1 de jun. de 2011

Eles cumpriram o combinado: Gays queimaram Bíblias em Brasília




Após noticiarem em seus site que queimariam Bíblias em Brasília em prol da "liberdade de expressão e fim da homofobia", o alarde na internet foram vários. Em pouco tempo todos estavam sabendo que a comunidade ALGBT armavam um ato criminoso. Sim, criminoso, pois conforme a Lei 2848/40, Art. 208, " Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso" é crime! A Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. Há ainda um parágrafo único: "Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência".

Ao saberem que a coisa tinha ficado exposta, a comunidade gay afirmou ter sido vítima de hackers. Eu até cheguei a colocar uma nota neste artigo por consideração à verdade, mas estranhei que apenas em dois sites havia saído tal notícia. E ao jogar no Google, os únicos links que aparecem são estes:



Bem... se fosse realmente verdade sobre o 'hackeamento', veríamos isso após. E vimos. Segundo a Pastora Cynthia, por meio de seu twitter, e que acompanhou em Brasília a manifestação contra a PL 122, os ativistas da ideologia gay queimaram as Bíblias. A diferença é que o fariam em frente à Catedral Metropolitana de Brasília, mas partiram para o pátio da UnB, onde polícia não poderia entrar.  Mais informações sobre a manifestação pode ser lida neste site: http://resistenciacristaj.blogspot.com/

A pergunta que não quer calar é: estes ativistas serão presos? Sim, eles serão presos? Porque eles violaram uma lei que, até onde me consta, ainda existe e tem validade neste país. Ou não? Ou então, porque estamos decidindo se damos aos gays toda e qualquer liberdade, mas para o resto de toda a população a colocaremos ao largo, a gente fecha os olhos para este crime e só abre para os que queremos tornar crime?

Pensa comigo: e se fosse um cristão a queimar uma bandeira LGBT? O que aconteceria? Arrisco a dizer que estaria em todos os noticiários, com todas as críticas possíveis e imagináveis, com antropólogos, filósofos e sociológos de plantão defendendo o direito de o homossexual fazer o que bem entender da sua vida. Mas e agora? Onde estão estes intelectuais? Apoiando uma atitude criminosa?

Parece que no Brasil ficou bonito ser feio. Antes as crianças queriam ser policiais. Hoje, bandidos. E amanhã? Gente que não respeita o espaço do outro? Gente que, para ter a 'sua' liberdade, vilipendia a do outro?

Rezemos!

Veja mais notícias sobre a Lei de Homofobia.



