31 de jan. de 2011

Padre John Flynn: Perseguição aos cristãos cresce em todo o mundo


31.01.2011 - A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz O Papa comenta que “também o ano que encerra as portas esteve marcado pela perseguição, pela discriminação, por terríveis actos de violência e de intolerância religiosa”.
Infelizmente, 2011 não parece que vá ser melhor. Apenas meia hora depois de ter começado o novo ano, explodia uma bomba no exterior da igreja copta dos Santos, na cidade egípcia de Alexandria, enquanto 1.000 pessoas saíam dela, informou naquele dia Associated Press. A cifra inicial de mortes foi de 21, que aumentaram depois a 25, e cerca de uma centena de pessoas ficaram feridas.
Segundo uma reportagem da BBC de 1 de janeiro, após a explosão, o presidente do país, Hosni Mubarak, chamou a unidade contra o terrorismo de muçulmanos e cristãos. Nos dias que seguiram à explosão, houve vários enfrentamentos entre grupos de cristãos e muçulmanos.
“O sangue de seus mártires se mesclou em Alexandria para dizer-nos que todo Egito é objetivo e que o terrorismo cego não diferencia entre um copta e um muçulmano”, declarou em uma emissão à televisão estatal, informava a BBC.
A BBC assinalava que era o segundo Natal consecutivo amargado pelo derramamento de sangue da comunidade copta do Egito. A 6 de janeiro de 2010, seis fiéis e um oficial de polícia muçulmanos foram assassinados em um tiroteio próximo de uma igreja na cidade de Naga Hamady.
O ataque não dissuadiu as pessoas de voltarem no dia seguinte à missa de manhã, segundo um artigo do New York Times de 2 de janeiro. Segundo a reportagem, os bancos da igreja estavam quase cheios. Bento XVI condenou o ataque. Falando antes de rezar o Angelus no dia 2 de janeiro, o pontífice deplorava tanto o ataque do Egito como as bombas colocadas próximo das casas dos cristãos do Iraque em dias anteriores.
Grave escalada de violência
Os ataques, disse o pontífice, eram uma ofensa a Deus e à humanidade. Ele animava as comunidades eclesiais a perseverar na fé e no testemunho da mensagem de não violência contida nos Evangelhos.
A igreja copta divulgou uma declaração, qualificando o ataque como uma “grave escalada” de violência contra os cristãos, segundo informou no dia 3 de janeiro o Los Angeles Times.
A declaração pedia uma investigação pública do ataque e solicitava das autoridades que fizessem públicos os detalhes do crime o quanto antes.
A bomba no Egito foi precedida da violência no Iraque. Foram colocadas dez bombas próximo de lares de famílias cristãs em Bagdá. As explosões causaram a morte de duas pessoas, com 20 feridos, informava no dia 30 de dezembro o New York Times.
O último ataque aconteceu após outro evento, em que vários pistoleiros entraram na igreja de Nossa Senhora da Salvação, em Bagdá, em outubro, causando a morte de dezenas de fiéis.
Antes das últimas bombas, muitas igrejas tinham cancelado suas celebrações de Natal, por temor de possíveis agressões dos extremistas islâmicos.
Segundo o New York Times, desde outubro, ao menos 1.000 famílias cristãs abandonaram o Iraque, buscando refúgio na Síria, Turquia e outros lugares. Alguns estimam que mais da metade do 1,4 milhão de cristãos do país tenha abandonado o Iraque desde 2003.
Violência cresce
A Índia é outro país onde os cristãos enfrentam hostilidades e, segundo um informe de Compass Direct, houve um aumento dos episódios de violência.
Segundo o informe de 30 de dezembro, os cristãos da Índia foram o objetivo de mais de 130 ataques por ano desde 2001, com cifras muito mais altas no ano de 2007 e em 2008. Em 2010, houve ao menos 149 ataques violentos.
A maioria dos incidentes aconteceu em quatro Estados: Karnataka, Andhra Pradesh, Madhya Pradesh e Chhattisgarh. Dos 23 milhões de cristãos da Índia, 2,7 milhões vivem nos quatro Estados onde há mais perseguição.
A situação é não menos grave no Paquistão, em particular por causa das leis de blasfêmia. Os cristãos costumam ser objetivo de acusações sob essas leis. O caso mais recente é de Asia Bibi, mãe de cinco filhos, sentenciada à morte após ser acusada de blasfêmia.
Salman Taseer, governador da província de Punjab, foi assassinado por um de seus escoltas após ter falado a favor das mulheres e das minorias religiosas, segundo uma reportagem da Reuters de 4 de janeiro.
O escolta, Malik Mumtaz Hussain Qadr, citou a oposição de Taseer às leis de blasfêmia para justificar sua ação.
“Salman Taseer é um blasfemo, e este é o castigo para um blasfemo”, disse Qadr em comentários difundidos pela televisão.
Tensão na China
A violência não é a única preocupação da Igreja Católica. Em dezembro, aumentaram as tensões com o governo chinês, em consequência da decisão das autoridades de obrigar todos os bispos a participar de uma reunião.
O Papa disse aos bispos católicos que não participassem do encontro, informava a 7 de dezembro o Washington Post. Segundo o artigo, o governo não deu outra opção aos bispos. O texto descrevia uma cena em que a polícia tirava da catedral de Jing, província de Hebei, o bispo Feng Xinmao.
“Mons. Feng foi sequestrado e forçado a participar desta reunião”, disse um frade, entrevistado por telefone pelo jornal.
O artigo observava que a reunião aconteceu só duas semanas depois da ordenação de um novo bispo na província de Hebei, sem a aprovação do Vaticano. Em uma nota com data de 17 de dezembro, o Vaticano criticava a decisão das autoridades chinesas de celebrar a reunião.
Liberdade
“A maneira como se convocou e desenvolveu [a reunião] manifestam uma atitude repressiva em relação ao exercício da liberdade religiosa, que se esperava já superada na China atual”, afirmava a declaração do Vaticano.
“O desejo persistente de controlar a esfera mais íntima da vida dos cidadãos, quer dizer, sua consciência, e de interferir na vida interna da Igreja Católica não faz honra à China”, acrescentava.
Posteriormente, em sua mensagem urbi et orbi, a 25 de dezembro, Bento XVI pedia que a celebração do Natal consolidasse a fé e a valentia da Igreja na China continental.
As autoridades chinesas, no entanto, não mostraram sinal algum de mudança e, como reação à mensagem de Natal do Papa, advertiram que o Vaticano deve “enfrentar os fatos” sobre a religião na China, se quiser melhorar as relações com o país, informou o jornal London Telegraph no dia 28 de dezembro.
“O direito à liberdade religiosa funda-se na própria dignidade da pessoa humana, cuja natureza transcendente não se pode ignorar ou descuidar”, afirma o Papa em sua mensagem para o Dia da Paz.
“A liberdade religiosa – acrescenta o Santo Padre – há de se entender não só como ausência de coação, mas antes ainda como capacidade de ordenar as próprias opções segundo a verdade”. Uma verdade perante a qual parece que nem todos estão abertos.


Fonte: Rainha Maria

28 de jan. de 2011

Artigo do Padre Mateus Maria: Dança Liturgica


28.01.2011 - Por várias vezes já escutei o termo "dança Liturgica", como desculpa esfarrapada para justificar a macaquice de certos padres que durante o "sacrifício da Santa Missa", ficam pulando e cantando de forma estérica e desequilibrada no altar, mandando o povo bater palmas, pular e até quase pedindo para rebolar, tudo isto, em momentos que a Santa liturgia, indica o silêncio e o recolhimento.

É triste notar que estes muitos sacerdotes, com ou sem o apoio do bispo diocesano estão totalmente fora da comunhão liturgica da Igreja, e estão fazendo parte de uma Igreja cismática, pois estão criando uma missa Show, uma 'nova liturgia protestante', para se aparecer, ganhar dinheiro, fazer sucesso, agradar a assembléia com homilias que não dizem nada, e depois no fim da Missa, anunciar o seu "CD", dizendo: "compre o CD, louve o Senhor, e estará ajudando a Igreja". Pura balela! Estará ajudando sim, o padre encher o bolso de dinheiro.

Dói muitas vezes escutar e por outras ver, a Santa Missa ser transformada em uma manifestação teatral, em nome da 'inculturação', que para a maldita Teologia da Libertação e para muitos grupos da Renovação Carismática, tornou-se uma abertura para evangelizar, esquecendo-se que a Liturgia Romana, o rito Latino, não inclui a dança no durante o culto liturgico.

Se pode cantar, louvar, com alegria e com muito estusiasmo, mas não se é permitido "dançar", a não ser que seja fora da celebração liturgica. A Santa Liturgia, incorporou posturas, gestos e hinos, que levam a adoração e ao recolhimento contemplativo do Mistério celebrado, incluindo sim movimentos corporais, como por exemplo, genufletir, ajoelhar-se, traçar o sinal da cruz, abrir e fechar os braços e etc.... mas não pular e dançar como se estivesse em uma 'demoteca'.... me desculpem, em uma 'cristoteca'.

Para ser sincero, alguns poderão me chamar antiquadro, quadrado e bitolado, mas não sou eu quem pensa assim, apenas digo o que pensa e diz a Igreja, pois não posso modificar ou alterar os livros liturgicos, e não posso criar uma liturgia que agrade a gregos e troianos.....

Se vai a Santa Missa para 'Culturar a Deus', de forma recolhida, contemplativa, e exteriormente bem vestidos, sem calção de banho, sunga, decotes, mini-saias, camisa regatas, bermudas e etc...

Peço que assistam o vídeo "Perguntas e Respostas" com o Em.mo Sr. Cardeal Arinze, prefeito emérito da Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Ao que sei a entrevista foi filmada em setembro de 2009, filmado em Familyland, Bloomingdale, Ohio, nos Estados Unidos.

Fonte: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com
Fonte: Rainha Maria

27 de jan. de 2011

Movimento BBB: Basta, Big Brother Brasil!

Recebi este texto por email. Não sei mesmo se foi o Veríssimo que escreveu, mas a leitura é válida.
Divirtam-se!

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Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"



Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.


Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais.


O BBB 11 é a realidade em busca do IBOPE.. Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.

Heróis são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns). Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor,
ética, trabalho e moral. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o
comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani, da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos
brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)


Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... ,visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou  simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Ataques de "laicistas-progressistas" impedem celebração da Missa na Universidade de Barcelona


BARCELONA, 26 Jan. 11 / 05:54 pm (ACI).- Os constantes ataques "anti-capela" de um grupo de jovens auto-proclamados "laicistas-progressistas" impedem que estudantes e docentes da Universidade de Barcelona (Espanha) exerçam seu direito a professar livremente sua fé e ir à Missa no campus.

"Não haverá mais missas até que a universidade possa garantir a segurança dos estudantes que queiram comparecer à liturgia". Esta foi a resolução da UB em uma reunião com os representantes da Igreja nesta quarta-feira 12 de janeiro.

As autoridades decidiram construir uma entrada direta à capela como medida de segurança para os católicos que querem comparecer à Missa sem que os grupos de intolerantes os insultem nem os agridam no caminho.

Conforme informou o jornal espanhol ABC, poucos dias antes da visita do Papa Bento XVI à cidade em novembro de 2010, um grupo de estudantes "laicistas-progressistas" tentaram boicotar uma das missas universitárias. A partir da briga, as cerimônias foram oficiadas sob proteção policial.

No dia 15 de dezembro do ano passado, 40 estudantes irromperam no recinto universitário para impedir a celebração da missa.

"É lamentável que ocorram estas situações de boicote", porque impedem as pessoas de "expressar livremente suas crenças e isso não pode ser permitido", indicou o sacerdote Mosén Lluís Ramis, um dos dois professores encarregados de oficiar a missa na capela. "O que ocorre muitas quarta-feiras aqui não tem nenhuma justificação", acrescentou o padre ao jornal ABC.

A universidade mantém um convênio desde 1988 com o Arcebispado de Barcelona pelo qual se compromete a proporcionar um espaço acadêmico de culto católico aos fiéis universitários.

"O artigo 18 da Lei de Direitos humanos e a própria Constituição garantem esse direito ao cidadão», acrescentou o Padre Ramis.

Os atentados contra a capela da UB demonstram a agressividade e intolerância do movimento estudantil progressista. Os alunos católicos se sentem perseguidos e temem que se produza uma agressão física.

Depois da suspensão das Missas, a Universidade catalã pôs empecilhos aos que desejam chegar à capela. Os fiéis devem identificar-se e pedir permissão ao decanato ou ao reitorado para entrar. Apesar destas medidas, alguns professores asseguram não ter obtido o acesso.

O diretor da Pastoral Juvenil de Barcelona, Dom Joaquim Vidal, em declarações à plataforma cívica Hazteoir.org, explicou que diante das violentas ameaças, "mantemo-nos espectadores, é um problema de difícil solução, e se mais incidentes são produzidos veremos quais medidas pediremos à Universidade".

O grupo de protesto está formado por 40 estudantes e um reduzido grupo de professores. "Eles conseguiram que reitorado (executasse) tudo o que foi proposto até agora. Primeiro fechar a capela e depois tornar difícil que entremos para rezar. É intolerável", declarou uma das docentes acossadas ao diário ABC.

Os alunos "anti-capela" exigem à Universidade que seja aberta ao debate público a validez da cessão de espaços universitários ao culto religioso e que se detenha a atividade religiosa dentro da universidade. Os estudantes católicos enviaram uma carta de denúncia ao reitorado.


Fonte: ACI Digital

Santidade de João Paulo II é sentimento comum


27.01.2011 - Arcebispo do Rio de Janeiro manifesta alegria com beatificação de Wojtyla

RIO DE JANEIRO– O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, expressou sua alegria com a notícia da beatificação de João Paulo II, a se realizar no próximo dia 1° de maio.

Segundo Dom Orani, a santidade de João Paulo II, “anunciada pelo povo no mesmo dia de suas exéquias (Santo súbito), é um sentimento comum a muitas pessoas, particularmente à nossa Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que por ele foi visitada por três vezes”.

Em artigo divulgado nessa quarta-feira à imprensa, Dom Orani afirma que o dia 1° de maio é também muito especial em sua vida de bispo.

Tendo sido eleito bispo de São José do Rio Preto, por João Paulo II, em 1996, ele tomou posse da diocese em 1° de maio desse ano.

“Para mim, esta data de 1° de maio, já especial, agora será assinalada, neste ano, com a beatificação do Papa João Paulo II pelo Papa Bento XVI, gloriosamente reinante.”

O arcebispo assinala que na semana em que se comemorou a festa de São Sebastião (20 de janeiro), padroeiro do Rio de Janeiro, saiu outra “notícia intimamente ligada ao Papa João Paulo II e à nossa cidade”.

Trata-se do traslado do corpo de João Paulo II da cripta vaticana à Basílica de São Pedro. O lugar escolhido é a capela de São Sebastião, sob o altar do Papa Inocêncio XI, situado à direita da basílica, entre a capela da Pietà, de Michelangelo, e a do Santíssimo Sacramento.

“Agora, sob o olhar de nosso excelso Padroeiro, São Sebastião, descansarão os restos mortais do Papa João Paulo II, que disse que era carioca e que amava a nossa Cidade e Arquidiocese”, afirma Dom Orani.

Intercessão

O arcebispo pediu a intercessão do Servo de Deus João Paulo II em favor de todos os que sofrem com a catástrofe das chuvas e deslizamentos de terra que se abateu na região Sudeste, particularmente nas dioceses de Nova Friburgo e de Petrópolis, deixando mais de 800 mortos.

“De nossa parte, enquanto Arquidiocese, queremos pedir aos fiéis que continuem a solidariedade e fraternidade, apresentando as nossas doações em gênero alimentício, água e dinheiro em favor da Cáritas Arquidiocesana”, afirma.

Segundo Dom Orani, a Cáritas enviará imediatamente essas ajudas para que as dioceses de Nova Friburgo e de Petrópolis distribuam através de suas equipes.

“Agora que as notícias diminuem, devemos ainda mais intensificar a nossa ajuda e o trabalho para reconstruir a pessoa, sua família e as cidades.”

“Que São Sebastião e o Beato João Paulo II deem consolo e esperança a todos os que sofrem, e a paz desejada a todos que a anseiam”, afirma o bispo.

Fonte: ZENIT e RAINHA MARIA

25 de jan. de 2011

Terapeuta cristã pode perder licença por ter ajudado gay a deixar homossexualidade


25.01.2011 - Lesley Pilkington é uma terapeuta cristã britânica que ajudou algumas pessoas a deixarem a homossexualidade. No entanto, o exercício da sua profissão pode ser vetado ao ser acusada de exercer mala práxis médica por homofobia.

Pilkington deverá comparecer diante um painel de ética profissional e enfrentar a perda de seu credenciamento com a Associação Britânica para Aconselhamento e Psicoterapia (BACP, sigla em inglês). Ela havia aceitado o desafio de “transformar” um homem gay que disse ser, aquele, momento de mudar de sexualidade.

A terapeuta foi visitada por Patrick Strudwick, que havia pedido ajuda para transformar-se em heterossexual, mas na realidade era um jornalista disfarçado e defensor dos direitos homossexuais. O jornalista levava escondido um gravador com o objetivo de registrar tal situação.

