No dia 26 de dezembro de 2011, a Presidente Dilma baixou uma Medida Provisória (MP), pretensamente em defesa da saúde da gestante e do nascituro.
Houve protestos por parte daqueles que são contrários ao aborto — devido à centralização pelo SUS do controle de gestações, que, posteriormente, poderia ser usado para forçar o aborto.
Como também protestaram aqueles que são abortistas — como as ditas “Católicas pelo direito de decidir” e outros grupos feministas, exigindo que fosse retirada da MP a referência à proteção do nascituro.
A Presidente cede à pressão abortista e retira da MP um direito que é garantido por Lei. Entenda melhor o que aconteceu no vídeo abaixo.
O governo de Dilma Rousseff foi colocado contra a parede ontem por peritos da ONU, que acusam o Executivo de falta de ação sobre a morte de 200 mil mulheres a cada ano por causa de abortos de risco. Eles pedem que o País supere suas diferenças políticas e de opinião para salvar essas vítimas.
A entidade apresentou seu exame sobre a situação das mulheres no Brasil e não poupou críticas ao governo. “O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que têm?”, cobrou a perita suíça Patricia Schulz. Para os especialistas, a criminalização do aborto está ligada à alta taxa de mortes por ano.
Durante a 51.ª sessão do Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulheres, em Genebra, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, em suas cinco horas de debates não concedeu mais de dois minutos para tratar do assunto. Um dia antes da reunião, ela disse que não abria mão de suas convicções pessoais em relação ao aborto. Mas garantiu que apresentaria à ONU as “diretrizes do governo”.
A ministra admitiu que o aborto está entre as cinco principais causas de mortes de mulheres no País, enquanto uma representante do Ministério da Saúde indicou que existem em funcionamento 60 serviços credenciados para realizar abortos dentro da lei e que essa rede será ampliada.
A resposta não convenceu os especialistas, que apontam que a divisão na sociedade brasileira sobre como tratar o assunto não pode ser motivo para permitir que as mortes continuem ocorrendo. E insistiram que o Estado precisa fazer algo. “As mulheres vão abortar. Essa é a realidade”, disse Magaly Arocha, uma das peritas. “O comitê da ONU não pode defender o aborto. Mas queremos que o Estado garanta que mulheres possam velar por suas vidas.”
Pressionada, a ministra limitou-se a dizer que o tema não era do governo. “Essa é uma questão que não diz respeito ao Executivo, mas sim ao Congresso. Há um projeto de lei em tramitação e sabemos da responsabilidade de prevenir mortes femininas e maternas”, disse Eleonora. A tentativa de jogar a responsabilidade para o Congresso não foi bem recebida. “O que queremos saber é a posição do Estado brasileiro, que é quem está sendo avaliado”, cobrou Magaly.
***
O que mais me deixa estarrecido é que não falam das crianças…
Nem todas as mulheres que praticam o aborto em situação de ilegalidade morrem, MAS TODAS AS CRIANÇAS QUE SÃO ABORTADAS MORREM..( Uma só morte, da mulher ou da criança, deve ser lamentada..)
Mas, Quem defende os inocentes?
***
Dra. Lenise Garcia:
“Dados do DATASUS: morreram em 2010 66.323 mulheres em idade fértil, por TODAS AS CAUSAS. Expliquem-me como o número de mulheres que morreram em função de aborto pode ser maior do que isso. Só se estiverem contando as menininhas abortadas, aí pode ser.“
Contribuição de Narlla Sales“
* Mulher grávida com câncer rejeita aborto, salva sua vida e salva seus filhos gêmeos.
fevereiro 18th, 2012
Zoila Leiva, de Whittier, na Califórnia, enfrentou uma decisão de vida ou morte, como nenhuma outra em sua vida, aos 42 anos de vida e no quarto mês de uma gravidez de gêmeos. Em dezembro de 2007, ela foi diagnosticada com um câncer de seio avançado (etapa III) e seu médico lhe assegurou que a única opção para salvar sua vida era recorrer ao aborto de seus dois filhos.
Ela, já mãe de uma menina de 14 anos, negou-se a abortar e salvou sua vida e a vida dos gêmeos. Sua história seguiria sendo desconhecida, mas um estudo recém revelado sobre a segurança do tratamento de câncer de seio para mulheres grávidas a motivou a contatar os meios de comunicação e narrar sua experiência.
