4 de mai. de 2011

E quando um pai morre?

"Manifestais Vossa obra aos Vossos servidores e a Vossa glória aos seus filhos!" (Sl 89, 16)


"Morrer com a invocação da Virgem é sinal de salvação!" São Boaventura


Meu pai, Osvaldo Janine Mayer
* 16/07/1941 - + 01/05/2011

Há 7 anos atrás, quando o Beato Papa João Paulo II faleceu eu fiquei comovida com os cuidados do Senhor para com a sua alma. Aquele amado homem, que viveu até as últimas consequências de seu ministério, escravizou-se livremente à Santíssima Virgem e sempre lembrou-se de recomendar a si e a todos os filhos de Deus à Divina Misericórdia. Teve a mais brilhante graça: faleceu no Sábado, após às 18h, quando já se iniciava a liturgia de Domingo, que era festa da Divina Misericórdia. Era, também, o primeiro sábado do mês, portanto, dedicado ao Imaculado Coração de Maria, coração este a quem este homem santo consagrou a Alemanha e fez cair, em seguida, o muro de Berlim.

Confesso que sempre desejei este mesmo mérito. Claro que eu sempre tive a certeza do merecimento dele,  contudo, eu ficava olhando e meditando: Deus amado! Como eu queria ter esta mesma sorte!

Não sei se terei esta sorte um dia, mas sei de alguém que a teve: meu pai.

Filho mais velho de seis irmãos, meu pai nasceu no dia de Nossa Senhora do Carmo, 16 de julho. Seu pai, alemão fugido da primeira guerra, e sua mãe, uma italiana de primeira, lhe ensinaram os caminhos do serviço, fosse ele profissional ou serviçal (no sentido de servidor, de doar-se ao outro). Ajudou meus avós a criarem os filhos e por isso não pôde estudar. Quis ser padre, mas meu avô dizia que isso era coisa de tolos. Pensou no serviço militar, porém, como contava, um cachorro o retirou da fila. Casou-se novo com minha mãe. Tinha só 18 anos. Era tão bonito... ruivo, olhos azuis... Morria de ciúmes da minha velha. Juntamente com minha mãe,
sustentava a família com o serviço que aprendeu do pai: metalurgia. Era um soldador de primeira! As máquinas industriais que fazia causavam desespero nos estagiários de engenharia. Como pode um senhor sem primário completo saber construir máquinas que na faculdade mau damos conta? Pois é! Esse era o meu pai...

Quinze anos após casaram-se, meu pai entendeu que ele deveria tratar-se para minha mãe engravidar. Ela já havia feito todos os exames e tudo estava ok com ela. Depois do tratamento, aos 33 anos, minha mãe ganhava minha irmã. Paparicaram-na até os nove anos, quando minha mãe descobriu que seria mãe de gêmeos aos 42 anos (meu irmão e eu!). Quando chegou da fazenda onde montava as máquinas, meu irmão e eu já tínhamos 15 dias de nascido. Chegou tarde da noite. Admirava-nos no berço. Minha mãe pulou da cama assustada, achando que era um bandido... hahaha... Cuidou de nós como pôde. Amou-nos como pôde.

Quando fiz catorze anos, vivemos tempos turbulentos. "Odiávamos" mutuamente. Até que um dia, após um retiro, liguei pra ele e disse que o amava muito. Que o perdoava por tudo. Pedia perdão por tudo. Foi o único momento em minha vida que fiz isso com ele. Chorávamos tanto... No outro dia, na Santa Missa, lá estava ele! Que alegria!

Ciumento que era, levou semanas pra engolir que a filhinha tinha crescido e estava namorando. Como que eu podia ter crescido? Eu ainda tinha dezessete anos... Mas o cansaço venceu. E aos 21 anos, fui levada por ele ao altar. Que dia emocionante pra nós dois. Ele chorava tanto. E eu pedia tanto pra ele não chorar... "Pai, eu vou entrar cantando. O Senhor não pode chorar, senão eu não vou conseguir cantar." "Ô, filha! Pai não vai chorar não (snif... snif...) A gente só chora quando tá triste... (snif... snif...)".


