Exorcismo
Padres Exorcistas explicam
Consagração a Virgem Maria
Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção
Formação para Jovens
Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração
30 de nov. de 2010
A morte não diz quando vem
Católicos que promovem aborto não podem receber Comunhão, reitera o Cardeal Burke
O Cardeal que preside o que poderia ser considerada a "Corte Suprema" no Vaticano, fez estas declarações nas vésperas do Consistório de 20 de novembro no qual o Papa Bento XVI criou 24 novos cardeais.
Em diálogo com a jornalista Tracey McClure que o entrevistou sobre o fato de que em alguns lugares não se está aplicando esta recomendação de restringir o acesso à Eucaristia a católicos abortistas, o Cardeal explicou que esta disposição obedece as normas da Igreja.
O Cardeal Burke disse que "com respeito à pergunta sobre se é que pode receber a Santa Comunhão uma pessoa que pública e obstinadamente defende o direito de uma mulher a abortar o filho que leva em suas entranhas, parece-me algo claríssimo nos 2000 anos de tradição da Igreja: a Igreja afirmou energicamente que uma pessoa que está pública e obstinadamente em pecado grave não deve aproximar-se para receber a Santa Comunhão e, se ele ou ela o faz, então deve ser-lhe negada a Santa Comunhão".
O Prefeito explicou que a sanção de negar a Comunhão a uma pessoa que dissente publicamente dos ensinamentos da Igreja procura "evitar que a pessoa cometa um sacrilégio. Em outras palavras, evitar que receba o Sacramento indignamente, já que a santidade do Sacramento mesmo exige estar em estado de graça para receber o Corpo e o Sangue de Cristo".
"É desalentador que alguns membros da Igreja digam que não entendem isto ou que digam que de alguma maneira existe um atenuante para alguém que, embora esteja pública e obstinadamente em pecado grave, possa receber a Santa Comunhão", disse o Cardeal.
"Esta resposta por parte de muitos membros da Igreja provém da experiência de viver em uma sociedade que está completamente secularizada, e a idéia que está gravada a fogo –o pensamento centrado em Deus que marcou a disciplina da Igreja– não a entendem facilmente os que são bombardeados cada dia com uma espécie de aproximação sem Deus ao mundo e a muitas questões. É por isso que eu busco não me desanimar para continuar proclamando a mensagem em uma forma que as pessoas possam entender".
O Cardeal pediu aos bispos que neste tema não deixem sozinhos os seus sacerdotes diante dos católicos que defendem ou promovem o aborto: "para mim, não foi fácil confrontar esta questão diante de alguns políticos católicos. E tive alguns sacerdotes que falaram comigo e me contaram como é difícil quando eles têm indivíduos em suas paróquias que estão em uma situação de pecado público e grave… então, eles voltam o olhar para o Bispo para serem animados e inspirados para enfrentar esta situação".
Por isso, "quando um bispo adota medidas pastorais apropriadas sobre este tema, também está ajudando a muitos outros bispos, e também os sacerdotes".
O Cardeal Burke insistiu ainda que é necessário pregar esta mensagem "a tempo e fora de tempo, tanto se ela for calidamente recebida como quando não é recebida, ou é recebe resistência ou é criticada".
Para ouvir as declarações do Cardeal (em inglês) pode ingressar em: http://212.77.9.15/audiomp3/00236048.MP3
Fonte: ACI
Fonte: www.rainhamaria.com.br
29 de nov. de 2010
Ensinando o Bernardo a rezar
Ao participar da Santa Missa, pedia ao Senhor que abençoasse minha família. Pedia, também, que já fosse moldando o coração do meu filhinho, o Bernardo. Ele tem 2,5 anos e está em fase de formação de sua personalidade. Confesso que, apesar de as características físicas serem todas do pai, o gênio é o da mãe: beeeem difícil, azedo, chato. É... eu sou bem chata. Meu marido vai para o céu. Acreditem!
Uma vez um padre me disse que não é possível haver milagre sem a nossa colaboração. Então, não adiantava nada eu ficar ali pedindo ao Senhor que moldasse meu filho em Seus caminhos se eu nada fizer.
Pois bem. Esta noite resolvi ensinar o Bernardo a rezar (algo que já deveria ter feito a um bom tempo).
Foi tão bonitinho!
Evelyn: Vamos lá, Be. Anjinho da Guarda
Bernardo: anjin da dáááda
E: meu bom amiguinho
B: mobom miguin
E: me leve sempre
B: mi dédi sempi
E: pro bom caminho
B: pobom miminhu
E: Amém
B: Amém
E: Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
B Momo pai, fio, pitu santu. Amém.
=)
Sim, eu sou coruja! Mas o que eu quero salientar com este evento é que nós podemos ver Jesus nascendo em nossos lares não apenas na noite de Natal. Ele pode nascer todos os dias nos nossos pequenos atos. Cultivar na criança o anseio por Deus pela oração, ensiná-la a amá-lO é ter a certeza que Cristo não apenas nascerá, mas reinará para sempre em nosso lar.
Que neste Natal tenhamos muitos motivos para ensinar nossas crianças (e adultos!) a amar o Menino Jesus.
26 de nov. de 2010
Bahia: Profanaçäo das Missas com apoio do Padre (talvez até do Bispo)
25.11.2010 - Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Caros Padres e demais religiosos, que autorizam tal profanaçäo mostrada no video abaixo, seja por qualquer razäo, vocês fazem da Casa de Deus, do Templo do Espírito Santo, um lugar profano. Vocës crucificam novamente nosso amado Rei Jesus.
Aqueles que banalizam a Santa Missa e a Liturgia não seguindo os preceitos que a sã doutrina da Igreja propõe estão banalizando o Sacrifício de Jesus Cristo na Cruz.
Essa pequena nota, não é uma forma de preconceito, mas como católico, peço respeito com o Sagrado e a Casa de Deus.
Diz na Sagrada Escritura:
"Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro". (Ez 22, 26)
Quem defenderá a autêntica Fé Católica? E a Igreja? A salvação das almas? A tradição herdada dos santos doutores e santos papas? A unidade? A obediência à Santa Sé? Ao Papa?
O antigo e hipócrita silêncio do consentimento... ou seria da perda da Fé? Já não acreditam em mais nada, por isso aceitam tudo? Inclusive achando que aberrações são coisas normais? Estão perdidos... confusos... sem rumo... e a CNBB não vai dizer nada? E o Núncio apostólico, também não? E muitos ainda querem através de uma fingida indignação afirmar: “Que apostasia? Não existe apostasia!” Então é o que? Qual o adjetivo que usaremos para caracterizar esses desmandos, esse descalabro? Será que não existe mais no país um eclesiástico fiel à verdadeira Fé Católica (jubilado ou não) que abomine fatos como este que estamos divulgando, e encontre ainda no Vaticano alguém da confiança do Papa, para denunciar profanação como essa?
Pergunto aos senhores: Isto é a Casa de Deus ou um terreiro de candomblé?
Missa Afro- N S do Rosário - Pelourinho - Salvador BA
25 de nov. de 2010
O Rio de Janeiro em Guerra Civil. Rezemos!
Dom Luiz Eccel renuncia cargo após apoiar Dilma Rousseff
24 de nov. de 2010
Asia Bibi: um exemplo de fé
Preservativo: o QUE o papa disse, o que NÃO disse e o que SEMPRE disse
“Pode haver certos casos em que o uso do preservativo se justifique, por exemplo, quando uma prostituta usa um profilático. Este pode ser o primeiro passo no sentido de uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade, consciente de que nem tudo está perdido e não se pode fazer tudo aquilo que se deseja.”
As duas falas acima são do papa Bento 16 em entrevista ao escritor alemão Peter Seewald. O encontro deu origem a um livro: “A Luz do Mundo, O Papa, A Igreja e Os Sinais dos Tempos – Uma Conversa com Bento XVI”. O trecho sobre o uso da camisinha ganhou as manchetes do mundo inteiro porque seria
a) uma mudança de postura da Igreja;
b) um avanço que contribuiria para combater a disseminação da Aids.
Incrível! De algum modo, as duas leituras revelam má consciência em relação ao pensamento da Igreja. Cuidemos da suposta mudança de opinião do papa. Não aconteceu. Segue a mesma no que concerne à sexualidade, e não há hipótese, nem agora nem depois, de o chefe da Igreja “liberar” o uso da camisinha porque não lhe cabe. Ele não é autoridade em saúde pública ou membro de algum comitê de controle da natalidade. É o líder espiritual de uma Igreja e uma referência moral.
Ocorre que todo católico — sejamos mais amplos: todo cristão —, confrontado com o inevitável, tem um compromisso com o mal menor, SEM, NO ENTANTO, JAMAIS ABRIR MÃO, COMO FAZ O PAPA, DE DEFENDER O PRINCÍPIO E DENUNCIAR O DESVIO. Convenham: dada a situação concreta, esperavam que o papa dissesse o quê?
Disseminação da Aids
Vamos ao segundo aspecto: aquela que seria uma nova opinião da Igreja Católica contribuiria para diminuir a disseminação da doença. Isso só seria verdade caso se admitisse como fato que a suposta posição anterior contribuiria para espalhá-la. O uso da camisinha é um aspecto de uma doutrina maior que diz respeito ao amor e à sexualidade. Pode-se achar errado, contraproducente ou irrealista o pensamento da Igreja, mas não se deve tomar a parte pelo todo. É estúpido afirmar que a Igreja “é contra a camisinha”; esta é tomada apenas como um sinal do que ela considera a banalização do sexo. Mas ainda não se chegou ao essencial.
A camisinha é condenada como a evidência material de uma decisão que é de natureza moral. Para a Igreja, se há uma relação sexual amorosa, entre cônjuges, que convivem num clima de fidelidade e confiança, o preservativo não se explica. “Ah, mas isso também é polêmico!” Pode até ser, mas a polêmica é outra. É estúpido afirmar que a opinião da Igreja sobre a camisinha contribui para disseminar a Aids pela simples e óbvia razão de que, seguidas as suas recomendações, a transmissão do vírus pela via sexual seria zero. O que não é aceitável é que os indivíduos se esqueçam da Igreja ao ignorar a castidade antes do casamento e a fidelidade no matrimônio para argumentar que seguiram a sua recomendação só na hora de evitar a camisinha. Essa falácia lógica é repetida mundo afora por inimigos da Igreja e comprada pelo jornalismo sem questionamento.
Aids e África
Organizações ligadas ao combate à Aids na África saudaram a “mudança de opinião”. Huuummm… Curioso! Em muitos países do continente, a contaminação chega a atingir até 40% da população. Em Uganda, caiu para 7% — índice ainda escandaloso caso se considere a realidade mundial. E qual é a particularidade desse país? Um forte programa oficial que prega abstenção sexual aos solteiros e fidelidade aos casados. A camisinha é apenas o terceiro elemento na pregação oficial. Em suma, Uganda exerce aquela que seria, caso se lhe coubesse tal papel, o programa do Papa de combate à Aids. E o efeito é positivo. Contra os fatos e contra os números, a Human Rights Watch afirma que a política ungandense atenta contra os direitos humanos…
Edward Green é uma das maiores autoridades mundiais no estudo das formas de combate à expansão da AIDS. Ele é diretor do Projeto de Investigação e Prevenção da AIDS (APRP, na sigla em inglês), do Centro de Estudos sobre População e Desenvolvimento de Harvard. O que ele diz? O PAPA ESTÁ CERTO. AS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS CONFIRMAM O QUE DIZ SUA SANTIDADE. Ora, como pode o papa estar certo? Em entrevistasa concedidas no ano passado aos sites National Review Online (NRO) e Ilsussidiario.net, Green afirma que as evidências que existem apontam que a distribuição em massa de camisinha não é eficiente para reduzir a contaminação na África.
Na verdade, ao NRO, ele afirmou que não havia uma relação consistente entre tal política e a diminuição da contaminação. Ao Ilsuodiario, ele fala como cientista, como estudioso, não como religioso: “O que nós vemos de fato é uma associação entre o crescimento do uso da camisinha e um aumento da AIDS. Não sabemos todas as razões. Em parte, isso pode acontecer por causa do que chamamos ‘risco compensação” – literalmente, nas palavras dele ao NRO: “Quando alguém usa uma tecnologia de redução de risco, freqüentemente perde o benefício (dessa redução) correndo mais riscos do que aquele que não a usa”.
O papa, em última instância, está afirmando o óbvio: se o indivíduo DECIDIU ter uma relação de risco, é claro que ele deve se proteger. A Igreja não atua nessa área. Seu papel é buscar interferir nos mecanismos que o levam àquela decisão.
***
À PROPÓSITO,VEJA O QUE O JORNALISTA AUTOR DO LIVRO DECLAROU:
AFP
O jornalista alemão Peter Seewald, autor de um livro-entrevista com o Papa Bento XVI, qualificou de “penoso e ridículo” o enfoque dado pela mídia à questão do uso do preservativo, apesar “da amplidão dos temas abordados” na obra.
“Nosso livro aborda a sobrevivência do planeta ameaçado, o papa faz um apelo a toda a humanidade, nosso mundo desmorona, e a metade dos jornalistas não se interessa senão pela questão do preservativo”, lamentou Seewald durante entrevista à imprensa na apresentação, no Vaticano, do livro intitulado “Luz do Mundo”.
“Admitiu, no entanto, que o uso do preservativo se trata de uma “questão importante”.
Os jornalistas, europeus em maioria, vieram em massa para assistir à apresentação do livro, que já deu muito o que falar: a sala de imprensa do Vaticano estava lotada. Os dispositivos de tradução – Seewald só fala alemão – foram logo tomados por profissionais e chegaram a faltar.
“A vida de nosso planeta vai terminar e nós nos atemos à questão de saber se o preservativo é permitido pela Igreja”, insistiu o jornalista, que falou de “crise do jornalismo”.
Na obra, a pergunta: “a Igreja católica não é fundamentalmente contra a utilização de preservativos?”, o pontífice responde “em alguns casos, quando a intenção é reduzir o risco de contaminação, podendo ser um primeiro passo para abrir o caminho a uma sexualidade mais humana, vivida de outro modo”.
Bento XVI cita o caso de um prostituto, na versão alemã, e uma prostituta, na versão italiana.
A este respeito, o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, confirmou que a versão italiana trazia um erro; “a versão de referência é a alemã”.
Mas, acrescentou, “quer se trate de homem, mulher, ou transexual, é a mesma coisa: a mensagem é a de que se deve evitar um risco grave à vida do outro, uma responsabilidade”.
O destaque dado ao preservativo, objeto de numerosas perguntas da imprensa, levou o cardeal Rino Fisichella, presidente do Conselho pontifical para a Nova Evangelização, afirmar que “os problemas morais não são condensados no preservativo: há questões morais dominantes como a bioética e a genética”.
Para Peter Seewald, o livro “tem qualquer coisa de novo: chegamos a conhecer pessoalmente este papa, vimos Bento XVI como ele é, sem falsas interpretações, e aprendemos sua maneira de abordar e de ver seu pontificado”.
“É um homem idoso, de 83 anos, fatigado, que tem uma tarefa muito pesada” mas “é autêntico e não mudou sua essência, sua personalidade” com a eleição, afirmou o autor, que já escreveu dois livros-entrevistas com o então cardeal Joseph Ratzinger antes de ele aceder ao papado.
Em sua opinião, o papa “não se apresenta como um ditador, um cardeal panzer” (uma abreviação de “Panzerkampfwagen”, um substantivo alemão que se traduz como “Veículo Blindado de Combate”). “É um homem do diálogo que não tem problema ante a questões cruciais ou críticas, um homem dotado de enorme força intelectual, genial, simples e muito piedoso”, acrescentou, considerando que “estas características maravilhosas de Joseph Ratzinger tornam-se manifestas, agora que é papa”.