Pilkington se define como cristã devota e afirma que “entende o assunto” porque seu filho é gay e também já atendeu em torno de dez pacientes utilizando apenas o programa “Esforços para mudança de orientação sexual” durante a última década.

Nas gravações das sessões com o Sr. Strudwick, ele pergunta se ela vê a homossexualidade como uma “enfermidade mental, um vício, um fenômeno antirreligioso”.

Ela respondeu: “É tudo isso”.

Strudwick denunciou a terapeuta para a BACP, que colocou em andamento um procedimento disciplinar contra a denunciada. O jornalista acusa a terapeuta de “orar a Deus para que o curasse de sua homossexualidade e que tivesse uma agenda na qual não houvesse espaço para ela”.

Por outro lado, Pikington acusa o jornalista de gravações ilegais e de trapaças, e espera superar o mal momento. Sua defesa está financiada pelo Centro Jurídico Cristão.

Gospel Prime
Shalom
Rainha Maria

Um caminho que começa no delírio e culmina na desgraça.


É muito comum nos dias de hoje encontrar jovens revestidos de ideologias e simbologias diabólicas, uma juventude carente de identidade que por algum motivo muito desgraçado preferem a revolução espiritual, vivem aquilo que ensinou o professor Raul Seixas em sua música: “..Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..”. Não querem acreditar no amor, desistiram da ordem, decidiram sem principio racional odiar Cristo e sua Igreja. Que triste!


No último final de semana estava indo com minha esposa fazer algumas compras, andávamos tranquilamente na ciclovia do meu bairro, quando harmonicamente passaram a caminhar ao nosso lado duas figuras como estas que estou a comentar, estavam de preto, com uns cinco brincos em cada orelha, umas três tatuagens visíveis, cordões com pentagramas no pescoço e grandes mochilas nas costas. O papo deles era sobre a Igreja, eles estavam revoltados com o Santo Padre, um deles dizia: Este papa é louco, para ele tudo é blasfêmia, é um ultrapassado. O outro complementava: A Igreja deu para dizer que o Código Da Vinci é blasfêmia, o filme Anjos e demônios também, da igreja eu quero é distancia. No momento fiquei muito irritado, não tem filho que não apele quando estão ofendendo sua mãe, na hora o chamei e a distancia disse para eles que eles eram muito novos para questionar um ancião dotado de sabedoria como o Santo Padre. No mínimo com medo eles ficaram, afinal, eu sou quase o dobro deles no tamanho.


Depois que passou a raiva veio às perguntas: O que leva a juventude a se entregar no satanismo? A gostar absurdamente de culturas e artes diabólicas? A odiar Jesus e a Igreja?


Tenho certeza que esta educação infernal é proveniente da força da mídia que domina as mentes desprotegidas da verdade. Os seriados mais vistos, os cinemas mais visitados e as musicas mais ouvidas pela juventude são as que têm em si princípios de ocultismo e imoralidades. É lógico que isto reflete na mudança de caráter dos jovens, infelizmente aumenta cada vez mais o numero de jovens amantes do mundo obscuro e tenebroso.


Em todos os lugares do mundo estão acontecendo esta inversão de valores na juventude, vejamos um exemplo, há alguns anos atrás nos Estados Unidos os filmes que faziam sucessos eram os do Rambo, que traziam uma mensagem de patriotismo, justiça e disposição de dar a vida pela paz e pela verdade. E hoje? O que faz sucesso? É a saga Crepúsculo e a série Smallville, trabalhos esotéricos, cheios de ocultismos e que forma uma juventude descompromissada em corresponder com seus compromissos de ser humano. Acontece o mesmo com os japoneses, os alemães, os italianos e, sobretudo com os brasileiros. O Jovem brasileiro perdeu o principio de família, parou de conjugar o verbo amar, passaram a odiar os estudos e não querem ser eles mesmos, querem ser como os seus ídolos, as moças pegam como exemplos a profana Lady Gaga e companhia e os rapazes sonham um dia com a mordomia dos milionários ,ou seja, querem beber, comer, usar drogas, fazer sexo e dormir. Que juventude sem esperança, que juventude sem fé, que juventude sem amor, em fim, que juventude desgraçada.


Pensava eu que eles encontram “graça” nesta vida que eles levam, coitados , Satanás é sujo, ele veio para matar, roubar e destruir, a vida dedicada ao ocultismo no principio é até interessante, o demônio dá o gozo do delírio, mas depois ele ceifa as almas e as condenam a tristeza eterna. Em 2006 conheci no ensino médio uma moça chamada Maisa, ela na época era consagrada ao diabo, tinha feito vários pactos e vivia na escuridão, roupas pretas, simbologias satânicas, só escutava rock e constantemente participava de festas com grande teor de profanidade. Em algumas correspondências que troquei com a Maisa ela revelou para mim os mistérios de sua alma, dizia que queria voltar a amar, a preservar sua sexualidade, a vestir roupas coloridas e sorrir com pureza, mas que não conseguia, sentia-se presa no pacto, no dia que ela leu uma carta minha ela sentiu vontade de colocar roupas coloridas, mas não conseguiu, se sentiu mal, se sentiu escrava da escuridão. O caso dela chegou à hierarquia da Igreja, meu padrinho que morava na cidade na época a encaminhou para um exorcismo e um psicólogo, mas tudo deu errado, ela não compareceu e também não fez mais contato. Rezo por ela sempre que posso, ali é só Deus mesmo.


A juventude precisa refletir bem na historia da Maisa, é necessário perceber que o delírio que o ocultismo trás tem um preço terrível, não se iluda, quase todas as historia de seguidores do ocultismo terminam em desgraça. Recentemente atendi um que tinha um desejo absurdo de suicidar, um rapaz que acredita em Deus e vai à missa, mas ama tudo que é oculto, hora ou outra ele entra em crise interior e tenta suicídio. É sempre assim, a história é a mesma,só muda os protagonistas, sempre um caminho que começa no delírio e culmina na desgraça.


Peço encarecidamente a juventude católica para darem testemunho, precisamos mostrar para os jovens que aspiram por uma identidade, que somos felizes diante da luz, que nossa loucura é a cruz, que nossa sexualidade é consagrada e que é possível corresponder com a humanidade sem negar a Cristo. Infelizmente tem muitos jovens católicos amigos do ocultismo, amam filmes de terror, jogos de games diabólicos, músicas que adoram Satã e até se revestem de simbologias obscuras, isto é uma negação explicita das promessas batismais.


Os pais precisam ser mais rigorosos na educação dos seus filhos, o Não é uma necessidade frente às realidades ocultas, os filhos não podem quebrar a cara com o ocultismo, por que o ocultismo nem sempre dá a condição de volta. Por isso os pais devem dizer não e vigiar, deve educar, falar de espiritualidade e não ocultar a verdade que cerca o mundo da arte e da mídia.


Como cristãos temos que acreditar na mudança, rezemos para que o quadro mude, que a juventude aspire coisas sadias em lugares sagrados, pois é terrível ver os jovens que são o futuro da humanidade nesta situação tão triste.

Salve Maria!


Bruno Cruz
bhc.vida@hotmail.com
Contato missionário: 031-88802212

Meditação sobre a conversão de São Paulo .


De Franscisco Fernández Carvajal


A festa da conversão do “Apóstolo das Gentes” encerra o oitavário pela unidade dos cristãos. A graça de Deus converte São Paulo de perseguidor dos cristãos em mensageiro de Cristo. Este fato ensina-nos que a fé tem a sua origem na graça e se apóia na livre correspondência humana, e que o melhor modo de acelerar a unidade dos cristãos consiste em fomentar todos os dias a conversão pessoal.

I. SEI EM QUEM ACREDITEI; e estou certo de que o justo juiz conservará a minha fé até o dia da sua vinda1.

Paulo, grande defensor da Lei de Moisés, considerava os cristãos como o maior perigo para o judaísmo; por isso, dedicava todas as suas energias a perseguir a Igreja nascente. A primeira vez em que aparece nos Atos dos Apóstolos, verdadeira história da primitiva cristandade, vemo-lo presenciando o martírio de Estêvão, o protomártir cristão2. Santo Agostinho faz notar a eficácia da oração de Estêvão pelo seu jovem perseguidor3. Mais tarde, Paulo dirige-se a Damasco, a fim de que, se ali achasse quem seguisse este caminho, fossem homens ou mulheres, os levasse presos a Jerusalém4. O cristianismo tinha-se estendido rapidamente, graças à ação do Espírito Santo e ao intenso proselitismo dos novos fiéis, mesmo nas condições mais adversas: Os que se haviam dispersado iam por toda parte pregando a palavra5.

