15 de out. de 2012

Vídeo Homilia do XXIX Domingo do Tempo Comum Ano B

 
Domingo passa refletimos a Riqueza, como dificuldade de acolher a proposta de Jesus a ponto que ele fala de um milagre para isso acontecer, já no Evangelho deste Domingo Mc 10,35-45, Jesus fala de uma outra tentação, o PODER... Caso não abrir clique no link: http://pt.gloria.tv/?media=346746
 

A IGREJA DE CRISTO É A IGREJA CATÓLICA


A IGREJA DE CRISTO É A IGREJA CATÓLICA


Jesus Cristo, Nosso Salvador, fundou apenas uma Igreja, não várias, como é desejo dos hereges. Ele fundou a Igreja Católica Apostólica Romana:"Cabe ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai. Este é o motivo de sua missão. O Senhor Jesus iniciou sua Igreja pregando a Boa Nova, isto é, o advento do Reino de Deus prometido nas Escrituras havia séculos" (Catecismo da Igreja Católica, 763).
Os pastores evangélicos, em geral, costumam apontar o dedo para o próprio peito dizendo serem eles a "pedra" sobre a qual Cristo Jesus fundou a Sua Igreja; outros bem mais "cultos" e "místicos", dizem que a "Igreja" está dentro do coração, e aquele que "aceitar" Jesus, pertence à Igreja de Nosso Senhor.
São Cipriano que não era herege, ambicioso nem enganador diz: "Cristo edifica a Igreja sobre Pedro. Encarrega-o de apascentar-lhe as ovelhas. A Pedro é entregue o primado para que seja uma Igreja e uma cátedra de Cristo. Quem abandona a cátedra de Pedro, sobre a qual foi fundada a Igreja, não pode pensar em pertencer à Igreja de Cristo" (De un. Eccl. cap. IV), e: "Pedro é o vértice, o chefe dos Apóstolos" (I Concílio de Nicéia).
Por mais que os hereges gritem, apontem o dedo e mentem, não dá para enganar o católico bem instruído; só escorregam em suas salivas, aqueles que se dizem católicos e vivem às margens da Igreja.
Quando Jesus Cristo diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei A MINHA IGREJA, e as portas do inferno não prevalecerão contra ELA(Mt 16, 18), a que Igreja se refere? Não é ao Protestantismo ou qualquer igreja protestante em particular, porque as Igrejas protestantes só começaram a existir no século XVI.
Refere-se, sem dúvida alguma, à IGREJA CATÓLICA; é fácil demonstrá-lo.
Logo nos inícios da Igreja, os seguidores de Cristo foram designados com o nome de cristãos. Assim podiam distinguir-se dos filósofos pagãos e dos judeus ou seguidores da sinagoga. Este nome de cristãos como se sabe vem na própria Bíblia, e tal denominação começou em Antioquia: “Em Antioquia é que foram os discípulos denominados CRISTÃOS pela primeira vez” (At 11, 26), e: “Então Agripa disse a Paulo: Por pouco me não persuade a fazer-me CRISTÃO” (At 26, 28), e também: “Se padece como CRISTÃO, não se envergonhe; mas glorifique a Deus neste nome” (1Pd 4, 16).
Aconteceu, porém que, tão logo a Igreja começou a propagar-se, começaram a aparecer os hereges seguindo doutrinas diversas daquela que tinha sido recebida dos Apóstolos, tomando também o nome de cristãos, pois acreditavam em Jesus Cristo e d’Ele se diziam discípulos.
Era preciso, portanto, um novo nome para designar a verdadeira Igreja, distinguindo-a dos hereges. E desde tempos antiquíssimos, desde os tempos dos Apóstolos, a Igreja começou a ser designada como IGREJA CATÓLICA, isto é, UNIVERSAL, a Igreja que está espalhada por toda a parte, para diferençá-la dos hereges, pertencentes à igrejinhas isoladas que existiam aqui e acolá. Assim é que já Santo Inácio de Antioquia, - que foi contemporâneo dos Apóstolos, pois nasceu mais ou menos no ano 35 da era cristã e, segundo Eusébio de Cesaréia no seu Chrónicon, foi bispo de Antioquia, entre os anos 70 e 107 - nos fala abertamente da Igreja Católicana sua Epístola aos Esmirnenses: “Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA” (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).
Outro contemporâneo dos Apóstolos foi São Policarpo, bispo de Esmirna; nasceu no ano 69 e foi discípulo de São João Evangelista.
Quando São Policarpo recebeu a palma do martírio, a Igreja de Esmirna escreveu uma carta que é assim endereçada: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”. Nessa mesma Epístola se fala de uma oração feita por São Policarpo, na qual ele “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra” (c. 8).
O Fragmento Muratoriano que é uma lista feita no segundo século, dos livros do Cânon do Novo Testamento, fala em livros apócrifos que “não podem ser recebidos na IGREJA CATÓLICA”.
São Clemente de Alexandria (também do século segundo) responde à objeção dos infiéis que perguntam: “Como se pode crer se há tanta divergência de heresias? A própria verdade nos distrai e cansa, porque outras pessoas estabelecem vários dogmas.”
Depois de mostrar vários sinais pelos quais se distingue a verdadeira Igreja das heresias, assim conclui São Clemente: “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio, pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são  chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensinos, como os Docetas e Hematistas"(Stromata 1.7. c. 15). O mesmo argumento podemos formular hoje. Háuma só Igreja que vem do princípio: é a IGREJA CATÓLICA. As seitas protestantes, umas são chamadas pelos nomes dos homens que as fundaram, ou cujas opiniões seguem, como: Luteranos (de Lutero), Calvinistas (de Calvino), Zuinglianos (de Zuínglio), etc.
Outras, do lugar donde vieram: Igreja Livre Evangélica Sueca, Irmão de Plymouth;
