5 de jun. de 2012

A irradiação da vida interior


A irradiação da vida interior

A lareira e a seiva
            Você sabe que a vida interior não seria cristã se se encapsulasse no íntimo da alma, como num refúgio egoísta. A autêntica vida interior - de que tratamos em todas as reflexões anteriores - é como o fogo de uma lareira espiritual, que aquece e dá sentido divino à vida inteira: o trabalho e a família, as alegrias e as penas, as tarefas e o lazer, a vida do lar e a vida que se abre ao amor e serviço do próximo.
            Cristo expressou bem isso por meio da alegoria da «videira e os ramos»: Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto… Se alguém não permanecer em mim…, secará… (Jo 15, 5-6).
            E você sabe o que entende Jesus por «permanecer nele»? Ouça as suas próprias palavras: Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor (Jo 15,9).
            É disso que se trata. É para isso que queremos cultivar e levar a sério a nossa vida interior: para unirmo-nos a Cristo, a fim de nos impregnarmos da seiva do seu amor - do Amor que Jesus nos dá, derramando em nós o Espírito Santo (cf. Rm 5,5) - e, assim, passarmos a viver uma vida de amor. Esse é o caminho da santidade, porque o amor é a essência da perfeição (cf. Col 3,14).
            «Tudo o que se faz por Amor - escreve São Josemaria - adquire formosura e se engrandece». E mostra-nos o panorama de uma vida «toda de amor»: «Fazei tudo por Amor .- Assim não há coisas pequenas: tudo é grande [...]. Queres de verdade ser santo? Cumpre o pequeno dever de cada momento; faz o que deves e está no que fazes [...]. Um pequeno ato, feito por amor, quanto não vale! ». (Caminho, nn. 429, 813-815).
O ramo que dá fruto
            Se você tiver verdadeira vida interior («verdadeira» significa sincera e esforçada, não «perfeita»), será um ramo que dá fruto, especialmente dará dois tipos de fruto:
            1) O fruto das «virtudes».
            É impossível lutar para amar e unir-se a Deus se não se vai melhorando, crescendo continuamente, nas virtudes teologais (fé, esperança e caridade), e nas virtudes humanas (prudência, justiça, fortaleza e temperança; e as incontáveis virtudes que giram à volta das quatro).
            Por isso, São Paulo, quando fala dos frutos do Espírito Santo - do Amor divino substancial - enumera virtudes: O fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança (Gál 5,22-23).
            A melhora nas virtudes é um primeiro teste da qualidade da nossa oração e, em geral, da nossa vida interior.
            2) O fruto dos «deveres»: do conjunto de deveres que tecem a tapeçaria do nosso dia-a-dia: deveres familiares, profissionais e sociais.
            Também nesse campo dos deveres, precisamos fazer o «teste» da verdadeira vida interior, formulando-nos algumas perguntas, que vou ilustrar com palavras de São Josemaria:
            a) Estou santificando a minha vida familiar?
            «Os casados - dizia São Josemaria - estão chamados a santificar o seu matrimônio e a santificar-se a si próprios nessa união; por isso, cometeriam um grave erro se edificassem a sua conduta espiritual de costas para o lar, à margem do lar. A vida familiar, as relações conjugais, o cuidado e a educação dos filhos, o esforço necessário para manter a família, para garantir o seu futuro e melhorar as suas condições de vida, o convívio com as outras pessoas que constituem a comunidade social, tudo isso são situações humanas, comuns, que os esposos cristãos devem sobrenaturalizar [santificar] (É Cristo que passa, n. 23).
            « Os casais têm graça de estado -  a graça do Sacramento -  para viverem todas as virtudes humanas e cristãs da convivência: a compreensão, o bom humor, a paciência; o perdão, a delicadeza no comportamento recíproco… Para tanto, o marido e a mulher devem crescer em vida interior e aprender da Sagrada Família a viver com delicadeza -  por um motivo humano e sobrenatural ao mesmo tempo - as virtudes do lar cristão». (Questões atuais do Cristianismo, n. 108).
            b) Estou santificando o meu trabalho?
            «Na simplicidade do teu trabalho habitual - continuo a citar São Josemaria -, nos detalhes monótonos de cada dia, tens que descobrir o segredo - para tantos escondido - da grandeza e da novidade: o Amor» (Sulco, n. 489).
            «Não podemos oferecer ao Senhor uma coisa que, dentro das pobres limitações humanas, não seja perfeita, sem mancha, realizada com atenção até nos mínimos detalhes: Deus não aceita trabalhos “marretados”. Por isso o trabalho de cada qual - essa atividade que ocupa as nossas jornadas e energias - há de ser uma oferenda digna aos olhos do Criador; numa palavra, uma tarefa acabada, impecável» (Amigos de Deus, n. 55).
            «Deves manter - ao longo do dia - uma constante conversa com o Senhor, que se alimente também das próprias incidências da tua tarefa profissional» (Forja, n. 745). Como é importante a «presença de Deus» no trabalho!
            c) Estou santificando as minhas relações sociais?
            «Aí onde estão os nossos irmãos, os homens, aí onde estão as nossas aspirações, o nosso trabalho, os nossos amores, aí está o lugar do nosso encontro cotidiano com Cristo. Deus nos espera cada dia: no laboratório, na sala de operações de um hospital, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no seio do lar e em todo o imenso panorama do trabalho» (Homilia Amar o mundo apaixonadamente).
            «O cristão sabe-se enxertado em Cristo pelo Batismo; habilitado a lutar por Cristo, pela Confirmação; chamado a atuar no mundo pela participação na função real, profética e sacerdotal de Cristo; transformado numa só coisa com Cristo pela Eucaristia, sacramento da unidade e do amor. Por isso, como Cristo, deve viver de rosto voltado para os outros homens, olhando com amor para todos e cada um dos que o rodeiam, para a humanidade inteira» (É Cristo que passa, n. 106).
            «Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma…, seremos servidores de todos os homens» (É Cristo que passa, n. 182).
Palavras finais
            Depois de passar os olhos pelos textos que acabo de transcrever, parece-me que você compreenderá melhor as palavras que São Paulo escreveu a Timóteo, que bem podem ser o fecho deste livro:
            A piedade é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura (1 Tim 4,8). Vale a pena, pois, esforçar-nos de verdade para adquirir uma vida interior à medida do coração de Cristo (cf. Ef 3,16-19)