A foice e o martelo gay

A ditadura gay não vai poupar ninguém, nem mesmo nossos filhos

Julio Severo
Um material para crianças, que tem como objetivo tratar de questões sexuais impróprias, é normalmente considerado como abuso sexual. Mas quando esse material é homossexual, por força de um anestesiamento moral a reação mais forte da população é chamar tal material meramente de “kit gay”.
Por que não kit do aliciamento gay?
Se esse kit fosse dirigido aos adultos, até poderia ser chamado de kit gay — e imoral. Mas o fato é que ele está sendo dirigido exclusivamente para nossos filhos na escola para acostumá-los à sodomia, tal qual faz o pedófilo que enche a criança de doces para seduzi-la. Se isso não é assédio, aliciamento e molestamento sexual pró-sodomia, então o que é?
Se o PLC 122 for aprovado, não poderemos nem falar nem agir contra nenhum kit de pedofilia gay, pois o chamado projeto anti-“homofobia” pune atos e opiniões contra a sodomia. Mesmo assim, por força de um anestesiamento moral a reação mais forte da população é chamar eufemisticamente o PLC 122 de “Lei da Mordaça”. Por que só isso?
Na verdade, se os católicos e evangélicos conseguirem garantir que as punições do PLC 122 não se apliquem às opiniões, as punições contra atos serão mantidas e serão tão ou mais injustas do que a censura das expressões.
Leis anti-“homofobia” como o PLC 122 ameaçam com punição expressões e atos contra a sodomia: Se você disser algo contra o kit do aliciamento gay, você será preso. Se você tomar alguma medida pessoal, legal, social ou moral contra o kit do aliciamento gay, você será preso.
Com uma alteração no PLC 122 ou qualquer outra lei anti-“homofobia”, como querem muitos pastores e padres, para permitir pelo menos a crítica à sodomia, estaremos protegidos de multas e prisões injustas? Claro que não.
Modificado para permitir apenas a liberdade de expressão, o PLC 122 prosseguirá ameaçando de punição atos contra a sodomia: Se você disser algo contra o kit pedofilia gay, você presumivelmente não será preso. Mas se você tomar alguma medida pessoal, legal, social ou moral contra o kit pedofilia gay, você será preso.
Se conquistarmos o direito de livre de expressão, removendo apenas a ameaça da “mordaça” que o PLC 122 impõe, outras ameaças permanecerão. Com um PLC 122 que só permite o direito de livre expressão (que já está garantido na Constituição), enfrentaremos as seguintes ameaças:
* Uma família evangélica ou católica que descobrir que a escola está distribuindo o kit pedofilia gay para seu filho poderá dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá fazer mais nada, sob risco de ser enquadrada em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Um pai e mãe que descobrirem que o governo está dando milhões para radicais grupos gays prepararem kits pedofilia gay poderão dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderão fazer mais nada, sob risco de serem enquadrado em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Uma família evangélica ou católica que descobrir que a babá que contratou é lésbica poderá dizer que o lesbianismo é pecado, mas não poderá demiti-la, sob risco de ser enquadrada em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Um pai e mãe católicos ou evangélicos terão o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderão impedir que a escola pública de seu filho doutrine no homossexualismo, sob risco de serem enquadrados em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Um seminário católico ou evangélico que descobrir que matriculou um homossexual praticante terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá cancelar a matricula, sob risco de ser enquadrado em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Uma escola católica ou evangélica que descobrir que contratou um funcionário homossexual praticante terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá cancelar a contratação, sob risco de ser enquadrada em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Uma pensão católica ou evangélica, diante de uma dupla gay que quiser um quarto, terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá recusar um quarto para os homossexuais praticarem seus atos, sob risco de ser enquadrada em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Um empresário católico ou evangélico terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá demitir ou evitar a contratação de um homossexual praticante, sob risco de ser enquadrado em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
Se com ou sem garantia de liberdade de expressão, o PLC 122 punirá todos os que falarem e agirem contra as imposições da sodomia, por que então chamá-lo bondosamente apenas de “Lei da Mordaça”? Não sabemos mais reconhecer uma ditadura quando a vemos?
O kit gay foi feito pela ABGLT com milhões dados pelo governo. Essa organização gay radical, que tem histórico de perseguição aos cristãos, agora tem dinheiro e autorização do governo para criar materiais para doutrinar crianças na sodomia. Por que então chamamos esse kit bondosamente de kit gay? Por que não kit do aliciamento gay?
A ideologia que está impondo agressivamente o PLC 122 e o kit do aliciamento gay no Brasil não merece uma resposta muito mais enérgica da população?
Enquanto preferimos chamar por nomes leves as ameaças mais pesadas do movimento ideológico homossexual, os ativistas homossexuais preferem chamar de nomes pesados a nossa discordância mais pacífica:
* Quando dizemos que a sodomia é pecado ou anormal, eles automaticamente dizem que somos “homofóbicos” e incitadores de ódio e assassinato de homossexuais.
* Quando dizemos que é errado eles usarem as escolas para doutrinar nossas crianças no homossexualismo, eles automaticamente dizem que somos “homofóbicos” e incitadores de ódio e assassinato de homossexuais. Eles querem mais direitos sobre nossos filhos do que nós mesmos.
* Quando dizemos que não aceitamos alguma imposição homossexual sobre nós, eles automaticamente dizem que somos “homofóbicos” e incitadores de ódio e assassinato de homossexuais.
Em resumo, quando tratamos as ameaças mais pesadas do movimento gay com palavras delicadas, eles tratam com foice e martelo nossas discordâncias mais gentis. “Vossa Excelência LGBTTXYS me dá permissão para discordar dessas cenas de nudez e sexo que acabei de ver com meus filhos na parada gay na minha rua?” Ou então: “Vossa Excelência LGBTTXYS me dá permissão para discordar da doutrinação que você está fazendo nos meus filhos na escola?” Resposta: “Homofóbico, promotor de ódio e violência, fanático religioso e moralista, cale a boca! Você é cúmplice de todos os assassinatos de gays que fazem ponto de prostituição nas madrugadas. Temos direito de expressar livremente nossa afetividade em público e ensinar seus filhos a aceitar isso. Sua discordância é uma violência contra nossos direitos!” É a luva delicada e o lencinho da população contra a fúria da foice e do martelo gay. O lencinho, pelo menos, serve para enxugarmos nossas lágrimas após inúmeras ofensas, calúnias, desrespeito e xingamentos.
Mas quem foi que disse que luva e lencinho vencem uma ideologia ditatorial? Tal qual a ideologia do nazismo e do comunismo, que sempre andaram atreladas ao Estado e à mídia, a ideologia gay não é diferente. Quer gostemos ou não, o Estado brasileiro e a mídia estão casados com a ideologia gay.
É de admirar então que o ativismo gay esteja avançando confortavelmente na sociedade brasileira?
Ainda bem, devem pensar os ativistas, que a população não nos trata na altura exata da ignorância, ferocidade, mentiras e agressividade que usamos com eles!
A luva e o lencinho mostram também a incompatibilidade, fragilidade e despreparo das posições de alguns grupos e indivíduos cristãos no enfrentamento de um ativismo homossexual que ferozmente exige tudo, inclusive a posse da mente de nossas crianças por meio da doutrinação estatal nas escolas. A essa e outras ameaças muitas vezes eles demonstram uma cruel omissão, se escondendo em nome do Evangelho atrás de uma posição indiferente à guerra cultural que está tomando seus próprios filhos sem que eles tenham força, vontade ou coragem de reagir à altura.
Hoje, os ativistas gays exigem a mente de nossas crianças. O que estamos esperando para agir? Que eles comecem a exigir também os corpos de nossos filhos?
Movidos por uma covardia mascarada como amor do Evangelho pelos pecadores, estamos entregando nossos filhos à cova dos leões gays.
Movidos por uma covardia mascarada como amor do Evangelho pelos pecadores, não denunciamos o governo e suas leis injustas e iniquas, por medo de sofrermos perdas econômicas ou perda de concessões de rádio e TV ou perda da imagem na mídia.
Enquanto vacilamos, a mídia e o Estado gay mascarado de Estado laico exigem nossos filhos.
Tudo o que os ativistas gays precisam fazer é estalar os dedos, e governo e mídia se atropelam para servi-los. Enquanto isso, a maioria cristã tem de protestar muito para que o governo pense em reverter um pouco suas políticas de favorecimento homossexual. Mesmo assim, a reversão tem curta duração, pois mídia e governo estão casados com a ideologia gay. Estado laico hoje é Estado gay.
Enquanto a covardia silenciar o testemunho de justiça e resistência dos cristãos na sociedade, o ativismo gay prosseguirá sua marcha que exige a total posse da mente e corpos de nossos filhos.

