12 de jul. de 2012

Google lança campanha mundial a favor da agenda gay



Google anunciou que financiará uma campanha denominada "Legalizar o amor", que procura promover o estilo de vida gay em todo mundo, pressionando particularmente aqueles países nos quais ainda se respeita a família natural nas suas legislações como é o caso da Polônia.

No dia 6 de julho, em Londres, durante a Conferência Global de Lugares LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) para o Trabalho, Mark Palmer-Edgecumbe, chefe da área de Diversidade e Inclusão da Google, assinalou que nesta companhia "queremos que nossos empregados que sejam gays, lésbicas ou transexuais tenham a mesma experiência fora do escritório que a que têm no escritório. Obviamente é um trabalho ambicioso".

Com esta campanha, Google procurará conseguir aliados entre outras corporações, para exercer toda a pressão possível sobre os governos dos países que não aprovaram em forma de lei o estilo de vida gay.
Em um comunicado publicado em Website, Google confessou que "tem uma longa história de apoiar as Celebrações do Orgulho Gay em todo o mundo".

Apesar de que exista a possibilidade de que a iniciativa anti-família da Google procure a legalização do matrimônio homossexual, um porta-voz desta companhia indicou à imprensa que os esforços se enfocarão principalmente no tema dos direitos humanos e da suposta discriminação no campo de trabalho.

A doutrina católica não aprova o mal chamado "matrimônio" gay porque atenta contra a natureza, sentido e significado do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a família.

O Vaticano e bispos em diversos países do mundo, incluindo o Brasil, denunciaram que as legislações que pretendem apresentar "modelos alternativos" de vida familiar e conjugal atentam contra a célula básica da sociedade.

Fonte ACI Digital

Testamento de Dom Eugenio Sales: “Quero morrer sempre fiel ao Papa”



Foi sepultado nesta quarta-feira, dia 11 de julho, na catedral metropolitana do Rio de Janeiro o corpo do cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro, o cardeal Eugenio de Araujo Sales. A santa missa de exéquias reuniu diversas autoridades civis e religiosas, e mais de cinco mil pessoas que, fervorosamente, rogaram a Deus pelo descanso eterno deste que era o cardeal mais antigo da Igreja Católica, que será lembrado pela sua fidelidade à Igreja e ao Papa.
A celebração, presidida pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, foi concelebrada por 40 bispos e cardeais, entre eles o núncio apostólico para o Brasil Dom Giovanni d'Aniello, o presidente da CNBB Dom Raymundo Damasceno e o cardeal arcebispo emérito do Rio Dom Eusébio Oscar Sheid além de 250 sacerdotes e 43 diáconos de diversas dioceses do país que acompanharam os prelados na cerimônia.
A característica de dom Eugênio mais exaltada durante o rito litúrgico foi o seu amor a Igreja e sua obediência e fidelidade a Santa Sé na figura de Pedro e seus sucessores. Em mensagem destinada à arquidiocese, o Papa Bento XVI expressou seu profundo pesar pela perda do “intrépido e generoso pastor” que “buscou apontar (com sua vida) a verdade”. O santo padre declarou ainda que em dom Eugênio “encontramos um seguro ponto de obediência à Sé Apostólica”.
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertone, também enviou uma mensagem de solidariedade aos fiéis brasileiros e parentes de dom Eugênio exaltando que o cardeal “sempre viveu em profunda união com o Santo Padre na vivência dos valores evangélicos”.
O núncio Dom Giovanni d'Aniello completou dizendo que as obras do cardeal ficarão como legado e testemunho do seu amor a Igreja.
Com o lema episcopal Impendam et Superimpendar (de bom grado me gastarei e me desgastarei em favor de vós), Dom Eugenio marcou a Igreja e o Brasil com suas obras em favor dos mais pobres. Segundo Dom Orani, a vivencia radical deste lema fez do cardeal “um pastor que cuidou do rebanho, enfrentou os lobos e se tornou um sinal não só para a Igreja, mas para toda a sociedade”.
Dom Orani destacou o jeito silencioso de agir de dom Eugenio que o levou a algumas incompreensões. Mas afirmou que sua “verdadeira coroa de glória foi sua profunda conformidade com Nosso Senhor Jesus Cristo”. “Somos testemunhas de que esse irmão guardou a fé até o fim dos seus dias. Dom Eugenio se consumiu por inteiro. Deu de muita boa vontade o que era seu”, disse o arcebispo.
Dom Eugênio morreu aos 91 anos na noite desta segunda-feira. Foi cardeal por 46 anos e durante seu episcopado ordenou cerca de 200 sacerdotes. Em sua homilia, Dom Orani leu o testamento espiritual do prelado, escrito no dia 7 de outubro de 2003. Nele, dom Eugenio declarou seu amor a Deus e a Igreja e afirmou: “Nunca me arrependi de ter feito a minha entrega.” E ainda, “quero morrer sempre fiel ao papa.”
Seguindo o rito, o corpo de dom Eugênio foi conduzido ao som de cânticos e orações até a cripta que fica no subsolo da catedral metropolitana. Com o barrete, chapéu utilizado pelos cardeais, em cima do caixão, o corpo do prelado foi acompanhado com salvas de palmas dos fiéis. Cercado por seu irmão, sobrinhos e funcionários que conviveram com ele nos seus últimos dias, o corpo foi depositado no túmulo ao cântico da Salve Regina. A lápide do cardeal fica próxima a dos bispos Dom Nabal Setencel, Dom João D'Avila, Dom Romeu Brigenti e de Dom João Esbeard (o primeiro arcebispo do Rio).
Dom Eugênio foi velado desde a tarde de ontem na catedral onde foram celebradas 10 missas de corpo presente. Ontem, durante o horário do velório, todas as 262 igrejas da cidade tocaram seus sinos em homenagem ao cardeal.

Fonte: ACI Digital

ABORTO NO BRASIL - Pronunciamento da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB


 CASO NÃO ABRIR O VÍDEO ENTRE NO LINK PARA ASSISTIR: http://pt.gloria.tv/?media=310230
GOVERNO DILMA FALTA COM A PALAVRA E PROMOVE O ABORTO

(Texto aprovado na reunião extraordinária de 23/06/2012, POR Dom José Benedito Simão)


No dia 16 de outubro de 2010, a então candidata a Presidente da República, Dilma Rousseff, assinou uma carta de compromisso na qual afirmava:

"Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita Presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família”.

Em 4 de outubro de 2010, o Diário Oficial da União publicava a prorrogação, até fevereiro de 2011, do termo de cooperação Nº 137/2009, assinado alguns dias antes pelo governo Lula, criando no Ministério da Saúde um grupo de “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”.

Se a Presidente Dilma fosse coerente com o que escreveu na carta de 16 de outubro, logo eleita, acabaria com este grupo de estudo e pesquisa. Mas não foi isto que ela fez.

Um novo termo de cooperação Nº 217/2010 foi publicado no Diário Oficial do dia 23/12/10 para criar um “grupo de estudo e pesquisa para estudar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Do nome do grupo foi retirado o termo “despenalizar”, mas os demais nomes e detalhes são os mesmos. Este novo termo de cooperação foi prorrogado através de nova publicação no Diário Oficial de 22/12/11 e novamente prorrogado com publicação no Diário Oficial de 09/01/12 para vigorar até 30/08/12.

Em fevereiro deste ano, a Presidente Dilma designou a socióloga Eleonora Menicucci para Ministra da Secretaria de Políticas das Mulheres. A nova Ministra, que também integra o grupo de estudo sobre o aborto, fez apologia do mesmo, relatou ter-se submetido pessoalmente duas vezes a esta prática e afirmou que levaria para o governo sua militância pelos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres” (Folha de São Paulo, 07-02-2012) expressão eufemística para abrir espaço ao direito ao aborto. Ela também declarou ter participado na Colômbia de um curso de autocapacitação para que pessoas não médicas pudessem praticar o aborto pela técnica da aspiração manual intra-uterina (Estado de São Paulo, 13-02-2012).

As decisões e os atos de uma pessoa falam mais alto do que as palavras faladas ou escritas. Com a designação de Eleonora Menicucci como Ministra das Políticas para as Mulheres, a Presidente Dilma rasgou a carta de 16 de outubro de 2010, pois entrou em contradição com o compromisso assumido naquele documento.

Os jornais Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e Correio Braziliense noticiaram, na primeira semana de junho deste ano, que o governo Dilma, quebrando todas as promessas feitas, estaria implantando, através do Ministério da Saúde, uma nova estratégia, desenvolvida pelos promotores internacionais do aborto, para difundir esta prática, burlando a lei sem, por enquanto, modificá-la. Segundo esta estratégia, o sistema de saúde passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e as orientará sobre como usar corretamente os abortivos químicos, garantindo em seguida o atendimento hospitalar, e serão criados centros de aconselhamento para isso (Folha de São Paulo, 06-06-12).

Na última semana de maio a Ministra Eleonora Menicucci afirmou à Folha de São Paulo que “Somente é crime praticar o próprio aborto, mas que o governo entende que não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto” (Folha de São Paulo, 06-06-12).

Ainda, segundo a imprensa, estaria sendo elaborada uma cartilha para orientar as mulheres na realização do aborto com segurança (Estado de São Paulo, 07-06-12). Estaria também sendo elaborada, por parte do Ministério da Saúde, uma nova Norma Técnica sobre os cuidados do pré-aborto, sendo que os do pós-aborto já estão garantidos por Norma Técnica anteriormente publicada (Correio Braziliense, 09-06-12).

Como coroamento de todo este trabalho de difusão da prática do aborto, mesmo deixando as leis como estão, o Correio Braziliense, do dia 9 de junho, noticia a possibilidade por parte do Ministério da Saúde de liberar para o público a venda de drogas abortivos, atualmente em uso somente nos hospitais.

De fato, esta é a política da Presidente Dilma: incentivar e difundir o aborto, favorecendo os interesses de organismos internacionais que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se isto leva a Presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da democracia.

Não queremos que a Presidente Dilma faça pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:

1. A demissão imediata da Ministra Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.

2. A demissão imediata do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.

3. O rompimento imediato dos convênios do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no Brasil.

Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB