31 de ago. de 2010

DOS MALES, O MENOR

Ao celebrar a missa de encerramento do nosso encontro diocesano no Dia do Catequista, o bispo aproveitou a homilia para alertar a assembléia sobre a importância de não votar em candidatos que defendem o aborto, dizendo: "Não vou citar o nome, mas vocês sabem muito bem a quem me refiro".
Durante o percurso de volta para a minha paróquia, porém, uma catequista questionou: "De quem será que o Bispo estava falando?" E ficou muito surpresa quando eu expliquei que qualquer integrante do PT é obrigado a defender o aborto, pois isso faz parte do programa do partido.
Então eu me dei conta de que muita gente, mesmo dentro da Igreja, ignora certas coisas cujo conhecimento seria essencial para um voto consciente, e de que, se passamos uma orientação genérica, sem dar nomes aos bois, grande parte dos destinatários ficará sem compreender o recado, como ocorreu com aquela catequista.
Penso que a Igreja tem, não apenas o direito, mas também o dever de usar de clareza ao alertar seus fiéis. É verdade que, enquanto instituição, ela não deve envolver-se na política, já que, por estar a serviço de toda a comunidade, não pode “tomar partido”. Mas uma coisa é militar na política, e outra coisa é posicionar-se a respeito daqueles que o fazem. Como cidadãos, também os representantes da Igreja têm o direito de defender os valores que professam, e de denunciar quem os ataca, sem precisar por isso sentir-se culpados, ainda que seja necessário citar nomes. Afinal, trata-se de alertar, não de impor. E trata-se de defender a verdade, o bem e a justiça, em nome do Evangelho, e não de interesses pessoais. O Concílio Vaticano II, ao mesmo tempo em que afirma que “a Igreja não está ligada a qualquer sistema político determinado”, reconhece que faz parte da sua missão “emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas” (Gaudium et Spes nº 76).
Por isso, admiro aqueles que ousaram tomar posição, como o Bispo de Guarulhos, D. Luiz Gonzaga Bergonzini, autor do artigo “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, no qual exorta seus fiéis a não votarem em Dilma (www.diocesedeguarulhos.org.br, procurar em “Palavra do Pastor”). Ou o Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente do Pró-Vida de Anápolis, autor de vários textos muito bem documentados sobre os compromissos contrários à vida, à fé e à moral, assumidos obrigatoriamente pelos membros do PT (www.providaanapolis.org.br). Sabemos que, em setembro de 2009, dois deputados (Luiz Bassuma e Henrique Afonso) foram expulsos do PT somente por manifestarem-se contra o aborto...
Sei que não temos nenhum candidato perfeito. Todos eles têm seus prós e contras, mais contras do que prós. Não há como dizer: “Neste sim, podemos confiar”. Por isso é que não adianta enumerar as qualidades de um utópico candidato ideal e colocar essa lista na mão dos fiéis, para que a Igreja cumpra o seu papel. É necessária uma atitude mais concreta...
Ora, o que sabemos com certeza é que Dilma não nos convém, que o PT não nos convém. E não somente por causa do aborto, mas de todo o conjunto de sua ideologia totalitarista de cunho marxista, que anula totalmente a liberdade individual em nome da coletividade. E a mais evidente prova da ilegitimidade de tal sistema é a sua necessidade de espezinhar os valores da fé e da família, de destruir tudo aquilo que confere dignidade à pessoa humana – ou seja, de matar a alma das pessoas. Um sistema que não pode conviver com Deus, não pode ser bom para os filhos de Deus.
Lembrei-me da advertência de Jesus: "Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma" (Mt 10,28). Como o atual governo tem simulado defender a vida do nosso corpo, não percebemos que ele nos vai roubando a vida da alma... e não damos ouvidos ao aviso de Jesus, preferindo fugir daqueles que matam apenas o corpo.
Às vezes, pode ser necessário sacrificar um pouco o corpo, para salvar a alma... que é mais importante. Porque a vida material a gente sempre pode garantir de alguma forma, nem que seja pela solidariedade dos irmãos, enquanto a nossa alma tiver vida... Mas, se perdermos a vida da alma, a do corpo se perde junto com ela. Como Jesus também avisou: "Temei, antes, aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno".
Ora, qual é a única forma de evitar que Dilma assuma o governo? Votando no candidato que tiver maior chance de concorrer com ela. Até o momento, esse candidato parece ser José Serra. Votar em um terceiro candidato que não tenha uma chance real, só irá favorecer Dilma, ao diminuir as chances do seu concorrente.
Sei, é claro, que ele não é o ideal. Mas, quando se trata de escolher entre dois males, só nos resta escolher o menor deles. Entre os dois tipos de “matadores”, ele se classificaria melhor entre aqueles que matam o corpo, mas, por outro lado, costumam respeitar mais a alma do povo, deixar em paz os princípios religiosos, a liberdade de professar a fé e as liberdades individuais em geral. Se não promovem os valores cristãos, ao menos não os perseguem tão declaradamente nem tão intensamente quanto o totalitarismo do PT, que quer garantir ao povo a vida material em troca da vida de sua alma.
Jesus já nos advertiu. Cabe a nós fazer a nossa escolha...

Margarida Hulshof

Reflexäo de Fernando Doria: Você tem sido sinal de Deus?


- Lucas versículos 18-19 - “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
Amado (a) todos nós sem exceção temos uma vocação. Santa Teresinha do menino Jesus dizia assim: Descobri minha vocação, minha vocação é o amor!
Amado (a) se hoje vivemos é porque temos algo de muito importante para realizar. Quando Jesus começou a sua vocação de amar, ele leu esses versículos com referência ao seu chamado, a sua missão dada por Deus. Anunciar a boa nova, libertar os presos de espírito, dar visão aos cegos de coração, libertar os corações oprimidos e anunciar a graça de Deus. E isso ele fez e continua fazendo.
Amado (a) e você? Você tem colocado sua vocação ao serviço de Deus ou ao seu serviço? Você tem anunciado a boa nova ou anunciado tristeza, você tem anunciado a libertação ou tem colocado pessoas em cativeiro, você tem dado visão aos cegos de coração ou deixado mais cego os que já estavam cegos, você tem se esforçado em tirar a opressão a depressão das pessoas ou tem contribuído para que mais e mais elas entrem em depressão?

Amado (a) quando não anunciamos Jesus fazemos o contrário, quando ofendemos, quando brigamos, quando xingamos, quando não perdoamos, quando deixamos de dar carinho, quando somos grossos e incompreensivos, quando humilhamos e difamamos as pessoas estamos deixando de ser amor e passamos a fazer tudo contrário a nossa vocação. Quando nos submetemos aos vícios do álcool, das drogas, quando caímos no adultério, quando mentimos, quando permitimos essas coisas em nossa vida estamos colocando pessoas em cativeiro, estamos levando a depressão e não a libertação. Amado (a) como você tem colocado em prática a sua vocação? Você tem sido sinal de libertação ou de cativeiro para as pessoas a sua volta?
Ore assim comigo: Senhor Jesus eu fui criado por Deus, eu fui desejado por Deus e Deus é amor, Deus é um Papai, por isso sou amor como meu Papai é amor, mas muitas vezes perdi essa referência, muitas vezes Jesus perdi o sentido da minha vida e passei a exercer o mal, ajuda-me Jesus a colocar em prática a minha vocação, ajuda-me Senhor Jesus a viver o amor na minha vida para que eu seja sinal de Deus na vida da minha família, dos meu amigos, daí me Senhor Jesus o Espírito Santo para que eu viva santamente. Amém!


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Senhor me ame! Para que eu saiba torná-lo mais amado entre os homens!
Que Maria nos conduza a Jesus fonte de todo amor!

Fernando Doria
Paróquia Nossa Senhora Aparecida
Rua São Vitório 469 - Vila Nhocuné
Grupo de Oração - Poder do Altíssimo - Toda Quarta às 19:30

30 de ago. de 2010

Exclusivo - Fala Bispo Andrea Gemma, bispo exorcista: "Satanás está com medo porque sabe que Bento XVI é o Papa certo para lutar contra o inferno"

Texto traduzido para o Português.
Cidade do Vaticano - "É uma tragédia: Bento XVI é ainda mais forte, é ainda pior do que João Paulo II." E "Esta foi a recepção dada por Satanás ao Cardeal Joseph Ratzinger poucas horas depois de sua elevação à Cátedra de Pedro em abril de 2005. O Diabo, para ser exato, ele falou pela boca de uma mulher - que possuíam - submetido a exorcismo por Dom Andrea Gemma, Arcebispo Emérito de Isernia-Venafro, um dos prelados poucos, se não único, para exercer o ministério de libertação do mal , que contou a história, nesta entrevista exclusiva concedida à "Petrus" regresso de uma peregrinação a Lourdes.
Bispo Gemma, o Diabo só não parece gostar da eleição de Bento XVI ...

"Exatamente. Eu confirmei isso mesmo, o "mal do senhor deputado». E sua expressão me surpreendeu. Não se esqueça, na verdade, que o cardeal Ratzinger sempre lutou contra o mal e avisou a humanidade dos perigos do diabo. "
Vossa Excelência, para confirmar o que você diz, ele vem com a insistência de uma possível declaração do Santo Padre para obrigar os bispos a nomear um número estável de exorcistas diocesano.
"Será que o Papa preparação deste documento, não há realmente precisa! Quando ouvi a notícia, me alegrei. E eu tenho confirmado que o Papa Bento XVI está certo de abordar neste momento a batalha contra Satanás.Que Deus preserve o tempo no trono de Pedro! Precisamos apenas que ele tenha o suficiente para pensar que foi o único papa na história a elogiar e incentivar exorcistas público para o seu ministério ".
Alguém, no entanto, expressaram ceticismo sobre a educação ...

