6 de abr. de 2012

6ª feira Santa


Hoje é 6ª feira Santa. Quando eu era pequeno lembro bem como era esse dia, rezava de manhã, não escutava nenhum tipo de música, no almoço comia algum tipo de peixe, de tarde assistia um filme na sessão da tarde, lógico que era sempre um filme cristão, de noite ia a uma procissão. Isso não era exclusividade apenas de minha familia, quase todos eram assim, ninguem trabalhava, os bares ficavam fechados não havia jogos de futebol, era um dia de respeito, penitencia, jejum e oração. E hoje? As pessoa comem uma bela bacalhoada, se fartam de guloseimas, enchem a cara até ficarem bebadas, jogos de futebol, cheiro de churrasco, brigas crimes, Tudo isso praticado principalmente por quem se diz "católico" , são catolicos mesmo? Amados, que vontade de chorar, de ver cada vez mais as pessoas tão mundanas, funks pagodes no ultimo volume, cadê o respeito? Neste dia celebramos a morte de Cristo na Cruz, um minimo de respeito poderia haver, fui a uma procissão, totalmente contaminada pela campanha da fraternidade, essa campanha promovida por Bispos e padres hereges marxistas que possuem a clara intenção de deturpar totalmente o sentido da quaresma, que façam a campanha, tudo bem, mas não na quaresma. Hoje amados, eu creio, Cristo sente mais dor do que quando foi crucificado, Ele sente a dor da indiferença, pouco caso, desrespeito, a dor do pecado da promiscuidade, da luxuria e do aborto. Hoje o homem moderno se torna um voraz algoz de Cristo, Vão a Igrejas catolicas e protestantes, carregam uma cruz no peito, camisetas escritas Y love Jesus, Biblia debaixo do braço, terço nas mãos, e aí? Cadê a fidelidade? Estão querendo sempre algo em troca, escrevem nos carros "DEUS É FIÉL " porém eles não são nada fiéis, quase ninguém tem a coragem de carregar a Cruz com Cristo, abandonam a Cristo sozinho, comemoram a 6ªfeira Santa com uma boa bacalhoada e muita cerveja. Depois meus queridos não reclamem, o céu é para os valentes, os fortes os corajosos, os perseverantes. A quem ler esta mensagem, quando fores dormir, reflitam, vejam no que podem mudar, não custa nada tentar, façamos no próximo ano uma boa quaresma, com penitencia, jejum oração e caridade, tentemos ao menos ser solidários com Cristo na Cruz. Deus nos abençoe.
Marco Antonio

Sexta-feira Santa: dia de meditarmos a Paixão do Senhor e recorrermos à Divina Misericórdia

Sabemos que faltam algumas horas para rememorarmos a morte do Senhor.
Ele, que por amor e por vontade própria, morreu para nos dar a vida.
Mas a morte não foi páreo para Ele.
No domingo, irá ressuscitar.

Meditando as misericórdias do Senhor, Santa Faustina, a Santa da Divina Misericórdia,
rogou ao Senhor que lhe dissesse como honrar a Sua Misericórdia.
Foi então que o Senhor Jesus lhe deu esta novena, e pediu que sua festa da Divina Misericórdia fosse comemorada no primeiro domingo pós-páscoa.

O Beato Santo Padre, o Papa João Paulo II, o Papa da Misericórdia, foi quem deu início a este pedido honroso do Senhor.

A novena deve ser rezada todos os dias às 15h, a partir da Sexta-feira Santa.
Caso não possa rezar este horário, reze no horário mais oportuno.

Deus nos ouvirá e terá misericórdia de nós. Ano passado Ele teve para comigo.
Eu já a rezo há anos. E no ano passado Ele levou o meu pai no domingo da Divina Misericórdia.

Reze!

Neste link está a Novena da Divina Misericórdia.



Se desejar, inicie também as orações de Santa Brígida.
Esta santa desejou ardentemente saber quanto o Senhor havia sofrido em Sua Paixão por nossos pecados. Jesus lhe revelou que sofrera mais de 5 mil golpes, além dos insultos e assaltos do inimigo. 

Ele prometeu aos que rezassem estas orações por um ano, que salvaria 15 almas da linhagem familiar do purgatório, converteria 15 pecadores desta mesma linhagem, manteria em santidade mais 15 outros, e 15 dias antes de morrer, daria ao que rezou conhecimento sobre sua morte a tempo de uma confissão geral e recebimento do Seu Precioso Corpo e Sangue a fim de que não padeça a fome eterna. No dia da morte, viria juntamente de Sua Mãe, Maria Santíssima, buscar a alma do fiel.

