Ato público em defesa da vida e pela criação da CPI do Aborto
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos convida:
DATA: 21.03.2012
HORÁRIO DO INÍCIO: 12:30 horas
CONCENTRAÇÃO: a partir das 11:00 h, nas escadarias da CATEDRAL DA SÉ – SÃO PAULO
LOCAL da MANIFESTAÇÃO: em frente ao FORUM JOÃO MENDES, na Praça João Mendes, Centro, São Paulo
CAMISETAS: haverá distribuição de camisetas para os primeiros 500 participantes (dependendo da numeração)
LEVAR : APITOS, FAIXAS E CARTAZES: ABORTO NUNCA MAIS – CPI DO ABORTO, JÁ – ABORTO NÃO – os grupos podem imprimir suas próprias camisetas
Quem não puder comparecer, pode se manifestar no dia por outras formas:
TWITTAÇO: dia 21.03.2012 – a partir das 13h – #abortonuncamais – @SenadoresBrasil – @CamaraDeputados – @AssembleiaSP
FACEBOOK E OUTRAS FORMAS DE SE MANIFESTAR
Por EMAILS : dia 21.03.2012, a partir das 10:00 – enviar emails para a Câmara Federal e Senado (os nomes e emails dos parlamentares podem ser retirados nos portais da Câmara e do Senado)
Por TELEFONE: telefonar a partir das 13:00 – Câmara – 0800.619.619 / Senado – (61) 3303-1211
Não tenhais medo!
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
* Por uma “CPI da Verdade Sobre o Aborto” Ou: Brasileiros Pelo Direito de Decidir contra a Vontade da Fundação Ford
março 17th, 2012Reinaldo Azevedo
Em outubro de 2010, o Datafolha fez uma pesquisa para saber a opinião dos brasileiros sobre o aborto: 71% são contrários à legalização ou à ampliação das possibilidades de interrupção legal da gravidez — hoje só permitida em caso de estupro e risco de morte da mãe. Veem com simpatia a ampliação dessas hipóteses 11% dos entrevistados; 7% se disseram favoráveis à legalização em qualquer caso. Alguns levantamentos sustentam que chegam a 82% os contrário a qualquer mudança na legislação.
Não obstante, ou por isso mesmo, como se sabe, o lobby pró-aborto é gigantesco. Uma comissão de juristas, recentemente, propôs, na prática, a sua legalização numa proposta de reforma do Código Penal enviada ao Senado. Segundo o texto, se médicos e psicólogos constatarem que a gestante não tem condições psicológicas de ter um filho — e desde que ela concorde —, o aborto deve ser feito pelo Estado. Na prática, nem é preciso demonstrar, trata-se da legalização por uma via oblíqua, ainda que o tema seja de natureza constitucional.
Muito bem. Um grupo de cristãos — no caso, católicos — passou a defender que se faça “A CPI da Verdade Sobre o Aborto”
Encontrei a convocação para o primeiro ato público em favor da CPI no site de dom Luiz Bergonzini. Está marcado para o dia 21 de março, a partir das 12h30. Os manifestantes devem se reunir, a partir das 11h, na escadaria da Catedral da Sé e marchar até o Fórum João Mendes, centro de São Paulo. Quem não puder comparecer pode aderir a um tuitaço, no mesmo dia 21, a partir das 13h:
#abortonuncamais – @SenadoresBrasil – @CamaraDeputados – @AssembleiaSP
Exagero?
É claro que os “moderados” dirão que se trata de um óbvio exagero e que a CPI é descabida porque o aspecto público da questão não está muito claro. Discordo, acho a ideia da CPI boa e vou dizer por quê. A propósito: aqueles que são favoráveis à descriminação do aborto, à legalização ou à ampliação das hipóteses em que ele pode ser realizado deveriam aderir à proposta. É uma questão de honestidade intelectual.
A ministra Eleonora Menicucci foi a uma reunião da ONU e aceitou de bom grado a farsa de que 200 mil mulheres morrem por ano no Brasil em razão de abortos clandestinos. Sustenta-se que um milhão de procedimentos ilegais são feitos por ano no país. Chegou a hora de sabermos:
– qual é a origem desses números?
- são definidos com base em quais informações?
Ora, o Ministério da Saúde define políticas públicas para a área, não? Segundo o ministro da pasta, Alexandre Padilha, houve 705 mortes mortes de mulheres em decorrência da gestação no primeiro semestre de 2011. Mantida a tendência, haverá 1410 no ano — ou 0,7% do que alardeiam os grupos favoráveis ao aborto. Parece não existir hipótese, dado o número de crianças que nascem no país, de haver 1 milhão de abortos clandestinos por ano.