Paulo dirigia-se a Damasco respirando ameaças de morte contra os discípulos do Senhor; mas Deus tinha outros planos para aquele homem de grande coração. E estando já perto da cidade, por volta do meio-dia, de repente viu-se rodeado de uma luz refulgente que vinha do céu; e caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Respondeu ele: Quem és tu, Senhor? E Ele: Eu sou Jesus, a quem tu persegues6. E a seguir veio a pergunta fundamental de Saulo, que era já fruto da sua conversão e que marcava o caminho da entrega: Que devo fazer, Senhor?7 Paulo já é outro homem. Num instante, viu tudo a uma luz absolutamente clara, e a fé leva-o à disponibilidade total em relação aos planos de Deus. Que devo fazer de agora em diante?, o que esperas de mim?

Muitas vezes, talvez quando mais longe estávamos, o Senhor quis voltar a entrar profundamente na nossa vida e manifestou-nos esses planos grandes e maravilhosos que tem sobre cada homem, sobre cada mulher. “Deus seja louvado!, dizias de ti para ti depois de terminares a tua Confissão sacramental. E pensavas: é como se tivesse voltado a nascer.

“Depois, prosseguiste com serenidade: «Domine, quid me vis facere?» – Senhor, que queres que eu faça?

“– E tu mesmo te deste a resposta: – Com a tua graça, por cima de tudo e de todos, cumprirei a tua Santíssima Vontade: «Serviam!» – eu te servirei sem condições!”8 Repetimo-lo agora uma vez mais. Já o dissemos tantas vezes, em tons tão diversos! Serviam! Com a tua ajuda, eu te servirei sempre, Senhor.

II. VIVO NA FÉ do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim9.

Sempre recordaremos esses instantes em que Jesus, talvez inesperadamente, nos deteve no nosso caminho para dizer-nos que desejava entrar no nosso coração. São Paulo nunca esqueceu esse momento único em que se encontrou pessoalmente com Cristo ressuscitado: no caminho de Damasco..., indica várias vezes, como se dissesse: ali começou tudo. Noutros momentos, menciona que esse foi o instante decisivo da sua existência. Por último, depois de todos, foi também visto por mim, como por um aborto10.

A vida de São Paulo é um apelo à esperança, pois “quem dirá, sob o peso das suas faltas: «Eu não posso vencer-me», quando [...] o perseguidor dos cristãos se transformou em propagador da doutrina deles?”11 Essa mesma eficácia continua a operar hoje nos corações. Mas a vontade do Senhor de curar-nos e converter-nos em apóstolos no lugar onde trabalhamos e onde vivemos precisa da nossa correspondência; a graça de Deus é suficiente, mas é necessária a colaboração do homem, como no caso de São Paulo, porque o Senhor quer contar com a nossa liberdade. Comentando as palavras do Apóstolo – não eu, mas a graça de Deus em mim –, Santo Agostinho sublinha: “Quer dizer, não eu sozinho, mas a graça de Deus comigo; e, por isso, nem a graça de Deus sozinha, nem ele só, mas a graça de Deus com ele”12.

Contar sempre com a graça levar-nos-á a nunca desanimar, apesar de experimentarmos constantemente a inclinação para o pecado, os defeitos que não acabam de desaparecer, as fraquezas e mesmo as quedas. O Senhor chama-nos continuamente a uma nova conversão e temos que pedir com perseverança a graça de estar sempre começando, atitude que nos leva a percorrer com paz e alegria o caminho que conduz a Deus e que mantém em todos os momentos a juventude do coração.

Mas é necessário que correspondamos nesses momentos bem precisos em que, como São Paulo, diremos a Jesus: Senhor, que queres que eu faça?, em que coisas devo lutar mais?, que coisas devo mudar? É necessário – escreve Santa Teresa – “encontrar forças de novo para servir, e procurar não ser ingratos, pois é com essa condição que o Senhor as dá. Se não usarmos bem dos seus tesouros e do alto estado em que nos põe, Ele no-los tornará a tomar e ficaremos muito mais pobres; e Sua Majestade dará as jóias a quem as preze e tire proveito delas para si e para outros”13.

Senhor, que queres que eu faça? Se pronunciarmos estas palavras com o coração – como uma jaculatória – muitas vezes ao dia, Jesus nos dará luzes e nos manifestará esses pontos em que o nosso amor se deteve ou não avança como Deus deseja.

III. SEI EM QUEM ACREDITEI... Estas palavras explicam toda a vida posterior de São Paulo. Conheceu o Senhor, e desde esse momento todas as outras coisas são como uma sombra, em comparação com essa inefável realidade. Nada tem já algum valor se não é em Cristo e por Cristo. “A única coisa que temia era ofender a Deus; o resto não o preocupava. Por isso mesmo, a única coisa que desejava era ser fiel ao seu Senhor e dá-lo a conhecer a todos os povos”14. É o que nós desejamos, a única coisa que queremos.

Paulo converte-se a Deus de todo o coração, e o mesmo ímpeto com que antes perseguia os cristãos, põe-no agora, aumentado e fortalecido pela graça, a serviço do grandioso ideal que acaba de descobrir. Tomará como própria a mensagem que os outros Apóstolos receberam e que o Evangelho da Missa nos transmite: Ide pelo mundo inteiro e pregai o Evangelho a todas as criaturas15. Paulo aceitou esse compromisso e fez dele a razão da sua vida. “A sua conversão consistiu precisamente nisto: em ter aceitado que Cristo, a quem encontrou no caminho de Damasco, entrasse na sua existência e a orientasse para um único fim: o anúncio do Evangelho. Eu sou devedor tanto aos gregos como aos bárbaros, tanto aos sábios como aos ignorantes... Pois não me envergonho do Evangelho, que é virtude de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rom 1, 13-16)”16.

Sei em quem acreditei... Por Cristo, Paulo enfrentará riscos e perigos sem conta, sobrepor-se-á continuamente à fadiga, ao cansaço, aos aparentes fracassos da sua missão, aos temores, desde que possa conquistar almas para Deus. Cinco vezes recebi dos judeus quarenta açoites menos um; três vezes fui açoitado com varas; uma vez fui apedrejado; três vezes naufraguei; um dia e uma noite passei perdido no alto mar. Nas minhas freqüentes viagens, sofri perigos de rios, perigos de ladrões, perigos dos da minha raça, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias prolongadas, em fome e em sede, em freqüentes jejuns, no frio e na nudez. E além dessas coisas, que são exteriores, tenho os meus cuidados de cada dia: a preocupação por todas as igrejas. Quem desfalece que eu não desfaleça? Quem é escandalizado que eu não me abrase?17

Paulo centrou a sua vida no Senhor. Por isso, apesar de tudo o que padeceu por Cristo, poderá dizer no fim da sua vida, quando se encontrar quase sozinho e um pouco abandonado: Estou inundado de alegria em todas as minhas tribulações... A felicidade de Paulo, como a nossa, não consistiu na ausência de dificuldades, mas em ter encontrado Jesus e em tê-lo servido com todo o coração e com todas as forças.

Terminamos esta meditação com uma oração da liturgia da Missa: Ó Deus, que instruístes o mundo inteiro pela pregação do Apóstolo São Paulo, dai-nos, ao celebrarmos hoje a sua conversão, que caminhemos para Vós seguindo os seus exemplos, e sejamos no mundo testemunhas do Evangelho18. Pedimos a nossa Mãe Santa Maria que nos ajude a não fugir a essas graças bem concretas que o Senhor nos concede para que, ao longo da vida, voltemos a começar uma vez e outra.

(1) 2 Tim 1, 12; 4, 8; Antífona de entrada da Missa do dia 25 de janeiro; (2) cfr. At 7, 60; (3) cfr. Santo Agostinho, Sermão 315; (4) At 9, 2; (5) At 8, 4; (6) At 9, 3-5; (7) At 22, 10; (8) Josemaría Escrivá, Forja, n. 238; (9) Gal 2, 20; Antífona da comunhão, ib.; (10) 1 Cor 15, 8-10; (11) São Bernardo, Primeiro sermão sobre a conversão de São Paulo, 1; (12) Santo Agostinho, Sobre a graça e o livre arbítrio, 5, 12; (13) Santa Teresa, Vida, 10; (14) Liturgia das Horas, Segunda leitura; São João Crisóstomo, Segunda homilia sobre os louvores de São Paulo; (15) Mc 16, 15; (16) João Paulo II, Homilia, 25-I-1987; (17) 2 Cor 11, 24-29; (18) Oração coleta, ib.


Fonte: Falar com Deus

24 de jan. de 2011

Católicos leigos do Sri Lanka reivindicam um código de vestuário


24.01.2011 - A Associação Nacional de Leigos Católicos (CNAL) no Sri Lanka reivindica que pessoas de todos os credos se vistam com modéstia em locais de culto.
A CNAL está preocupada com as roupas cada vez mais indecorosas durante as festas religiosas, casamentos e missas dominicais.
Em um apelo aos fiéis, Victor Silva, secretário da CNAL, observou “com grande tristeza e desalento a tendência infeliz dentre os fiéis leigos católicos de se vestirem de maneira imodesta e mais desrespeitosa ao participarem em atos litúrgicos, com pouca atenção ao sentido do sagrado.”

As autoridades do Sri Lanka já ordenaram a retirada de outdoors exibindo mulheres com decotes ousados ou expondo coisas para anunciar produtos ou serviços.
O chamado por parte da CNAL chega como parte de um movimento para fazer com que os freqüentadores de igrejas se vistam de maneira apropriada durante as cerimônias religiosas.
Muitos católicos têm reclamado de que os freqüentadores de igrejas em Colombo aparecem para as cerimônias de mini-saia, bustiês, blusas decotadas e shorts.
O governo do Sri Lanka estabeleceu um painel de credos diferentes para elaborar um código de vestuário para locais de culto.

O artigo está acompanhado de uma foto indicando que agora na Catedral de Colombo, Sri Lanka, as mulheres precisam usar o véu durante a Missa.
A motivação para fazer com que as mulheres usem o véu ao freqüentar a Missa na Catedral de Colombo parece ter começado no ano passado, quando, de acordo com um artigo de setembro de 2010 no UCAN, os padres da catedral começaram a insistir em um código de vestuário apropriado para as pessoas que freqüentam a missa. (Anteriormente, o uso do véu para a Missa estava limitado grandemente às mulheres da minoria étnica Tamil)

Fonte: Rorate-caeli
Fonte: Rainha Maria

Papa à Rota Romana: não existe direito absoluto ao casamento



Falou da importância da preparação para o matrimônio


ROMA, domingo, 23 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) – Não existe um direito absoluto ao casamento, que os pastores tenham de satisfazer mediante “um mero reconhecimento formal, independentemente do conteúdo”. É o que Bento XVI afirmou ao receber os membros da Rota Romana para a inauguração do ano judicial.

Durante a audiência, o Papa defendeu uma ação pastoral eficaz de preparação e admissão ao matrimônio, o que para grande parte da opinião pública constitui apenas “trâmites de natureza exclusivamente formal”. Um dos objetivos desta preparação é prevenir as nulidades matrimoniais, a fim de “romper o círculo vicioso” que leva a considerar um casamento nulo só “com base na constatação do seu fracasso”.

O direito ao casamento, explicou Bento XVI, não é “uma pretensão subjetiva que os pastores devam satisfazer mediante um mero reconhecimento formal, independentemente do conteúdo efetivo da união”, mas “pressupõe que se possa e se pretenda celebrá-lo de verdade e, portanto, na verdade da sua essência, tal como a Igreja ensina”.

“Ninguém pode exaltar o direito a uma cerimônia nupcial. O ius connubii, de fato, se refere ao direito de celebrar um casamento autêntico. Portanto, não ocorreria negação do direito ao ius connubii nos casos em que fosse evidente a inexistência das premissas para o seu exercício”, afirmou.

É necessário, então, o “máximo cuidado pastoral na formação dos nubentes e na verificação prévia das suas convicções sobre os compromissos irrenunciáveis, para se garantir a validade do sacramento do matrimônio”.

A este propósito, prosseguiu o Papa, um sério discernimento “poderá evitar que impulsos emotivos ou razões superficiais induzam dois jovens a assumir responsabilidades que depois não saberão honrar”.

O exame pré-matrimonial, neste sentido, não deve ser considerado como um mero “trâmite burocrático”, mas como “uma ocasião pastoral única, a ser valorizada com toda a seriedade e atenção que ela requer, e na qual, através de um diálogo cheio de respeito e de cordialidade, o pastor tenta ajudar a pessoa a encarar seriamente a verdade sobre si mesma e sobre a sua vocação humana e cristã ao casamento”.

“O diálogo, sempre desenvolvido de forma separada com cada um dos noivos – sem diminuir a conveniência de outras conversas com o casal – pede um clima de plena sinceridade, que sublinhe o fato de os próprios noivos serem os primeiros interessados e os primeiros obrigados em consciência a celebrar um casamento válido”.

“A Igreja não rejeita a celebração do casamento a quem está bem disposto a ele, mesmo se estiver imperfeitamente preparado de um ponto de vista sobrenatural, desde que tenha a reta intenção de se casar conforme a realidade natural do matrimônio”, explicou ainda.

Em suma, afirmou o Papa, trata-se de “realizar uma eficaz ação pastoral dirigida à prevenção das nulidades matrimoniais”.

Isto também exige “que a ação dos tribunais eclesiásticos transmita uma mensagem unívoca sobre o que é essencial no matrimônio, em sintonia com o magistério e a lei canônica, falando a uma só voz”.

“O bem que a Igreja e toda a sociedade esperam do casamento e da família fundamentada nele é grande demais para não se comprometerem a fundo neste âmbito pastoral específico. Casamento e família são instituições que devem ser promovidas e defendidas de qualquer possível equívoco sobre a sua verdade”, concluiu o Papa.

O Tribunal da Rota Romana remonta à Chancelaria Apostólica. Suas atribuições foram determinadas definitivamente por Bento XIV com a Constituição Iustitiae et pacis em 1747. A partir de Gregório XVI (1834), a Rota também se tornou tribunal de apelação para o Estado Pontifício, enquanto as causas que concerniam ao foro eclesiástico eram decididas pelas Congregações.

As normas vigentes foram aprovadas e promulgadas por João Paulo II em 7 de fevereiro de 1994.

Fonte: ZENIT

21 de jan. de 2011

Tudo não passa de vaidade...


Vaidade das vaidades! Tudo é vaidade. Vi tudo o que se faz debaixo do sol, e eis: tudo vaidade, e vento que passa. (Ecle 1, 2.14)





Ontem, enquanto eu lavava a louça, deixei a televisão ligada em um programa da tarde que já estava acabando, e o programa que vinha a seguir era bem interessante e queria assistir. A última matéria deste programa falava sobre próteses de silicone para o bumbum. A matéria começou falando sobre uma artista chamada "Walesca Popozuda" (acho que é assim que escreve). A tal cantora de funk pôs seu bumbum no seguro (é, aquele negócio que assegura nossos bens em caso de roubo, dano ou perda). Sabe quanto vale o bumbum dela? 5 MILHÕES de reais. Quanta coisa podemos fazer com este dinheiro? Quantas famílias podemos ajudar?

Na hora em que ouvi isso, parei de fazer tudo o que estava fazendo. A ficha ainda não tinha caído. 5 milhões? Bumbum no seguro? Mas... alguém roubaria uma bunda? Que dano o seguro cobriria? Celulite? Furúnculo? Não sei... não entendi nada, realmente. Então veio à minha cabeça esta reflexão. Que preço terá a nossa vaidade? 5 milhões? Vida eterna?

Eu trabalhei por dois anos em uma clínica de cirurgia plástica. Via mulheres que realmente precisavam da ajuda estética. Porém, havia outras que trocavam de prótese tal qual se troca de roupa. Ficava tentando imaginar porquê elas queriam tanto mudar, insistiam tanto em ficar diferentes. Será que toda essa insistência com a mudança externa era reflexo da necessida da mudança interna e da qual elas fugiam?

Os motivos que "obrigam" alguém a aderir a uma cirurgia tão séria como essa são vários. Há pessoas que recorrem às plásticas para levantar a autoestima. Eu mesma adoraria pôr silicone nos seios. Eles são minúsculos. Mas meu marido gosta e acha que assim está bom. Não vou mexer. Talvez, taaaaaaaaalvez, no futuro, quando eles sumirem de vez (já estou chegando nos trinta e tudo começa a cair nesta idade, bem como desejo ser mãe mais vezes, e aí é que eles somem mesmo) eu faça. Mas nada pra ficar alá atriz pornô. Algo discreto e que agrade meu esposo.

Uma mulher que faça algo assim, que seja discreto, que não deseje com isso alimentar a sexualidade de outros homens a não ser o seu marido, que não queira sair na rua com uma blusa cujo decote esteja no umbigo, que seja modesta, não faz mal. Porém, há mulheres que recorrem a estes métodos com objetivos negativos: pornografia, prostituição... entendem a diferença de uma coisa e outra? O mesmo quando se faz plástica de barriga. Há mulheres que não conseguem mais um abdômen "interessante" devido ao número de partos que fizeram. Se querem ajeitar a barriga para agradarem seus maridos - ou a si mesmas - e que esta "ajeitada" esteja em acordo com sua idade, não fazem mal. Agora, se seu objetivo é expor-se tal qual item em promoção no mercado, a coisa muda de figura.

Então, o que configura a vaidade? Excesso e intenção.