Como é salutar meditar a Morte do Senhor.
Eis o link:
http://www.paroquias.org/oracoes/?o=144

SEXTA-FEIRA SANTA


Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz

1.° Ignomínia do patíbulo em que Jesus expira

A cruz era o suplício dos escravos, isto é, daqueles a quem a antiguidade negava a dignidade e os direitos do homem, e que eram nivelados de certo modo aos irracionais. Nunca se ouviu dizer que um homem livre passasse por essa desonra, considerada como um opróbrio pelo mundo inteiro. Entre os judeus, a própria Escritura parecia ter esse mesmo sentimento, lançando a maldição sobre o infeliz levantado na cruz. Maldito o que pende no madeiro (Dt 21, 23). Na Judéia afastavam-se todos com horror do homem suspenso no madeiro da cruz; pois nele só se pregavam os maiores criminosos, os seres mais vis e degradados. Jesus, santidade incriada e grandeza infinita, por que quereis que assim vos tratem tão indignamente? Ides ainda além dessa humilhação predita pelos profetas e pareceis gloriar-vos disso, oferecendo-vos aos inimigos e deixando-vos pregar e levantar nesse patíbulo infamante, onde vos tornais espetáculo de ignomínia para o céu e a terra! A vossa humilhação dá o golpe decisivo no nosso orgulho. Como? Um Deus, o Rei imortal, o Criador do universo é saturado de opróbrios e vilanias, e nós nos queixamos quando ignorados, esquecidos e ofendidos? E queremos ainda ocupar o primeiro lugar na estima e afeição das criaturas!
Ah! Deixemos de ser tão pretensiosos e presumidos ao vermos o nosso Redentor descer ao último degrau da abjeção para curar o nosso orgulho. Esse vício, que nasceu ao pé da árvore da ciência do bem e do mal, Jesus o destruiu na árvore da cruz. Ele nos declara, com seu exemplo, que a humildade é a base do seu reino; que ele quer reinar, não sobre os soberbos, partidários de Lúcifer, mas sobre os pequenos e os humildes que obedecem à Igreja e se tornam assim verdadeiros discípulos.
Sois do número desses corações dóceis, sempre prontos a submeter-se aos ensinamentos da fé e a crer nas promessas divinas?

2.° Jesus morre entre dois ladrões

Tendo o Redentor tomado sobre si os crimes do gênero humano, tornou-se de certo modo o pecador universal, levando o opróbrio de todos os pecados do mundo. Assumiu, pois, todas as conseqüências. Não só foi crucificado como o último dos escravos, mas morreu entre dois criminosos e dois criminosos crucificados, isto é, suspensos no patíbulo, entre a maldição do céu e da terra. Eis o Deus que São Paulo chama inocente, impoluto, segregado do pecado e mais elevado do que os céus (Hb 7, 26), ei-Lo entre dois facínoras detestados, como se lhes fora igual e considerando-os como irmãos, dando assim a entender que não viera para os justos, mas para os pecadores (Lc 5, 32).
Ó humildade de um Deus! Ó caridade do Redentor! Para facilitar-nos a confissão dos nossos pecados, Ele se fez de certo modo pecador conosco e parece declarar-se de fato o último e o mais criminoso de todos. Bem-aventurados os que, como o bom ladrão, confessam humildemente as suas iniqüidades e pedem perdão ao Salvador! Ai, porém, dos orgulhosos, que, semelhantes ao ladrão impenitente, recusam confessar as faltas e se irritam contra Deus a quem ofenderam, porque os aflige para curar e salvar.
Já no Calvário começa o julgamento a que Jesus submeterá todos os filhos de Adão. Colocado entre dois sentenciados, parece fazer a separação dos justos e dos pecadores. Dirige-se ao bom ladrão como aos eleitos no fim dos séculos: “Vem, bendito do meu Pai, possui o reino que te está preparado desde o princípio do mundo, pois que hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Ao outro, colocado à sua esquerda, dá a sentença reservada aos réprobos: “Retira-te, maldito, para o fogo eterno”. A humildade arrependida é, pois, o caráter dos eleitos, e o orgulho obstinado é o dos escravos de Satanás. Se queres pertencer ao Salvador e partilhar a sorte do ladrão penitente, humilha-te como ele. Jesus prefere a humildade dum pecador ao orgulho dum inocente.

3.° Jesus venceu a morte e o pecado

Como Davi pediu espontaneamente para combater a Golias e o provocou indo ao seu encontro, assim Jesus passou sua vida inteira num vivo desejo de forçar a morte para a grande luta que a Sexta-feira Santa comemora. “Devo ser batizado, dizia ele, por um batismo de sangue; e quanto desejo que ele se realize” (Lc 12, 50). Fez ainda mais: provocou de certo modo a morte para o combate, adiantando-se àqueles que o deveriam matar. Davi depôs as armas de que Saul o revestira, e avançou contra o adversário com a sua funda e cajado de pastor; Jesus, para vencer a morte, terrível inimiga do gênero humano, depôs por assim dizer a sua glória e poder, e não quis outra arma senão a cruz.
A morte, porém, não se atreveu aproximar-se dele, para cortar-lhe o fio da vida. Que fez Jesus? Exclamou: “Meu Pai, em vossas mãos encomendo o meu espírito”, depois inclinou a cabeça como para dar à morte o sinal que esta esperava com hesitação. Ela fez então o seu ofício, mas quebrou-lhe o aguilhão. O aguilhão da morte, diz o apóstolo, é o pecado, por cuja causa ele podia levar-nos desta vida miserável para a morte eterna. Ora, o triunfo de Jesus liberta-nos desta morte. Morremos quanto ao corpo, mas as nossas almas estão ao abrigo da morte do pecado e da morte eterna, que é a sua conseqüência. Essa é a grande vitória conquistada por Jesus crucificado!
Passemos o dia de hoje a saborear esses mistérios; agradeçamos a bondade infinita de Deus que nos resgatou por tão alto preço; choremos as dores de Jesus; regozijemo-nos com sua vitória e com as graças que nos mereceu. Antes de expirar, Ele nos dissera haver consumado a obra da nossa Redenção ou de nossa salvação. Resta-nos apenas o trabalho de aplicar-nos os seus méritos, rezando com freqüência e seguindo as suas pegadas. É assim que fazemos?

4.° Frutos da vitória de Jesus

Jesus, que nada tinha a ver com a morte, dela triunfou em proveito nosso; tornou-a doce, transformando-a em passagem para uma vida melhor. Antes da vinda do Redentor, era duro deixar a terra, até para os justos, pois que o céu lhes estava fechado. Por sua morte, diz o apóstolo, o Cristo libertou os que a morte conservara presos durante toda a sua vida. A confissão, a eucaristia, a extrema-unção, as indulgências, frutos preciosos da morte do Salvador, desfazem todo o amargor de nossa última hora.
De fato, Jesus foi o primeiro a beber o cálice que nos amedrontava; e no-lo apresenta para que o bebamos também. Mas a nossa parte é bem mais doce do que a Sua. Sobre a cruz em que agonizava, não tinha Ele repouso. Todas as ondas da cólera divina pareciam descarregar sobre Ele: expirou de dores, saturado de opróbrios por suas criaturas. Um tal espetáculo não é porventura capaz de adoçar a amargura da nossa última agonia e de tornar-nos consoladora a morte? Habituemo-nos a meditar em Jesus crucificado, para que no momento supremo a vista do crucifixo nos anime e nos dê a paz com a esperança da salvação.
Recordemos que a morte nos tornou doce pela vitória de Jesus sobre o pecado.
Participaremos dos frutos dessa vitória se triunfarmos do pecado e das inclinações que a eles conduzem. Reprimamos o orgulho, que resiste à autoridade legítima e recusa obedecer-lhe; a sensualidade, que só pensa no prazer dos sentidos e se quer satisfazer apesar dos gritos e remorsos da consciência; a avareza insaciável, que se apega aos bens passageiros sem cuidar das riquezas eternas.

“Salve, cabeça ensangüentada, coroada de espinhos, ferida, rasgada, batida pela cana, coberta de escarros! Salve! Em vossa face tão suave vemos os sinais da morte; perdeu a cor, mas sob aquela espantosa palidez adora-vos a corte celeste.
Ó Jesus, tão ferido, tão esmagado e condenado pelos nossos pecados! Ó Santa Face, fazei que aos olhos deste indigno pecador resplandeça um sinal de vosso amor! Pequei, perdoai-me! Não me rejeiteis para longe de vós. Enquanto a morte se aproxima de vós, inclinai um pouco para mim vossa cabeça e deixai que repouse entre meus braços...
E quando também eu tiver de morrer, vinde logo, ó Jesus, sede meu socorro. Protegei-me e libertai-me! Partirei quando quiserdes, meu querido Jesus, mas ficai então junto de mim! Apertar-vos-ei ao peito, porque me amais, mas então, mostrai-vos a mim naquela cruz que me salvou!” (São Bernardo de Claraval, PL 184).

Fonte:http://www.filhosdapaixao.org.br/anual/semana_santa_sexta_003.htm