“Não houve censura: na versão escrita, reproduzimos a linguagem oral e o papa forneceu algumas precisões”, explicou.
Para ele, “o livro tem por objetivo fazer um balanço du pontificado na metade do caminho” e “representa uma ajuda importante para melhor compreendê-lo”.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio
www.rainhamaria.com.br
22 de nov. de 2010
Filmes como Harry Potter e Crepúsculo geram interesse pelo ocultismo, adverte Bispo
Em entrevista concedida à agência Catholic News Agency, que também pertence ao grupo ACI, em Baltimore depois de uns dias de formação de 100 exorcistas, entre bispos e sacerdotes dos Estados Unidos, Dom Paprocki comentou que "devemos estar atentos com este tipo de temas para os jovens" já que eles e as crianças "podem ser facilmente impressionáveis".
O também Bispo de Springfield considerou logo que "um maior perigo em nossa cultura é o fato de que as pessoas não fazem parte de uma religião organizada como antes ocorria". No caso do cristianismo, explicou, "a religião nos une à fé em Jesus Cristo. Quando as pessoas se afastam da religião e da Igreja podem começar a gerar sua própria espiritualidade".
O perigo que aparece então, explicou o Bispo, é que "podem cair no ocultismo e em coisas verdadeiramente diabólicas como rituais satânicos", o que explica nos Estados Unidos e muitos outros países o aumento de pedidos para exorcismos.
Por outro lado e em uma recente crítica à última produção da saga de Harry Potter, a Rádio Vaticano assinala que este filme "está repleto de um profundo pessimismo, de uma espessa escuridão e falta de humor. Não há brincadeiras, não existe camaradagem nem surpresas divertidas".
No opinião da RV o filme exalta a traição, o ódio e a destruição, ante o qual é necessário "propor também de novo a confiança em si mesmo e nas próprias qualidades, mais que na mera eficácia da varinha mágica ou das poções misteriosas".
Por sua parte o prestigioso semanário católico norte-americano Our Sunday Visitor destacava os valores das obras de Rowling, mas com claridade advertia também que apresentar a bruxaria de forma tão positiva e a magia de maneira tão encantada não pode ser considerada como favorável à visão cristã da realidade.
Os livros de Potter poderiam induzir a uma visão tolerante e favorável do New Age ou o simples esoterismo, que nos últimos tempos expõe sérios desafios ao cristianismo.
Fonte: ACI
Luxúria - parte I
21 de nov. de 2010
Os Falsos Profetas contra o Deus da Vida
20 de nov. de 2010
O Papa e a Mídia
19 de nov. de 2010
Homofobia é o assunto da vez.
Que merda de imprensa nós temos, morre mais de cinqüenta mil pessoas no Brasil por falta de segurança pública todos os anos e só é evidenciado com insistência briguinhas em que homossexuais saem com pequenas lesões corporais.
A imprensa brasileira trabalha para as organizações comunistas a muito tempo, raramente noticiam com veemência tragédias que coloca em questão a integridade do movimento revolucionário. Prova disto é a omissão frente ao passado sujo da Senhora Presidente do Brasil, até minha bisavó que a dez anos sofre de paralisia encima de uma cama conhece o currículo da Dilma, só os editores dos principais jornais do país não estão por dentro da história. Parafraseando Olavo de Carvalho: Não sinto vergonha de ser brasileiro por que não tenho culpa. Deus me livre ter que responder para um estrangeiro como é a imprensa, política, moral e economia brasileira.
Por que a imprensa depois da eleição só fala de homofobia? Será que não é mais um movimento de alienação em massa para que o povo aceite conscientemente a PL 122? Nas ultimas semanas o assunto das primeiras paginas é homofobia, é homofobia na USP, é homofobia em Copacabana, é homofobia na Avenida Paulista e pelo jeito vão ver homofobia até nos quintos dos infernos de agora em diante. É hora de abrir os olhos por que vem bomba por ai.
Abrir os olhos e orientar a sociedade tal como foi feito quanto ao aborto, a oposição conservadora não pode e nem deve abaixar a guarda enquanto os lobos estiverem no comando, é hora de obedecer a passagem bíblica em que o Senhor disse: O filho do homem não tem onde reclinar sua cabeça.
Politicamente falando o ato homossexual não é o problema, a questão é que bem ao estilo socialista de ditar, os políticos desejam exaltar as chamadas minorias colocando-as acima de tudo e de todos. A PL 122 deseja amordaçar quem é contra o homossexualismo, colocando até atrás das grades quem se pronuncia contra, incluindo pregadores da boa nova de Jesus Cristo.
Porém os cristãos católicos não podem parar suas análises em questões políticas, a moral homossexual atinge princípios vitais do cristianismo. Homossexualismo é uma negação da família, da procriação e da psicologia humana.
Ao Falar de psicologia e com todo respeito aos bons psicólogos que existem no contexto eclesial, é necessário relatar o baixo nível do estudo da psicologia nas faculdades brasileiras, eu sai correndo da faculdade de psicologia após seis meses de curso, no primeiro simpósio tive que contemplar quase todos os psicólogos do simpósio levantando a bandeira do homossexualismo, colocando-a como opção de gênero e desconsiderando o fenômeno como doença psicológica. Quem lê a genuína psicologia do homem e da mulher em livros dignos de méritos como “As Crises conjugais” de Rafael Cifuentes não consegue engolir a psicologia marxista, liberalista e materialista do nosso ministério da educação.