Fiquei cinco anos morando longe dele e da minha família. Este ano, por motivos financeiros, bem como por uma inquietação na alma, decidi voltar. Ficamos um tempinho juntos. Conversávamos à noite, já que era mais fresco, dado o calor que fazia. Até que uma semana antes da Páscoa, um fazendeiro veio buscá-lo no portão de casa, pedindo urgentemente para que fosse montar umas máquinas. O pai foi animado.

Minha mãe, eu e meu pai, no meu casamento, há cinco anos atrás

Na véspera da Páscoa ligou. Não falamos muito. Ele sempre ligava tão depressinha... queria a mãe. Trocamos algumas palavrinhas. As últimas. Ah, se eu soubesse...

Na segunda-feira, às 0h30min, o telefone toca. Um amigo dele comunicando a morte. Não cri. Era difícil acreditar naquilo. Como assim? Meu pai?! Morto?! É. Morto.

A angústia foi enorme. Um infarto fuminante vetava a vida do meu velho. Estava em outro estado, há três horas de casa. O velório começou ali. Saber que meu pai estava morto e longe era demais. Mas o que é que eu podia fazer? Fiz o que pude! Corri atrás de tudo, juntamente com meus irmãos. Enquanto um estava na funerária, o outro estava atrás das documentações, e eu fazia os telefonemas,anotava os recados, transmitia-os aos meus irmãos, avisava os parentes. Enquanto isso a minha mãe fazia o que podia, principalmente porque a sua mãe, que já está com 93 anos, corria atrás dela o tempo inteiro. "Goia, que é que tá acontecendo? Por que é que tá todo mundo aqui a essa hora?"...

Depois de 17 horas entre a notícia e a chegada do corpo, finalmente vi meu pai. Estava inchado,  roxo e com uma expressão de dor. Chorei muito. Reclamei. Pensei por que que Deus não deixou que eu sentisse aquela dor ao meu pai. Queria consolá-lo. Não podia mais. Não fisicamente. A dor já o havia levado.

Fizemos um plano para que a preparação do corpo de meu pai fosse tal que pudéssemos velá-lo durante à noite. Assim foi. Estava tão bonito. Depois que os especialistas retiraram o roxo e a expressão de dor,  vestiram-no com uma camisa cinza que acentuou sua loirisse. Mariano que era, pus em suas mãos o terço que havia esquecido no quarto. Beijei-lhe a testa. Rezei por ele durante a noite. Vários amigos, familiares e conhecidos vieram despedir-se. As exéquias também foram realizadas. O espírito estava encomendado.

Às vésperas de ser enterrado, chamei os que ali se faziam presentes para rezarmos um último terço com o corpo do meu pai presente. Puxei os mistérios gloriosos, pois sabia que a glória de Deus se manifestava na morte de meu pai. Após o terço, resolvi testemunhar.

Meu pai sempre foi devoto da Virgem Santíssima. Sempre carregava uma capelinha que tinha e a beijava com muita humildade. Não era esse católico que esperamos: de visitar os sacramentos, cuidar dos enfermos, assistenciar as viúvas... Tinha suas ranhices, mas era um homem simples e de coração grande. Coração este que tantas vezes julguei, e que só Deus conhecia.

No dia primeiro de maio, Deus o chamou. Era Domingo da Divina Misericórdia. Era mês de maio, dedicado à Nossa Senhora. Era o Domingo cujo o Papa João Paulo II fora beatificado. Era o dia do trabalhador. Como é que eu poderia reclamar algo com Deus? Como eu poderia não agradecê-lo tamanha sorte que meu pai teve? Quantos de nós teremos esta graça?

Então lembrei aos presentes que meu pai não era um santo como João Paulo II, mas que fora agraciado tanto quanto este neobeato, pois morrera no dia da misericórdia, sob os cuidados da Virgem. Fora contemplado com a graça divina. Lembrei aos demais quão importante é para nós cuidarmos da nossa salvação. Concluí louvando Nosso Senhor Jesus Cristo pela sua misericórdia para conosco, bem como à Virgem Santíssima por advogar por nós.