PARECE QUE ALGUÉM ESTÁ MENTINDO PARA FRAUDAR POLÍTICAS PÚBLICAS E ENGANAR OS BRASILEIROS. Mas, é claro!, pode ser que exista uma realidade subterrânea, que todos ignoramos, só descoberta por esses militantes, e que esteja em curso no Brasil, com efeito, um verdadeiro “mulhericídio”. Numa CPI, os que sustentam esses números poderão apresentar as suas evidências.
Mais: mesmo essas mil e poucas mortes têm de ser esclarecidas. Aconteceram em quais circunstâncias?
Lobby e financiamento externo
Os brasileiros também têm o direito de saber quais são as entidades, especialmente as estrangeiras, que financiam os grupos pró-aborto no Brasil e por quê. É o caso, por exemplo, da onipresente Fundação Ford. Não há hipótese de haver uma luta ruim (a meu juízo, claro!) no país que não conte com dinheiro desses valentes. Lembro, de cabeça, alguns exemplos:
– descriminação do aborto;
- controle social dos meios de comunicação;
- racialismo;
- demarcação contínua da Raposa Serra do Sol e consequente expulsão dos arrozeiros;
- ambientalismo do miolo mole.
Pesquisem. É possível achar causas de “A” a “Z”. Seus financiados, não raro, são chamados a colaborar com o governo e participam das conferências públicas, fazendo um lobby intenso. Não se trata, pois, de mera questão privada.
“Mas o que há de mal nesse financiamento?”, indagará alguém. Depende! Se o objetivo é sustentar uma mentira para interferir na formulação de políticas públicas, é evidente que isso tem de ser do interesse do Parlamento — e das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais. Se há algo que essas entidades estrangeiras saibam e a gente não, então chegou a hora de… saber!
Que mal poderá fazer a CPI? Grupos como o CFemea, Católicas Pelo Direito de Decidir e congêneres certamente não têm nada a esconder — inclusive não devem ter motivos para esconder suas fontes de financiamento e de informação. Com tudo colocado às claras, o país escolherá o melhor para as mulheres brasileiras.
CPI já! Viva a transparência! Quem tem medo da informação!
Agora faço parte do grupo “Brasileiros pelo Direito de Decidir Mesmo Contra a Vontade da Fundação Ford”.
PS: Antes que algum tontinho me acuse de estar alimentando teorias conspiratórias, destaco que não há nada de irrealista, abstrato ou mágico no dinheiro que essas entidades dão a esses grupos que parecem alimentados apenas por sua fome do bem, do belo e do justo.
PS2 – No que diz respeito à questão de fé, a CPI é uma luta de todos os cristãos, não apenas dos católicos. No que diz respeito ao direito à informação correta, esta é uma luta de todos os brasileiros, também dos agnósticos e ateus — e os há aos montes contrários ao aborto. Mesmo aqueles que são favoráveis, se honestos intelectualmente, devem convir que a verdade é um bem, não um mal.
U$ 36 milhões para “serviços de aborto” no Brasil
A ‘lógica’ deste governo é a seguinte: se o povo não aceita o aborto, é preciso reeducar o povo. Se as mulheres não querem abortar, é preciso induzir-lhes (coagi-las até!) a abortarem. Se os médicos não querem ser aborteiros, é preciso – disse dona Eleonora – “que esses serviços coloquem outra pessoa no lugar.”
Faço meu o comentário do blogueiro premiado, Jorge Ferraz, a respeito da notícia sobre a indignação da ministra da Secretaria das Mulheres, Eleonora Menicucci: durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), ela reclamou da objeção de consciência que vários médicos fazem nos serviços cadastrados para aborto “legal” no País – como se existisse algum aborto legal, no Brasil, e não simplesmente casos em que *não se pune* o aborto, mas jamais casos de aborto “legal”.
Mas que tal? A primeira presidente pró-aborto do Brasil escolheu muito bem sua porta-voz informal. Eleonora Menicucci quer mais que “apenas” 63 centros cadastrados para realização de abortos em casos não punidos, de acordo com o atual Código Penal. Favorecer a mulher, para ela, é promover mais acesso a abortos e tirar de seus postos de trabalho médicos que têm objeção de consciência contra matar uma criança a pedido da mãe.
Depois da fala da ministra divulgou-se que mais 30 serviços para realização de abortos nos casos não punidos pela lei estão sendo capacitados.
Como assim? Eu aposto que 99,9% dos brasileiros não fazem a menor ideia do que seja um “serviço de aborto legal”. Não que sejamos burros, muito pelo contrário! É que sabendo que aborto é CRIME por aqui, a lógica não permite admitir que o próprio Governo seja forçado a estabelecer serviços para a prática de um CRIME ainda quando os que praticam esse CRIME não sejam punidos nos casos de estupro e de risco para a gestante.
