pra nada disso?! Não se cresce na intimidade de Deus de qualquer jeito! “As leituras espirituais são o azeite da lâmpada da oração”(São Francisco de Sales). E São Jerônimo disse a uma filha espiritual sua, Sabina: “tenhas sempre a mão um bom livro, para com ele te defenderdes dos maus pensamentos”.
“POR FALTA DE CONHECIMENTO...”
Padre Pio tem uma frase que sempre relacionei a isso e sempre teve em mim um efeito marcante:
“A superficialidade é o pântano, onde os homens afogaram o Amor!”
Aproveitando-nos um pouco da frase de Santo Agostinho do começo do texto, “só amamos aquilo que conhecemos”, podemos dizer, sem problemas de consciência, que nós “NÃO AMAMOS o que não conhecemos”. E que, portanto, não amamos a Jesus ou a Virgem, a Igreja ou a Verdade em si mesma se não conhecemos de fato. Se conhecemos apenas superficialmente, o nosso amor não pode ser mais que um amor superficial e um amor superficial não é verdadeiro amor, é justamente o “afogamento do amor” como nos falava Padre Pio. Quem ama apenas de maneira superficial e não tem verdadeiro esforço de amar em profundidade, não ama! É falsidade! É mentira! É só conveniência, é só costume mental de dizer que ama ou costume de freqüentar grupinhos que dizem que amam. Se não há profundidade não há amor! É falso! São justamente esses os mornos que serão vomitados da boca de Deus(Apoc 3, 16)!
Mesmo os Santos que viveram só de oração, aqueles que não tinham missão alguma de pregar, estes também estudavam. Santa Teresa D’Ávila, São João da Cruz, até mesmo Santa Teresinha e tantos outros...nos seus escritos(e escreveram muito) vemos nitidamente o conhecimento de suas leituras. Santo Antão e Santo Antônio de Pádua(este mesmo antes de se tornar pregador) sabiam a Bíblia inteirinha de cor. Santa Catarina de Sena nem alfabetizada era, mas seu entendimento espiritual era tão elevado, que até conselhos a papas ela costumava dar. ESTUDEMOS!
“...O MEU POVO SE CORROMPE”
A FALTA DE CONHECIMENTO E DE PROFNDIDADE NOS ABRE A ALMA AO RELATIVISMO! Quando não temos fundamentos sólidos de fé e de moral, quando aquilo em que cremos não está cravado por uma reflexão profunda e por uma busca sincera mais do que pelo simples ato de acreditar, é certo que nos encontraremos num relaxamento moral.
O relativismo é a corrente ideológica, dominante em nossa sociedade, que afirma não haver uma verdade absoluta, não existe algo no que se possa dar um parecer máximo, um ponto final. Nessa maneira de pensar não existe o certo, mas o “depende do seu ponto de vista”. O que é pecado para um não é necessariamente pecado para o outro, ou não é necessariamente tão mal assim. O que é Verdade para nós (“Jesus Cristo é Deus que se encarnou”, por exemplo), não precisa ser verdade para os outros(“mas todas as religiões são boas”). Aqui o importante é ser feliz e se sentir bem. “A união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher é gravemente contrária a dignidade das pessoas e da sexualidade humana” (CIC 2353), mas como isso depende muito, diz o relativista, eu acho que se eles se amam não tem problema, ou talvez não tenha taaanto problema assim, quer dizer, não é que seja tão grave. Ou ainda, o importante é ser feliz , não é que se vai pro inferno por causa de algo tão pequeno. Nós não, se somos fiéis sabemos: “as almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos”(CIC 1035). Mas não precisa ser tão radical porque não é assim também, diz o relativista.