Não temo o destino eterno de meu pai. Não tenho motivos para isso. A misericórdia do Senhor manifestou-se. Sei que também a sua justiça. O que faço agora é apenas rezar. Rezo para que o quanto antes meu pai esteja na glória juntamente com os anjos e santos, os mártires e os inocentes, bendizendo o Santo dos santos.

Há, sim, uma dor. A saudade 'dói doído'. Ver as roupas, lembrar os gestos... sempre vem uma lágrima. O que me consola é lembrar a misericórdia do Senhor para com ele. É saber que a Virgem puríssima não o abandonou, nem na hora da morte.

Só desejo que ele descanse em paz. E que eu também tenha a mesma sorte que ele.

Te amo, Pai! E você morreu sabendo disso.

Como bem cantou a Ziza Fernandes: "Pai, sempre haverá um lugar. Eu estarei a te esperar. Você sempre foi o meu herói. Você me faz falta".

Até logo, Pai! Até a eternidade!

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Sábado será o sétimo dia de sua morte. Se puder, reze por ele, encomendando uma Santa Missa em sua honra.

Desenlace espetacular ou começo da encrenca?



Por Olavo de Carvalho

A certidão de nascimento de Barack Hussein Obama, finalmente divulgada pela Casa Branca, resolve um problema e cria outro. O fato de que o homem nasceu no Havaí não prova que ele seja legalmente elegível para a presidência da República, pois a definição de "cidadão nativo" é "nascido em território americano, de pais americanos", e o pai dele, nascido no Quênia, não é americano. Na melhor das hipóteses, tinha dupla cidadania, o que tornaria Obama tão inelegível quanto se nascesse ele próprio no Quênia.

Confirma-se assim a tese do senador havaiano Sam Slom - que eu mesmo defendi aqui antes dele - de que aquilo que Obama estava procurando esconder não era o seu local de nascimento, mas algum outro detalhe legal comprometedor.

A afetação de desprezo olímpico pela celeuma da certidão, que tanto Obama quanto sua guarda-de-ferro vieram exibindo desde a eclosão do debate, revela agora ter sido mesmo um puro golpe de teatro. Se Obama, possuindo sua certidão de nascimento, se recusou a exibi-la no instante em que o adversário John McCain era forçado a mostrar a sua pela pressão unânime do Congresso e da mídia (contra McCain não era feio ser um "birther"), torna-se claro que ele instilou a dúvida no público propositadamente, planejando para bem mais tarde um desenlace espetacular que desviasse as atenções do problema da nacionalidade do seu pai, detalhe que, se viesse à tona naquela ocasião, arriscaria vetar sua candidatura logo de cara. Não é coincidência que o documento tão longamente escondido aparecesse no preciso momento em que a credibilidade popular da versão oficial da história de Obama caía para 38 por cento e em que as encomendas do livro-denúncia de Jerome Corsi, Where is the Birth Certificate? mantinham a obra no primeiro lugar dos best-sellers por duas semanas, antes mesmo que fosse lançada.
Publicitariamente, o golpe não foi mal planejado, mas sua eficácia jurídica é duvidosa. Em 2 de maio, o 9º. Circuito do Tribunal de Apelações vai ouvir, pela primeira vez, a argumentação oral dos queixosos num processo de inelegibilidade movido pela United States Justice Foundation, e com toda a certeza o centro dessa argumentação será o problema da nacionalidade do pai de Barack Hussein Obama.

Não parece possível provar que o filho de um estrangeiro seja "cidadão nativo", mas sempre se deve contar com a inventividade das centrais oficiais de embromação.

Durante todo o tempo dos debates, os birthers gritavam "Inelegível! Inelegível! Inelegível!", o campo obamista respondia "Nasceu no Havaí! Nasceu no Havaí! Nasceu no Havaí!" Com o auxílio da mídia inteira, a discussão foi assim movida para o terreno mais propício a Obama, de modo que a questão do local de nascimento obscurecesse o problema essencial da inelegibilidade, que, a rigor, continuaria em pauta mesmo que Obama tivesse nascido na ponta do Obelisco de Washington D.C.