Eu gosto de pensar na vaidade como a uma linha. O que está sobre a linha é bom. Abaixo dela, mal. Logo, quando você pensa na sua saúde, tendo uma alimentação saudável, faz exercícios físicos, procura dormir o essencial; quando você cuida da sua pele com bloqueador solar para se previnir de doenças sérias, cuida das unhas e dos cabelos - no caso das mulheres, uma maquiagem suave e discreta -, você não está sendo vaidoso, e sim, cuidadoso, higiênico. Está sendo um administrador de um corpo que lhe foi emprestado. E digo mais: é um ato de caridade para quem lhe vê. Não é desagradável quando você vê alguém maltrapilho? Com um cheiro ruim? Roupas sujas? Que não tem educação pra comer? Por mais pobre que alguém seja, ninguém é convidado a ser descuidado consigo mesmo. E olha que conheço pessoas pobres, mas beeeeeeeeeeeeem pobres, e que são limpinhas!

Não há desculpa para sermos maltrapilhos, porque os cuidados importantes para a manutenção do nosso corpo são simples. Por mais que o mercado queira impor produtos com preços exorbitantes, isto tudo é fachada. Aqueles produtos que custam 90% a menos fazem o mesmo efeito. Cuidados simples nos deixam agradáveis, além de fazer com que as pessoas ao nosso redor se sintam bem. O que passa disso é excesso, é vaidade. Ou seja: quando os cuidados conosco já passaram do limite; quando fazemos do nosso corpo um ídolo a ser cultuado; quando entendemos que só seremos aceitos se formos bundudos, peitudos e branquinhos, então isso já se tornou um excesso, uma doença.

Falei também sobre a intenção. Às vezes nossa vaidade tem um intuito ruim. Coloca-se uma roupa assim ou assado para chamar a atenção de forma negativa, ou faz-se uma maquiagem sensual demais. A intenção nestes casos (e em tantos outros) não é o cuidado consigo, mas ser o centro das atenções. Dependendo das circunstâncias, além da vaidade, podemos cometer outros pecados, como o da luxúria, por exemplo.

O que devemos ter em mente é que tudo o que fazemos reflete em nosso espírito, e consequentemente, em nosso caminho para a perfeição, a salvação. Se nos preocupamos demasiadamente com nosso corpo e esquecermos nosso espírito, logo, a passos largos, distanciaremos nosso espírito de Deus. Ao contrário, se cuidarmos de nosso corpo tanto quanto cuidamos do nosso espírito, então nos aproximaremos de Deus. E como fazer isso? Usando a moral, o bom senso e os bons costumes, até mesmo para não cairmos em um outro extremo, que é o puritanismo. Há grupos, por exemplo, que ensinam que as mulheres só devem usar saias, cabelos longos e, em alguns casos, não devem se depilar de maneira alguma. Isso é um extremismo maléfico à alma. Deus nos dotou de razão para compreendermos que há roupas apropriadas para cada ocasião - e que em todas elas a modéstia é super bem vinda -; que os cuidados com a saúde são importantes; que a beleza interior é o que deve refletir a exterior, e não o contrário; e, acima de tudo: que tudo o que fizermos seja para agradar  a Deus.

Claro que este tema é muitíssimo extenso. Haveria outras coisas a comentar, como o âmago, o orgulho e tantas outras coisas que envolvem a vaidade. Mas hoje me aterei apenas a isso. Espero que tenha servido para nossa reflexão de fim de semana.

Cuidemos de nosso corpo na mesma proporção em que cuidamos da nossa salvação. Se assim o fizermos, não seremos vaidosos, mas sim, zeladores do templo em que habita Deus.

Deus os abençoe.

Virgem Puríssima, ora pro nobis!

Anderson Luís em missão na Europa.


O missionário Anderson Luís (Fundador da Equipe Missionária Regina Apostolorun) esta em missão na Europa.

Sabemos que a Europa vive uma crise de fé terrível. Por isso peço aos leitores e amigos da Equipe Missionária que rezem para que a missão do Anderson seja um poderoso agir de Deus no velho continente.


Salve Maria!

BBC marca aniversário da Bíblia do Rei James afirmando que o rei Davi era gay


Hilary White

LONDRES, Inglaterra, 19 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — A Rádio 4 da BBC marcou o aniversário de 400 anos da publicação da Bíblia do Rei James afirmando que o rei Davi, o rei judeu do Antigo Testamento que matou o gigante filisteu Golias, estava no “único relacionamento gay” da Bíblia.
Num programa que trata de literatura, parte de uma série sobre a histórica tradução da Bíblia, levado ao ar no domingo, 9 de janeiro, o dramaturgo Howard Brenton afirmou que Davi estava apaixonado por Jonatas, filho do rei Saul.
Brenton disse: “Para um leitor secular a história do amor de Davi e Jonatas é obviamente homossexual, o único relacionamento gay na Bíblia”. Brenton reconheceu que essa ideia é “polêmica”.
A Bíblia do Rei James, aprovada pelo Rei James I da Inglaterra em 1611, é renomada até mesmo entre não cristãos pela beleza de sua tradução inglesa do século XVII; foi a primeira Bíblia a ser publicada na língua inglesa. A versão do Rei James foi preparada por uma equipe de 47 dos melhores eruditos bíblicos da época e permanece uma das versões mais amplamente lidas no mundo de língua inglesa até hoje.
Esta não é a primeira vez que os secularistas e os homossexualistas afirmaram que certos personagens da Bíblia, inclusive o próprio Cristo, eram homossexuais. A profunda amizade retratada entre Davi e Jonatas é muitas vezes citada pelos revisionistas bíblicos homossexuais, mas outros casos são frequentemente mencionados também, inclusive o amor e lealdade entre Noemi e sua nora Rute.
A BBC é agora rotineiramente alvo de críticas lamentando o preconceito anticristão em sua cobertura do Cristianismo e assuntos relacionados. Durante a preparação para a visita do Papa Bento 16 à Inglaterra em setembro passado, a BBC conduziu o que equivaleu a uma campanha de programação antipapal e anticatólica que levou Keith O’Brien, cardeal arcebispo de Edimburgo, a acusar a emissora de estar contaminada por “uma mentalidade radicalmente secular e socialmente esquerdista”.
No começo deste mês, Damian Thompson, editor do jornal Catholic Herald e colunista do jornal Daily Telegraph, afirmou: “Em lugar nenhum das produções da BBC o preconceito liberal-esquerdista é mais frequentemente aplicado do que na programação de domingo da Rádio 4”.
“Se você acha que realmente não ouviu nenhuma manifestação de desprezo, tente escutar algumas das ‘reportagens’ da Rádio 4 que envolvem conservadores cristãos”, comentou Thompson.
Um memorando interno vazado em 2006 confessou que a BBC está dominada por homossexuais e que alguns executivos da BBC estão profundamente frustrados com o compromisso da empresa com “ideologias politicamente corretas” e políticas sociais esquerdistas à custa da integridade e objetividade jornalística.


Para fazer contato com a BBC Rádio 4:
https://www.bbc.co.uk/complaints/forms/
Tel: 03700 100 222*
Textphone: 03700 100 212*
Escreva: BBC Complaints
PO Box 1922
Darlington
DL3 0UT




18 de jan. de 2011

Cardeal Raymond Burke fala sobre aborto, missa tridentina, comunhão na mão!


http://pt.gloria.tv/?media=123760





Caros irmãos, estamos acompanhando uma grande apostasia da verdade no seio da Igreja Católica, muitos sacerdotes e bispos, estão se omitindo nas questões relativas a vida, a verdade evangélica, ao aborto, a política, e a doutrina, parece até que estamso vendo a nossa Igreja dividida em duas, uma em comunhão com Pedro e outra em comunhão com satanás, mas em contra partida, vemos vozes que se levantam em comunhão com o Santo Padre o Papa Bento XVI, pastores estes que não se venderam ao cisma da corrupção política e a spostasis em nome das comodidades, pastores estes que tem apoenas um compromisso: "Cristo"!

Quero postar o vídeo da entrevista do Em.mo Raymond Leo Cardeal Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica no Vaticano "A Corte Suprema", que com muita clareza toca nos assuntos mais pertinetes dos dias de hoje, o Aborto, a Santa Missa Tridentina e a Comunhão de joelhos e na mão, assim darei apenas algumas referências que trás o vídeo da entrevista ( que poderá ser assistido clicando no link:http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2011/01/importante-entrevista-com-o-cardeal.html ).

Sobre a realidade do aborto diz o Cardeal:

"(...)Aborto é tirar a vida desde o início de um ser indefeso. Ouvimos atualmente definições do aborto como interrupção de uma gravidez ou remoção do embrião. As pessoas pararam de pensar que se trata de uma vida humana. De fato, eu visitei recentemente uma clínica destinada à grávidas nos Estados Unidos que ajuda jovens mulheres a seguir com suas gestações até o final e o diretor me disse que quando eles mostram à essas jovens o ultra-som do bebê dentro do útero, elas decidem imediatamente a ter o bebê. Isso parece incrível. Mas essas mulheres disseram ao diretor que não haviam percebido que se tratava de uma vida humana...(...)"