Acontece que a Igreja é o sustentáculo da verdade(ITim 3, 15), e quando não conhecemos essa verdade em profundidade, quando acreditamos só superficialmente relaxamos em nosso zelo(Rom 12, 11). Como nosso conhecimento é só superficial, não temos apego ou intimidade com a verdade acreditada. Não se tem amor verdadeiro pela verdade quando não se lhe conhece bem. E por isso, ou nos deixamos no relativismo total, ou pelo menos um tantinho, sem dúvida, nos deixamos levar por essas correntes e as verdades passam a não ter um valor tão radical para nós. Ainda que não nos entreguemos de vez, pelo menos de pouco em pouco fica que “não é tããão assim...”. Achamos feio quando o Santíssimo Sacramento é profanado, mas porque não sabemos ter a visão de Deus com relação a esta verdade (no caso, a Presença Real) não conseguimos ter a revolta devida, não conseguimos ter a dor devida a um crime tão hediondo e às vezes nem entendemos a revolta dos outros, achamos radicalismo. Achamos bom ser católico, mas como não sabemos ter amor verdadeiro pela verdade, não sabemos também ter ódio pela heresia. Como não sabemos bem o que é a santidade não sabemos odiar o pecado. Talvez não chegaríamos a abortar um filho e achamos o aborto errado, mas porque nunca tentamos entender a fundo a gravidade deste ato, não sabemos gritar contra isso com a força com que as criancinhas mereciam ser defendidas.
Com o devido estudo, começamos a ter a visão proporcionada das coisas, aprendemos a gravidade do pecado e do sacrilégio, aprendemos a amar as verdades da nossa fé e justamente porque aprendemos a amar aprendemos também a odiar...aprendemos a nutrir em nós a Ira santa, que só sabe ter quem ama com verdadeiro amor.
Uma das maiores imoralidades que o pensamento relativista conseguiu incutir na alma dos católicos é a doença moral do “pacifismo”, lutar é errado...e os vermes humanos que gostam de vida cômoda, sem heroísmo, sem valentia aproveitaram disso pra tirar férias da autenticidade de seu Cristianismo. Vejamos o que diz o papa Leão XIII:
“Recuar diante do inimigo, ou calar-se, é próprio do homem covarde, ou do que vacila no fundamento de sua fé. Qualquer uma destas posições é VERGONHOSA e uma OFENSA A DEUS. É incompatível com a salvação da sociedade e só é vantajosa aos inimigos(...) A audácia dos maus se alimenta da covardia dos bons(...) O cristão nasceu para a luta e quanto mais encarniçada for, mais segura será a vitória da parte de Deus”(Sapientiae Cristianae).
Só pra citarmos alguns santos, dos muitos que aqui poderíamos transcrever:
São Gregório de Nazianzo, no Concílio de Constantinopla se dirigiu certos bispos traidores: “estrategistas de uma tal falange”, “cães, digo, pastores”, “escória do gênero humano”, “porcos”, “despudorados”, “arrogantes”, “alcoolizados”, “vagabundos”, “bufões”, “efeminados”, “falsos”, “insolentes”, “prontos ao perjúrio”, “sanguessugas do povo”, “invejosos”, “espertalhões”, “pérfidos”, “aduladores desavergonhados dos poderosos”, “leões ferozes com os humildes”, ”personagens equívocos”, “oportunistas sem escrúpulos”.
São João Crisóstomo usava: ‘Vai-te Satanás’. O boca de ouro dizia que “não vai contra a natureza da paciência atacarmos, quando necessário, quem faz o mal; porque, sofrermos com paciência as injúrias que nos atingem, é digno de louvor; mas, é excesso de impiedade tolerar pacientemente as injúrias feitas contra Deus”. (citado por São Tomás de Aquino, Suma Teológica, 2a. 2ae., q. 136, a. 4, ad. 3).
São Jerônimo tinha todo um bestiário: “asnos bípedes”, “cães furiosos”, “cachorros de Cila”, “insetos”, “porcos”, “escorpiões”, “ave de mau agouro”, “animal mudo, mas venenoso”, “cobra”, “cão que volta ao seu próprio vômito”, “víbora” (Cf. SPANNEUT, Michel. Os Padres da Igreja 2, Ed. Loyola, p.189).