"Este é ignorante! Peça uma audiência privada com o Santo Padre pessoalmente para solicitar a publicação do presente aviso e pedir-lhe para continuar a estar do nosso lado. Sim, é preciso que os bispos nomear pelo menos um exorcista em cada diocese fixo! Estou certo de que o Santo Padre não decepcionou as expectativas de quem espera que esta iniciativa forte. "
O facto de se falar de um recall pela obediência de Bento XVI aos bispos porque delegado permanente de exorcistas, mostra uma grande carência nesta área.

"Infelizmente, não. Devo dizer que a direita o meu amigo Padre Gabriele Amorth, alegando que muitos bispos não são os primeiros a acreditar na existência do diabo. Posso testemunhar a mim mesmo: 16 anos, desde que me foi dada a dignidade episcopal, eu uso o poder de exorcizar em pessoa, e eu recebi pobres de toda a Itália para ser entregue a partir do mal, porque, em seu Diocese Bishop é cético ou excesso de cautela e não qualquer nome exorcista. E o diabo ri. Pense, quase sempre me diz: "Você está sozinho é a única, os outros Bispos nem sequer acreditam no inferno, se todos fizessem como você, se você exorcizar todos, teríamos passado os maus espíritos. E o Papa está isolada nessa luta ". Acho que não há nada a acrescentar ... ".
Bispo Gemma, uma bela satisfação pessoal para você, mas é preocupante para a Igreja: Satanás satisfeito com a falta de exorcistas e incredulidade do clero.

"Yeah. Veja, eu não quero julgar meus irmãos bispos, mas eu me pergunto: onde foi o Catecismo da Igreja Católica (cuja última versão foi também editado por Bento XVI quando ele ainda era cardeal)? Ele está claramente escrito que Satanás existe em todos os seus perigos e que não acreditam em sua existência fora da Igreja. Eu me pergunto esses bispos e sacerdotes, pois não acredito no diabo, leia o Catecismo? Não posso nem lembrar o capítulo 12 do Apocalipse, na qual fala São João do dragão vermelho? É ignorado, ele vai ser uma distração, mas algumas omissões contribuem para desorientar e para a Igreja cada vez mais exposta ao ataque dos poderes do inferno. E então, como agora o grito de alarme soou nos anos 70 por Paulo VI: a fumaça de Satanás entrou na Igreja, a Casa de Deus ".
Enquanto isso, as pessoas correndo mágicos ...

"E é só isso, escrevê-lo claramente, que se espalhou principalmente possessão diabólica. Wizards - Eu não faço distinção entre magia branca ou negra - a chamada de Satã para atender as demandas de seus clientes.Mas, novamente, mais cedo ou mais tarde, o Diabo tem a conta. Então quem é que vai ser um mágico, começaram a ser perseguidos, perseguido ou mesmo possuída pelo demônio. Enquanto isso, os magos, os verdadeiros, os dedicada ao ocultismo, indiferente ao facto de que as almas condenado, preencher suas carteiras com a cumplicidade do mal e do sofrimento dos pobres infelizes. "
Excelência, mesmo seitas satânicas estão a aumentar e envolver muito jovem.

"A culpa, a perda de valores elevados. Agora, o povo, especialmente dos jovens já não acreditar na existência do Juízo Final, o Paraíso, Purgatório e Inferno. Você vive como se não fosse morrer nunca, ou como se tudo acabasse com a morte. Fé esfriou, não há mais valores em vez de ir por padres que vão desde magos, ele prefere o profano ao sagrado, a oração do ocultismo. É bom saber que mesmo com a adesão a seitas satânicas são susceptíveis de ser possuído pelo diabo, com tudo que isso implica em termos de sofrimento físico e espiritual. Não se esqueça, na verdade, que aqueles que são oprimidos ou possuídos pelo diabo sofre terrível sofrimento ".

Bispo Gemma, que nós estamos vivendo? Essa idade parece degenerar. Os pais que matam seus filhos e vice-versa violência, de qualquer tipo, as guerras ...
"Estamos todos em guerra contra Satanás. Esse mal está tentando ser tão desesperada e ousada para conquistar o mundo e seus habitantes, nada de novo, o próprio Jesus nos diz que a batalha vai durar até o fim dos tempos. Mas não devemos perder a coragem ou manter o ritmo, mas a resposta na oração, confiando no Senhor e proclamar a verdade. "

Exorta-nos a fazer exatamente como o Papa Bento XVI ...
"O fato de que Satanás tem medo do Papa significa que ele está no caminho certo. Que Deus possa assistir e proteger o Papa Bento XVI! Nem todos sabem que João Paulo II é invocado em exorcismos eo Diabo sofre muito ao ouvir seu nome. E «assim reconfortante que Bento XVI é considerado maus espíritos um adversário ainda mais perigoso, mortal e poderoso do que o seu venerado predecessor.

Em carta, CNBB pede que fiéis não votem em Dilma

RIO - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Leia a carta na íntegra:
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
"Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César" e vice-versa.
"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
"Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
"Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
"Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
"Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.
"Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini"

Tomás responde: A avareza é a raiz de todos os pecados?

Gustave Doré (1832-1883), Os avarentos. Dante conversa com o papa Adriano V (Divina Comédia, Purgatório, Canto XIX)
Parece que a avareza não é a raiz de todos os pecados:
1. Com efeito, a avareza é o imoderado apetite das riquezas e opõe-se à virtude da liberalidade. Ora, a liberalidade não é a raiz de todas as virtudes. Logo, a avareza não é a raiz de todos os vícios.
2. Além disso, o desejo dos meios procede do desejo do fim. Ora, as riquezas, objeto da avareza, só são desejadas como meios úteis, como diz o livro I da Ética. Logo, a avareza não é a raiz de todo pecado, mas procede de outra raiz anterior.
3. Ademais, freqüentemente a avareza, também chamada cupidez, tem sua origem em outros pecados: por exemplo, deseja-se dinheiro para fins de ambição ou para satisfazer a gula. Logo, não é a raiz de todos os pecados.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, o Apóstolo diz: “A raiz de todos os males é a avareza” (I Tm 6, 10).
RESPONDO. Segundo alguns a avareza tem muitos sentidos: 1) o desejo desordenado das riquezas, e nesse sentido é um pecado especial. 2) o desejo desordenado de um bem temporal qualquer, e nesse sentido é gênero de todo pecado pois que em todo pecado há, como foi dito (q. 72, a. 2), uma conversão desmedida para um bem mutável. 3) emprega-se ainda o termo para significar a inclinação da natureza corrompida para os bens corruptíveis, e nesse sentido dizem que a avareza é a raiz de todos os pecados,à semelhança da raiz de uma árvore que tira seu alimento do solo, porque é do amor das coisas temporais que procede todo pecado.
Embora isso seja verdade, não parece que seja segundo a intenção do Apóstolo que disse que o desejo é a raiz de todos os pecados. Manifestamente ele fala contra aqueles que “por querer tornarem-se ricos, caem nas tentações e nos laços do diabo, porque a raiz de todos os males”, ele acrescenta, “é a cupidez”. Portanto é evidente que ele fala da cupidez como desejo imoderado das riquezas. E é neste sentido que é preciso dizer que o pecado especial da avareza é chamado a raiz de todos os pecados, à maneira de uma raiz que fornece o alimento à árvore inteira. Vemos, de fato, que o homem adquire com a riqueza a faculdade de cometer qualquer pecado e de realizar o desejo de qualquer pecado, porque o dinheiro pode ajudar a adquirir quaisquer bens neste mundo, segundo o livro do Eclesiastes: “Tudo obedece ao dinheiro” (10,19). E assim fica claro que a cupidez das riquezas é a raiz de todos os pecados.
Quanto às objeções iniciais, portanto, deve-se dizer que:
1. A virtude não tem a mesma origem que o pecado. O pecado tem sua origem no apetite dos bens mutáveis, e por isso o desejo destes bens que ajuda a obter todos os bens deste mundo é chamado a raiz dos pecados. A virtude, ao contrário, tem sua origem no desejo dos bens imutáveis, e por isso a caridade, que é o amor a Deus, se afirma a raiz das virtudes, segundo a Carta aos Efésios: “Enraizados e fundados na caridade” (3, 17).
2. O desejo do dinheiro se chama raiz dos pecados, não porque as riquezas são procuradas por si mesmas como um fim último, mas porque são muito procuradas como úteis para todos os fins temporais. Um bem universal sendo mais desejável que um bem particular, por isso move o desejo mais do que certos bens particulares, os quais podem ser possuídos pelo dinheiro, ao mesmo tempo com outros muitos.
3. Nas coisas naturais não se procura o que sempre acontece, mas o que acontece mais freqüentemente, pois a natureza das coisas corruptíveis pode ser impedida de agir sempre do mesmo modo. Assim, em moral, considera-se o que acontece na maioria das vezes, e não o que sempre acontece, porque a vontade não age por necessidade. A avareza, portanto, não se chama a raiz de todos os males porque às vezes um outro mal seja a sua raiz, mas porque é dela que mais freqüentemente nascem os outros males, pela razão já dada.
Fonte: ST I-II, 84, 1

Artigo do Padre José do Vale: Aos Jovens

“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1Tm 4,12).
Num mundo em que tantos andam solitários, sem saber para onde estão indo, é legal saber para onde estamos indo, para que existimos e porque somos amados com um amor eterno.
Muitos não sabem, mas, milhões de jovens até se suicidam por não encontrarem um motivo maior para viver. Dizem às pesquisas que, nos EUA, são 500 mil por ano. Cerca de 34 mil pessoas cometeram suicídio em 2003 no Japão. O expressivo número, apesar de não ser o maior do mundo, conforme dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), traduz uma porcentagem de 24,1 suicidas em cada grupo de cem mil habitantes. O número de suicidas sempre foi bastante alto no Japão. Anualmente, os Estados Unidos, por exemplo, contabilizam o mesmo número de seus suicidas. Eles contam, porém, com o dobro da população do país asiático.
Pesquisadores sobre a situação social da juventude estimam que, há mais de vinte anos – no mínimo – os jovens japoneses revoltam-se contra o modelo eficientista da sociedade nipônica. As respostas tradicionais (profissionalismo exasperado, excelentes resultados acadêmicos e a luta pela concorrida profissão) não satisfazem mais as novas gerações. Elas escolhem outras vias; algumas são extremas, como a adesão as drogas, as seitas violentas ou a opção pelo suicídio.
Isso é trágico e muito triste, pois a vida tem um sentido maravilhoso, e existem mil razões para amá-la com alegria. Cristo é o real sentido para vida e vida com abundância.
Por que eu existo e para que vivo? O que fazer e como viver? São perguntas importantes e sempre renovadas particularmente pelos jovens.
Na busca necessária de uma resposta definitiva, conhecemos uma preciosa indicação do próprio Deus que nos criou e que é essencial para acharmos o que procuramos:“antes que fosses Eu (Deus) pensei em ti, antes mesmo de existires, Eu te amei com amor eterno” (Jr 1,5;31,3). Essas palavras divinas são um conforto e um constante estímulo para os jovens e para todos nós. Elas nos falam de um chamado, nos atestam uma escolha, nos revelam um inaudito mistério de amor e nos afirmam que somos convocados à vida para viver e comunicar uma história de amor - única e irrepetível - para partilhar o mistério da vida e do amor. Não somos um acaso um descuido, um acidente e muito menos uma anomalia. Muito ao contrário, somos todos parte de uma harmonia universal consciente. Somos “notas” de uma sinfonia de amor perene. Somos canções compondo a canção total e plena do Divino Compositor.
Escreve o bispo da diocese de Barra do Piraí/Volta Redonda dom João Maria Messi,OSM:“É necessário que o jovem testemunhe sua fé não apenas no momento em que exerce a função de ministro, mas em toda a sua vida”. (Revista Católicos edição n.01,p.7).
Queridos jovens, o melhor de todos os encontros é quando Jesus é o centro das atenções. Cristo ama tremendamente vocês. Recebe esse amor fortemente.
A vida de um jovem só tem sentido quando ele conversa com Jesus e vive para o amor de Deus.
“... Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós, e tende vencido o maligno”. (I João 2.14).

Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Pregador de Retiros Espirituais
Especialista em Ciência Social da Religião
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com

28 de ago. de 2010

O inimigo já canta vitória (video)

Dilma Rousseff não apenas está certa da vitória. Está certa de vencer em primeiro turno, tingindo de vermelho nossa bandeira, legalizando a morte de inocentes, expulsando os símbolos religiosos do governo e substituindo-os pela estrela vermelha de cinco pontas.
Ela zomba de nós, cristãos. Não achou necessário comparecer ao debate da TV Canção Nova a fim de explicar seu apoio ao aborto, à união civil de pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por duplas homossexuais e ao reconhecimento da prostituição como uma profissão. Alegou falta de tempo em sua agenda. No entanto, durante o debate, ela postava em sua página no Twetter uma mensagem indicando um novo álbum da banda mineira "Pato Fu": "Olha que interessante, o Pato Fu interpretando músicas de sucesso usando instrumentos de brinquedo".
Ela conta com a máquina petista, com o apoio explícito do atual presidente durante o horário eleitoral gratuito, com a fascinação do povo pelas esmolas conhecidas como bolsa-família e congêneres e, por fim, com o silêncio de muitos pastores de almas.
O inimigo festeja. O Brasil está a caminho de se tornar uma nova Cuba, onde a religião é perseguida, a liberdade é cerceada e anualmente ocorrem, segundo estatísticas oficiais, cerca de 50 abortos para cada 100 partos. Olhemos para a Venezuela, onde o povo é oprimido pela ditadura de Hugo Chavez, que insiste em se perpetuar no poder. Olhemos para a China, onde o aborto é usado pelo governo comunista como método de contenção da população. Olhemos para as FARC, aquele grupo terrorista que aflige dolorosamente o povo colombiano. Olhemos por fim para a Espanha, onde o Partido Socialista Operário Espanhol (versão espanhola do PT) desde que subiu ao poder não fez outra coisa senão combater as raízes cristãs daquela nação: instituiu o divórcio "express" (por decisão de uma das partes, sem necessidade de separação prévia ou de explicar as razões), o "casamento" de pessoas do mesmo sexo, a adoção de crianças por tais "casais", e recentemente o aborto livre até 14 semanas inclusive para adolescentes de 16 anos.
Toda essa tragédia está iminente no país. Parece que o PT desafia a nós, que confiamos no Senhor, como antes o rei Senaquerib da Assíria desafiou o rei Ezequias: "Dentre todos os deuses das nações, quais os que livraram sua terra de minha mão, para que o Senhor possa salvar Jerusalém?" (2Rs 18-19).



DE DEUS NÃO SE ZOMBA

"De Deus não se zomba" (Gl 6,7). "Uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, invocamos o nome do Senhor nosso Deus" (Sl 19,8).
"A oração fervorosa do justo tem grande poder. Assim, Elias, que era um homem semelhante a nós, orou com insistência para que não chovesse, e não houve chuva na terra durante três anos e seis meses. Em seguida, tornou a orar e o céu deu a sua chuva e a terra voltou a produzir o seu fruto" (Tg 5,16-18).

OREMOS PELA SALVAÇÃO DO BRASIL

Convido a todos aqueles que temem a Deus e confiam Nele a orarem comigo pela salvação de nossa pátria. Sugiro que façamos durante os poucos dias que nos restam, um "Rosário pela Vida".
A idéia é simples. Às três horas da tarde, a Hora da Misericórdia, rezamos o terço da Misericórdia. Em seguida rezamos um rosário completo, com os mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos. A oração completa dura cerca de uma hora e vinte minutos.
É um sacrifício que vale a pena, dada a situação angustiante pela qual passamos.
Se você não puder rezar às três horas da tarde, pode fazê-lo em outra hora. Se não puder rezar um rosário inteiro, pode rezar uma parte dele.
Mas peço àqueles que puderem rezar, que não façam por menos.
O Rosário foi a oração insistentemente pedida por Nossa Mãe do Céu quando apareceu em Fátima, a fim de obtivéssemos a paz e a conversão.
A Hora da Misericórdia é um momento privilegiado de oração. Disse Jesus a Santa Faustina: "Nessa hora nada negarei à alma que pedir por minha Paixão".
Peço sobretudo a oração das crianças e dos doentes, duas classes de almas que têm acesso especial ao Céu.

"O nosso auxílio está no nome do Senhor
que fez o Céu e a terra" (Sl 120,2)

25 de ago. de 2010

A voz do Demonio a favor do aborto. (video)


Eu fiquei tão chocado que nem consegui escrever algo pois o próprio video já fala tudo, não precisa nem ser entendido de doutrina para entender que não passa do próprio demônio falando.

Assistam o vídeo divulguem e comentem por favor.

24 de ago. de 2010

DESCASO: DILMA NÃO COMPARECE A DEBATE DE TV'S CATÓLICAS


Ausente a debate de TVs católicas, Dilma vira alvo de adversários

Apesar de ausente - e, muitas vezes, por este motivo -, a candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, foi o personagem mais lembrado durante debate realizado na noite de ontem (23), em São Paulo, pela TV Canção Nova e Rede Aparecida. As emissoras de inspiração católica promoveram um encontro de duas horas e meia entre três presidenciáveis para falar de temas de interesse da Igreja. Dilma avisou com antecedência que faltaria, mas não escapou de um púlpito vazio com o nome e de críticas dos adversários.

José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) responderam a questões polêmicas, como aborto, castidade, homossexualidade, educação religiosa e fé em Deus. Tudo diante de uma plateia de cerca de 300 pessoas, a maioria ligada à Igreja. Nas duas primeiras fileiras da plateia estavam, vestidos a caráter, freiras, padres e bispos. Houve espaço ainda para temas abrangentes, como reforma agrária, censura à imprensa, violência e coligações políticas.

Os questionamentos foram feitos pelo mediador, padre Antônio Cesar Moreira Miguel, jornalistas convidados e representantes de pastorais da Igreja Católica. Não havia espaço para perguntas entre candidatos, mas, a cada questão, um era sorteado para comentar a resposta do outro. A ausência de Dilma foi mencionada no primeiro bloco do debate, por Plínio, que deixou de responder a uma pergunta sobre fé para criticar a petista, a quem chamou de candidata "inventada pelo Lula".

No terceiro bloco, Plínio disse ter descoberto que Dilma, durante o debate, atualizava o perfil no Twitter e, depois, estava num show da banda Pato Fu. Serra acusou a petista de ter uma "atitude de manipulação da opinião pública e do processo eleitoral" ao não se mostrar. Marina não mencionou Dilma durante o debate, mas, após o fim do programa, se disse "desrespeitada" pela ausência dela, que, para a candidata do PV, deixou de ir ao evento por "medo".