Sobre os Bispos diz ele:

"(...)Frequentemente os bispos ficam em silêncio com a alegação de que o ensino sobre o aborto é uma crença peculiar da Igreja Católica Romana e que, portanto, os bispos estão errados em entrar nesse tipo de discussão em público. O fato que importa é que estamos tratando da vida de um ser humano e as leis da moralidade estão escritas no coração de cada ser humano. Os Bispos não apenas tem o direito de fazer esse discurso em público como também em insistir pelo bem comum, que é garantido em primeiro lugar, ao respeito pela própria vida humana, mas eles tem o compromisso com relação à santificar o mundo. A igreja é chamada para a servir, salvar e para anunciar esta verdade moral(...)."

Sobre a Missa Tridentina (Forma Extraordinária) do Missal Romano, diz o Em.mo Cardeal Burke:

(...)hoje como também foi no passado o que retorna praticamente aos tempos de Papa Gregório o grande e desta maneira o que vai enriquecer a adoração, a perfeita adoração de toda igreja é a celebração da Missa Tridentina de acordo com o Missal Romano e esta é a minha esperança e eu nunca tinha visto os sinais, os sinais reais para esta esperança e através da celebração da Missa Tridentina ocorrerá um enriquecimento mútuo e próprio da forma extraordinária e da forma ordinária e eu estou esperando que com o tempo nós vamos achar um caminho para a reforma da ordem de endereçar o que o Papa Bento XVI também já endereçou aqueles abusos que aconteceram após o Concílio Vaticano II (...)."

Sobre a forma como a comunhão é distribuída na igreja diz o Sr. Cardeal:

"(...) Recentemente o Santo Padre em São Pedro está distribuindo a Santa Comunhão na boca. Esta forma tem sido preferida, recentemente, nas Missas Papais como um hino de comunhão. (...) Com este exemplo o Santo Padre está dando uma lição muito clara a respeito dos fiéis receberem a comunhão diretamente na boca (...)."

Os tópicos acima citados dão apenas uma ampla perspectiva do que disse o Em.mo Cardeal, contudo aconselho todos a asistir o vídeo traduzido, para aprofundarem nos assuntos tratados.

Quero também ressaltar que somos chamados a "ser Igreja", unidos ao santo Padre, todos aqueles Bispos, Cardeais, Arcebispos, e Sacerdotes, que não professam a unidade com o Papa, e dizem o que "acham e o que pensam", nós não devemos seguí-los, pois são falsos pastores.

Deixo um abraços fraterno a todos e com ele a minha bênção sacerdotal:

"Por intercessão de Maria Rainha da Paz, abençõe-vos o Deus todo poderoso: "Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!". Amém!

Pe. Mateus Maria, FMDJ
Prior do Mosteiro Menino Jesus

17 de jan. de 2011

O que as pessoas pensam sobre nós também é importante

Reza a história que um dia um dos discípulos de São Francisco
pediu para ir até a aldeia com o nobre santo para evangelizar.
Preparou-se no dia anterior com jejuns e orações.
Ao chegarem na aldeia, ficou aguardando o momento
em que iriam evangelizar. Porém, não disseram nada; apenas caminharam
diante dos aldeiantes. Injuriado, o discípulo perguntou por que não
 haviam dito coisa alguma. Não esperava tal resposta:
"Devemos falar só quando for necessário. Antes, evangelizemos
 com o nosso testemunho, pois é este quem arrasta".



Dias desses uma amiga me disse que não ligava muito para o que as pessoas pensavam sobre ela. "Ah, dane-se sobre o que pensam ou deixam de pensar sobre mim. O que importa é o que eu penso sobre mim mesma".  A princípio parece autoconfiança, mas depois nota-se que nada mais é que um orgulho tremendo, além de autosuficiência. Temos consciência suficiente para sabermos que não nos conhecemos plenamente. Então por que agirmos desta forma quando alguém diz o que pensa sobre nós?

Não preciso dizer que todos nós temos o desejo de esconder o que somos até de nós mesmos. Tentamos, inclusive, esconder até de Deus, mas como Ele tudo sonda (Cf. Sal 138), de nada adiante nosso vão esforço.

Se você for sincero consigo, saberá que todos sempre procuram uma máscara para vestir. Ninguém, por mais que se esforce, é 100% autêntico. Todos sobre a face da Terra tem vergonha de algo, não quer que alguém saiba disso ou aquilo, e então se maquia, veste a máscara que bem quiser e posa de bom-moço, boa-praça...

É natural que façamos isso. A decorrência deste fato nasce do nosso pecado. Quando lemos nos primeiros capítulos de Gênesis vemos que, ao pecarem, Adão e Eva cobriram-se, pois viram-se nus. Essa nudez não é apenas corporal, mas sobretudo de espírito. Eles viram o que realmente eram. Eles perceberam que eram pó. O ato de cobrirem-se não foi por humildade, e sim, vergonha. Sentiram-se descobertos, ou seja, foram revelados sem que tivessem permitido (é verdade que desejaram livremente o fruto proibido, porém quando digo "sem que tivessem permitido", quero dizer que não haviam autorizado tal revelação, já que não haviam pensado nesta hipótese).

A partir de Adão e Eva continuamos a repetir este "cobrir-se", "mascarar-se". Prosseguimos imitando-os com a diferença de que sabemos o que pode ocorrer caso "comamos do fruto proibido".

Como continuamos nos mascarando, queremos crer na pessoa que vemos em nossa imaginação e não a que vemos no espelho. Logo, é natural que o que os outros pensam a nosso respeito não nos interessa, porque eles veem o que somos e não o que gostaríamos que vissem. Um exemplo disso é quando alguém chega e diz em nossa cara tudo o que passamos a vida inteira escondendo. A primeira coisa que fazemos, movidos pela ira, é negar. Negamos até o último instante. Contudo, lá no fundo, o que verdadeiramente sentimos é vergonha de termos sidos descobertos. Sabíamos que aquilo não era bom, mas insistíamos em escondê-lo até o dia em que fomos revelados. E a revelação dói porque não nos preparamos para ela, e sim, para ocultá-la até o fim. Outro exemplo disso é quando alguém está se envolvendo com alguma pessoa que não vale a pena. Todos instruem-na a se distanciar; no entanto, ela insiste. Não é só porque a pessoa "se faz de cega" que não se afasta enquanto for revelada, descoberta toda a verdade, e sim porque esta pessoa insiste em enxergar o que quer ver, e não o que é. Estes dois exemplos mostram o quão orgulhosos e sentimentalistas somos.

O intuito deste texto é dizer que o que as pessoas pensam sobre nós também é importante, principalmente se aspiramos a santidade. É verdade que nem tudo o que pensam o é. Já ouvi pessoas dizendo que sou uma feminista disfarçada, quando luto ardentemente contra este mal. É preciso "peneirar" tudo o que pensam e falam sobre nós. Não podemos seguir nossa vida apenas sobre o que pensam ou dizem sobre nós. Até porquê muitas pessoas dizem e pensam embasadas em seu egoísmo, enxergam em nós a vida que desejariam ter, a personalidade que queriam ser, e movidas pela inveja, cravejam palavras vãs. Contudo, muitas outras coisas que se falam e pensam sobre nós refletem aquilo que achamos que encobrimos, quando na verdade estão mais expostos que mulher pelada em revista pornográfica.

Façamos o exercício de extinguir o egoísmo, a vaidade e o orgulho que há em nós e nos esforcemos por exercitar o dom da humildade. Antes de se autodefender de ataques e palavras torpes, humilhe-se e reflita sobre o que as pessoas dizem ou pensam sobre você. Analise se o que elas dizem não tem lá um fundo de verdade. Questione se você é o único que se esforça em esconder o que não é assim tão necessário. E lembre-se que há muitas pessoas que se espelham em nós. Se não vigiarmos nossa conduta, poderemos perder muias almas. E Deus nos pedirá conta de cada uma delas.

15 de jan. de 2011

O dia do trabalhador será lembrado pelo Grande Trabalhador: João Paulo II

Conforme as informações do vaticanista Andrea Tornielli, sabemos que, oficialmente, o Papa Bento XVI recebeu em audiência o Cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, e assinou o decreto reconhecendo o milagre atribuído pelo Papa João Paulo II.
A Santa Sé anunciou que a beatificação ocorrerá no próximo 1 de maio [II Domingo da Páscoa - Domingo da Divina Misericórdia], e será celebrada - contrariando o atual costume, aliás assim também o feito na beatificação de Newman – pelo próprio Papa.