Santa Catarina de Sena chamava maus sacerdotes de “demônios encarnados” (Diálogo, ed. Paulus, p. 256).
E os católicos costumam ficar “escandalizados” com uma linguagem mais dura...
A Santa Igreja sendo posta abaixo pelos traidores e pelos infiéis e vocês, porque nunca tiveram o caráter ler um livro sequer, pra poder conhecer sua Mãe, a Igreja, querem fazer pose de piedosos com sua covardia!
São tão traidores quanto os outros vocês aí!
Fracos! Imorais! Falsos Cristãos!
A Igreja precisa de Defensores, de Heróis! Tenham coragem, católicos!
A FALTA DE PROFUNDIDADE E DE UM CONHECIMENTO DE VIDA ESPIRITUAL SÓLIDO, NOS LEVA A UMA VIDA INTERIOR CORROMPIDA!
Aquele que não se esforça por estudar sequer sobre a vida espiritual em si, cai necessariamente no subjetivismo, no sentimentalismo espiritual(Garrigou Lagrange). A pessoa, tomada de preguiça de estudar e da vaidade de querer andar com os próprios passos na vida interior, parece que não sabe que o demônio é paciente e que permite que tenhamos êxitos aos montes para poder, mesmo que só no futuro, nos deitar por terra(Dom Chautard). Ele é paciente, o demônio, mesmo que demoremos dez, quinze ou vinte anos, o importante pra ele é nos derrubar. Uma alma que não se põe a estudar a vida espiritual e que se aventura a seguir os próprios pés corre graves riscos de cair em armadilhas que poderiam ser facilmente evitadas se sobre elas tivesse aprendido. Isso se conseguir ter crescimento algum, porque o que muitas vezes se verifica é que essas almas não dão sequer um único passo na vida da virtude, não sobem um único degrau na escada da santidade e da intimidade de Deus, porque geralmente se acham que sabem, ou que será fácil, mas não se sabe nem sequer começar. Agora, em se tratando do sentimentalismo espiritual, é um fato: essas almas tíbias tendem a viver uma fé sempre romanceada, tudo é sempre tão maravilhoso, tão lindo; mas quando têm de enfrentar alguma dificuldade acham tudo tão difícil.... E são também almas que gostam de falar muito (mesmo na oração), não conhecem o mistério e a profundidade do silêncio, ou que falam de menos, porque acham que vivem uma profundidade de amor que na verdade nem sabem como é, e, muitas vezes, são almas a quem tudo escandaliza, a quem tudo é terrível...isso se não se deram ainda àquele relativismo do qual falamos, aí estão como que anestesiadas...mas muitas vezes não dão passo algum. Não há crescimento porque não é luta, só costume. É frouxidão espiritual. O estudo espiritual nos tira disso, porque com ele, mesmo sem grandes sentimentos, começa-se a crescer de fato.
Enfim, contaremos uma história dos Salesianos de São João Bosco. Este, descobriu que numa das bibliotecas de suas escolas havia um livro incoerente com a pureza da fé, e que posição tomou?- apenas disse para que não lessem e deixou por isso mesmo? Não. Mandou que se suspendessem as aulas e que estas não voltassem enquanto esse livro não fosse encontrado e destruído. Por um tempo os Salesianos só fizeram revirar as bibliotecas, até a queima da tal literatura. Como Santo Afonso de Ligório nos deixou escrito: “não há coisa pior para a alma que a leitura de um mal livro”.
Católicos, a boa leitura não é a Salvação da Igreja, mas sem a boa leitura católica, a defesa da Igreja nesse tempo de crise terrível é impossível. Empenhemo-nos por viver e conhecer a Fé com real profundidade, estudemos.
“O cristão tem a obrigação de se elevar mais alto que todo homem sobre a face da terra”(São João Crisóstomo). Sejamos heróis. “Se mudarmos podemos mudar os tempos negros em que estamos”(Santo Agostinho).