Censura

Durante a transmissão, ao responder sobre censura à imprensa, Serra falou da proposta de Plínio sobre a criação de um conselho nacional para controle da mídia até o episódio em que Dilma entregou um projeto de governo à Justiça Eleitoral sem ler, passando pela crítica ao loteamento na esfera federal. "Comitê e conselho hoje no Brasil é tudo aparelhado. É aparelhado, aliás, pelo PT, o partido do governo, com finalidade de controle efetivo da mídia, da opinião pública, da verdade única, como instrumento de intimidação da mídia", afirmou Serra

"Ficam lá os projetos rolando, as manifestações com apoio do governo e do partido do governo, da candidata do governo, a Dilma, que subscreveu um programa apresentado na Justiça Eleitoral sem ler." Em outra ocasião, Serra disse que a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) foi "destruída pelo governo atual" por meio do loteamento de cargos. A construção de um trem- bala e da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, decidida no governo atual, também levantou criticas entre os candidatos presentes ao debate. Sem Dilma para defender a União, Serra disse que o trem-bala era um projeto "meio inacreditável", por usar dinheiro público em uma proposta "incerta", com risco de calote para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Plínio atribuiu projetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à existência velada de uma "bolsa-empreiteira", criada para dar dinheiro às empresas a partir da invenção de grandes obras. Serra endossou a tese: "A bolsa-empreiteira é o contrário da Bolsa Família: vai mais pra quem tem mais." O tucano acusou o governo Lula ainda de "não cumprir satisfatoriamente" tarefas de combate à criminalidade e voltou a defender a criação de um ministério na área.

Serra disse que a União tem feito "muito pouco, embora fale muito" na questão do combate às drogas. "A droga não esta sendo combatida no Brasil. A cocaína entra livremente." O candidato falou ainda sobre uma superlotação "brutal" nos presídios brasileiros e criticou o fim do exame criminológico como critério para abrandar a pena de um preso.

Marina

Marina Silva foi econômica nos ataques a Dilma e ao governo federal, do qual participou como ministra do Meio Ambiente. Segundo explicou após o debate, aprendeu com sua avó a "não falar pelas costas". Ao comentar o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), Marina o classificou com uma tentativa de "panaceia", que "juntou vários assuntos, sem critérios claros".

Partiu de Marina uma provocação a Serra, quando os candidatos respondiam sobre a liderança de Dilma na última pesquisa Datafolha, segundo a qual a petista venceria no primeiro turno. "Não entendo como Serra e Dilma ficam nervosos com essa história de pesquisa. Eu estou com 10% e nunca estive tão motivada. Não brigo com as pesquisas, mas nunca me rendi às circunstâncias", disse Marina. Serra reagiu: "Marina, eu não fico especialmente nervoso. Não tanto quanto a Dilma. Ganhar eleição não é questão de vida ou morte para mim, mas é muito importante para o Brasil "

Religião

Os três candidatos esforçaram-se para mostrar fé e comprometimento com preceitos religiosos. Marina era a única evangélica entre os três. Mesmo assim, saiu-se sem grandes constrangimento de polêmicas. A primeira pergunta, feita pelo mediador, o padre Antônio Cesar, foi sobre a importância para um presidente da crença em Deus. Para Serra, "a religião nos aproxima dos valores e da conduta que um homem público deve ter" "Eu estou na vida pública para frutificar, cuidar das pessoas. Nesse sentido, os valores de Deus são fundamentais", disse o tucano.

Marina colocou a fé com um estímulo ao caráter. "Mas Deus é tão generoso que mesmo os que não acreditam nele são agraciados com o dom da ética e da justiça", disse a candidata do PV. Plínio não respondeu à pergunta. Preferiu criticar Dilma. Os candidatos foram cuidadosos e penderam ao conservadorismo ao responder sobre temas caros à Igreja Católica, como o aborto, a homossexualidade, a castidade antes do casamento e a fidelidade depois dele.

Deslizes

Para evitar deslizes, Plínio leu um texto com sua posição sobre o aborto. O candidato defendeu um debate com a sociedade e colocou-se, com muita cautela, a favor da interrupção da gravidez nos primeiros meses de gestação. "Não tenho direito de impor condutas. A decisão cabe à mulher", disse Plínio.

Marina disse que, se eleita fará um plebiscito sobre o tema, mas não deixará de defender sua posição contrária ao aborto. "A vida é um valor inegociável", disse a candidata, que defendeu um debate "sem preconceito ou satanização". Serra, contra o procedimento, disse que não faria plebiscito sobre o tema "de jeito nenhum".

Questionado sobre a inclusão de campanhas pela castidade entre solteiros e a fidelidade entre casados nos programas de combate a Aids e a doenças sexualmente transmissíveis, Serra mostrou-se simpático a ideia. "Não terei a menor dificuldade de dizer que não é bom o sexo precoce e fazer campanha pelo 'monogamismo'. Isso ajuda a combater a doença", afirmou o tucano.

Marina citou Jesus para dizer que nada se dá "por força ou violência". "Não sei se o Estado vai fazer campanha pela castidade, mas as pessoas podem sim tomar essa decisão. As Igrejas podem se posicionar, mas as pessoas têm direito de agir como preferirem. Ninguém pode incluir em sua preleção a discriminação."

Projeto

Os candidatos foram questionados sobre um projeto de lei que tramita no Congresso e pode tornar crime a homofobia. Na interpretação da Igreja, a lei também vedaria a pregação da Igreja contra a homossexualidade. Serra e Plínio disseram desconhecer esse viés e se colocaram contra a discriminação. "Nenhum de vocês duvide da minha fé, mas sou contra discriminação. Nenhum brasileiro pode ser humilhado", afirmou Plínio. Com fala pausada, Serra, afirmou que "a preferência sexual não pode ser objeto de discriminação, perseguição ou humilhação", mas que os religiosos têm direito de "considerar que, dentro de sua Igreja deve-se pregar contra o homossexualismo".

20 de ago. de 2010

A farsa do PT , LULA e Dilma , quem e pior ?

Será que essa quadrilha ainda merece nosso voto, mentiras, abortistas, comunistas, falsarios, vão totalmente contra a moral Católica , pense bem antes de votar, não podemos colocar o pais mais uma vez nas mãos dessa quadrilha.

Aqui esta a currículo de Dilma Rousseff


o “KUKA” morto aos 19 anos pela ex-terrorista DILMA ROUSSEF. (Tal depoimento se encontra nos arquivos da lista oficial da delegacia do EX-DOI-COD-SP).







