Uma líder pró-vida e assistente à cúpula mundial de
"planejamento familiar" auspiciada pela fundação do Bill e Melinda
Gates denunciou que esta reunião promove o aborto no mundo e não responde às
necessidades das mulheres às que quer obrigar a usar anticoncepcionais.
Wendy Wright, diretora interina do Instituto para a Família
Católica e Direitos (C-FAM), a quem tentaram expulsar do evento por ser
pró-vida e não compartilhar a agenda da fundação e da International Planned
Parenthood Federation –a maior transnacional abortista do mundo– assinalou ao
grupo ACI no dia 11 de julho que no evento se buscava reunir 4 bilhões e 300
milhões de dólares para sua agenda na África e no sudeste asiático. Em total,
disse Wright, conseguiram reunir 4 bilhões e 600 milhões de dólares.
Entre os assistentes a esta reunião estavam o
primeiro-ministro britânico, David Cameron e vários chefes de estado africanos.
A Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton (conhecida por sua
posição abortista), fez um vídeo para o evento auspiciado pela fundação Gates.
Wright também denunciou que para países como a França e a
Suécia "a saúde sexual e reprodutiva inclui o aborto". "Muitos
dos outros países estão tratando o tema com cuidado, particularmente os Estados
Unidos, tentando não mencionar o aborto porque é um assunto que traz
controvérsias. Mas a França precisou que não vai evitar estas discussões e isso
significa que vai promover o acesso ao chamado aborto ‘seguro’",
acrescentou.
Embora na cúpula o tema da mortalidade materna e diversas
propostas para confrontá-lo tenha sido tratado, Wright explicou que as
"mulheres em realidade necessitam ajuda. O problema é que a fundação Gates
lhes está oferecendo uma ajuda que não vai ajuda-las nisso" dado que nem o
aborto nem os anticoncepcionais solucionam o assunto.
A líder também recordou "a história escura do controle
populacional" especialmente de organizações como a IPPF, Marie Sopes
International e o Conselho de População, que têm um histórico de coerção para
os pobres e menos favorecidos na educação.
Fonte: ACI Digital
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