Cristo vem salvar a sua Esposa, mas com ela só serão salvos os que por ela lutarem nesta terra. Qual a sua resposta?


“Católicos Virtuosos e Esclarecidos, resolutos no que vivem e no que crêem, e só então apostólicos, esta é A MAIOR NECESSIDADE DA IGREJA”

Autor do texto: caio jeronymo

Os dois senhores da CNBB



O relativismo moral e ético das maquinações parlamentares da CNBB é mais que visível. É virtualmente delinquente. E o catolicismo? Jogaram na privada. A confissão religiosa é petista.

Leonardo Bruno, advogado católico
Escapou pela internet a notícia de que a CNBB fez um acordo secreto com a senadora Marta Suplicy, para aprovar tacitamente o PLC 122, a famigerada “lei anti-homofobia”. Em nota publicada na página da CNBB, de 7 de dezembro de 2011, a mesma negou que houve um acordo. Deu a entender que ocorreu apenas uma conversa, em audiência no dia 1º de dezembro de 2011, quando a entidade escutou a proposta da senadora, e reiterou o compromisso de “combater todo tipo de discriminação”. Linguajar visivelmente suspeito o do emissor da nota, o Cardeal Raimundo Damasceno Assis, de Aparecida.
Revelam-se aí duas versões diferentes e contraditórias. A pergunta que não quer calar é: quem está mentindo? Dona Marta Suplicy, que confirmou o apoio da CNBB? Ou a autonomeada entidade representante dos bispos do Brasil, que diz negá-lo? Se for verdade que existiu um acordo entre a política petista e os bispos (e muitas fontes confiáveis confirmam), a CNBB mostrou que é covarde, mentirosa e indigna do mínimo respeito de qualquer católico sério deste país. Diria mais, indigna do respeito de qualquer cristão.
A resposta do cardeal Raimundo Damasceno parece denunciar seu crime. Em nenhum momento ele falou em condenar o PLC 122 ou em denunciar a campanha homossexual de criminalização das opiniões religiosas incutidas na lei. Ou mais, nenhum pio sobre a proposta de Marta Suplicy, de transformar o cristianismo numa espécie de religião de gueto, onde as opiniões fora da Igreja podem ser marginalizadas, perseguidas ou excluídas da vida pública, através de medidas judiciais. Pelo contrário, sua opinião parece não querer assumir posições, para não afetar suscetibilidades políticas atuantes e comprometedoras. Suscetibilidades petistas, para deixar bem claro.
Está evidente demais a intenção de Marta Suplicy e do movimento gay. A lei é visivelmente perigosa para as liberdades individuais, uma vez que fere o princípio da liberdade religiosa e de pensamento, e cria mecanismos de censura contra qualquer indivíduo de criticar, contestar ou rejeitar publicamente o homossexualismo. O movimento gay quer destruir os padrões da família, espalhar educação homossexual nas escolas e, ainda, criar expedientes legais para prender quaisquer pessoas dissidentes desse projeto. No entanto, dentro da CNBB, o resto é só silêncio.
Mas não é o primeiro incidente envolvendo o nome da associação dos bispos.
Recentemente, o Conselho Indigenista Missionário da CNBB fez lobby político contra um projeto de lei que puniria agentes da FUNAI que não salvassem crianças indígenas do infanticídio. Ou seja, o direito à vida, que supostamente é defendido pelos bispos contra o aborto, não é válido para os menores indígenas. Nas palavras de alguns acólitos do Conselho Indigenista, isso criaria “preconceito” contra os índios. A CNBB abre uma exceção. Como na cabeça de certos antropólogos e padres esquerdistas de passeata, os silvícolas não passam de animaizinhos de laboratório de sua engenharia social, devem ficar eternamente isolados da civilização e dos direitos que ela promove, em favor de suas tradições culturais abjetas. Matar crianças indígenas? Isso é “direito” dos índios de viverem sua cultura criminosa. A CNBB contribui com a ideologia da morte. Ou mais, recusa a salvação das almas dos índios para o Evangelho de Cristo. Se as leis de Deus não chegam aos corações indígenas, pior é presumir que não cheguem ao coração do clero da CNBB. Esta transformou a fé católica num composto utilitário, tal como o New Age, o I Ching ou o horóscopo de jornal. O relativismo moral e ético das maquinações parlamentares da CNBB é mais que visível. É virtualmente delinquente. E o catolicismo? Jogaram na privada. A confissão religiosa é petista.