19 de ago. de 2010

Padre José do Vale: Exemplos de Jovens

“A mulher de Putifar lançou os olhos sobre José e disse: “Dorme comigo!”Mas ele se recusou e disse: ”O teu esposo nada me interditou senão a ti, porque és sua mulher, como poderia eu realizar um tão grande mal e pecar contra Deus? Ainda que ela lhe falasse a cada dia, José não consentiu em dormir a seu lado e se entregar a ela” (Gn 39, 7-10).
Temos excelentes exemplos de jovens a serem seguidos na Sagrada Escritura e na História da Igreja.
São extraordinários modelos que nos fascinam o coração e a razão. Toca profundamente à nossa sensibilidade. Mexe realmente com o nosso “eu”.
A nossa alma fica abalada e tão estremecida com tais exemplos de renúncia e santidade, devido o nosso apego ao pecado e aos prazeres materiais.
Por trás de tudo isso, estar o nosso egoísmo, avareza, soberba e boçalidade.
E o fator preponderante é saber que não é impossível seguir o paradigma daqueles que alcançaram o maior grau de perfeição.
Dizia o grande Doutor e Bispo da Igreja Santo Agostinho: “Aceita tua imperfeição. É o primeiro passo para alcançares tua perfeição”. Na sua ascese realística dizia ainda: “O que eles conseguiram, porque não haveria eu de conseguir também?”.
Para o ínclito pregador e Doutor do Evangelho Santo Antônio de Pádua é o amor o fundamento da perfeição. Ele afirmava: “O amor a Deus e ao próximo conduz o homem a perfeição”.
Realmente, o homem sábio é aquele que busca a perfeição no amor e no respeito do seu semelhante.
Fulguração
Na Sagrada Escritura e na História da Igreja, temos uma constelação que ilumina com santidade esse mundo tenebroso.
Albert Schweistzer foi teólogo, filósofo, médico, missionário, musicológico e conferencista alemão. Foi considerado “O maior homem vivo” pelo cientista Albert Einstein e pela revista TIME. Em 1952 recebeu o prêmio Nobel da Paz. Seu pensamento era: “O exemplo não é a principal coisa na vida: é a única coisa”.
José, com seu exemplo determinado de servir a Deus com santidade, salvou o Egito e nações vizinhas da terrível fome.
Davi, com sua coragem e confiança em Deus, derrotou o temido gigante Golias e livrou Israel de um grande vexame.
Ester, tornou-se rainha não só pela beleza, mas pela ousadia e pela divina providência.
Ganhou das concorrentes com respeito e dignidade de uma serva do Senhor Deus. Por isso, salvou o seu povo da destruição.
Daniel, Sidrac, Misac e Abdênago, fizeram pactos a Deus para não se contaminar com os alimentos e a idolatria do rei da Babilônia, Nabucodonosor.
Com fidelidade e firmeza em adorar a único Deus verdadeiro, Sidrac, Misac e Abdêngo, foram jogados numa fornalha acesa, porém saíram ileso.
Por essa atitude exemplar, o rei promulgou um decreto em respeito e reverência ao Deus dos três jovens. Tempo depois, o próprio rei será um adorador do Deus de Daniel.
Entrando nos escritos do Novo Testamento, vamos encontrar logo de cara: a jovem camponesa Maria de Nazaré.
O “sim perfeito” de Maria, de ser o primeiro sacrário do Filho de Deus, fez dela a mulher mais santa do mundo. Desde então, todas as gerações lhe chamarão de bem-aventurada.
João, o apóstolo mais jovem do Colégio Apostólico. Autor do Evangelho que leva o seu nome, três Epístolas e o Apocalipse.
Sua frase: “Que o santo continue a santificar-se”.
Marcos, o jovem autor do primeiro Evangelho que leva o seu nome. Teve o privilégio de trabalhar com os dois grandes apóstolos de Jesus Cristo, Paulo e Pedro.
Timóteo, o jovem pastor da igreja em Éfeso e filho na fé do Apóstolo Paulo.
Como um bom cristão e fiel ministro de Cristo, segue o conselho do seu mestre na fé: “Que ninguém despreze a tua jovem idade. Quanto a ti, sê para os fiéis um modelo na palavra, na conduta, na caridade, na fé, na pureza”.
Tito, outro jovem, pastor na igreja de Creta, discípulo e companheiro do Apóstolo Paulo nas missões cristãs.
Tito também é um verdadeiro filho na fé do Apóstolo dos Gentios e obediente aos seus conselhos: “A graça de Deus nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas, e a viver neste mundo com autodomínio, justiça e piedade”.
A Igreja e os jovens santos
O grande Papa da Paz, João Paulo II afirmou: “A história da Igreja é uma história de santidade”. Disse mais: “ A Igreja é a casa da santidade, na qual o amor de Cristo, dom do Espírito Santo, é a alma”.
João Paulo II, na sua mensagem aos jovens para o Dia Mundial da Juventude do ano 2000, disse de maneira magistral: “Jovens, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio”.
Os santos são uma das maiores riquezas da Santa Igreja Católica.
Verdadeiramente, a Igreja é riquíssima desses herói da fé e de um amor apaixonante à Jesus Cristo. Suas vidas e obras são testemunhos que brilham mais do que os astros do firmamento.
As maravilhas dos santos são tão poderosas que ajudam a converter os mais duros dos corações impenitentes.
Suas vidas são convites para o coração do Pai. Somos desafiados a imitá-los. Seus exemplos nos leva a amar mais à Cristo e a fazer a obra de Deus com mais responsabilidade e santidade.
Santo Ambrósio de Milão celebrava a virgindade em quatro tratados-hinos. E numa concepção heróica da santidade, os dois tipos representativos do heróico cristão foram, desde o início, o mártir e a virgem.
Entre as virgens e mártires do tempo das perseguições, uma das mais famosas foi, sem dúvida, Santa Inês. Seu exemplo e seu culto alimentaram gerações de cristãos.
São Dâmaso gravou sua história em dezesseis versos sobre seu sepulcro, concluindo com esta súplica: “Santa Glória da pureza, ínclita mártir, mostra-te benigna às súplicas de Dâmaso”.
A jovem Águeda é uma das santas mais populares da Itália e uma das três famosas santas virgens da ilha da Sicília, ao lado de Santa Luzia e de Santa Rosália, patronas respectivamente, das cidades de Catânia, Siracusa e Palermo.
Águeda, cujo nome é de origem grega e significa ótima, era natural da cidade de Catânia, na Sicília, e pertencia a uma antiga e nobre família.
“A suprema nobreza consiste em ser escravos de Cristo”, afirmou Santa Águeda.
Santa Luzia foi uma das santas mais veneradas na antiguidade. Só em Roma chegou a ter vinte templos dedicados a seu nome e era uma das quatro santas (como Inês, Cecília e Águeda) que gozavam de ofício próprio.
Uma cristã mandou gravar este epitáfio tão terno: “Eusquia, a irrepreensível, viveu santa e pura cerca de quinze anos; morreu na festa de minha Santa Luzia, a qual não pode ser louvada como merece”.
Santa Cecília foi uma das santas mais veneradas durante a Idade Média. O bispo Adelino, em seu livro De virginitate, diz que é a segunda entre as virgens, depois de Maria, Mãe de Deus.
É uma das virgens citadas no cânon da missa e é a que maior número de basílicas teve em Roma e mais igrejas dedicadas em toda a cristandade. É padroeira dos músicos.
Foi martirizada cantando hinos a Deus.
Santa Rosa de Viterbo dedicou sua vida à pregação a partir dos oito anos de idade. Lançou-se à pregação em praça pública contra os abusos e imoralidades, envolvendo em seus ataques a figura do imperador Frederico II, em que via a personificação da heresia.
É um milagre uma jovem pregadora no século XIII com tanto destaque sobressair do exclusivismo clerical.
Santa Rosa morreu em 1252 com apenas 17 anos.
Santa Bernadete, a jovem da aparição de Nossa Senhora de Lourdes, na gruta de Massabielle, França.
Por meio dessa santa jovem, quase analfabeta, foi construindo o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, que é o maior centro de fé e de milagres da Europa. O sinais miraculosos que têm acontecidos nesse Santuário tem convertidos muitos ateus.
Santa Clélia Barbieri é a fundadora mais jovem de uma congregação religiosa da Santa Madre Igreja, chamada de: “Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores”.
Um dia, perguntou à sua mãe: “Mamãe, como posso ser santa?”.
Partiu para glória celestial, para ficar nos braços de Cristo, com 23 anos de idade.
Qual é a santa mais popular e mais amada no mundo? Não tenho dúvida em responder que é a lindíssima jovem francesa Teresinha do Menino Jesus.
Santa Teresinha é conhecida mundialmente, fator espetacular em um espaço de tempo tão curto. A expressão do seu amor é algo que ultrapassa a razão humana.
A sua história encanta qualquer pessoa, seja ela religiosa ou não, rica ou pobre, culta ou iletrada, mansa ou indomável. A sua fama vai além da Igreja Católica e do cristianismo.
Teresinha nasceu na cidade francesa de Alençon, em 2 de janeiro de 1873, numa família tradicionalmente católica. Partiu para casa do Pai no dia 30/09/1897, com 24 anos de idade. Suas últimas palavras foram: “Meu Deus, eu vos amo!”
No seu túmulo, foram escritas as suas palavras: “Quero passar meu céu fazendo o bem sobre a terra”. Esta não é simplesmente uma frase, e sim uma profecia. Hoje, mais de 1.700 igrejas, no mundo, lhe são dedicadas; e o seu “Caminho de Infância Espiritual de amor e confiança” é seguido por milhares de pessoas no mundo inteiro.
Deixou-nos o seu testamento espiritual no livro autobiográfico: História de uma alma. Esta obra magnífica, tornou-se o manual de espiritualidade para muitos religiosos leigos.