Há algumas coisas que devo dizer. Sabemos que este Papa venceu três grandes males do século XX: O Nazismo, o Comunismo e o Terrorismo. E venceu todas elas com amor. Não sei se você se recorda, mas eu me lembro muitíssimo bem quando, em março de 2003, ao anúncio de George W. Bush sobre a guerra no Iraque, ele (o Papa) que tanto tinha rogado para que esta não ocorresse, não pestenejou: fez as malinhas e voou para lá, na boca do lobo. Lembro-me que os comentários eram de toda a sorte: "meu Deus! Esse homem é louco! Doente e enfiado numa guerra?". Porém ele era o Construtor de pontes! Queria a paz e trabalhou por ela até o último suspiro. É verdade que sua ida até lá não mudou o destino da guerra; contudo, diferentemente daqueles que dizem pregar a paz, mas nada fazem por ela, ele fez a sua parte.

Outra coisa que devo dizer é que a data não poderia ser mais que perfeita. Não sei se você se recorda, mas este nobilíssimo escravo da Santíssima Virgem sempre dizia, que em suas orações, recorria à Divina Misericórdia, bem como à generosidade do Imaculado Coração da Santíssima Virgem (tanto que vários países europeus foram consagrados a este Imaculado Coração por este Magno Homem). Viveu verdadeiramente seu lema: O Totus Tuus (todo teu). Ele faleceu no dia 02 de abril de 2005. Este dia era o primeiro sábado do mês, que é costumeiramente dedicado à Virgem Santíssima. Porém, a hora em que o Papa faleceu, já se rezava as Vésperas de Domingo. E que dia era este Domingo? O segundo domingo da Páscoa, dedicado à Divina Misericórdia. Se você re-ler o início deste artigo, verá o dia em que foi escolhido para sua beatificação.

Agora eu lhe pergunto:  é possível que alguém tenha dúvida de que aquele que se dedica à Santa Escravidão por amor passará desapercebido?



Beate Joannes Paule, ora pro nobis!

14 de jan. de 2011

Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz: Desconstrução da heteronormatividade


13.01.2011 - (para não dizer destruição da família)

Após a eleição de Dilma Rousseff, houve notícias tristes, mas não surpreendentes. Os últimos dias do governo Lula destacaram-se por uma série de medidas em favor do homossexualismo. No ministério composto por Dilma, encontramos a defesa da descriminalização do aborto e do uso de drogas, assim como o combate à “homofobia”. Em 6 de janeiro de 2011, foi publicado no Diário Oficial da União a resolução 1957/2010 do Conselho Federal de Medicina, que estendeu a duplas homossexuais o direito à “reprodução assistida”[1]. O Ministério do Turismo prevê neste ano um incentivo ao turismo homossexual, baseado em um acordo assinado entre Abrat GLS (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes) e a Embratur em 21/10/2010[2].

O que foi feito do PNDH-3?

Em 21/10/2009, o presidente Lula presenteou os brasileiros com Decreto 7037/2009, que aprovou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)[3]. No programa constava explicitamente “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” (Eixo orientador IV, diretriz 9, objetivo estratégico III ação programática g). Atendendo a protestos, em 12/05/2010 Lula resolveu suavizar o texto, com o decreto 7170/2010: “considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. O conteúdo permaneceu o mesmo, embora velado, pois toda vez que o governo se refere ao aborto como tema de “saúde pública” não se refere à saúde do bebê em gestação, mas à saúde da gestante que sofre danos em razão de abortos “mal feitos”. Permanece portanto, o propósito de descriminalizar o aborto e praticá-lo no SUS.

O mesmo decreto 7170/2010 resolveu recuar (ao menos, por enquanto), no propósito de “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico VI ,ação programática c).

No entanto, o PNDH-3 permaneceu intacto em seu propósito de “apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo” e “promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ações programáticas b, c), bem como de “garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão” (Eixo Orientador III, diretriz 7, objetivo estratégico VI, ação programática n). O propósito do PNDH-3 em relação à família resume-se no seguinte: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares (sic) constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade (sic)” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática d).

Em vez de destruir, “desconstruir”. “Heteronormatividade” é a regra, absurda para o governo, segundo a qual homens só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens. É preciso destruir (ou “desconstruir”) essa regra, reconhecendo outras formas de família, o que significa, na verdade, destruir a família natural. A família assim deixa de ser o “santuário da vida”[4] e passa a designar qualquer aglomerado de pessoas (no futuro, também animais?), com qualquer tipo de comportamento sexual (incluindo a pedofilia?), orientado ou não à procriação. A vida deixa de ser sagrada, para ser o produto do encontro casual de um macho e uma fêmea da espécie humana. A promoção do aborto é coerente com a defesa da desestruturação da família. Ambas são bandeiras de nosso governo petista.

Mais de R$ 300 milhões contra a “homofobia”

Segundo Lula, homofobia é uma “doença perversa”[5] que leva os brasileiros a não aceitarem com naturalidade o vício contra a natureza. Segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, 99% dos brasileiros maiores de 16 anos têm essa “doença”[6]. Os sintomas são vários: desde franzir a testa diante das obscenidades de uma Parada Gay até não admitir um candidato homossexual em um seminário ou casa religiosa. Em 23 de novembro de 2010, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou uma emenda ao orçamento de R$ 302,8 milhões para iniciativas de apoio à “prevenção e combate à homofobia”[7].

Criação do Conselho Nacional de Combate à Discriminação

Para combater os 99% dos brasileiros doentes de “homofobia”, em 9 de novembro de 2010, o presidente Lula criou, por meio do decreto 7388/2010, um Conselho Nacional de Combate à Discriminação[8], composto apenas pela elite daquele um por cento que não tem essa doença. Sua finalidade é “formular e propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT” (art. 1º, decreto 7388/2010).

Benefícios previdenciários para duplas homossexuais

Em 9 de dezembro de 2010, o Ministério da Previdência Social assinou a Portaria 513/2010[9], que passa a enquadrar as duplas homossexuais no conceito de “união estável” para fins previdenciários. Sem dúvida, mais um passo em direção ao reconhecimento do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.

“Kit gay” para crianças e adolescentes nas escolas

O Ministério da Educação e Cultura pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta “homofóbica” como abominável. Para este fim, foi produzido um “kit de material educativo [?] composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública”. Parte do material foi exibido em 23 de novembro de 2010 na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, durante o seminário “Escola sem Homofobia”. O vídeo “Encontrando Bianca” apresenta um jovem de 15 anos, chamado José Ricardo, que insiste em se vestir de menina e ser chamado de Bianca. Ele aparece como vítima de perseguições “homofóbicas” e sofre dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino. A versão feminina da peça audiovisual mostra duas meninas “namorando”. Os produtores ficaram três meses discutindo sobre até onde deveria entrar a língua na cena do beijo lésbico[10].

Ministra Iriny defende o direito de a mulher “decidir”

Iriny Lopes, petista, escolhida por Dilma para ocupar o cargo de ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, declarou à Folha de São Paulo: “não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. [...] Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”. No 3º Congresso Nacional do PT, em 2007, Iriny havia defendido a proposta de descriminalização do aborto, que se transformou em resolução do Partido[11].

Ministra Maria do Rosário promete cumprir PNDH-3

Maria do Rosário, petista, nomeada ministra da Secretaria de Direitos Humanos, em seu discurso de posse de 3 de janeiro de 2011, prometeu cumprir as metas do PNDH-3 e combater a “homofobia”[12].

Ministro Cardozo quer discutir descriminalização do uso de drogras

Em 5 de janeiro de 2011, o novo Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso declarou que é favorável a uma discussão pública sobre a descriminalização do uso de drogas. Para ele, o assunto “precisa ser colocado para a sociedade”[13].

PLC 122/2006: a incriminação da “homofobia”

Para o governo, opor-se ao homossexualismo não é apenas uma “doença perversa” que precisa ser curada, nem somente uma falta de educação que deve ser remediada com vídeos (des)educativos. O sonho do governo é transformar a “homofobia” em crime, instaurando o terror sobre a esmagadora maioria dos brasileiros ditos “homofóbicos”. É isso o que pretende o PLC 122/2006, que o PT lamenta não ter conseguido aprovar até o final de 2010. É possível desarquivar o projeto, caso haja o requerimento de um terço dos senadores. Uma vez desarquivado, o PLC 122/2006 poderá continuar a tramitar pelo Senado.

Conclusão

O Brasil ainda não tem a eutanásia da Holanda, o “casamento” de homossexuais da Espanha nem o aborto dos Estados Unidos. Embora haja países mais moralmente corrompidos que o nosso, o governo brasileiro se destaca, desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte.

Anápolis, 11 de janeiro de 2011
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
http://www.providaanapolis.org.br
"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto"

Fonte: Rainha Maria