Em mais um calhamaço burocrático ditatorial, os altos comissários encarregados de “velar” pelos direitos humanos demonstram seu pleno apoio a políticas que favoreçam práticas antinaturais e pecaminosas.
Não se importando em escancarar o viés antidemocrático da instituição – tendo em vista o grande repúdio demonstrado pelos diversos povos às referidas políticas – os autores do informe utilizam expressões como “fundamentalismo”, “extremistas religiosos”, “grupos paramilitares, neonazistas e nacionalistas extremistas” para designar qualquer um que se levante contra as abominações que eles defendem.
No intuito de fixar paradigmas, favorecendo assim políticas iniciadas ou em gestação, o relatório tece elogios a países que já se posicionaram pela defesa dos ditos direitos humanos dos homossexuais. Entre esses países está o Brasil, que mereceu duas menções honrosas: a primeira “por utilizar os Princípios de Yogyakarta [alguém conhece esse elefante branco?] para orientar as respostas de políticas aos incidentes de violência e discriminação”; a segunda, porque “no Brasil, o Governo respaldou uma campanha de educação pública sob o slogan ‘Brasil sem homofobia’”.
Normalmente, elogios causam satisfação a quem deles é alvo. No presente caso, devem causar a nós, brasileiros, um profundo sentimento de vergonha.
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