Amados leitores e leitoras, o recado esta dado: O movimento pela legalização da PL 122 começou. E ganha velocidade em cada beijo guey nas novelas da TV brasileira, em cada reportagem acusando as intolerâncias homofóbicas e sobretudo em cada eleição que o povo democraticamente fortalece os partidos que levantam esta bandeira.
É sempre bom deixar claro para os críticos deste artigo que constitucionalmente eu ainda posso me posicionar contra o homossexualismo e que o objetivo deste artigo é evidenciar a moral católica, moral esta que nunca desrespeitou o homossexual, mas jamais vai se calar frente ao homossexualismo que já esta contribuindo para a destruição da personalidade humana.
Que a Sagrada Família de Nazaré abençoe a nação brasileira, que Jesus, Maria e José nos livre do cálice da PL 122 aprovada.
Dilma e o Papa
A lição da pipoca
Nada mais banal do que fazer pipoca. Entretanto, pode nos ajudar a entender a escalada da perseguição religiosa em gestação no Brasil.
Acende-se o fogo e a pipoca vai esquentando na manteiga derretida. A panela está quieta; dir-se-ia que nada está acontecendo. De repente, um barulho isolado: “ploc!”. Em instantes, outros dois grãos pipocam. Daí a pouco os pipocares se multiplicam em progressão geométrica. Em questão de segundos, poucos grãos restam sem estourar.
Pois bem, pipocou no dia 17/11 mais um caso. O comandante do Corpo de Bombeiros de Tatuí-SP “mandou retirar todos os crucifixos e imagens de santos católicos das unidades sob seu comando” (estadão.com.br, 17/11).
A Câmara de Vereadores da cidade, sentindo a insatisfação do público, emitiu nota de repúdio dizendo que “o ato é arbitrário, com expressões equivocadas, desrespeitosas e imprudentes sobre a religião católica”. Mas o comandante José Natalino de Camargo alega que o Estado é laico, e portanto a exibição de símbolos é ilegal e inconstitucional. (Na mesma lógica seria ilegal a simples profissão pública da fé…)
Será um fato isolado? Sou tendente a achar que é um dos primeiros grãos que começam a pipocar, estimulado pelo fogo chamado PNDH-3, decreto presidencial de 21 de dezembro de 2009, que pretende instalar a perseguição religiosa sob pretexto de direitos humanos.
Fonte: http://www.ipco.org.br
18 de nov. de 2010
Onda de profanações satanistas na França
A cada dois dias ocorre uma grave profanação de símbolos públicos católicos na França: cruzes derrubadas e pichadas com símbolos nazistas no santuário de Nossa Senhora em Saint-Loup; túmulos e capela do cemitério de Hénin-Beaumont vandalizados; estátuas arrancadas numa igreja de Valenciennes; candelabros escangalhados e Via Sacra do século XIII incendiada em Saint-Pierre de Pouan-les-Vallées — são alguns dos mais recentes exemplos.
A escolha das datas para as profanações não se dá ao acaso: aniversário de Adolf Hitler; da fundação da igreja de Satanás nos EUA; Halloween; ano novo satanista; solstícios e equinócios (festas comemoradas pela Nova Era). Após homossexuais terem parodiado um “casamento” na catedral Notre-Dame de Paris, fundou-se o comitê Indignations, para denunciar essa onda de sacrilégios.
Fonte:http://www.ipco.org.br/home/
17 de nov. de 2010
Bento XVI: Encontro com Jesus Eucaristia na Missa dominical é o pilar da vida de fé.
"Missa afro" e os aplausos dos hereges.
Na hora agradeci a Deus por ter ido à missa pela manhã, porém, é obvio que ira e tristeza ganharam nosso coração. O que fazer diante de sacerdotes tão ignorantes no sentido mais profundo da palavra? Não me venha os escrupulosos dizerem que estou pecando ao dizer que estes padres são ignorantes, de forma alguma a minha crítica tem por finalidade desonrar a grandeza do sacerdócio de Cristo, artigos como estes são para defendê-lo de tamanhas desonras e insultos sofridos pelos próprios Cristãos que o carregam sobre si. Eis a questão: O que fazer diante de tamanha ignorância?
Alguns jovens cientes deste sacrilégio que ia acontecer em minha cidade fizeram um movimento para impedi-lo, chegaram a fazer reuniões na paróquia para impedir esta afronta ao Santo Magistério. Mas vocês acham que isto surtiu algum efeito? É obvio que não. O Padre tem a capacidade ainda de usar das Sagradas escrituras para se defender, certa vez diante de uma reclamação justa observei uma resposta dele: Quem não esta conosco, esta contra nós. Isto é próprio de revolucionários comunistas formados da maldita teologia da libertação, além de transformar a Igreja em seus interesses ideológicos marxistas, ainda eliminam de suas paróquias os católicos que decidiram por amar o papa e a doutrina da Igreja. Em outra paróquia de minha diocese, cito o nome, a paróquia Cristo Libertador, o Sacerdote disse para os catequistas não usarem bibliografias como a do Professor Felipe Aquino, é intrínseco neles ódio à Madre Igreja.
Mãe Igreja que decidiu no Concílio Vaticano II: “Portanto, jamais algum outro, ainda que sacerdote, ACRESCENTE, TIRE ou MUDE por própria conta QUALQUER COISA à Liturgia” (SC., 22 § 3).