Fonte: Júlio Severo

Debate mundial.Países se “blindam” contra “casamento” homossexual.

Por Rafael Navarro-Valls
As grandes disputas jurídicas não são simplesmente nacionais: são mundiais. Assim ocorreu, por exemplo, com os debates sobre a codificação. E assim está ocorrendo agora com a nota de heterossexualidade do casamento.

A tensão é percebida entre duas tendências opostas. A primeira é o que, em termos de direito internacional, se chama “efeito dominó”, isto é, a propensão expansiva de uma instituição jurídica, quando é adotada por um sistema político de certa influência sobre outros. Junto a esta tendência expansiva, a adoção, por alguns sistemas jurídicos, do casamento entre pessoas do mesmo sexo produziu uma reação contrária. É o que chamei uma vez de “efeito blindagem”, ou seja, a defesa do casamento heterossexual através da constitucionalização da nota de heterossexualidade.

Qual destas tendências avança com maior rapidez? Contra o que se poderia acreditar, a realidade é que existe um equilíbrio instável modelado por reações e contrarreações que desenham, em minha opinião, um panorama mais próximo da defesa do casamento heterossexual que do avanço do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Prescindindo do tumulto midiático de um ou outro signo, convém que nos atenhamos aos fatos. Um rápido tour provavelmente avalizará o que digo.

Voltando à Europa, a verdade é que, ainda que os Países Baixos (2001), Bélgica (2003), Espanha (2004), Noruega (2009), Suécia (2009) e Portugal (2010) tenham regulamentado o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a corrente majoritária se mostra concessora de diversos efeitos às uniões civis do mesmo sexo, mas não muito receptiva a transformar essas uniões em verdadeiros casamentos.

Já vimos a tendência dos países do Leste da Europa a constitucionalizar a nota de heterossexualidade.

Em outros países europeus (França, Itália, Alemanha etc.), ainda que o debate se apresente com maior ou menor intensidade, os órgãos legislativos ou jurisprudenciais mantêm uma posição de equilíbrio que não se inclina à concessão tout court do estado matrimonial às uniões civis. Assim, por exemplo, em fevereiro deste ano, o conselho constitucional francês considerou que a proibição do casamento homossexual, tal como aparece no código civil, está conforme à constituição francesa.

A América Latina é um âmbito jurídico em que as reações se produzem com rapidez diante de modelos diferentes. Um exemplo: acabo de voltar do México, onde estive em vários estados, por questões acadêmicas. O único deles em que se aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo é Cidade do México. A reação foi imediata. Os estados de Jalisco, Morelos, Sonora, Tlaxcala e Guanajuato levantaram diante da Suprema Corte a questão da inconstitucionalidade.

Há alguns dias, Obama deu ordens ao Departamento de Justiça para que deixe de apoiar frente aos tribunais a lei federal aprovada em 1996, durante a administração Clinton, na qual se define o casamento como a união legal entre um homem e uma mulher. Esta “lei de defesa do casamento”(DOMA), pela qual nenhum estado está obrigado a reconhecer como casamento uma relação entre pessoas do mesmo sexo reconhecida como casamento em outro estado, foi aprovada em seu momento por uma ampla maioria bipartidária em ambas as câmaras do Congresso. A reação foi imediata. O presidente da Câmara de Representantes anunciou que reuniria um grupo de assessoria legal, formado por membros de ambos os partidos, para defender a DOMA.

O balanço final é que, dos 192 países reconhecidos pela ONU (mais 10 de fato, não integrados oficialmente em tal organização), somente reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo 10 países, mais alguns estados isolados do México e dos Estados Unidos. Entre eles, não se conta nenhum país asiático nem africano (salvo África do Sul) e somente um latino-americano e parte de outro. Comparando a demografia desse pequeno grupo de países com a de todo o planeta que rejeita o modelo de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a anomalia jurídica ainda está localizada.

Certamente, a prevalência do bom senso e do senso jurídico nesta importante matéria exige – em especial dos juristas – essa qualidade tão própria dos homens dedicados à defesa da justiça, que consiste em manter a firmeza de uma rocha nas convicções, moderando-a com a flexibilidade de um junco em suas aplicações.

Fonte: shalom.org/carmadelio

Marta Suplicy, Senador evangélico Marcelo Crivella e líder da Associação de Gays se reunem e criam novo texto da PLC 122.

Os senadores Marta Suplicy (PT-SP), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Demóstenes Torres (DEM-GO) reuniram-se na tarde desta terça-feira (31) para discutir uma alternativa ao texto do PLC 122/2006, que criminaliza a homofobia. O novo texto, resultante do acordo feito na reunião, está sendo escrito e será divulgado após a aprovação dos senadores e do presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, que também participou da reunião.

De acordo com a relatora do texto na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), Marta Suplicy, uma das principais mudanças será no artigo que pune a discriminação ou preconceito pela orientação sexual. A nova redação, segundo a relatora, vai prever punição apenas àqueles que induzirem a violência.

- O projeto contemplou a todos os que estavam ali: o Toni Reis, da ABGLT, o senador Demóstenes, que queria dar constitucionalidade ao projeto, e o senador Crivella, que queria a proteção aos pastores e à liberdade de expressão – explicou a senadora.

O ponto que causou a maior polêmica na discussão do projeto foi a liberdade de expressão dos religiosos, que alegavam que qualquer manifestação contra a homossexualidade poderia ser caracterizada como discriminação ou preconceito. Uma emenda chegou a ser acrescentada pela relatora ao texto para garantir essa liberdade, mas o projeto acabou retirado da pauta da CDH no último dia 12 para maior discussão.

De acordo com Crivella, não é necessário prever no projeto a punição à discriminação contra os homossexuais porque isso já é contemplado no Código Penal, com a previsão do crime de injúria. Segundo o senador, o novo texto está sendo elaborado com base em uma proposta alternativa de sua autoria, que puniria a discriminação em hipóteses especificadas.

- Qualquer discriminação de acesso ao comércio, de direito no trabalho ou qualquer ato de violência praticado contra a orientação sexual seria punida pela lei – explicou o senador.

Discordâncias

Crivella afirmou que o projeto em discussão é novo e que poderá “enterrar” de vez o PLC 122.

- Acredito que a gente consiga enterrar o PLC 122. Eu tenho firmes esperanças de que nós vamos enterrá-lo a sete palmos. Tenho esperança também de que possamos fazer uma lei boa como essa que eu propus, que não é uma lei só para o homossexual. Ela também pune os crimes contra heterossexual – explicou.

Marta Suplicy, no entanto, disse que o texto não representa um novo projeto, e sim alterações ao PLC 122 nos pontos em que havia maior resistência.

- Eu pedi para ele [Crivella], em homenagem à [ex-deputada] Iara Bernardi, que fez o projeto original, e à [ex-senadora] Fátima Cleide, que ficou cinco anos aqui no Senado, que mantivéssemos o projeto original com todos os adendos, tirando algumas coisas que eram do original. Isso eu acho que foi contemplado.

Aumento de penas

Ainda segundo a senadora, por sugestão de Demóstenes e Crivella, o novo texto vai incluir o aumento de penas para crimes já previstos no Código Penal, como homicídio e formação de quadrilha, quando resultantes de atos contra a orientação sexual. Marta disse que o texto está sendo colocado em “palavras jurídicas” e que representará um grande avanço, se houver consenso.

- Comemorar, só na hora que eles olharem a redação final e concordarem, mas acho que o avanço foi extraordinário e eu estou muito feliz – concluiu.

Fonte: shalom.org/carmadelio

Ser cristão "não é um traje para ser usado em privado", adverte o Papa

Ao receber ontem os participantes da assembléia plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, o Papa Bento XVI ressaltou que ante os esforços de alguns de expulsar a fé da vida pública, deve recordar-se que "ser cristão não é uma espécie de traje que se usa em privado".

Em seu discurso aos membros do dicastério instituído por ele em outubro de 2010, o Santo Padre destacou que o anúncio que sempre proclamou a Igreja "hoje precisa ser renovado para convencer o homem moderno, freqüentemente distraído e insensível. Por isso, a nova evangelização deve buscar encontrar as vias para que seja mais eficaz o anúncio da salvação, sem o qual a vida é contraditória e carece do essencial".

"Inclusive a aqueles que seguem unidos às raízes cristãs, mas vivem uma relação difícil com a modernidade, é importante fazer que entendam que ser cristão não é uma espécie de traje que se usa em privado ou em ocasiões especiais, mas algo vivo e totalizador, capaz de assumir tudo o que há de bom na modernidade".

Bento XVI sublinhou logo que "o termo ‘nova evangelização’ recorda a exigência de um novo modo de anúncio, especialmente para aqueles que vivem em um contexto como o atual, onde o desenvolvimento da secularização deixou lastros profundos nos países de tradição cristã".

"A crise que vivemos traz consigo os traços da exclusão de Deus da vida das pessoas, uma indiferença geral ante a fé cristã, até a tentativa de marginá-la da vida pública".

"Ademais, freqüentemente se verifica o fenômeno de pessoas que desejam pertencer à Igreja, mas que estão fortemente determinadas por uma visão da vida que contrasta com a fé".

O Papa destacou logo que "anunciar a Jesus Cristo único Salvador do mundo, hoje é mais complexo que no passado, mas nossa tarefa segue sendo a mesma que ao começo de nossa história. A missão não mudou, assim como não deve mudar o entusiasmo e a valentia que moveram os apóstolos e os primeiros discípulos".

Seguidamente expressou o desejo de que nos trabalhos da plenária destes dias, os membros e consultores esbocem "um projeto para ajudar a toda a Igreja e às diversas Igrejas particulares no compromisso da nova evangelização; um projeto onde a urgência de um renovado anúncio se encarregue da formação, em particular para as novas gerações, e se conjugue com a proposta de sinais concretos para que a resposta da Igreja neste peculiar momento seja clara".

Finalmente o Santo Padre assinalou que "se, por uma parte, toda a comunidade está chamada a reforçar o espírito missionário para oferecer o anúncio novo que esperam os homens de nosso tempo, não se pode esquecer que o estilo de vida dos fiéis necessita uma verdadeira credibilidade, quanto mais convincente quanto mais dramática seja a condição das pessoas às quais se dirigem".

Fonte: ACI