Outras, de um povo: Anglicanos (da Inglaterra), Irmãos Moravos (da Morávia);
No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14).
Na história do martírio de São Piônio (morto em 251) se lê que Polemon o interroga:
— Como és chamado?
— Cristão.
— De que igreja?
— Católica (Ruinart. Acta martyrum pág. 122 nº 9).
São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz: “É necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente” (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).
Lactâncio, convertido ao cristianismo no ano 300, diz: “Só a IGREJA CATÓLICA é que conserva o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; este o domicílio da fé, o templo de Deus, no qual se alguém não entrar, do qual se alguém sair, está privado da esperança de vida e salvação eterna” (Livro 4º cap. III).
São Paciano de Barcelona (morto no ano 392) escreve na epístola a Simprônio: “Como, depois dos Apóstolos, apareceram as heresias e com nomes diversos procuraram cindir e dilacerar em partes aquela que é a rainha, a pomba de Deus, não exigia um sobrenome o povo apostólico, para que se distinguisse a unidade do povo que não se corrompeu pelo erro?... Portanto, entrando por acaso hoje numa cidade populosa e encontrando marcionistas, apolinarianos, catafrígios, novacianos e outros deste gênero, que se chamam cristãos, com que sobrenome eu reconheceria a congregação de meu povo, se não se chamasse CATÓLICA?” (Epístola a Simprônio nº 3). E mais adiante, na mesma epístola:“Cristão é o meu nome; CATÓLICO, o sobrenome” (idem nº 4).
São Cirilo de Jerusalém (do mesmo século IV) assim instruiu os catecúmenos “Se algum dia peregrinares pelas cidades, não indagues simplesmente onde está a casa do Senhor, porque também as seitas dos ímpios e as heresias querem coonestar (dar aparência de honesta) com o nome de casa do Senhor às suas espeluncas; nem perguntes simplesmente onde está a igreja, mas onde está a IGREJA CATÓLICA; este é o NOME PRÓPRIO desta SANTA MÃE de todos nós, que é também a ESPOSA de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO” (Instrução Catequética c. 18; nº 26).
Santo Agostinho (do século V) dizia: “Deve ser seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é a CATÓLICA, e CATÓLICA é chamada não só pelos seus, mas também por todos os seus inimigos” (Verdadeira religião c 7; nº 12).
E quando o Concílio de Constantinopla, no ano de 381, colocou no seu Símbolo estas palavras: “Cremos na Igreja Una, Santa, CATÓLICA e Apostólica”, isto não constituía novidade alguma, pois já desde tempo antiquíssimo se vinha recitando no Credo ou Símbolo dos Apóstolos: creio na Santa Igreja CATÓLICA.
Vemos, portanto, na história do Cristianismo, o CONTRASTE EVIDENTE entre aquela Igreja que veio desde o princípio e logo se espalhou por toda a parte: "Ide, pois, e ensinai todas as gentes" (Mt 28, 19), e que desde o começo foi chamada CATÓLICA, segundo o que acabamos de demonstrar, e as heresias que foram aparecendo no decorrer dos séculos, discordando deste ou daquele ponto, inventadas por um homem qualquer, mas todas vencidas pela Igreja, pois ou desapareceram por completo ou ficaram reduzidas em número de adeptos que logo mergulharam no esquecimento.
Chega esta Igreja ao século XVI. Aparece então Martinho Lutero(monge católico: beberrão, mulherengo, revoltado e caluniador), pretendendo afirmar que esta Igreja está completamente afogada no erro e é preciso fazer uma reforma doutrinária.
Queremos aqui fazer apenas uma pergunta ao “inspirado” e “esclarecido” Lutero: “Como é que Cristo deixou durante tantos séculos a sua Igreja mergulhada completamente no erro, e só no século XVI fez aparecer os 'inspirados' e 'esclarecidos' doutrinários da verdade? Onde está a Providência Divina com relação à obra de Deus que é a sua Igreja?”
Se tal desastre se tivesse verificado, então teria falhado completamente a promessa de Cristo: “E as portas do inferno não prevalecerão CONTRA ELA” (Mt 16, 18).
Foi uma VERDADEIRA DESGRAÇA o que fez Martinho Lutero. O seu amigo Melanchton escreve: “Nem toda a água do rio Elba daria lágrimas bastante para chorar a desgraça da Reforma”.
Católico, tampe os ouvidos diante dos uivos dos lobos que trabalham furiosamente para arrancar-te do seio da Verdadeira Igreja, não lhes dê ouvidos, mas lembre-se com frequência de que Cristo Jesus é o Santo Fundador da Única Igreja, e por mais que lancem pedras sobre ela, jamais a destruirão: "Cristo é o único Senhor da Igreja. Ela lhe pertence, pois é ele quem a edifica. É Pedro, porém, quem lhe guarda as chaves para abrir, fechar, cerrar e excluir. Inimigos ardilosos que a não conseguiram suplantar em campo aberto, tentarão introduzir-se disfarçadamente em seu seio, procurando combatê-la e destruí-la pelo interno" (Alfred Barth, Enciclopédia Catequética, Vol. II).
Católico, AMESIRVA e DEFENDA a Igreja Católica... Cristo Jesus deu a vida por ela: "Com a vitória da cruz, ele adquiriu para si o poder e o domínio sobre todas as gentes" (Santo Tomás de Aquino, Summa Theol., III, 42, 1), e:"Aquele que, feito homem, se tornara cabeça e senhor da humanidade, ora resgatou seu povo com seu Sangue, libertou-o, remiu-o e o fez seu. O véu do templo - a antiga aliança - rasgou-se" (Leão I, Serm., 68, 3), e também:"Amem esta Igreja, sejam essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo!" (Santo Agostinho).