Igreja esta que pediu aos Senhores bispos na Christus Dominus parágrafo 15 para serem os guardiões da liturgia.
Uma Igreja que ama Jesus como esposa fiél, que não se mostra indiferente a Ele na Santa Missa que é o paraíso do Calvário nas palavras de São Padre Pio. Uma Igreja que já se pronunciou sobre Missa Afro através do saudoso bem-aventurado João Paulo II dizendo: ”A Igreja Católica tributa um sincero respeito em relação aos cultos afro-brasileiros, mas considera nocivo o relativismo concreto de uma prática entre ambos ou de uma mistura entre eles, como se tivessem o mesmo valor, pondo em perigo a identidade da fé cristã católica (g. m). Ela sente-se no dever de afirmar que o sincretismo é danoso ali onde a verdade do rito cristão e a expressão da fé podem facilmente ser comprometidas aos olhos dos fiéis, em detrimento de uma autêntica evangelização”. (L’Osservatore Romano n. 40 de 7/10/95, p.7).
Portanto conclui-se que é uma palhaçada infernal este sacrilégio de Missa-Afro, palhaçada mesmo, a Igreja se torna um circo em que os únicos que abrem sorrisos e aplaudem são os imundos teólogos da libertação, só eles mesmos, por que os católicos sérios choram, choram de saudades de Deus, sentem a amargura da ausência dos efeitos de uma Santa Missa bem celebrada, choram lamentações por ver o seu Deus recebendo ainda mais flageladas no altar.
O que fazer? A Pergunta não cala desde o segundo parágrafo deste simples artigo. Uma coisa inadmissível é o silencio dos bons, não podemos deixar de falar, é necessário bradar: Não aos orixás, não a macumba, não a pai e mãe de santos, não a paganismo, sobretudo não a isto tudo na Santa Missa. Só que algo precisa ser evidenciado, parafraseando o reverendíssimo Padre Paulo Ricardo: A verdade não é algo pelo qual se mata, mas algo pelo que se morre. Não adianta tentar mudar tudo pela força dos gritos, isto seria outra revolução, falar é necessário para que a verdade seja escutada, mas o que se deve fazer é reformar pelo exemplo, diante destas desgraças promovidas por agentes marxistas na Igreja, o que nos resta fazer é amar, amar e amar Deus e a Igreja por estes sujeitos que não amam.
Amar com muita oração, o Senhor Sacramentado precisa ser adorado em reparação pela Missa-Afro de domingo e em tantas outras pelo Brasil e pelo mundo. Jesus precisa ser amado nestes sacerdotes demasiadamente ignorantes e a Igreja precisa ser respeitada e obedecida por aqueles que cospem nos seus documentos.
Convoco todos os leitores a não pararem nas denuncias, entre neste movimento de amor e reparação a estas demasiadas afrontas ao Senhor e sua Igreja.
16 de nov. de 2010
A vida consagrada e a secularização
16.11.2010 - A vida religiosa se encontra hoje submetida a notáveis influências. Destas, em particular, duas me parecem merecedoras de especial atenção.
A primeira é a secularização. Um fenômeno histórico nascido na França em meados do século XVIII, que investiu sobre todas as sociedades que almejavam entrar na modernidade.
A segunda trata-se da abertura ao mundo, justamente proclamada pelo Concílio Vaticano II, a qual foi interpretada, sob a pressão das ideologias do momento, como uma passagem necessária para a secularização.
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De fato, nos últimos cinquenta anos, assistimos a uma formidável iniciativa de auto-secularização interna da Igreja. Exemplos não faltam: os cristãos estão prontos a empenhar-se em serviço da paz, da justiça e das causas humanitárias, mas creem ainda na vida eterna? As nossas Igrejas colocaram em ato um imenso esforço para renovar a catequese, mas esta mesma catequese fala ainda da escatologia, da vida após a morte? As nossas Igrejas se empenharam na maior parte dos debates éticos do momento, mas discutem sobre o pecado, sobre a graça e sobre as virtudes teologais? As nossas Igrejas recorreram ao melhor do próprio engenho para melhorar a participação dos fiéis na liturgia, mas esta última não perdeu, em grande parte, o senso do sacral, a bem dizer aquele sabor de eternidade?
A nossa geração, talvez sem dar-se conta, não sonhou com uma “Igreja dos puros”, colocando suspeitas contra qualquer manifestação de devoção popular?
Que fim teve, em tal contexto, aquela vida religiosa que era apresentada na forma tradicional, como um sinal escatológico e uma antecipação do Reino futuro? De fato, religiosos e religiosas sem demora abandonaram o hábito da própria família espiritual para vestir-se como todos os outros. Rapidamente abandonaram os próprios conventos, julgando-os demasiado vistosos ou ricos, em troca de pequenas comunidades esparsas em cidades ou nos grandes conglomerados urbanos. Escolheram trabalhos profanos, empenharam-se na atividade social e caritativa, ou ingressaram no serviço de causas humanitárias. Fizeram-se semelhantes aos outros e se fundiram na massa, às vezes para ser o fermento, mas também, em muitos casos, porque tal procedimento correspondia ao clima dos tempos.
Não devemos subestimar os méritos de tais impostações nem os benefícios que deles recolhe a Igreja ainda hoje. Aqueles religiosos e religiosas, de fato, fizeram-se mais próximos às pessoas e, em particular, aos mais desprivilegiados, mostrando uma face da Igreja mais humilde e fraterna. Não obstante, esta forma de vida religiosa não parece haver mais futuro, pois quase não atrai mais vocações.