Com 15 anos e três meses de idade, ela entrou no convento carmelita para ser freira e nunca mais sair.
No Carmelo de Lisieus-França, Teresinha tornou-se intercessora dos sacerdotes e especialmente dos missionários.
Santa Teresinha do Menino Jesus é padroeira das missões e doutora da Igreja.
Seu lema era: ”Amar a Jesus e fazer com que Ele seja amado por todos”.
Tudo indica, que depois de São Paulo Apóstolo, nenhum santo é tão popular e conhecido no mundo como São Francisco de Assis.
Seu ideal humano e cristão é tão forte que todos podem amá-lo abissalmente.
Tudo ele deixou por amor à Cristo e pela pregação do santo Evangelho.
São Francisco é o santo do amor e da paz universal.
Escreve ele: “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz! Onde houver ódio que eu leve o amor”.
O jovem pobre de Assis dizia sempre: “... e cada qual ame e alimente a seu irmão como a mãe ama e nutre o seu filho”.
São Luís Gonzaga é o santo jovem padroeiro dos estudantes e da juventude.
Luís Gonzaga, filho do duque de Mântova, pertencia a família nobre.
Parte de sua formação humanística aconteceu na corte dos Habsburgos em Madri (1581-1583), a mais fastuosa do mundo no momento, onde foi convidado como pajem de honra do príncipe Diego, filho de Filipe II.
Mas seu coração não estava preso à sedução do luxo, das honras ou do poder. Com 15 anos tinha decidido renunciar ao principado e tornar-se religioso.
Seu pai opôs-se decididamente a seu pedido de entrara na Companhia de Jesus (Jesuítas). Luís, porém, não cedeu e manteve firme o seu propósito. Vendo a penitência rigorosa do filho, o pai cedeu.
Os quatro anos que viveu na Companhia de Jesus (1587-1591), serviram-lhe para aprofundar ainda mais sua entrega radical ao bom Deus e a libertação do seu semelhante. Por isso, em 1591, a peste invadiu Roma, onde estudava teologia, dedicou-se sem reservas ao serviço dos doentes. Seu organismo, já enfraquecido por vida tão intensa, não agüentou este novo sacrifício pelo próximo. Contraiu a doença e morreu de peste aos 23 anos em 1591.
Escreve esplendidamente o preclaro mestre Frei Patrício Sciadini,OCD: “Hoje, mais do que nunca, todos, mas especialmente os jovens, necessitam de modelos de vida. Luís Gonzaga, com sua generosidade, desprezo dos perigos e abandono de toda a riqueza, é modelo de um novo estilo de juventude”.
“Antes morrer que pecar”. Este pensamento é do jovem discípulo do grande educador da juventude São João Bosco, o místico São Domingos Sávio.
Domingos Sávio foi um dos primeiros meninos a ser acolhido por Dom Bosco no seu Oratório. Este era um centro de estudo, trabalho e de santificação. Com seu pai espiritual aprendeu tudo de bom e do excelente.
Por causa do grande amor que tinha a Jesus Eucarístico, os padres da região de Turim, Itália, permitiram que ele fizesse a Primeira Comunhão com 7 anos de idade, uma exceção significativa para aquela época. Depois da missa de sua Primeira Comunhão, ao retornar para casa, ele escreve quatro compromissos com Jesus Cristo, os quais guiarão toda sua vida em busca da santidade tão desejada:
1ª Confessarei constantemente e comungarei sempre que o meu confessor permitir.
2ª Nos dias santos vou me santificar.
3ª Jesus e Maria serão os meus melhores amigos.
4ª Prefiro a morte ao pecado.
Que amor profundo tinha São Domingos Sávio pelas coisas sagradas e pelo próximo.
Esse jovem é um estupendo exemplo para a juventude.
Quem seguiu essa maravilha de vida cristã, foi o coroinha Adílio Doronch, gaúcho de Dona Francisca –RS.
A caminho da missão, padre Manuel Gómez e o coroinha Adílio caíram em uma emboscada armada por soldado provisórios na localidade de Feijão Miúdo (município de Três Paços – RS). Dois tiros contra o padre e três tiros no jovem de apenas 15 anos (a mesma idade de falecimento de São Domingos Sávio), disparados pelo grupo de anticlericais, ocasionando a morte de ambos.
No mês de outubro de 2007, em Frederico Westphalen – RS, ambos foram declarados bem-aventurados.
Escreve de modo colossal o grande Apóstolo São Pedro: “Bem -aventurados sois, se sofreis injúrias por causa do nome de Cristo, porque o Espírito de Deus repousa sobre vós. Mas ninguém dentre vós queira sofrer como assassino ou ladrão, ou malfeitor ou como delator, mas, se sofre como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus por esse nome” (1 Pd 4, 14-16).
Mal Exemplo
“Há caminho que parece reto para alguém, mas afinal é o caminho da morte” (Pr 14,12).
Foi estarrecedora uma matéria estampada no Jornal do Brasil sobre a violência, drogas, armas e delinqüência que seduzem os jovens ao crime.
Segue a matéria: “A violência é um atrativo. Armas drogas e homicídios tornam-se sedutores para jovens que vivem em condições sem perspectiva diante da pobreza do meio em que vivem. Mais do que o retorno financeiro, a expectativa é de que a escolha pelas atividades ilegais seja uma maneira de adquirir respeito e admiração”.
A constatação feita pela pesquisadora Thais Cardinale Branco, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), mostra a relação da violência com o comportamento e os valores de jovens que vivem em bairros da periferia de São Paulo. Thais conviveu durante dez anos com a população de um bairro de baixa renda da periferia e traçou um paralelo entre a valorização de símbolos ligados à violência entre os jovens da comunidade.
“O principal interesse da minha pesquisa foi verificar como os jovens que habitam a periferia pobre da cidade de São Paulo legitimam a violência – explica a pesquisadora”.
“Para Thais, há, na história de vida desses jovens, ausência paterna, maus tratos e falta de quem pôde se dedicar suficientemente a eles na infância” (1).
O mal exemplo dos pais, das autoridades competentes, da mídia, da exclusão social, dos artistas, dos falsos amigos e principalmente a falta da Religião Cristã, são causas do péssimo comportamento juvenil.
O grande estadista francês Charles de Gaulle afirmou: “O primeiro e mais essencial componente de uma identidade nacional é o idioma e os outros dois pilares da honra nacional são a alta cultura e a religião”.
Se esses jovens tivessem desde o nascimento o modelo de vida de um José do Egito e de uma Santa Teresinha do Menino Jesus, jamais conheceriam ou praticariam atos abomináveis.
Tão atual é o sagrado pensamento do maior Apóstolo de Cristo, São Paulo: “Sede meus imitadores como eu mesmo o sou de Cristo”.
No relatório da OMS, aparece que os suicídios estão em preocupante aumento. Em 2000, 815 mil pessoas tiraram a própria vida, isto é, 14,5 em cada 100 mil pessoas, o que significa um suicídio a cada 40 segundos no mundo inteiro. A faixa etária dos suicidas está entre 15 e 44 anos (2).
Não tenho dúvida que a nossa mocidade precisa urgentemente de uma profunda consciência dos valores da santíssima fé em Cristo para uma transformação radical. E temos uma grande responsabilidade por essa abissal tarefa.
Conclusão
O que falta para que a juventude seja muito feliz, tenha paz, sucesso e vida com abundância? Falta Tão somente seguir o exemplo de Jesus, Maria e dos santos.
José do Egito venceu a proposta indecente da mulher de Putifar. Hoje significa vencer a prostituição e o adultério.
Ester venceu o concurso de beleza e tornou-se rainha. Hoje significa vencer a ditadura da beleza, do narcisismo, do hedonismo e os padrões escravocratas da indústria cosméticas.
Davi venceu o gigante Golias. Hoje significa vencer o gigante das drogas e da violência.
Daniel e seus amigos venceram a idolatria e a covardia do reinado de Nabucodonosor. Hoje significa vencer idolatria sexual, do capital e o sistema alienante com a sua cultura de morte.
Marcos venceu o medo, a inconstância e a magia do império romano. Hoje significa vencer o encanto do templo do consumo(Shopping Center),o vício da internet e os jogos eletrônicos.
Timóteo venceu todos os obstáculos para seguir o seu ministério pastoral. Hoje significa vencer todas as incompatibilidades para concluir o curso universitário.
João, é conhecido como o Apóstolo do Amor. Ele mesmo escreveu: “Deus é amor”. Sendo o mais jovem dos apóstolos, venceu com caridade seu espaço entre os anciãos. Hoje significa que o jovem tomado por esse sentimento tão poderoso vence tudo.
Os santos venceram as grandes dificuldades e terríveis sofrimentos e o império das trevas. Tendo em mente a meta do Bem maior: Deus, o Senhor e Criador de todas as coisas.
O que significa tudo isso para nós? Significa uma herança riquíssima de uma hipotalássica espiritualidade digna de ser seguida e protegida com o máximo zelo.
A Santa Igreja de Deus é iluminada pela amabilíssima constelação dos santos – os nossos tesouros –, tendo o maior Astro de todos: “Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, o autor e realizador da nossa santíssima fé.
“Salve, Astro sem ocaso, que introduz no mundo o Grande Sol”.(Hino Akáthistos IX, 2).
Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Especialista em Ciência Social da Religião
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com