Ademais, o CIMI, pra quem não sabe, é uma entidade esquerdista sustentada pela Fundação Ford. Foi ele, junto com o CIR (Conselho Indigenista de Roraima), o idealizador da expulsão dos arrozeiros de Roraima na região de Raposa Serra do Sol. Através de uma articulação mafiosa, que envolveu políticos e até o STF, os clérigos esquerdistas da CNBB colaboraram para as manobras de um crime contra a nação brasileira. Em outras palavras, a economia de Roraima foi prejudicada pela demarcação de sua região e seu território entregue de mão beijada para ONG’s indigenistas parasitárias, financiadas com dinheiro estrangeiro. Milhares de brasileiros agricultores foram expulsos de suas terras e enviados para as favelas de Boa Vista, a capital do estado, levando os próprios índios. E atualmente a região, outrora rica e exportadora de uma das maiores produções de arroz no país, é um poço de miséria, que não poupa nem mesmo os nativos que perderam seus empregos.
A CNBB também agiu contra o arcebispo de Olinda, Dom José Sobrinho, que fez uma declaração relatando sobre a possível excomunhão dos médicos que participaram de um aborto de gêmeos, filhos de uma jovem que foi estuprada aos nove anos pelo padrasto. Embora o Vaticano tenha apoiado o arcebispo, a conferência dos bispos não moveu um apoio sequer. Pelo contrário, a CNBB resolveu atender à gritaria da turba e da imprensa, que queria crucificar o eclesiástico. Deixou o arcebispo em banho-maria. Na prática, jogou-o aos leões.
Na verdade, a CNBB pode ser qualquer coisa, menos uma entidade católica. Embora venda a idéia de representar os católicos do país, é apenas uma associação burocrática sem valor hierárquico na Igreja. Na prática, ela se tornou um braço ideológico do PT na Igreja Católica, falando indevidamente em nome dela e por ela, ainda que os católicos autênticos ou o Vaticano nem tenham sido solicitados. Porém, quem cala consente. Se os católicos realmente sinceros se calam diante do que é uma infiltração descarada dentro dos quadros da Igreja, pode-se dizer que também são covardes.
Fatos como os acima citados revelam dois comportamentos diferentes e seletivos: a CNBB é incisiva quando o assunto é o MST, a defesa do governo petista, o desarmamento civil, a reforma agrária e demais bandeiras de esquerda. E, no entanto, é tímida e omissa, quando a questão é a defesa intransigente dos valores católicos!
Já virou normalidade: muitos católicos militantes e pretensamente intelectuais se escandalizam quando os bispos, cardeais e padres são criticados pelas suas ações anti-religiosas e contrárias aos princípios da Igreja. Na prática, existe uma reverência inepta e cega ao sacerdócio, como se isso se confundisse com o papel das opiniões visivelmente heréticas e apóstatas do clero brasileiro. Escandalizam-se, porque também são cúmplices, são medrosos, não querem se comprometer combatendo essas violações indignas ao sacramento sacerdotal. A questão é elementar e bastante visível: se alguns padres e bispos, envolvidos com grupos ou partidos de esquerda, não respeitam a sua própria batina, por que o povo católico a respeitaria?