A quase totalidade das congregações ativas nascidas no século XIX ou no início do XX se encontra como que ferida de morte, e seu desaparecimento é somente uma questão de tempo.
As casas generalícias e os grandes conventos são transformados em casas de repouso para anciãos. Entre 1973 e 1985, 268 congregações francesas das 369 existentes fecharam o próprio noviciado. A situação atual não fez que piorar. A auto-secularização minou os fundamentos da vida religiosa. A crise atingiu sobretudo as formas de vida ativa, e menos aquelas contemplativas, porque a secularização orientou tudo aquilo que é religioso em direção à militância ou ao empenho social.
É de notar-se que o militante ou a pessoa empenhada na atividade social permanece leigo. Eis a segunda tipologia de pressão exercida sobre a vida religiosa. Para enfrentar o convite da secularização, o Concílio teve a genial intuição de confiar esta missão aos leigos. Se eles que possuem a sorte de serem os protagonistas da sociedade secular, não serão porventura os mais apropriados para realizar tal dever? O Vaticano II valorizou a vocação dos leigos – não digo que a revalorizou, pois uma similar empresa não houve lugar no passado. Todavia, realmente a valorização do laicato provocou um tipo de quebramento da vida religiosa “ativa”.
Se esta última, de fato, reconheceu há tempos a própria identificação com um serviço específico oferecido à Igreja e à sociedade – como o ensino nas escolas ou o cuidado dos doentes nos hospitais – com o chamado dos leigos a executarem tais serviços e a se dedicarem, a vida religiosa ativa perdia sua razão de ser.
Hoje, não é mais necessário passar por uma consagração para executar os mesmos serviços. Quando nos encontramos em presença de uma mestra que ensina com paixão ou de uma enfermeira serviçal realmente decidida em ter uma vida autenticamente cristã, podemos perguntar-se se a mesma senhora, há cem ou cento e cinquenta anos, não se haveria apresentado diante da porta de uma daquelas recém nascidas congregações que evocamos há pouco?
Isto nos conduz à seguinte conclusão: hoje, mais do que nunca, a vida religiosa não pode ser definida partindo de uma “função”, mas sim de um modo de ser e de um estilo de vida. Os dois riscos que acabamos de descrever em forma sintética constituem um perigo para a vida religiosa. Sua combinação provoca nesta última um tipo de implosão. Em consequência, a situação atual da vida religiosa, sobretudo nas Igrejas ocidentais, se apresenta em modo paradoxal. De um lado, após o Concílio, gozamos das vantagens de uma importante renovação da teologia da vida religiosa. De outra, assistimos ao colapso de numerosas congregações, assim como a um florescimento de novas formas de vida religiosa na primeira metade dos anos setenta.
Este caráter paradoxal nos convida então a retornar ao essencial. A começar do fato que a vida religiosa é única na sua essência, porém variada em suas formas. Em outros termos, estas múltiplas facetas nasceram todas de um tronco comum: da vida e da tradição monástica. Em consequência, a primeira dimensão é mística: a vida religiosa nos imerge no mistério da morte e da ressurreição de Cristo. Portanto, é um erro definir um instituto a partir da sua atividade tal como foram concebidas as congregações nascidas nos dois últimos séculos.
Este chamado a estar com o Senhor é transmitido a cada pessoa, pois toda vocação é muito personalizada e não existem dois percursos que são verdadeiramente similares. Todavia, este chamado convida a unir-se a uma comunidade específica. Alguns experimentam um choque nos confrontos de uma comunitária, mas não lhes vem à mente a ideia de bater em outra porta. Outros, ao contrário, se concedem um longo tempo de reflexão, durante o qual fazem o giro de muitas casas e se dedicam a estudos comparativos muito acurados. Em cada época há matrimônios de amor e matrimônios de razão. Aquele que é certo, porém, é que a atração é sempre ligada à vida comunitária. Em efeito, o código de direito canônico define a vida religiosa como uma vida essencialmente comunitária. E esta vida comunitária é eminentemente espiritual na medida em que é o Espírito Santo que a anima e conduz. Podemos então deduzir que a fé dada pelo Espírito representa a chave de leitura de todos os elementos que constituem a vida religiosa, a começar pelos votos e pela oração.
Neste sentido, a pobreza religiosa não é um conceito sociológico. Não é constituída para dar o exemplo da pobreza. A palavra mesma não se identifica senão em época mais tardia; primeiramente, se falava de “sine proprio”, ou ainda de “communio”, termos muito mais sugestivos. Logo, o voto religioso corresponde a um ato de fé por meio do qual o religioso aceita aquele dom do Espírito que o estimula a não ter nada para si, a fim de viver de modo mais intenso possível a sua comunhão com a vida fraterna.
Do mesmo modo, a obediência religiosa não é “in primis” de natureza ascética ou pedagógica. Indubitavelmente, pressupõe uma ascese na medida em que implica uma certa renúncia à própria vontade. Apresenta, ademais, uma dimensão pedagógica, na medida em que visa a educar em nós a liberdade dos filhos de Deus. A sua natureza, porém, é essencialmente mística: faz-nos entrar em um sistema no qual quem ordena é o Espírito. A fé nos leva a afirmar que a ordem dada não vem antes de tudo pela vontade do superior – ainda que possua a marca da sua psicologia, e talvez da sua patologia – mas sim, dada pelo Espírito, do qual o superior é, em certo sentido, o representante visível. Neste ponto, deixamos de comportar-nos como simples entidade para tornar-nos um corpo fraterno.