Fontes:
(1) Jornal do Brasil, 10/03/2008, p.A7.
(2) Mundo e Missão, dezembro de 2002, p.18.
O Mensageiro de Santo Antônio, Outubro de 2007, p.27.
Mensagem de João Paulo II para o XXXIX Dia Mundial de Oração pelas vocações em 21/04/2002.
Palacín, S.J. Carlos e Pisaneschi, Nilo. Santo nosso de cada dia, rogai por nós! Santoral popular, São Paulo: Loyola, 1991.
Cechinato, Luiz. Os vinte séculos de caminhada da Igreja: principais acontecimentos da cristandade, desde os tempos de Jesus até João Paulo II, Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
Aquino, Felipe R. Queiroz de. Na Escola dos Santos Doutores, Lorena, SP: Cléofas, 1996.

Artigo de Everth Queiroz Oliveira: Estultices protestantes refutadas

Não é possível ignorar o vídeo que foi postado recentemente na internet, no qual o apóstata Francisco Araújo utiliza o livro Glórias de Maria, de Santo Afonso Maria de Ligório, para desferir golpes contra a devoção católica à Santa Mãe de Deus.

O diabo também conhece as Escrituras! A interpretação autêntica só a Igreja pode dar, mas à letra até o diabo tem acesso. O correto exame da Bíblia só os bispos da Igreja em comunhão com o Papa podem fazer, mas a leitura das Escrituras Sagradas e uma interpretação paralela, qualquer um pode fazer. Aqui nasce o protestantismo: do livre exame, da confusão. E Satanás sugeriu um uso distorcido da Palavra de Deus quando tentou o Cristo no deserto: “Se és filho de Deus, lança-te abaixo, pois está escrito: Ele deu a seus anjos ordens a teu respeito; proteger-te-ão com as mãos, com cuidado, para não machucares o teu pé em alguma pedra” (Mt 4, 6). Da mesma forma, sugere inúmeros erros a interpretação bíblica feita pelos protestantes. Não venere Maria, porque está escrito… Creia somente na Bíblia, porque está escrito… Basta crer e serás salvo, porque está escrito…. A semente da confusão foi semeada. E as ovelhas vão, pouco a pouco, se dispersando.
Traçado um panorama do que é de fato o protestantismo, podemos finalmente comentar as palavras do sr. Francisco Araújo na sua mais nova empreitada. Ele deseja destruir a piedosa devoção que o povo cristão cultiva para com Maria Santíssima. Para isso, se utiliza da obra de um grande doutor da Igreja, Santo Afonso de Ligório.
Ele começa afirmando que Maria, “não sendo uma deusa, não é onisciente; ela não pode saber tudo o que está acontecendo; ela não sabe o que eu estou pensando e não pode ouvir a minha oração e nem a de mais quinhentos ou um bilhão de católicos pedindo uma graça”.
Por que o raciocínio do sr. Francisco está errado? Porque nota-se que, em mais de dez anos na Igreja Católica, o apóstata não aprendeu o que é a comunhão dos santos. A Igreja, Corpo Místico de Cristo, se manifesta não somente nesta terra, mas também no Céu (Igreja triunfante) e no Purgatório (Igreja padecente). E aqueles que já louvam a Deus e O contemplam no Céu estão unidos aos cristãos que peregrinam nesta vida, comunicando-lhes os bens espirituais que brotam de Cristo, cabeça da Igreja.
“Com efeito, todos os que são de Cristo e têm o Seu Espírito, estão unidos numa só Igreja e ligados uns aos outros n’Ele (cf. Ef. 4, 16). E assim, de modo nenhum se interrompe a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo, mas antes, segundo a constante fé da Igreja, é reforçada pela comunicação dos bens espirituais. Porque os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade, enobrecem o culto que ela presta a Deus na terra, e contribuem de muitas maneiras para a sua mais ampla edificação em Cristo (cf. 1 Cor 12, 12-27). Recebidos na pátria celeste e vivendo junto do Senhor (cf. 2 Cor 5, 8), não cessam de interceder, por Ele, com Ele e n’Ele, a nosso favor diante do Pai.”
- Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, n. 49
Os santos não precisam ser oniscientes para interceder por nós junto de Deus. As necessidades da Igreja militante e os anseios do povo de Deus que peregrina neste mundo são comunicados aos que já contemplam a face de Deus pela comunhão existente entre os membros do Corpo Místico de Nosso Senhor, que é a Igreja. “Porque, como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo” (1 Cor 12, 12). Quanto à onipotência, todo bom católico tem consciência de que os santos intercedem por nós junto a Deus. “Quando dizemos que um Santo concedeu uma graça, queremos dizer que esse Santo obteve de Deus aquela graça” (Catecismo de São Pio X, n. 341). Assim sendo, não são os santos onipotentes; são eles canais pelos quais chegam ao Altíssimo as nossas orações. Isso também é possível graças à comunhão dos santos.
Francisco persiste, contudo, em sua estultice e ousa falar de projetos de teólogos que desejam inserir Maria na Santíssima Trindade. Desconheço essas propostas, mas é mais do que óbvio que ela não está de acordo com a doutrina católica, assim como é surreal querer utilizar como referência para essa loucura a imagem do Divino Pai Eterno. “Que tem a ver a Virgem Maria – pergunta Francisco – com a Santíssima Trindade?”
Ora, Maria foi escolhida por Deus Pai para ser Tabernáculo do Cristo, para ser “Theotókos” (Mãe de Deus). O anjo Gabriel anuncia que “o Espírito Santo descerá sobre ela, e a força do Altíssimo lhe envolverá com a sua sombra” (Lc 1, 35). O Espírito Santo – terceira pessoa da Santíssima Trindade – descerá sobre Maria; aquele que ela carrega em seu ventre é o Filho de Deus (cf. Lc 1, 35). Então, é preciso ainda dizer que tem a ver a Virgem Santíssima com a Trindade Santa? No mistério da encarnação do Verbo Divino a Virgem Maria exerce papel fundamental. Às palavras de Gabriel, Maria respondeu, dizendo-lhe: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Fiat mihi secundum verbum tuum. Por um fiat criou Deus a luz (cf. Gn 1, 3); por umfiat, Deus se fez homem.
Explicando de maneira bem breve, é essa a relação existente entre a Santíssima Trindade e a Virgem Maria. Na imagem do Divino Pai Eterno, vemos Maria sendo coroada nos céus. Faz referência a uma verdade na qual não creem os protestantes, já que não são capazes de acreditar em outra fonte inspirada que não seja a Sagrada Escritura. Por isso atacam a piedosa devoção popular ao Divino Pai Eterno.
Mais adiante, Francisco dá uma demonstração cabal de ignorância e desconhecimento das próprias Escrituras: “E olha a Palavra de Deus (…) sobre o que é idolatria: Não farás para ti imagem de escultura. Pronto! Isso já é suficiente. E fazer imagens de Deus, que é espírito, é idolatria.”
A frase “Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra” é retirada do livro do Êxodo, capítulo 20, versículo 4. Os fundamentalistas a utilizam para rebater o uso de imagens por parte de católicos. Mas, é preciso mostrar-lhes que o próprio Deus pede a Moisés que construa uma serpente de bronze (cf. Nm 21, 8); o próprio Deus pede a Moisés que ornamente a Arca da Aliança com “querubins de ouro” (cf. Ex 25, 18). O que Deus quer proibir, na verdade, é que se preste culto de adoração a essas imagens. A própria serpente de bronze foi posteriormente destruída por Ezequias, uma vez que “os israelitas tinham até então queimado incenso diante dela” (2 Rs 18, 4).
Francisco também afirma que fazer imagens de Deus, que é espírito, é idolatria. Mas, na verdade, Deus se fez homem. Transcrevo aqui comentários de São João Damasceno, afirmações que detonam a iconoclastia:
“Em outros tempos, Deus não havia sido representado nunca em imagem, sendo incorpóreo e sem rosto. Mas dado que agora Deus foi visto na carne e viveu entre os homens, eu represento o que é visível em Deus. Eu não venero a matéria, mas o Criador da matéria, que se fez matéria por mim e se dignou habitar na matéria e realizar minha salvação através da matéria. Nunca cessarei por isso de venerar a matéria através da qual me chegou a salvação. Mas não a venero em absoluto como Deus! Como poderia ser Deus aquilo que recebeu a existência a partir do não ser? Mas eu venero e respeito também todo o resto da matéria que me procurou a salvação, enquanto que está cheia de energias e de graças santas. Não é talvez matéria o lenho da cruz três vezes bendita? (…) Não se ofenda portanto a matéria: esta não é desprezível, porque nada do que Deus fez é desprezível.”
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Partamos, enfim, aos comentários de Francisco no livro Glórias de Maria, de Santo Afonso de Ligório. Aqui é preciso prestar muita atenção ao que ele retira do livro e ao que o doutor da Igreja verdadeiramente quis dizer. Já diziam que um texto, retirado de seu contexto, torna-se pretexto. É verdade. E foi o que o sr. Francisco Araújo fez. É o que tentaremos desfazer, fazendo alguns comentários à obra deste grande homem que é Santo Afonso.
Façamos os comentários de maneira organizada. Porei primeiramente o trecho do livro e as palavras do apóstata Francisco e, logo adiante, algumas impressões sobre o que ensina de fato a doutrina católica (de azul). Para quem tem o livro (Editora Santuário, 20ª edição, Aparecida, 2009), basta acompanhar a referência das páginas.
1. “E teremos nós escrúpulos de pedir-lhe que nos salve, quando um escritor afirma que ninguém se salva senão por ela? E já antes deles, S. Germano afirmou que ninguém se salva a não ser por meio de Maria” (p. 143).
Francisco: Pedro vai dizer o contrário: (…) “Em nenhum outro há salvação. (…) Porque também debaixo do Céu nenhum outro nome há dado entre os homens pelo qual devemos ser salvos”. Em quem você vai crer? No Afonso Maria de Ligório, na Igreja de Roma, ou vai crer na infalível Palavra de Deus?
Santo Afonso de Ligório está comentando o trecho “A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas”, presente na oração da Salve Rainha. Neste capítulo, de maneira mais específica, ele afirma que “a necessidade de Maria provém da sua cooperação na Redenção”. Para argumentar, o doutor da Igreja usa uma sentença de São Bernardo: “Cooperaram para nossa ruína um homem e uma mulher. Convinha, pois, que outro homem e outra mulher cooperassem para nossa reparação. E estes foram Jesus e Maria, sua Mãe. Não há dúvida (…) [de que] Jesus Cristo, só, foi suficientíssimo para remir-nos. Mais conveniente era, entretanto, que para nossa reparação servissem ambos os sexos, assim como haviam cooperado ambos para nossa ruína”. Essa verdade, afirmada por São Bernardo e repetida por Santo Afonso, é observada também nas Escrituras. Maria é corredentora. Tem um papel peculiar na obra da Redenção por Jesus Cristo. Sem Maria, podemos dizer, não poderia haver Redenção. Porque foi no ventre de Maria que o Verbo Divino se fez carne. Foi graças ao “sim” de Maria, que Deus pode vir ao mundo e remir a humanidade.
