MOSCOU, Rússia, 30 de
maio de 2012 (LifeSiteNews.com)
— Cristãos ortodoxos
bloquearam uma tentativa de homossexuais fazerem uma manifestação no
domingo do
lado de fora da prefeitura de Moscou em resposta à continua recusa da
cidade de
permitir uma parada gay dentro de sua jurisdição.
Chamando o evento de
“Orgulho Gay 2012”,
apesar da proibição, os manifestantes seguravam bandeiras e cartazes do
arco-íris, e fizeram declarações aos meios de comunicação. Pelo menos um
deles
estava usando um símbolo de bruxaria no pescoço.
De acordo com vídeo
postado no YouTube por
apoiadores da parada, ativistas ortodoxos interromperam o evento
arrancando os
cartazes dos manifestantes, e até espirrando água benta neles. Alguns
lutaram
corpo a corpo com os manifestantes e tentaram golpeá-los, embora não
tivesse
havido nenhum registro de ferimentos. A polícia de Moscou apareceu em
seguida
prendendo os manifestantes homossexuais, ainda que alguns ortodoxos
também
tenham sido presos.
O ativista pró-família
Dmitry Tsarionov
disse aos jornalistas: “Não permitirei que pervertidos tragam a ira de
Deus
sobre nossa cidade”, e acrescentou: “Quero que nossos filhos vivam num
país
onde um pecado que de modo tão pavoroso distorce a natureza humana não
seja
pregado nas escolas”, de acordo com a Associated Press. Ele segurava um
cartaz
que dizia: “Moscou não é Sodoma”.
O líder homossexual
Nikolai Alexeyev foi
um dos que foram presos, afirmando que a Rússia é um “Estado
totalitário”
porque recusou permitir que ele falasse com os jornalistas durante a
manifestação.
A prisão de Alexeyev
na manifestação
ocorreu depois de outra prisão em abril em São Petersburgo, onde ele
violou a
lei que proíbe expor menores de idade à propaganda homossexual segurando
um
cartaz numa rua pública que dizia “A homossexualidade não é uma
perversão”.
Recentes pesquisas de
opinião pública
indicam que a maioria dos russos concorda fortemente com a oposição do
governo
à agenda política homossexual.
Uma pesquisa nacional
de opinião pública
conduzida pelo instituto estatal de opinião pública VTsIOM em abril
mostrou que
86 por cento dos 1.600 entrevistados na nação inteira disseram que
apoiam leis
proibindo a promoção de relações homossexuais. Uma pesquisa de opinião
pública
de 2010 revelou que 74 por cento dos russos disseram que os homossexuais
são “moralmente
depravados ou aleijados” e acreditam que a homossexualidade é “uma
perversão
mental amoral”.
Embora a sodomia
tivesse sido legalizada
em 1993 na Rússia, as prefeituras têm adotado medidas para impedir os
homossexuais de defender seu estilo de vida em público, proibindo as
“paradas
gays” e aprovando leis contra as propagandas pró-homossexualismo na
presença de
menores de idade.
Os legisladores em
nível nacional estão
se preparando para debater um projeto de lei que criminalizará tal
propaganda
em toda a Rússia.
Traduzido por Julio Severo do artigo de
LifeSiteNews: ‘Moscow
is
not Sodom’: Orthodox Christians disrupt illegal ‘gay pride’ demo in
front of
city council
Fonte: www.juliosevero.com
Referendo na Eslovênia repele “casamento” homossexual.
Apesar ter a fama de ser o país mais liberal do Leste europeu, a Eslovênia recusou o “casamento” homossexual em referendo nacional, informou o Iona Institute for Religion and Society.
55,1% dos eleitores recusaram um novo Código da Família que diminuía a importância da maternidade e da paternidade, enquanto 44,9% o aprovaram.
Esse Código da Família permitiria o “casamento” homossexual e a adoção de crianças pelos casais quando estas fossem filhos naturais de algum dos parceiros.
Uma lei aprovando esse Código foi votada em 2009, mas em junho de 2011 houve uma campanha lançada pelo movimento Iniciativa Civil, defensor dos direitos das crianças, o qual coletou 42.000 assinaturas em favor do referendo.
Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, catedral de Ljubljana |
De fato, a abstenção foi do 29,7%, muito menor que a anunciada, evidenciando o interesse popular e a representatividade do voto.
O presidente da Eslovênia, Danilo Turk, a maioria dos partidos políticos e da grande mídia se pronunciaram maciçamente contra a consulta popular. A família foi defendida especialmente por grupos religiosos.
Pela lei, o projeto não pode retornar ao Parlamento nos próximos 12 meses.
Porém, a obstinação quase religiosa dos inimigos da família e da vida faz temer que, valendo-se de outros subterfúgiois, eles voltem à carga na sua ofensiva.
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