17 de jul. de 2012

Cúpula auspiciada por Gates promove aborto e busca impor anticoncepção.



Uma líder pró-vida e assistente à cúpula mundial de "planejamento familiar" auspiciada pela fundação do Bill e Melinda Gates denunciou que esta reunião promove o aborto no mundo e não responde às necessidades das mulheres às que quer obrigar a usar anticoncepcionais.

Wendy Wright, diretora interina do Instituto para a Família Católica e Direitos (C-FAM), a quem tentaram expulsar do evento por ser pró-vida e não compartilhar a agenda da fundação e da International Planned Parenthood Federation –a maior transnacional abortista do mundo– assinalou ao grupo ACI no dia 11 de julho que no evento se buscava reunir 4 bilhões e 300 milhões de dólares para sua agenda na África e no sudeste asiático. Em total, disse Wright, conseguiram reunir 4 bilhões e 600 milhões de dólares.

Entre os assistentes a esta reunião estavam o primeiro-ministro britânico, David Cameron e vários chefes de estado africanos. A Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton (conhecida por sua posição abortista), fez um vídeo para o evento auspiciado pela fundação Gates.

Wright também denunciou que para países como a França e a Suécia "a saúde sexual e reprodutiva inclui o aborto". "Muitos dos outros países estão tratando o tema com cuidado, particularmente os Estados Unidos, tentando não mencionar o aborto porque é um assunto que traz controvérsias. Mas a França precisou que não vai evitar estas discussões e isso significa que vai promover o acesso ao chamado aborto ‘seguro’", acrescentou.

Embora na cúpula o tema da mortalidade materna e diversas propostas para confrontá-lo tenha sido tratado, Wright explicou que as "mulheres em realidade necessitam ajuda. O problema é que a fundação Gates lhes está oferecendo uma ajuda que não vai ajuda-las nisso" dado que nem o aborto nem os anticoncepcionais solucionam o assunto.

A líder também recordou "a história escura do controle populacional" especialmente de organizações como a IPPF, Marie Sopes International e o Conselho de População, que têm um histórico de coerção para os pobres e menos favorecidos na educação.

Fonte: ACI Digital

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