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

O Papa: O fogo de Cristo dá luz e calor à Igreja que navega em meio de tempestades


Vaticano, 12 Out. 12 / 12:44 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI disse na noite de ontem ao sair do balcão do seu estudio em frente à praça de São Pedro que o fogo de Cristo, que hoje vive, não é um fogo destruidor, mas uma chama que dá luz e calor, que transforma a Igreja que navega "em meio de tempestades".

Assim assinalou o Santo Padre aos numerosos participantes da procissão de tochas organizada pela Ação Católica Italiana, em colaboração com a diocese de Roma, por motivo da abertura do Ano da Fé e do 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II.

"Boa noite a todos e obrigado por ter vindo. Há cinqüenta anos, neste mesmo dia, eu também estava nesta praça, olhando a esta janela na que apareceu o Papa bondoso, o Beato João XXIII, que pronunciou palavras inesquecíveis, palavras cheias de poesia, de bondade, palavras que saíam do coração", saudou o Santo Padre.

Bento XVI recordou logo que "fomos felizes e estávamos cheios de entusiasmo. O grande Concílio ecumênico havia sido inaugurado; estávamos seguros de que chegava uma primavera para a Igreja, um novo Pentecostes, com uma presença nova e forte da graça libertadora do Evangelho".

"Hoje também somos felizes, temos a alegria em nosso coração, mas poderíamos dizer que é uma alegria, possivelmente, mais sóbria, uma alegria humilde. Nestes cinqüenta anos aprendemos e experimentamos que o pecado original existe e se traduz, sempre de novo, em pecados pessoais, que podem transformar-se em estruturas do pecado".

O Papa reconheceu logo que "vimos que no campo do Senhor também há sempre joio. Vimos que na rede de Pedro também há peixes podres".

"Vimos que a fragilidade humana também está presente na Igreja, que a barca da Igreja também navega com ventos contrários, em meio de tempestades que a espreitam e, às vezes, pensamos: ‘o Senhor dorme e se esqueceu de nós’".

"Esta é uma parte das experiências destes cinqüenta anos, mas também tivemos uma experiência nova da presença do Senhor, de sua bondade, de sua força. O fogo do Espírito Santo, o fogo de Cristo não é um fogo devorador ou destruidor; é um fogo silencioso, é uma pequena chama de bondade e verdade que transforma, que dá luz e calor".

O Santo Padre expressou também que "o Senhor não se esquece de nós. Hoje também, à sua maneira, de forma humilde, o Senhor está presente e esquenta os corações, mostra vida, cria carismas de bondade e de caridade que iluminam o mundo e são para nós garantia da bondade de Deus".

"Sim, Cristo vive, está conosco também hoje, e podemos ser felizes também agora porque sua bondade não se apaga. Hoje ele também é forte!".

"Ao final, atrevo-me a fazer minhas as palavras inesquecíveis do papa João: ‘Vão às suas casas, dêem um beijo nas crianças e digam que é um beijo do Papa’", concluiu.