Fonte: Mádia sem máscaras

Lamentável! Justiça de São Paulo autoriza aborto de feto anencéfalo

A 3ª Vara do Júri de São Paulo deferiu pedido para interrupção de gravidez de feto anencéfalo formulado por A.O.S e seu marido E.J.O.

Da decisão, datada de 8 de abril, consta: "o atestado médico juntado pelos autores, assinado por dois médicos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, declara que o feto apresenta anencefalia, e que o defeito mencionado é seguramente incompatível com a vida extra-uterina. Caso a gestação venha a prosseguir, todos os dados da literatura médica apontam para a morte do recém-nascido após o parto. Assim, obrigar a mãe e o pai a manterem esse tipo de gravidez se revela desumano".

De acordo com o alvará, "caberá aos especialistas médicos que acompanham a autora aquilitar quanto à conveniência, oportunidade e segurança da realização do procedimento cirúrgico".

Fonte: aasp.org

Palavras finais da homilia do Santo Padre Bento XVI na Missa de beatificação do Bem-aventurado João Paulo II



Por fim, quero agradecer a Deus também a experiência de colaboração pessoal que me concedeu ter longamente com o Beato Papa João Paulo II. Se antes já tinha tido possibilidades de conhecê-lo e estimar, desde 1982, quando me chamou a Roma como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pude durante 23 anos permanecer junto dele crescendo sempre mais a minha veneração pela sua pessoa.

O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração: entranhava-se no encontro com Deus, inclusive no meio das mais variadas incumbências do seu ministério. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento: pouco a pouco o Senhor o foi despojando de tudo, mas permaneceu sempre uma «rocha», como Cristo o quis.

A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloquente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Igreja.
Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Muitas vezes, do Palácio, tu nos abençoaste nesta Praça! Hoje nós te pedimos: Santo Padre, abençoa-nos! Amém.



Fonte: costa_hs.blog.uol.com.br/

Um mês com Maria - 4° Dia

A MORTE


A morte é a porta da vida eterna. Através dela se entra no além. É uma passagem obrigatória. “É destino do homem morrer” (Hb 9,27). Um destino que leva a marca da culpa original: “A morte é o salário do pecado” (1 Cor 15,21). Por isso é terrível morrer. E a morte nos demonstra cruamente quanto é verdadeira a palavra de Deus: “Lembra-te, homem, que és pó, e ao pó voltaras” (Gn 3,19).
Com a redenção operada por Jesus, porém, a morte na graça de Deus é o sinal da salvação eterna; para os Santos, a morte é a entrada no Paraíso. São Paulo parece gritar de alegria quando escreve: “Para mim a morte é um lucro” (Fl. 1,21). Por isto São Tomas Morus, condenado à morte pelos heréticos, no dia do suplicio quis vestir sua roupa mais linda e preciosa. E São Carlos Borromeu se fez pintar um quadro sobre a morte, que figurava um moribundo cheio de serenidade; perto dele estava um anjo lindo com uma chave de ouro na mão, pronto para abrir a porta do Paraíso. Que graça é morrer Santo! “Preciosa para Deus é amorte dos seus Santos” (Sl 115,15).


Quando? Como? Onde?


A morte é a coisa mais certa, mas ignoramos quando virá, como virá, onde virá. Se pode morrer no seio materno, ou com cem anos de idade; se pode morrer na própria cama ou no meio da rua. Ao deitar-nos, não sabemos se veremos o sol; ao nos levantar, não sabemos se chegaremos a noite. Estamos certos só disso: “Não sabemos nem o dia nem a hora” (MT 25,13); a morte “chegará como um ladrão noturno” (1 Ts 5,2), ou seja, escondida e de surpresa. Por isso Jesus nos avisa com energia: “Estejais prontos! Porque na hora que não creis o filho do homem chegará” (Lc 12,40).
Quão grande deve ser a nossa loucura, senão queremos pensar na morte, porque, seguindo o que se diz, nos entristece a vida! E não refletimos que em tal modo nos parecemos como avestruzes, que põem a cabeça dentro da areia para não ver o perigo que as destrói.
Que tragédia será uma má morte; só entenderemos na eternidade. O demônio bem sabe quanto é saudável o pensamento da morte. Por isso, o faz parecer uma coisa horrível, tendo-nos despreocupados e felizes entre vícios e pecados.
Ao Papa Pio XI, um dia se apresentou uma senhora pedindo uma lembrança pessoal. O Papa estava na rua; observou a senhora vestida de luxo mundano; se inclinou ao chão, recolheu um pouco de pó e fez na testa da senhora uma cruz, dizendo: “lembra-te que és pó e ao pó voltarás”. Não lhe poderia dar uma lembrança mais pessoal!