Após este diagnóstico, ela aceito assistir a uma palestra informativa sobre o procedimento de aborto, que, segundo os médicos, deveria ser realizado em menos de duas semanas. Saiu desta reunião horrorizada. Podia sentir seus filhos movendo-se dentro dela e ficou convencida de que era incapaz de acabar com suas vidas. “Morreria de depressão se os matasse naquele momento, pensei. Assim, nunca mais regressei a este centro médico”, recorda. No dia que transformaria os próximos meses em uma luta pela vida, as palavras de seu médico foram radicais: “A única forma de te tratar, a única forma de salvar sua vida, é o aborto”. Um tumor em seu seio, que havia sido diagnosticado como benigno em fevereiro, era em dezembro um câncer que se espalhava para os gânglios linfáticos.
Em vez disso, Zoila buscou alternativas. Com a ajuda da organização Hope for Two, buscou um oncologista disposto a tratá-la sem recorrer ao aborto. Uma equipe de médico, entre os quais se encontrava a doutora Elyce Cardonick, obstetra e especialista em medicina materna e fetal, lhe informou que poderia ser feito um tratamento normal com segurança, especialmente no caso dela, que já havia superado a terceira semana de gestação.
As sessões de quimioterapia começaram então e Zoila pôde exibir seu cabelo até a festa de 15 anos da filha. Após isso, o perdeu por completo. “Era uma verdadeira montanha russa, mas eu ia a minha ‘quimio’ com minha cabeça calva e o meu grande abdômen e de verdade tinha vontade de ir”, comenta. Seus médicos comentam que sua valentia era um exemplo para as outras pacientes. “As pacientes grávidas são guerreiras”, assegura a doutora Jane Kakkis, cirurgiã oncologista que atendeu a Zoila. “Preocupam-se com a sobrevivência de seus bebês, mas também querem viver, para poder cuidá-los”, completa.
Os resultados do tratamento foram muito alentadores: após 12 semana de administração de medicamentos e quatro sessões de quimioterapia o tumor diminuiu até quase desaparecer. A maior preocupação da equipe médica era o estado de seus filhos, de quem se temia um peso muito baixo ao nascer (menos de um quilo cada) e que requereriam umas cinco semanas de cuidados intensivos após o parto. No entanto, Joel e Julian pesaram ao nascer cerca de 1,5kg e 2kg, respectivamente. “Respiravam sozinhos, comiam sozinhos. Eram crianças fortes e seguem sendo”, recorda Zoila com alegria.
Após dar a luz, Zoila iniciou um tratamento mais agressivo e, depois de seis meses, submeteu-se a uma cirurgia. “Não queria correr riscos. Estes bebês precisam da mãe por muito tempo”, diz. Joel e Julian têm hoje quatro anos de idade.
Novas evidências científicas
O estudo que motivou Zoila a contatar os meios de comunicação conclui precisamente o que ela constatou por experiência: as mulheres grávidas que adoecem de câncer de seio podem dar a luz normalmente, sem necessidade de antecipar o parto, nem adiar o tratamento.
O estudo, que foi publicado na revista The Lancet, uma das publicações de pesquisa médica mais reconhecidas do mundo, foi realizado por pesquisadores do Instituto de Câncer de Leuven, do Hospital Gasthuisberg e da Universidade Católica de Leuven, da Bélgica, e pela Clínica Offenbach, da Alemanha.
Os pesquisadores concluíram que os tratamentos de quimioterapia e cirurgia podem ser praticados com segurança após o primeiro trimestre de gravidez. Uma conclusão notável é que não há indícios de que o aborto aumente a possibilidade de que a mãe sobreviva à doença, como tem sido comumente sugerido nos debates legais em torno deste tema.
Mais ainda, a equipe afirma que o câncer de seio durante a gravidez não constitui uma emergência e que o tempo requerido para consular um equipe de especialistas não piora o prognóstico da doença. Os pesquisadores também recomendam informar adequadamente as mulheres e seus parceiros sobre estas alternativas de tratamento.
Este foi o motivo final que conduziu a Zoila a compartilhar sua experiência. “Quero que as mulheres saibam que há esperança e que podem salvar suas vidas e a de seus bebês também”, afirmou. “O câncer não tem que ser uma sentença de morte”, acrescentou.
Com informações da ABC News, Daily Mail e The Lancet.
Texto original: Miguel Farías.
Nenhum comentário:
Postar um comentário