Não existe uma única lei no Brasil que diga que o Estado tem que promover “serviços de aborto”. Tais serviços são apenas uma estratégia das fundações internacionais Ford e MacArthur para conseguirem legalizar o aborto no país!
Tudo começou no final dos anos 80. Com o fim dos regimes autoritários, a América Latina abriu-se para a ação de ONGs (na época da ditadura não era permitida a atuação de ONGs em território nacional) e foi visitada diversas vezes por equipes coordenadas por profissionais da International Women Health Coalition (IWHC ), alguns dos quais também haviam participado do longo processo de elaboração do Relatório de 1990 da Fundação Ford sobre Saúde Reprodutiva.
Estas equipes chegaram à conclusão de que o lugar apropriado para desencadear o processo que levaria à completa legalização do aborto na América Latina era o Brasil. Os motivos: a influência política geral do Brasil na América Latina; a facilidade constatada com que era possível criar e coordenar uma rede de organizações feministas no Brasil, mais do que nos países hispano-americanos e muito mais do que na África e na Ásia; e à facilidade que as leis brasileiras davam para que estas organizações, uma vez criadas, pudessem monitorar e pressionar as políticas públicas do país.
O Brasil é um senhor país democrático comparado com outras nações latino-americanas e as ONGs pró-aborto, financiadas pela Ford e MacArthur, aproveitaram-se de nossa nobreza para sambar na cara da sociedade.
Qual era o plano? A estratégia começou a ser montada em São Paulo, onde em 1989 a prefeitura abriu, por meio do Dr. Jorge Andalaft, o primeiro serviço de abortos ditos “legais” no Hospital do Jabaquara. Naquela mesma época, a Fundação MacArthur, criada em Chicago pelo milionário John MacArthur, um investidor que chegou a ser o segundo homem mais rico do mundo, aderia ao novo programa de direitos reprodutivos da Fundação Ford.
Mas foi em Ipanema, no Rio de Janeiro, que em 1988, a presidente do IWHC e o novo diretor do programa populacional da Fundação Ford decidiram que a feminista brasileira Carmen Barroso deveria ser a diretora do novo programa de população a ser inaugurado pela Fundação MacArthur: U$ 36 milhões de dólares financiaram a empreitada que levaria à expansão dessa rede de “serviços de aborto” – isto está publicado no relatório de 2003 da Fundação MacArthur, “Programa de População e Saúde Reprodutiva no Brasil: Lições Aprendidas”.
O relatório da MacArthur é um exemplo claro de como se trabalha desde o estrangeiro para implantar o direito ao aborto no Brasil. Ele mostra também como o município de São Paulo, pela sua importância no contexto nacional, está sendo preferencialmente instrumentalizado para este fim.
O relatório da MacArthur afirma que, “com o apoio da Fundação MacArthur, o IPAS [ONG fundada pelos líderes da USAID nos anos 70 na Carolina do Norte] iniciou um programa de treinamento de serviços municipais, estaduais e universitários” em técnicas que podem ser usadas tanto para atendimento pós-aborto, como para a própria prática do aborto provocado. O relatório da MacArthur usa palavras propositalmente suavizadas para descrever o trabalho do IPAS. Afirma que o financiamento da Fundação permitiu que, através do IPAS, “o número de locais no Brasil para assistência ao aborto aumentasse em 60%”, e que o IPAS oferece “um serviço crítico para o treinamento de médicos e enfermeiros em procedimentos seguros, eliminando a ignorância que às vezes se torna uma desculpa para a falta de ação”.
O grande passo para a proliferação dos serviços de aborto em casos de estupro que ocorreria no Brasil foi dado em 1996, quando o governo brasileiro, seguindo as recomendações da Conferência do Cairo no sentido de permitir que as ONGs, ainda que não fossem constituídas por profissionais da saúde, pudessem cooperar, supervisionar (e pressionar) os governos na prestação dos serviços de saúde reprodutiva, reorganizou a Comissão Intersetorial da Saúde da Mulher (CISMU), pertencente ao Conselho Nacional da Saúde, rearticulando-a de modo a que passasse a contar com uma forte presença de feministas.
São interesses privados que querem a legalização do aborto no Brasil e já o querem há muito tempo! Mas quem sabe disso? Quem divulga isso? Que jornalistas são esses que divulgam candidamente o aumento no número de “serviços de aborto” num país em que aborto é CRIME em QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA? Ninguém tem a menor desconfiança de que é ilógico falar em promoção de serviços de aborto num país onde aborto é CRIME? Pois sim… Eis o estado das coisas.
Agora você entende que essa tal Eleonora Minecucci está seguindo uma cartilha que lhe foi apresentada sabe-se lá a que preço, mas com certeza a um valor suficiente para trair a soberania da nação que lhe pariu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário