8 de jun. de 2012

Coração de Jesus: Escola de santificação



O Boníssimo Jesus Cristo diz no Evangelho de São Mateus: “Vinde a mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo leve” (11, 28-30).
O católico deve buscar refúgio no Coração de Jesus. Nesse abençoado esconderijo encontramos total segurança contra os ataques dos inimigos visíveis e invisíveis.
É pura ilusão buscar proteção nos homens, pois, mais cedo ou mais tarde acabarão caindo; enquanto que no Sacratíssimo Coração de Nosso Senhor a proteção é total e cheia de doçura.
Fora do Coração de Jesus tudo é cansativo e triste; enquanto que n’Ele tudo é amor e alegria.
Feliz do católico que procura descanso no Misericordiosíssimo Coração de Jesus.
Aquele que busca repouso nas vaidades do mundo perde tempo e vive com o coração angustiado. Percorre uma grande distância e a paz não chega ao seu coração, isto porque busca o vazio das coisas do mundo.
Sábio e inteligente é o católico que vive escondido na chaga do Coração de Jesus e que trata com indiferença as vaidades do mundo.
O Coração de Jesus é a escola de santificação por onde todos os santos passaram.
O Católico que foge da escola do Coração de Jesus vive na ignorância; sua alma vive amargurada e mergulhada no vazio.
O Sagrado Coração de Jesus é o refúgio das almas cansadas e perseguidas. N’Ele, essas almas encontram bondade e apoio para continuarem lutando contra os seus perseguidores.
O Coração de Jesus é uma fornalha ardente de amor. Essa fornalha convida todas as almas indiferentes para se aproximarem dela... em pouco tempo não serão mais almas indiferentes, mas sim, fervorosas e  apóstolas do Coração carinhoso de Jesus Cristo.
O Boníssimo Coração de Jesus é o hospital das almas enfermas... é o alívio nas dores para as almas que sofrem provações.
O Católico só encontra paz e felicidade no Coração misericordioso de Jesus Cristo. A alma unida ao Coração de Jesus é rica de todos os bens... não precisa buscar as coisas da terra porque somente o Coração de Jesus lhe basta.

Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis-Go, 11 de junho de 1999

Vídeo Comentário da Mensagem de Medjugorje de 25/05/12


Vídeo Comentário de Pe.Mateus Maria, FMDJ, sobre a Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz,dada à vidente Marija, em 25.05.12.

13 Ideias Geniais para se libertar da TV.




A Familia Internacional

Como se sabe, a televisão tem destruído muitos lares em virtude da falta de diálogo que passa a existir entre os membros da família. Ao longo destes 50 anos, tornou-se verdadeiro vício de forma que, atualmente, não é difícil encontrarmos em toda casa um aparelho de TV para cada membro da família, para que não haja a "concorrência interna" pelos programas que passam no mesmo horário. A família torna´se, assim, prisioneira da televisão.

Com o objetivo de despertar o hoje incomum diálogo familiar, a criatividade e o compartilhamento do afeto entre os membros da família, transcrevemos abaixo 13 idéias para se libertar da TV sugeridas pela organização argentina"TV La Familia Internacional´. Como advertem os seus diretores,"não se trata, de maneira alguma, de um boicote´, mas cortar a dependência da TV para promover uma vida mais sã, motivar o diálogo e dedicar mais tempo para brincar com as crianças, para pensar, para passear e compartilhar o tempo em conjunto com os demais membros. A idéia é apenas experimentar! Por que não tentar? Por que não tentar se dedicar mais à sua própria família?

Remova a sua TV para um lugar menos importante na casa. Isto ajudará muito no seu processo de libertação.

Esconda o controle remoto.

Não permita a existência de uma TV no quarto de seus filhos, pois ela os distancia da vida familiar e do contato com os demais membros, não os deixa dormir bem e também torna difícil controlar a programação imprópria para menores. Se você remover a TV do quarto de seus filhos, compense´os com algo que gostem e que lhes faça bem.

Não assista a TV durante as refeições pois é um ótimo momento para se cultivar o diálogo familiar.

Determine claros limites para se assistir aos programas da TV, por exemplo, meia hora, uma hora... Estabeleça as normas de forma positiva, isto é, não diga:"você não vai ver televisão!´, mas"você pode ver tanto tempo por dia´ ou"vamos fazer tal coisa´.

Não use a TV como babá. Faça com que seus filhos participem das tarefas domésticas, para que se sintam úteis. Dê´lhes a oportunidade de sentir que podem ajudá-lo bastante.

Fixe alguns dias da semana como dias sem TV e realize noites de entretenimento familiar.

Não faça da TV instrumento de recompensa ou castigo pois isto aumenta ainda mais o seu poder de influência.

Escute o rádio ou a sua música favorita ao invés de deixar a TV ligada em um outro cômodo da casa, usando-a como"som ambiente´.

Não pague para assistir TV; ao invés, utilize essa verba para comprar jogos ou livros.
Não se assuste se o seu filho lhe disser:"não tenho o que fazer!´. Isto irá despertar´lhe a criatividade.

Não permita que a TV supere o mais importante: o diálogo familiar, a criatividade, a leitura e a diversão.

Pense sempre na possibilidade de assistir cada vez menos TV. Quando você conseguir se libertar, ficará espantado com quanto tempo perdeu para se dedicar à família, à criatividade, ao amor e às outras formas de entretenimento. Contudo, após a libertação, passará você a controlar o botão de liga/desliga da TV... E o mais importante: à hora que você bem quiser!


TV La Familia Internacional

Presidência: Buenos Aires (Argentina)
 
BBC DE LONDRES APONTA EM PESQUISA: “NOVELAS AUMENTAM DIVÓRCIOS NO BRASIL!”
Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas.

Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo – cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90.
Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível” nas cidades do país.

Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.
Instrução
Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas.
“O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo”, afirmou Chong.
Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.

O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.
Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um “caso interessante de estudo”.

Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002.
“A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.
Fonte:BBC

A última moda na diocese de Nova Iguaçu: mulheres estranhamente paramentadas


diocese_nova_iguacu_1Ma-ma… mas o que é isso na foto ao lado?What po**a is that? É mulher-padre, é? Ela está trajada com túnica e estola, é? Não, não pode ser uma estola. Mas que parece uma estola… ah, isso parece!
A imagem é um registro da missa da bênção dos santos óleos deste ano, realizada na Paróquia Jesus Bom Pastor. A foto foi publicada no jornalzinho “Caminhando”, edição de maio, da diocese de Nova Iguaçu-RJ (sim, é aquela diocese da missa da água de coco).
Qualquer criança, ao ver uma pessoa vestida de túnica branca e, sobre ela, uma faixa de pano em volta do pescoço, com as duas pontas pendendo na posição vertical, logo entende que se trata de um sacerdote. Afinal, a estola é um importantíssimo símbolo do poder sacerdotal. Então, ao permitir – ou, quem sabe até, incentivar – que mulheres subam ao presbitério usando esses “paramentos”, a diocese de Nova Iguaçu associa a figura feminina ao sacerdócio.
A ideologia mundana que defende a ordenação sacerdotal de mulheres, como já mostramos aqui, contraria gravemente a Tradição e o Magistério da Igreja. Porém, vamos dar uma colher-de-chá e partir do princípio que esse vacilo não foi intencional, que a referida diocese não tem a menor pretensão de fazer apologia, ainda que de forma disfarçada, ao sacerdócio feminino. Mesmo sob esta hipótese, o erro foi grave: com os símbolos da nossa fé não se brinca!
“Chama o síndico! Tim Maia! Avisem o bispo!”. Calma cocada. Se você ainda não notou, o indivíduo de solidéu ao lado da mulher de túnica e “estola” – ou “echarpe litúrgica”, ou seja lá o que for aquilo – é o bispo diocesesano, D. Luciano Bergamin. Fué-fué-fué-fuéeeee…
E parece que a moda das mulheres estranhamente paramentadas pegou naquelas bandas. Abaixo, postamos fotos de outras cerimônias de bênção dos santos óleos presididas este ano por D. Bergamin, em outras paróquias.
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Na Paróquia N. Sra. da Conceição. Foto publicada no jornalzinho "Caminhando", edição de abril/2012.
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Na Matriz de São Pedro e São Paulo
No vídeo a seguir, D. Bergamin preside mais uma celebração dos santos óleos. Aos12:30 min., duas mulheres “paramentadas” entram pelo corredor central. Depois, pulando para os 23:40 min., podemos ver uma mulher se colocando ao lado dos sacerdotes, diante do altar, em uma situação de aparente igualdade hierárquica – notem que ela está vestida com algo que se assemelha a uma casula.

Controle populacional, sexo recreativo, tempestades e morte


O avião está caindo

Controle populacional, sexo recreativo, tempestades e morte

Julio Severo
O malfadado voo 447 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris, caiu depois de atravessar uma tempestade tropical fora do comum sobre o oceano Atlântico em 1 de junho de 2009.
Capitão Marc Dubois
Desde então, especialistas em aviação tentam entendem o que levou à tragédia que deixou um saldo de 228 passageiros mortos.
O maior mistério era por que o capitão não estava na cabine na hora do desastre, quando os copilotos estavam desesperados e em necessidade da presença dele. De acordo com o jornal Daily Mail de 7 de junho de 2012, parece que uma possível resposta foi encontrada.
O capitão Marc Dubois estava viajando com Veronique Gaignard, uma aeromoça da Air France que estava de folga. Ao que tudo indica, ela estava no voo apenas para fazer companhia ao capitão.
Veronique Gaignard, a companhia do capitão
Bem ao estilo do prazerosamente correto do politicamente correto, Dubois estava “se divertindo” com Gaignard, demorando para agir (ou para sair da diversão) durante a emergência. Quando ele conseguiu se desgrudar de Gaignard, já era tarde.
Marinha brasileira resgata parte dos destroços do avião da Air France
Dubois estava vivendo a filosofia do planejamento familiar. A Federação Internacional de Planejamento Familiar, fundada pela feminista socialista Margaret Sanger, prega há décadas o prazer sexual acima de tudo, inclusive acima da família, dos valores morais e da vida dos bebês — que seus especialistas chamam de consequências não planejadas. O aborto é a maior fonte de renda — e adoração — de sua indústria multibilionária.
Quando se valoriza o prazer sexual acima de tudo, nenhuma vida tem valor.
Hollywood, a maior máquina de propaganda do mundo, tem sido parceira dos planejadores da família, tendo como prioridade a exaltação do sexo sem compromisso, juntamente com a sodomia e o aborto.
A Organização das Nações Unidas, debaixo da poderosa pressão do governo dos Estados Unidos, vem há décadas trabalhando para impor a ideologia do controle populacional nas nações. Assim, cada vez mais, os povos são como Dubois, ocupando-se com “diversões” sem darem atenção à realidade e às tempestades da vida.
As famílias podem sobreviver sem a ONU e sem nações enlouquecidas por políticas anti-famílias. Mas as nações, a longo prazo, não podem sobreviver sem as famílias e seus filhos.
As nações do primeiro mundo caminham para o ocaso de suas civilizações, com uma bagagem macabra de bebês legalmente abortados aos milhões e tendo como única alternativa, diante da pirâmide demográfica invertida sobrecarregada de idosos, políticas agressivas de eutanásia. Será uma sociedade permeada de morte do começo ao fim. Uma sociedade que, por fingida compaixão, não condena à morte assassinos, mas por compaixão ideológica, condena à morte bebês em gestação e, por meio da eutanásia, doentes, deficientes e idosos.
As populações que voam no avião do controle da natalidade encontrarão tempestades previsíveis à frente. A principal é a implosão populacional, condenando nações hoje ricas a um envelhecimento e estagnação econômica inescapáveis e crescentes.
Previsões populacionais revelam que países da Europa e Japão já estão envelhecendo, e sua morte demográfica e cultural é questão de poucas décadas.
O avião europeu e japonês está caindo.
O avião russo está caindo, embora os russos estejam agora reagindo condenando políticas de homossexualismo e controle populacional.
O avião americano está atrás do avião europeu, só se salvando, minimamente, por causa da imigração, que já está alterando radicalmente sua cultura cada vez mais depravada. Ao contrário dos russos, a sociedade americana está paranoicamente se voltando contra a família e até suas bases cristãs, tendo se tornado, de longe, o maior exportador da ideologia abortista e gayzista do mundo.
O capitão Marc Dubois, rico e despreocupado, espelha muito bem os líderes europeus e americanos. Enquanto seu avião está caindo, enquanto suas famílias estão caindo, enquanto as bases morais de sua sociedade estão caindo, eles estão, como recomendou certa famosa sexóloga depravada, “relaxando e gozando”, numa alucinante viagem de tragédia que culminará com a destruição de suas vidas e as tripulações e passageiros populacionais que embarcaram com eles no voo fatal da cultura da morte.

O Ministério da Saúde e sua “sanha” para tentar “legalizar” o aborto por vias oblíquas.



Reinaldo Azevedo
Ministério da Saúde estuda forma oblíqua de legalizar e patrocinar o aborto. E o faz às escondidas, contra a vontade da sociedade. Dilma precisa saber que democracias não podem ter agenda secreta

Caras e caros, lancem este texto na rede e façam o debate. O Ministério da Saúde discute uma proposta verdadeiramente asquerosa na sua sanha para tentar legalizar o aborto por vias oblíquas. E Eleonora Menicucci, aquela, está no meio…
Se eu tivesse de escolher uma metáfora para a chamada política de redução de danos para os dependentes químicos, por exemplo, seria esta: “Vá lá e flerte com o demônio; você certamente conseguirá domá-lo”. A dita-cuja é considerada uma alternativa moderna e mais humana a um conjunto de ações contra as drogas, que vai da repressão a tráfico e  consumo ao tratamento médico propriamente dito. A “redução de danos” consiste em considerar o mal inevitável e em oferecer, então, condições mais seguras para experimentá-lo.
ONGs que lidam com esse conceito, com o patrocínio do poder público, já distribuíram a viciados, por exemplo, kits com seringas para substâncias injetáveis e cachimbinhos para o consumo de crack. Na minha república, estariam todos na cadeia por incitação ao consumo de drogas. Por aqui, estão escrevendo artigos em jornais e integram programas públicos que lidam com viciados… Pois é! Agora, o conceito de “redução de danos”, de flertesupostamente civilizado com o mal, chegou ao aborto.
O Ministério da Saúde, acreditem os senhores, estuda uma forma de organizar na rede pública um atendimento pré-aborto, que se destinaria a orientar a mulher que quer interromper a gravidez sobre os melhores métodos para fazê-lo, preparando-a para a coisa e já agendando o atendimento pós-procedimento.
Dado que o aborto é crime fora das agora três exceções — estupro, risco de morte da mãe e feto com diagnóstico de anencefalia —, o Ministério da Saúde, segundo entendi, está querendo se estruturar para fornecer a expertise necessária à prática de um crime. Como o hospital público não pode fazer o aborto puramente eletivo, estaria atuando como o pré-atendimento dos açougueiros clandestinos de almas. A alternativa, segundo se entende dereportagem de Johanna Nublat na Folha, é a rede pública de saúde se transformar numa central de distribuição de um remédio abortivo. Leiam trechos. Volto em seguida.

O Ministério da Saúde estuda a adoção de uma política de redução de danos e riscos para o aborto ilegal. Trata-se de orientar o sistema de saúde a acolher a mulher decidida a fazer o aborto clandestino e dar a ela informação sobre riscos à saúde e métodos existentes. A ideia é polêmica porque pode envolver a indicação de métodos abortivos considerados mais seguros que outros, como o uso de misoprostol – princípio ativo do remédio estomacal Cytotec, amplamente usado em abortos, apesar de ter venda restrita.

“Como essa discussão é nova para nós, não fechamos o que seria um rol de orientação. Queremos estabelecer, até do ponto de vista ético, qual é o limite para orientar as equipes”, diz o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães. A ideia ainda está em fase de discussão interna, dentro de uma política maior de planejamento reprodutivo e combate à mortalidade materna. O modelo foi adotado pelo governo do Uruguai em 2004, como resposta ao alto número de mortes maternas decorrentes do aborto inseguro.
Tratada com cautela, a proposta foi abordada pela ministra Eleonora Menicucci (Mulheres), na semana passada, em um seminário sobre mortes maternas. Em 2011, morreram de janeiro a setembro 1.038 mulheres no parto e na gestação, número considerado alto. Em 2005, o governo estimava em 1 milhão os abortos induzidos anualmente, mas não há cruzamento com os óbitos. Menicucci e Magalhães dizem, por outro lado, que está mantida a posição de governo de não mexer na legislação que criminaliza o aborto. “Já temos a ideia de que isso não é crime, o crime é o ato em si”, diz o secretário.
(…)

Voltei
É tudo de um cinismo asqueroso. Magalhães, este monstro do pensamento jurídico, já tem “a ideia” de que crime é o ato em si, não a colaboração para a sua execução. Não é o que está no Artigo 29 do Código Penal, a saber:
Art. 29 – Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º – Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º – Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

Atentem para o “de qualquer modo”. A ingestão deliberada do misoprostol é só o método que vai conduzir à morte do feto — que é o crime. Recomendar a sua administração ou ministrar à mulher remédios preventivos, que a tornem mais apta a usar a droga abortiva, parece incidir de maneira cristalina no parágrafo primeiro desse Artigo 29.
É evidente que dona Menicucci — aquela que foi aprender a fazer aborto com as próprias mãos em clínicas clandestinas da Colômbia e que atuava num grupo que ensinava as mulheres a praticar o autoaborto — tinha de estar no debate dessa nojeira homicida. Ninguém precisa acreditar apenas em mim. Se vocês clicarem aqui , encontrarão um texto técnico, em inglês, sobre as condições de uso do Cytotec (misoprotol) e sua efetividade.
Ele só é “recomendado” até a 12ª semana de gravidez. Em 70% dos casos, o aborto ocorre em até 12 horas, mas pode chegar a 72 horas, com contrações, hemorragias etc. Digam-me cá: esse atendimento pré-aborto ficaria devidamente registrado na ficha da mulher? Algo assim: “Recomendou-se nesta data que Fulana de tal ingerisse Cytotec ou introduzisse a droga na vagina…” Atenção! Nem a Organização Mundial da Saúde concluiu um estudo sobre o uso desse remédio com essa finalidade.
Número de mortes
Vocês se lembram que, até havia uns dois meses, afirmava-se em cena aberta que se praticavam no Brasil um milhão de abortos por ano, com a morte de 200 mil mulheres? Em fevereiro, peritos da ONU esfregaram esses números da cara de Dona Menicucci, cobrando providências, e ela os acatou. Nem poderia ser diferente, não é? Abortista e confessadamente aborteira, ela está entre aqueles que ajudaram a produzir essa farsa. Com dados do IBGE, provei que esses números eram estupidamente mentirosos.
O número de mulheres mortas estava sendo multiplicado por, deixem-me ver, 200!!! Vejam lá no texto da Folha. O governo insiste na falácia daquele milhão de abortos, mas o número de mulheres mortas caiu brutalmente, não é? De janeiro a setembro, 1.038 ocorrências na gestação e no parto. Atenção! Mesmo nesse universo, é impossível saber quantas pereceram em razão de abortos provocados.
Os terroristas do abortismo resolveram aposentar um dos números falaciosos (as 200 mil mortes, que nunca ocorreram), mas mantiveram o outro — os supostos 1 milhão de abortos provocados.
Agenda oculta
Vai mal o governo também nessa questão. Não gosto de agendas ocultas. Elas fraudam a democracia. Dilma era favorável à legalização do aborto. Disse isso mais de uma vez. Declarou ter mudado de opinião quando se fez candidata. A máquina de propaganda petista tentou operar o milagre de criminalizar — um escândalo moral!!! — quem dizia a verdade sobre a opinião do partido e da então candidata. O Tribunal Superior Eleitoral cometeu a vergonha de pôr a Polícia Federal no encalço de católicos que distribuíram panfletos sobre o tema, numa agressão arreganhada à liberdade de expressão.
Eleita, Dilma nomeou para o Ministério das Mulheres uma abortista fanática e aborteira confessa e mantém o tema como agenda permanente do governo, embora escolha sempre um caminho oblíquo.
O debate não é vergonhoso só por causa do mérito: o assassinato;
O debate não é vergonhoso só por causa do estelionato eleitoral: Dilma disse que não daria curso a essa questão;
O debate não é vergonhoso só por causa da covardia política: tenta-se a legalização da prática por vias tortas.
O debate também é vergonhoso porque o atendimento à saúde no Brasil é um descalabro. Impor essa agenda a um serviço que larga os miseráveis em macas pelos corredores, em hospitais e postos de atendimento que são verdadeiros pardieiros, é um desses luxos a que só o fanatismo ideológico se consente.
E tudo por quê? Porque os “progressistas” não abrem mão de legalizar os assassinatos virtuosos. Numa democracia convencional — isto é, saudável —, a oposição tomaria a palavra nesta quarta no Congresso e obrigaria o governo a se explicar. A nossa vai ficar em silêncio porque não considera que este seja um tema relevante. A vanguarda da morte está assanhada. Cadê a vanguarda da vida? Se o governo quer legalizar o aborto, que tenha a coragem de fazer o debate às claras.

Vaticano diz que vazamentos são tentativas de chantagem.


Vaticano diz que vazamentos são tentativas de chantagem.

France Presse – A ameaça dos recentes vazamentos para a imprensa sobre os conflitos internos da Santa Sé foi chamada nesta quarta-feira de “chantagem” pelo porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
“É uma ameaça grave. A palavra chantagem me parece a mais compreensível. Chegamos a uma situação tal, que, mais do que uma ameaça, trata-se de uma chantagem”, afirmou Lombardi durante uma conversa com a imprensa.
Dez dias depois da prisão do mordomo do papa, Paolo Gabriele, acusado de ser o responsável pelos vazamentos para a imprensa de documentos confidenciais de Bento 16, o jornal italiano “La Repubblica” anunciou no domingo que as revelações vão continuar.
Segundo o diário, um dos “espiões” responsáveis pelos vazamentos, que desestabilizaram o governo central da Igreja, anunciou que entregará novos documentos internos até que “sejam expulsos do Vaticano os verdadeiros responsáveis”, indicando entre eles o número dois da Santa Sé, o cardeal italiano Tarcisio Bertone e o secretário particular do papa, o alemão Georg Gänswein.
O jornal reconheceu que o tom do chamado “corvo”, ou informante, mudou nos últimos dias, e espera revelações internas escandalosas.
CONFIDENCIAL
Tudo parece indicar que o mordomo do papa, Paolo Gabriele, 46, não era o único a fornecer documentos à imprensa italiana e que outros já romperam o juramento de confidencialidade que todos aqueles que trabalham na administração do Vaticano devem respeitar.
O mordomo foi interrogado nesta quarta-feira pelo segundo dia consecutivo pela Justiça vaticana na presença de seus advogados de defesa Carlo Fusco e Cristiana Arrú.
Gabriele, que corre o risco de receber uma pena de seis anos de prisão, ao que parece, está disposto a colaborar com os investigadores.
Acusado de roubo agravado, Gabriele foi visitado várias vezes por sua esposa e é mantido em uma cela dentro da Polícia do Vaticano.
Segundo o sistema judicial vaticano, Gabriele pode permanecer em custódia cautelar por uma duração máxima de 50 dias, prorrogável para outros 50, mas também pode ser perdoado pelo Papa em qualquer momento do processo, explicaram fontes oficiais vaticanas.
O porta-voz do papa desmentiu que o Vaticano pretenda liberar o mordomo e enviá-lo para o “exílio” na Itália, como indicaram algumas publicações.
IMAGEM
A imagem do Vaticano foi fortemente afetada pelo vazamento de dezenas de documentos internos, entre eles diversas cartas particulares dirigidas ao papa e a seu secretário, o que provocou uma das maiores crises do papado de Bento 16, já que colocou em questão inclusive a sua liderança como guia da Igreja.
Segundo a imprensa italiana, Gabriele não agiu sozinho e a operação tem como objetivo desacreditar um setor do episcopado italiano com ambições de chegar ao trono de Pedro na próxima eleição de pontífice.

Rio+20 e a Nova Ordem Mundial


GaiaDe 13 a 22 de junho de 2012, o Rio de Janeiro abrigará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por se tratar de um evento inserido em uma agenda que visa transformar a cosmovisão de toda humanidade, fundar uma nova economia e aprofundar a agenda da Nova Ordem Mundial, cabe aos conservadores e às pessoas dotadas de bom senso refletir sobre o mesmo.
O evento Rio+20 recebe esse nome porque marca os vinte anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a chamada Rio 1992.

site da Rio+20 destaca que o evento “deverá contribuir para definir aagenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas”. Mas o que seria o desenvolvimento sustentável?
Até meados de 1960, o desenvolvimento era sinônimo de crescimento econômico e industrialização: desenvolvidos eram os países industrializados e subdesenvolvidos aqueles que não possuíam uma atividade industrial significativa ou que apresentavam uma industrialização tardia. A aferição da riqueza e, portanto, do desenvolvimento, não levava em conta a realidade sobre o acesso da população a determinados bens (materiais e culturais), mas dava-se pelo Produto Interno Bruto de um país em relação à sua distribuição abstrata per capita.

A distinção entre o desenvolvimento e o crescimento econômico só começou a ganhar corpo com a consolidação da industrialização dos países ricos e com a industrialização, tardia, das nações mais pobres, a partir do que se desenvolveram estudos - amiúde intoxicados pelo dependentismo e pela ortodoxia marxista - no sentido de comparar as diferenças existentes entre os países de industrialização precoce e os países de industrialização tardia no tocante ao acesso dos pobres a determinados bens materiais e culturais (saúde e educação, etc.).

O tratamento sinonímico entre desenvolvimento e crescimento econômico permaneceu até meados da década de 1960.

O subdesenvolvimento passou a ser identificado pela presença das seguintes características: insuficiência de renda per capita anual; subalimentação de parte significativa da população; altas taxas de mortalidade infantil; alto índice de analfabetismo; baixo nível de indicadores que caracterizam a economia moderna (v.g. geração de energia elétrica, consumo de aço, etc.); falta de líderes[1]; baixos padrões médios de consumo e de qualidade de vida; mau funcionamento das instituições políticas[2].

Em 1990, criou-se, por meio da ONU, um índice que consolidou alguns critérios para a verificação do desenvolvimento: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Desde o IDH, praticamente abandonou-se a ideia de que o desenvolvimento significa tão somente crescimento econômico. O IDH leva em conta três critérios, a saber: educação, renda e longevidade. O IDH não exclui a ideia de crescimento econômico, mas passou a tratá-lo como um meio a serviço do desenvolvimento.

Vale destacar que as variáveis não econômicas do desenvolvimento ganharam novo vigor e novos contornos com a obra Development as freedom de Amartya Sen, lançada em 1999. Sen lançou uma nova dimensão sobre as variáveis não econômicas, mormente pela construção teórica das liberdades instrumentais. A instrumentalidade da liberdade na obra de Sen faz com que o desenvolvimento seja visto para além do IDH. Sen destaca o papel das instituições e dos direitos humanos, reforçando a ideia de que o desenvolvimento não pode ser reduzido ao crescimento econômico, sob pena de se acabar relativizando as instituições democráticas e de se desconsiderar a importância das liberdades e dos direitos civis para o progresso econômico[3].

Na concepção de Sen, portanto, o desenvolvimento se caracteriza por um processo de remoção das fontes de privação de liberdade, tais como a negação das liberdades civis, econômicas e políticas por regimes tirânicos, a pobreza extrema, a carência de oportunidades econômicas, negligência e(ou) insuficiência dos serviços públicos (v. g. saneamento básico, assistência médica e segurança pública)[4].

O termo “sustentável” por sua vez, decorre do desenvolvimento teórico da ideia de sustentabilidade, a qual implica, segundo José Eli da Veiga, no “duplo imperativo ético de solidariedade sincrônica com a geração atual e de solidariedade diacrônica com as gerações futuras”[5].

A noção primeira de sustentabilidade surgiu com o Relatório Brundtland (também chamado de Our Common Future), publicado em 1987. O Relatório conceitua desenvolvimento sustentável como sendo “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”[6].

Vale destacar que o termo sustentabilidade ganhou maior notoriedade com a ideia do tripé da sustentabilidade (ou triple bottom line), surgida em 1994 com a obra Cannibals with Forks: the Triple Bottom Line of 21st Century Business de John Elkington. Nessa obra, Elkington propõe que as organizações devem buscar criar valor em três dimensões: a econômica, a social e a ambiental. Na esteira de John Elkington, José Eli da Veiga afirma que a sustentabilidade busca “soluções triplamente vencedoras (Isto é, em termos sociais, econômicos e ecológicos), eliminando o crescimento selvagem obtido ao custo de elevadas externalidades negativas, tanto sociais quanto ambientais”[7].


Poderia se pensar que o desenvolvimento sustentável une o desenvolvimento (entendido sob o prisma de Amartya Sen e do IDH) e a ideia de sustentabilidade. Pensar assim, no entanto, demanda uma construção teórica aparte, um estudo propositivo. Em verdade, o conteúdo que a expressão desenvolvimento sustentávelpaulatinamente vem ganhando parece distanciar-se cada vez mais da valorização do ser humano, das liberdades civis e econômicas e da busca honesta pela resolução de problemas sociais e ambientais como o analfabetismo, a falta de saneamento básico (um dos mais graves problemas ambientais!) e a miséria. As liberdades públicas, as propostas de combate à miséria e a resolução de problemas básicos que afetam a humanidade até fazem parte da “agenda” do desenvolvimento sustentável, mas cada vez mais servem como “bois-de-piranha” para a passagem uma “boiada” de conceitos, valores e políticas globalistas.
Para um intérprete incauto a expressão desenvolvimento sustentável soa como uma coisa boa, pois afinal quem há de se opor ao desenvolvimento econômico aliado a uma melhoria das condições sociais e de quebra preservando o meio ambiente? Ademais, tendo em vista que a expressão tornou-se um mantra, repetido em todo lugar, torna-se difícil para o cidadão comum ver aí qualquer coisa ruim.

Ocorre, no entanto, que o discurso do desenvolvimento sustentável pouco preza pela harmonização dos “pés” da sustentabilidade. O discurso muda conforme o auditório. Para um público composto por empresários, ruralistas, estudantes de administração, economia, engenharia e direito ainda há certa moderação e, por isso mesmo, ainda subsiste um discurso que diz que o desenvolvimento sustentável deve harmonizar fatores econômicos, sociais e ambientais. Para os cientistas sociais e para todos aqueles que ainda bebem na fonte do marxismo ortodoxo o “pé” mais importante ainda é o social: a degradação ambiental é um detalhe no meio da opressão social causada pelo capitalismo. Para as demais pessoas prevalece o “pé” do meio ambiente. A existência de um discurso moldável ao público a que se destina mostra, por si só, que há uma distorção na suposta harmonização de variáveis alegada pelos defensores mais honestos da sustentabilidade.     
Os discursos intelectualmente honestos nas propostas de desenvolvimento sustentável só atingem um público pequeno e por serem raros, não surtem um efeito neutralizador em relação ao hegemônico discurso ambientalista.           
Recentemente o filósofo Olavo de Carvalho trouxe à tona o conceito jornalístico do termo suíte. Na linguagem jornalística, há o suíte quando um jornal ou diversos jornais dão prosseguimento a um assunto noticiado, ou seja, quando há repercussão. Assim, de nada adianta a Band entrevistar José Carlos Molion ou o Programa do Jô entrevistar Ricardo Augusto Felício, permitindo que esses cientistas apresentem argumentos contrários à hipótese do aquecimento global antropogênico e ao ambientalismo radical, se os argumentos aí mostrados não serão repercutidos e colocados na pauta do debate público. Prevalece a hipótese aquecimentista e o falatório ambientalista.

Os programas de TV, as campanhas e as políticas pró-sustentabilidade, e a educação infantil sobre a sustentabilidade privilegiam o meio ambiente e colocam a humanidade como uma espécie de vírus que assola o planeta. Mas por que isso acontece? Por causa das teorias globalistas, novordistas e new agers que são, quase que necessariamente, o preâmbulo de toda discussão sobre o desenvolvimento sustentável.
           
O discurso moderno da sustentabilidade encontra suas raízes no Clube de Roma, que foi fundado em 1968. O Clube de Roma reúne celebridades políticas, acadêmicas e empresariais para debater temas como política, economia e meio ambiente. O Clube ganhou notoriedade em 1972, com a publicação do relatório intitulado The limits of growth (Os Limites do Crescimento) ou Relatório do Clube de Roma. Dentre os temas abordados pelo relatório estão: energia, poluição, saneamento, saúde, meio ambiente, tecnologia e crescimento populacional. O relatório trabalha contra dois tipos de crescimento, o econômico (no sentido industrial) e o populacional, o quais levariam a um esgotamento dos recursos e a níveis de poluição que a Terra não seria capaz de suportar.
           
No mesmo ano em que se publicou o Relatório do Clube de Roma realizou-se, por meio da ONU, a Conferência de Estocolmo, que versou sobre a relação entre a humanidade e a natureza, adotando um discurso contrário à industrialização.
           
Também em 1972, o químico James Lovelock apresentou ao mundo a Hipótese de Gaia, a qual resgata oconceito pagão da deusa-mãe, a Mãe Natureza, a Mãe Terra, e concebe a Terra como um ser vivo que busca seu equilíbrio, por assim dizer, “homeostático”. Na obra de Lovelock a humanidade é colocada como elemento desestabilizor desse equilíbrio.  
           
Sete anos após a publicação do Relatório do Clube de Roma foram erigidas as famosas Pedras Guia da Geórgia, um monumento que traz uma espécie de decálogo novordista escrito em oito idiomas. Dentre os mandamentos vale destacar o primeiro e o décimo. Alinhado com o Relatório do Clube de Roma, o primeiro mandamento diz “Maintain humanity under 500,000,000 in perpetual balance with nature”. Já o décimo mandamento traz todo o desprezo dos planejadores globais pela humanidade, pois vê em cada ser humano um câncer potencial: “Be not a cancer on the earth - Leave room for nature”.
           
Os passos seguintes foram o Relatório Bruntland e a Rio-92 (também chamada de Cimeira da Terra), a qual globalizou de vez a questão ambiental.
           
Não se pode negar que o Relatório Bruntland defende medidas interessantes, como a reciclagem de materiais reaproveitáveis, incentivo ao planejamento urbano (no sentido de proteger mananciais e diminuir os impactos negativos das atividades industriais sobre a sua vizinhança) e adoção de políticas governamentais que atendam necessidades básicas da população. Contudo, o Relatório também propôs a limitação do crescimento populacional, o banimento das guerras e concebeu a ONU como protagonista e coordenadora de um programa global de desenvolvimento sustentável.

A Rio 92, por sua vez, resultou numa série de documentos e convenções, tais como a Carta da Terra, a Convenção Sobre Mudanças Climáticas e a Agenda 21. A Carta da Terra exulta o surgimento de umasociedade civil global que servirá para “construir um mundo democrático e humano” e, alinhada com a espiritualidade da Nova Era, propõe a promoção de uma “cultura de tolerância, não-violência e paz” (para tanto, propõe, por exemplo, a desmilitarização dos sistemas de segurança nacional[8]). A Carta da Terra ainda enfatiza a necessidade de se “adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito” (quem definirá esse “estilo de vida”?). Já a Convenção Sobre Mudanças Climáticas preparou o terreno para a elaboração do Protocolo de Kyoto e para o fortalecimento da hipótese do aquecimento global antropogênico. E a Agenda 21, por sua vez, estabelece que o desenvolvimento sustentável deve ser arquitetado em âmbito global com o apoio dos países. Embora cada país tenha sua própria Agenda 21, as diretrizes para a elaboração da agenda vêm da cúpula globalista.     

De certa forma, a construção teórica do desenvolvimento conseguiu neutralizar as propostas revolucionárias dateoria da dependência e o discurso anti-industrialização do Clube de Roma. Já o desenvolvimento sustentável, por ser parte de uma agenda globalista, dificilmente se afastará do radicalismo ambientalista, das pretensões novordistas e do seu elemento, por assim dizer, “espiritual”, o movimento da Nova Era.

A precariedade de abordagens sinceras sobre a relação entre economia, sociedade e meio ambiente e a preferência pelos referenciais teóricos globalistas e neopagãos torna a defesa do desenvolvimento sustentável uma mera engrenagem de um projeto globalista.

Os totalitaristas sabem que não podem implantar a Nova Ordem Mundial de supetão, por isso se valem de propostas aparentemente bem intencionadas para camuflar seus mais macabros projetos. O processo de justificação da Nova Ordem Mundial está em marcha e conta com o apoio da mídia, de governos, de diversas empresas, de ONGs e de inúmeras instituições renomadas de ensino superior.

O evento Rio+20 não é apenas a continuação da Rio-92. As raízes da Rio+20 são bem mais profundas; é a continuidade de uma estratégia lançada pelo Clube de Roma.
Embora a Rio+20 se proponha a “definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas”, cumpre destacar que essa agenda já existia e o evento, na verdade, é apenas mais um item dessa agenda. A agenda na qual a Rio+20 se insereé chamada de agenda do desenvolvimento sustentável, mas na verdade é a agenda da Nova Ordem Mundial, a qual propõe uma espiritualidade anti-cristã, o abortismo, a supressão gradual das liberdades civis e da soberania dos Estados.


Referências:

[1] BARRE, Raymond. Economia política vol. 1. Rio de Janeiro – São Paulo: Difel, 1978, p. 100-102.
[2] Cf. NUSDEO, Fábio. Curso de economia. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001, p. 347.
[3] SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 19-20.
[4] Idem, p. 17-18.
[5] VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável – o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2005, p. 171.
[6] Our Common Future, Chapter 2: Towards Sustainable Development. Disponível em: http://www.un-documents.net/ocf-02.htm#I
[7] VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável..., p. 171-172.
[8] Recentemente a ONU solicitou a extinção da Polícia Militar brasileira.


Saulo de Tarso Manriquez
 é mestre em Direito pela PUC-PR.

Pornografia


Talvez a geração nascida nos anos 60 tenha sido a última a chegar à idade adulta antes que a pornografia se tornasse ubíqua. Hoje cada tela – de computador, de celular, de televisão – é potencialmente uma janela aberta para uma visão da sexualidade em que o de menos importa é a pessoa. O trabalho em evitar a pornografia hoje é maior que o empenho de encontrá-la há algumas décadas.
O perigo maior desta situação é que a exposição constante à pornografia tende a reduzir a percepção do sexo ao que nele, na verdade, vale menos. Sexo, afinal, não é apenas encaixe e fricção. Sexo é e deve sempre ser prazeroso, mas buscar nele apenas o prazer físico é fazer do outro um mero objeto de onanismo, é negar ao sexo ser um mistério de união entre pessoas que se amam.
O próximo passo está sendo dado: programas para telefone celular que superpõem imagens pornográficas à própria realidade circundante estão começando a aparecer. Em breve será comum, num ônibus lotado, poder apontar o telefone na direção de uma pessoa e vê-la nua, quiçá carregando um chicotinho ou outro acessório fetichista a fazer dela uma coisa, não uma pessoa.
A vítima preferencial desta coisificação causada pela pornografia é a mulher, por uma razão simples: a sexualidade masculina, mais facilmente despertada por meios visuais, é a presa maior da pornografia. A pornografia é a caricatura da sexualidade do homem, um exagero do que é natural, um paroxismo do que é peculiar a este sexo. Há sempre no homem uma tendência a coisificar o objeto de seus desejos, que se não for combatida fará com que ele perca o respeito que lhe é devido; é esta a semente do estuprador, do abusador.
Há também, é claro, uma minoria de homens que fazem de outros homens, não de mulheres, os objetos desta coisificação. Mas é uma minoria. São as mulheres, como um todo, e as moças, em especial, que mais têm a perder com este processo.
Os rapazes, mais acostumados com o bizarro comportamento das atrizes pornográficas que com a infinita complexidade da sexualidade feminina real, tendem cada vez mais a esperar que as moças se comportem como aquelas. A intimidade, a cumplicidade e o romance femininos se veem correspondidos por expectativas de fricção gemente, de encaixes acrobáticos de coisa com coisa. Nega-se, assim, a plenitude da sexualidade humana ao substituir o mistério da intimidade que gera a vida – à qual o homem sempre foi conduzido pelas mãos da mulher – por uma triste paródia de acoplamento mecânico; sem amor, sem pudor, sem cumplicidade.


Carlos Ramalhete
 é professor.
Publicado no jornal Gazeta do Povo.