Então, deve-se entender a afirmativa “Ninguém se salva senão por meio de Maria” no contexto dessa explicação. Ao longo desse mesmo capítulo, Santo Afonso ainda faz referência à saudação de Isabel a Maria: “E donde a mim esta dita, que venha visitar-me a Mãe de meu Senhor?” (Lc 1, 43). Comenta, por fim: “Não sabia já Isabel que não só Maria, como também Jesus tinha vindo a sua casa? Por que, pois, se declara indigna de receber a Mãe, em vez de confessar-se indigna de ver o Filho vir a seu encontro? Ah! é porque bem entendia a Santa que Maria vem sempre com Jesus e que, portanto, lhe bastava agradecer à Mãe sem nomear o Filho”. Está mais do que claro que Santo Afonso não nega a afirmação de S. Pedro citada por Francisco. Está claro que a doutrina da Igreja não está em contradição com a Palavra de Deus. Os comentários à Sagrada Escritura, feitos pelos santos, são, no entanto, de valor preciosíssimo, já que representam a totalidade do pensamento apostólico, complementado à assistência que Jesus garante à Sua Igreja.
Portanto, é verdade que ninguém se salva senão por meio de Maria. Ora, ninguém se salva senão por meio de Jesus e, sem o ato de liberdade de Maria, que aceitou que se encarnasse em seu ventre o Verbo Divino, não remiria Jesus os homens e estaríamos todos em total estado de desgraça. As palavras de Santo Afonso não estão em contradição com as palavras da Bíblia, pois de modo algum a devoção à Virgem Maria impede que o nosso amor para com Nosso Senhor cresça cada vez mais.
2. “Belamente o exprime S. Germano nas suas palavras dirigidas à Virgem: Sois onipotente, ó Mãe de Deus, para salvar os pecadores; não precisais de recomendação alguma junto a Deus, pois que sois a Mãe da verdadeira vida. Não receia S. Bernardino de Sena concordar com a sentença de que ao império de Maria todos estão sujeitos, até o próprio Deus” (p. 152).
Francisco: Isso é blasfêmia. (…) Meu Deus! Está aqui.
Nesse trecho, Francisco nem comentou o que estava escrito. Apenas ficou escandalizado com as palavras de São Bernardino de Sena, repetindo duas vezes a palavra “blasfêmia”, mostrando, novamente, que não entendeu o que Santo Afonso de Ligório quis dizer com todas estes termos.
Partamos ao contexto em que a frase é escrita. Santo Afonso continua explicando trechos da oração Salve Rainha. Dessa vez, a expressão é “Eia, pois, advogada nossa”. O primeiro capítulo começa com o título que segue: “Maria é toda poderosa junto de Deus”. Santo Afonso começa reconhecendo que Jesus “tem supremo domínio sobre todas as criaturas e também sobre Maria”. Mas, também admite, citando as Escrituras, que Jesus a seus pais “estava sujeito” (Lc 2, 51). “[Maria] não só foi submissa à vontade de Deus, mas também o Senhor se submeteu à sua vontade”. Aqui Santo Afonso cita São Pedro Damião: “A Virgem consegue quanto quer, no céu como na terra; até aos desesperados pode dar esperança de salvação. O Santo chama o Redentor de altar de misericórdia, onde os pecadores obtêm de Deus a graça do perdão. A ele, Jesus, dirige-se Maria quando quer obter-nos alguma graça. O filho tanto aprecia, porém, os rogos de sua Mãe e tanto deseja ser-lhe agradável, que sua intercessão mais afigura uma ordem do que uma prece, e ela parece antes uma Rainha do que uma serva (…) . Assim quer Jesus honrar sua querida Mãe, que tanto o honrou em vida, prontamente concedendo-lhe tudo que pede ou deseja.”
Nesse sentido é a Mãe de Deus onipotente. Ora, só Deus é onipotente. Estaria Santo Afonso “endeusando” Maria? Não, porque Santo Afonso não diz que Maria é onipotente por natureza. Deus é Deus, Maria é criatura. O que acontece é que Jesus honra sua Mãe, “concedendo-lhe tudo que pede ou deseja”. Nesse sentido, Maria tudo pode junto de Deus. É isso o que quer dizer Santo Afonso de Ligório. E o sr. Francisco simplesmente deturpou o ensino desse doutor da Igreja.
Quanto à frase “Ao império de Maria todos estão sujeitos, até o próprio Deus”, Santo Afonso explica que “Deus lhe atende os rogos como se foram ordens”. O apóstata Francisco parou naquela frase de São Bernardino e não continuou a explicação dela. Santo Afonso utiliza inclusive a expressão “isto é”, mostrando que vai discorrer sobre a afirmação interior, para que não seja mal compreendida pelos espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos (cf. 2 Pd 3, 16). O que Santo Afonso faz aqui é apenas reafirmar aquilo que disse anteriormente, ou seja, que os rogos de Maria junto ao Deus são de tal modo poderosos que mais parecem ordens do que preces.
Caríssimos, que confusão uma frase isolada, retirada de seu contexto, pode provocar! Quanta confusão pode introduzir na cabeça das pessoas o demônio, ao deturpar os textos inspirados! Cuidemo-nos, cuidemo-nos.
3. “Oh! quantos não estariam agora no céu, se Maria, com a sua poderosa intercessão, para ali não os tivesse conduzido” (p. 196).
Francisco: Nós temos um advogado, nós temos um intercessor, diz São Paulo na carta aos hebreus. Um intercessor; o intercessor: Jesus, Nosso Senhor e Salvador que está à direita do Pai intercedendo por você, por mim.
Mais do mesmo. A intercessão de Maria não é concorrente com a mediação exercida por Jesus junto ao Pai. Só são válidas as intercessões que são feitas em subordinação a essa única mediação (cf. 1 Tm 2, 5), inclusive. E a intercessão de Maria de modo algum se manifesta oposta à intercessão que o Filho exerce a nosso favor junto ao Pai. Explica de modo sucinto João Paulo II: “Proclamando a unicidade da mediação de Cristo, o Apóstolo [Paulo] só tende a excluir toda a mediação autônoma ou concorrente, mas não outras formas compatíveis com o valor infinito da obra do Salvador” (Audiência no dia 1º de outubro de 1997). Ora, alguém nega que Maria, sendo Mãe de Deus e sendo-lhe obediente de maneira perfeitamente sublime, não pode ser também advogada nossa junto ao Filho?
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O senhor Francisco comenta ainda a frase “Muitos santos acham-se no céu pela intercessão de Maria e sem ela jamais lá estariam”, do cardeal Hugo, de uma maneira totalmente equivocada. Diz ele: “Então no Céu vai ter pessoas que Maria salvou e outras pessoas que Jesus salvou”.
Senhor Francisco, as pessoas salvas pela mediação de Maria foram salvas pelo Cristo, pois toda mediação autêntica diante de Deus passa por Jesus Cristo, único Mediador entre Deus e os homens (cf. 1 Tm 2, 5)! E as pessoas que foram salvas por Nosso Senhor Jesus Cristo, da mesma maneira, dependeram do sim de Maria para que se efetivasse a encarnação do Verbo; as pessoas que são salvas por Jesus devem venerar constantemente Nossa Senhora porque é por ela que vem ao mundo o Verbo Encarnado, é por ela que vêm a nós todas as graças que brotam do Coração chagado de Jesus! É insolência a atitude de desprezo para com a Santa Mãe de Deus, Maria Santíssima. Insolência! Pode um homem são, conhecendo o que as Escrituras dizem a respeito de Maria, a respeito da Encarnação e a respeito da Redenção, negar respeito, honra e devoção para com essa boa Mãe?
O sr. Francisco continua seu vídeo – em dez minutos pode-se dizer muita besteira – chamando uma estória que circula nos meios católicos de blasfema. De maneira bem resumida, a estória conta que Jesus pergunta a São Pedro o motivo pelo qual há tantas pessoas no Céu, ao que Pedro responde, apontando a intercessão de Maria como explicação. A estória está baseada em um erro óbvio: Jesus, como Deus, é onisciente. Não perguntaria a S. Pedro por que há tantas pessoas no Céu (como se ele não soubesse o motivo), já que Ele tudo sabe. Mas, de um modo simples, o que a estória quer nos ensinar é que a intercessão da Mãe de Deus é poderosíssima e por isso, devemos recorrer a ela, Mãe de Misericórdia, para que nos seja propícia na hora de nossa morte, a fim de que interceda por nós junto de seu Divino Filho. A estória não quer mostrar que “Maria está conspirando contra o Filho”. Dizer isso seria deturpar o sentido desse conto popular.
A mais uma estória faz ainda alusão Francisco: à referência que se faz a Maria como escada do Céu. Na versão Francisco Araújo da estória, a escada de Jesus não conduziria ao Céu (a versão da estória contada aqui pelo apóstata Francisco está totalmente distorcida). A versão original da estória mais uma vez mostra a importância de valorizarmos a poderosa intercessão de Maria, Mãe de Deus, sem a qual ninguém pode se salvar. De modo algum, deixa de lado ou despreza o amor que os cristãos devem ter para com Jesus Cristo. “Quem muito enaltece a mãe, não precisa ter receio de obscurecer a glória do Filho”, diz também Santo Afonso de Ligório.
“Pedro foi papa nessa Igreja?”, questiona Francisco.
Sim, meu filho, Pedro foi papa nessa Igreja! E muitos bispos sucederam-no ainda. A Igreja não surge com Constantino (de onde tiraram essa estória?); com Constantino é publicado o Édito de Milão, que promove a tolerância ao culto dos cristãos. A Igreja Católica Apostólica Romana – tal como a conhecemos hoje – nasce com Jesus Cristo, quando ele a Pedro dá a missão de pastorear o Seu rebanho (cf. Mt 16, 18; Jo 21, 17). O termo “católica” é pela primeira vez usado entre os cristãos com Santo Inácio de Antioquia, que era contemporâneo dos apóstolos (cf. Carta aos Esmirnenses, n. 8). A primazia do bispo de Roma, que sucede a Pedro, começou a ser reconhecida na Igreja desde o início, no Concílio apostólico de Jerusalém (cf. At 15, 7), e também em uma carta de São Clemente de Roma aos fiéis da igreja em Corinto (cf. Denzinger, Manual de Credos e Definições).
O senhor Francisco encerra seu vídeo citando mais algumas frases do livro de Santo Afonso de Ligório e se referindo às verdades acerca de Maria, Mãe de Deus, como “mentiras satânicas”.
Agora, eu gostaria, sinceramente, de saber como podemos chamar os ensinamentos pregados pelas múltiplas comunidades protestantes espalhadas pelo mundo inteiro. Se o ensinamento herético de Lutero já era uma verdadeira praga para a propagação da fé da única Igreja de Cristo, que podemos falar das blasfêmias que tantos protestantes proferem contra a Santíssima Mãe de Deus? Que podemos falar das horrendas palavras das quais muitos se usam para se referir à Igreja, esposa de Cristo? São verdadeiramente estultices. Estultices, enganos dos quais o diabo se usa para tentar corromper o rebanho do Senhor.
Fiquem os católicos, porém, firmes na fé dos Apóstolos. Não se afastem nunca da devoção à Maria Santíssima, devoção que nos garante a salvação, que nos dá a vida, que nos conduz a Cristo. Interceda essa misericordiosa Mãe pela conversão de todos os pecadores.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!