Lanterna Verde: o herói gayzificado


Lanterna Verde: o herói gayzificado

DC Comics se prostra diante do poderio da agenda gay na cultura americana

Julio Severo
O Lanterna Verde, herói do mundo dos quadrinhos, não tem escolha: terá de ser gay.
Por decisão dos chefões da DC Comics , o herói deverá se adaptar às tendências predominantes na mídia americana, cuja meta tem sido pintar os homossexuais com retratações positivas e simpáticas. Além disso, a gayzice atrai aplausos imediatos e garantidos da mídia americana descaradamente pró-sodomia.
Mas o herói não precisará se angustiar com seu destino. Como ele é ficção, não tem sentimentos, e pode ser direcionado para qualquer atitude ou decisão que seus empresários escolherem. Para ser gay, ele não precisará, como centenas de milhares de gays reais, passar por traumas na infância, onde um adulto homossexual abusou sexualmente de um menino indefeso. Ele não precisará sofrer a experiência de ser filho de mãe solteira ou dominadora, sem modelo saudável de masculinidade na figura de um pai.
O Lanterna Verde não precisará passar pelas experiências de traumas para se tornar gay. Bastarão umas canetadas e o personagem virará gay, por vontade de seus produtores.
Anos atrás, os supremacistas gays proclamavam que havia um gene gay. Com o mapeamento genético, a conclusão foi que tal gene não existe. Mas quem foi que disse que a ficção depende da realidade? Nos gibis, a homossexualidade pode com facilidade ser genética e muito mais. O personagem é um mero fantoche que se porta conforme a imaginação ou falta de imaginação de seu produtor.
 
O novo Lanterna Verde
Por isso, o Lanterna Verde foi sacrificado para atender às exigências do apodrecimento da cultura americana.
Se fosse um homem de verdade, o Lanterna Verde poderia fugir para a Rússia, para preservar sua masculinidade e se proteger das imposições imorais de seus empresários. Lá, por vontade do povo e do governo, os empresários não têm permissão de impor sobre personagens e sobre o público a propaganda gay. Os russos podem ter um milhão de defeitos, mas não o de se prostrar diante do deus da sodomia .
O povo e o governo dos EUA já foram, há muito tempo, como o povo e o governo da Rússia são hoje contra o homossexualismo. Aliás, o pai do moderno movimento pró-vida, Anthony Comstock, era um líder cristão americano que lutava intensamente contra a pornografia e a propaganda de prostituição e homossexualidade , tendo autoridade para mandar para a prisão seus promotores. Com Comstock, nunca na história dos EUA houve uma campanha tão vigorosa para enfraquecer a propaganda do mal.
Depois dele, o governo, as igrejas e a cultura americana foram aos poucos se degradando moralmente. De grande exportador de missionários cristãos, os EUA passaram para o maior exportador mundial da ideologia gayzista e abortista.
Entretanto, como o Lanterna Verde é apenas ficção, ele não reclamará dessas mudanças radicais que deturparam sua vida e mundo em quadrinhos. Ele aceitará qualquer coisa que a DC Comics lhe impuser: gene gay, relações gays, “casamento” gay, etc. Se quiserem transformá-lo em travesti ou garoto de programa, ele não reclamará. Ele se submeterá aos projetos de propaganda gay que por interesses econômicos ou ideológicos estão movendo a DC Comics.
Quem vai reclamar são seus fãs, que não foram consultados sobre os interesses e oportunismos dos empresários da DC Comics, que garantiu: “Teremos um líder dinâmico, que arrisca a vida pelas pessoas, que vem a ser gay”. Como ficção, ele é o oposto do gay real, que destrói sua vida e a dos outros, inclusive com doenças transmissíveis.
Dificilmente a DC Comics poupará atos sexuais nesse “dinamismo”. Afinal, se a meta é agradar ao supremacismo gay, não deverá faltar sexo gay. Daí, é melhor apagar as luzes, até mesmo da lanterna, e esquecer o herói que não conseguiu se salvar da gayzificação de seu personagem por causa das pressões gays sobre a DC Comics.
Se os ativistas gays não poupam nem Jesus Cristo — ora retratando porcamente a amizade dEle com o apóstolo João como “homoafetividade” , ora debochando dEle  —, como pouparão um mero personagem de quadrinhos?
Eles poderiam se limitar a usar o chifrudo vermelho para retratar o gay perfeito, mas não tem graça usar gente da própria turma e espécie. Eles preferem parasitar figuras masculinas conhecidas a fim de alcançar seus objetivos.
O ativista gay americano Richard Ferraro comentou a homossexualização do Lanterna Verde: “Os jovens gays de hoje podem ver personagens gays em revistas em quadrinhos, filmes e muitos programas de TV que lhes mostram que eles também podem crescer para se tornarem pais, líderes ou até mesmo super-heróis”.
O projeto da DC Comics então faz parte de um plano maior de guiar e solidificar adolescentes e até crianças sexualmente confusos numa identidade gay.
O pai e a mãe que lutarem contra essa imposição da agenda gay em seus filhos através da DC Comics serão tratados como “criminosos” por causa de leis anti-discriminação? Os valores da radical e agressiva agenda gay estarão acima dos valores e bem-estar das famílias?
As chamadas leis anti-discriminação ficam invariavelmente do lado dos ativistas gays, deixando de lado pais, mães e família. O supremacismo gay atropela tudo em seu caminho e avanço, exigindo a transformação da sociedade, igrejas, Bíblia, lares e até revistas em quadrinho conforme sua imagem e semelhança.
Ativistas gays do mundo inteiro, em sua luta para doutrinas as crianças das escolas, poderão simplesmente levar um gibi para a sala de aula e dizer: “É natural. É normal. Vejam, até a DC Comics já está do nosso lado”.
Os promotores do kit gay no Brasil também vão querer usar os gibis da DC Comics para provar que a homossexualidade é normal para os jovens. É a ficção corrompida sendo usada para modificar a realidade e deixar mais doente e depravado o que já estava doente.
No que depender dos supremacistas gays, sua revolução vai gayzificar tudo. Como não conseguem ainda impor a homossexualização da Bíblia, usando homens de Deus e até Jesus como modelos gays, usarão e abusarão de personagens fictícios e até históricos.
O Lanterna Verde agora será, nos EUA e países influenciados por sua cultura podre, inclusive o Brasil, o Lanterna Gay.
Com a notícia recente do gay canibal no Canadá , nada mais apropriado para distrair o público do que impondo a propaganda de um gayzismo belo e doce que só existe nas estórias em quadrinho. E não há nos EUA hoje ninguém com a autoridade moral, espiritual e legal de Comstock para deter essa propaganda enganadora dirigida aos jovens.

Vídeo Comentário do Evangelho do X Domingo do TC Ano B 10/10/2012


Caros amigos, neste vídeo comentário do Evangelho de Mc 3,20-35 meditaremos a resposta que Jesus dá aos seus discípulos, fariseus, mestres da lei, como também aos seus parentes que estão em crise, e querem interna-lo, dizendo que Ele está louco, fora de sí, mas na verdade é eles que estão fora da sabedoria de Deus...devido o fato de não O conhecerem.... assista o vídeo comentário do evangelho. Caso não abrir clique: http://pt.gloria.tv/?media=297539