Está sempre prontos


Somos capazes de preencher os nossos dias de trabalho, de divertimentos, de sexo, de política, de esportes, de fumo, de televisão e de internet. Vivemos amarrados e desorientados pelas tensões do lucro, do prazer, do sucesso. E nem nós preocupamos que no entanto estamos indo “lá onde todos são encaminhados” para a eternidade. E as realidades terrenas, os afazeres temporais, a saúde do corpo, as coisas materiais nos escravizam, nos adormecem em uma letargia espiritual que pode ser fatal. Jesus nos recomendou muitas vezes no evangelho de nos fazermos achar acordados espiritualmente e operosos para o reino dos céus: “bem aventurados aqueles servos que o patrão, em sua chegada, encontra acordados!” (Lc 12,37).
Estar “acordados”, estar “prontos”, significa sobretudo viver sempre na graça de Deus, evitando o pecado mortal ou pedindo imediatamente perdão e confessando-se o mais cedo possível, se houver a desgraça de cair. São João Bosco dizia aos seus jovens que acordassem até mesmo às duas da madrugada para se confessarem, se tivessem caído em pecado mortal. Deve ser esta a primeira e absoluta preocupação de todo o cristão: em qualquer momento a morte com a sua imperdoável “foice” (Ap 14,14), me deve achar na graça de Deus.
A graça de Deus é como o óleo das lâmpadas na parábola evangélica das dez virgens. As cinco virgens prudentes que tinham o óleo nas lâmpadas, entraram com o esposo às bodas; as cinco virgens distraídas, foram excluídas das bodas porque tinham as lâmpadas sem óleo. “Não vos conheço” foi a terrível palavra que o Senhor lhe disse (MT 25, 1,13). Pensemos, ao contrário, na morte de São Bento. Quando sentiu o momento da passagem à outra vida, o santo patriarca quis ser amparado em pé por dois monges, estava assim, com os braços levantados, no ato de “de ir ao encontro do esposo” (MT 25,6).


Na hora da nossa morte


De Nossa Senhora obteremos a graça de uma boa morte. Esta graça é tão importante que a Igreja nos ensina a pedí-la a cada Ave Maria: “rogai por nós, agora e na hora da nossa morte”. Feliz a morte de quem amou Maria, de quem invocou Maria! Santa Maria Madalena Sofia Barat dizia que “a morte de um verdadeiro devoto de Maria é um pulo de um menino entre os braços da mãe”. E São Boaventura escreveu que morrer “com a pura invocação da Virgem, é sinal de salvação”.
Quando São João Bosco teve a aparição de São Domingos Sávio poucos dias depois que este havia morrido, quis fazer-lhe esta pergunta:
- Diga-me Domingos, qual foi a coisa mais consoladora para ti, na hora da morte?
- Dom Bosco, advinhe?
- Talvez o pensamento de ter bem guardado o lírio da pureza?
- Não.
- Talvez o pensamento das penitências feitas durante a vida?
- Nem isso.
- Então terá sido a consciência tranqüila... livre de todo o pecado?
- Este pensamento me fez bem; mas a coisa mais consoladora pra mim na hora da morte foi pensar que tinha sido devoto de Nossa Senhora! Diga-o aos seus jovens e recomende com insistência a devoção a Nossa Senhora.


Votos:


- Oferecer o dia pelos moribundos;
- Viver como se fosse o seu ultimo dia de vida;
- Ler e meditar a parábola das 10 virgens (MT 25,113)


Fonte: livro "Um mês com Maria", de Stefano Maria Manelli.