Eu já fui virulentamente criticado por católicos conservadores, pelo fato de atacar duramente a esquerda católica. Inclusive, fui chamado de "herético", por não respeitar comunistas travestidos de padres. Uma vez fiz a seguinte pergunta a um desses católicos "laboriosos", numa lista de rede de emails: “você teria reverência e respeito a um padre ou bispo introduzido pela KGB soviética? Imaginemos a KGB ministrando missa ou ouvindo a confissão católica”. Acabei expulso da lista. Em nome do respeito à batina e ao sacerdócio, os católicos omissos acabam por proteger e acobertar as ações da esquerda no clero, como se a batina fosse uma espécie de imunidade para qualquer atitude irresponsável e contrária às obrigações eclesiásticas e doutrinárias. É esta ação que afasta os católicos das igrejas, fartos da politização comunista descarada de padres e bispos comprometidos com a causa petista. E neste ponto, a CNBB é culpada pela destruição da Igreja Católica no Brasil. É a KGB do petismo com ordenação sacerdotal, é o esquerdismo sacramentado.
Julio Severo, o combativo militante evangélico que faz na internet um belo trabalho de denúncia às políticas gayzistas na sociedade brasileira, recebeu várias mensagens de católicos no seu blog, por conta da publicação do suposto conluio da CNBB com o movimento homossexual. Os católicos, mesmo os mais sinceros, querendo enganar a si mesmos, tentam corrigir o blogueiro, afirmando que a CNBB negou a aliança tácita. Por que será que os católicos se contentam com tão pouco? Percebe-se o quanto a Igreja Católica no Brasil está desorientada e perdida. Com exceção de alguns grupos dentro da Igreja, os católicos estão completamente omissos ao estado de coisas a que chegou o país. Viraram uma classe insignificante de pessoas, representada por um clero inepto e espiritualmente corrupto, inimigo da ortodoxia e do próprio Vaticano.
Não me espante que os católicos estejam virando cidadãos de segunda classe neste país. Se não fosse por uma parte barulhenta da bancada evangélica no Congresso, a ditadura politicamente correta estaria bem mais avançada. É supreendente pensar que um dos poucos defensores da integridade da Igreja Católica no Brasil seja um evangélico.
De fato, foi por conta do alcance das notícias de Julio Severo é que sabemos da podridão que se tornou o clero católico e seu comprometimento subserviente com a esquerda. Podridão que muitos dos católicos resistem em combater e denunciar.
Essa desorientação psicológica não se limita a CNBB. Ela foi também revelada quando a "Canção Nova", um dos berços da Renovação Carismática Católica, queria dar espaço em sua programação televisiva a um deputado, o tal Edinho do PT, apologeta do movimento gay e do aborto. O pior de tudo é que este mesmo deputado foi o responsável pelo confisco de panfletos emitidos por alguns bispos que criticaram a defesa do aborto, declarada pela presidente Dilma Rousseff, na época das eleições de 2010. Se não bastasse patrocinar a farsa da religiosidade de Dilma Rousseff numa igreja, quando ela mal sabia fazer o sinal da cruz, o deputado picareta Gabriel Chalita queria transformar a Canção Nova num novo curral do PT. Parece que não colou. E por quê? Por denúncia de alguns corajosos católicos e de Julio Severo, o evangélico!
Ao que parece, os católicos não sofrem apenas de desorientação psicológica. Sofrem mesmo de amnésia, ao não reconhecerem seus próprios inimigos. Eles se iludem em achar que algo vai cair do céu. Deus não respeita os covardes. Ele nos exige o dever de defender à sua Causa.
A CNBB, na Campanha da Fraternidade de 2010, dizia que não se pode servir a Deus e ao dinheiro, deturpando as palavras do Evangelho para seu credo comunista. E a mensagem que se encerra é: não se pode também servir a dois senhores. Qual senhor a CNBB serve? A Igreja de Cristo ou a religiãozinha laica do PT?
Divulgação: www.juliosevero.com