Também entre o amor humano e a castidade religiosa – apesar de possuírem diversos pontos em comum – há uma diferença essencial. O amor humano comporta uma escolha, uma conquista, e se apresenta como um amor de exclusão: escolher uma esposa específica comporta renunciar a todas as outras. Ora, contrariamente às aparências de que a escolha de tornarmo-nos carmelitas ou dominicanos origina-se em uma iniciativa pessoal, a vida religiosa não é uma opção, pois nos encontramos envolvidos nesta vida sob o impulso do Espírito. Para cada um de nós, seria impossível permanecer fiéis às promessas de nosso batismo fora da vida religiosa. Nesta última, não existe alguma conquista nem alguma exclusão: o Espírito nos faz partícipes de uma comunidade de acolhida, na qual todos devem descobrir a viver como irmãos.
Finalmente, é na fé dada pelo Espírito que vivemos a oração, não como uma atividade como as outras, ou apenas uma atividade a mais, nem como uma ameaça para as diversas atividades implicadas pelos estilos de vida – todos nós conhecemos bem aquela tensão entre o nosso trabalho e o tempo dedicado à oração, que equivale muitas vezes a um tempo restrito. No simbolismo monástico, o claustro ou a abertura ao Espírito representa o ligame entre a Igreja, lugar de oração (Opus Dei), e os diversos lugares de trabalho (opus hominis), como uma escola na qual aprendemos a descobrir um “mendicante do Senhor”.
Dom Jean-Louis Bruguès
Secretário da Congregação para a Educação Católica
(Tradução de artigo publicado no L’Osservatore Romano – 20 outubro de 2010)
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio
Fonte: www.rainhamaria.com.br
Um gado monitorado
Aborto como questão de saúde pública
Quando o governante (ou pretendente a tal) diz que “o aborto deve ser (ou será) tratado como “questão de saúde pública”, dá também a ver (implícita ou explicitamente) que “não é uma questão de foro íntimo”. O que significa tais expressões?
Digamos que uma mulher engravide e queira “tirar” o bebê. Nas primeiras semanas ela pode fazê-lo sozinha, usando droga abortiva (“droga” e não remédio, pois este, por definição, é usado para restabelecer ou manter a saúde). A partir de 12 semanas (ou menos) ela só poderá abortar ajudada por alguém. Suponhamos aprovada a lei que tipifica o aborto não mais como crime, como faz a nossa atual Constituição do país, mas o altere para a condição de “questão de saúde pública”, quando então passa a ser permitido “durante os 9 meses de gravidez”. A mulher grávida de 9 meses resolve, por qualquer motivo, “tirar” a criança. Certamente não poderá fazê-lo sozinha, mas necessariamente terá de ter ajuda, e ajuda especializada.
A “ajuda especializada” será o profissional qualificado na área de saúde, o médico e a enfermeira. Sendo “questão de saúde pública”, torna-se obrigação do SUS (Sistema Único de Saúde) atender a grávida de 9 meses que quer abortar. O médico e a enfermeira, funcionários do SUS ou prestadores de serviço, estarão obrigados, “durante seu horário de expediente”, a fornecerem a “ajuda especializada” oferecida pelo governo, a qual constitui um “direito do cidadão”, pois “se é direito do cidadão, é dever do Estado”. Caso o médico e a enfermeira se recusem a “trabalhar”, isto é, a abortar, ficarão sujeitos a penalidades previstas em lei, como a demissão por justa causa, ocorrência que passará a constar na “fé de ofício” de cada um.
A consciência ( o “foro íntimo”) dos tais funcionários, sob a lei que trata o aborto como questão de saúde pública, se torna legalmente ineficiente. Ela não poderá dirigir suas ações durante o horário de expediente. Por exemplo, suponha um bancário que trabalhe no “setor de cheque sem fundo”. Ele está obrigado a informar ao “Cadastro de Emitentes de Cheque Sem Fundo (CECSF)” os dados identificadores dos emitentes de tais cheques. Suponha que ele encontre entre tais cheques um cheque de sua mãe, seu pai, seu filho, sua mulher; numa palavra, cheque de alguém a quem ama mais do que a si mesmo. Ele é obrigado a informar os dados desta pessoa como o faria “sem objeção de consciência” caso fosse cheque do assassino daquela pessoa a quem amava mais do que a si mesmo. No caso de cheque de pessoa querida, o máximo que poderia fazer seria telefonar para ela informando o ocorrido e instruí-la como retirar o nome daquele cadastro. Mas uma coisa é líquida e certa: o funcionário estaria obrigado a informar ao CECSF a ocorrência, caso contrário arriscaria ser demitido por justa causa.
Suponhamos o caso de mulher grávida de 9 meses que não queira abortar. Como este não querer é “questão de foro íntimo”, ele não prevalecerá, não desencadeará efeitos concretos, igualzinho ocorreria com o proprietário de uma casa com piscina que se tornasse ninho de mosquitos Aede Aegypti, o mosquito da dengue. Não obstante conserve as prerrogativas inerentes a seu garantido direito constitucional à propriedade privada, isto não seria suficiente para impedir o poder público de entrar em sua casa e dedetizar o local. Pois o bem da coletividade importa mais para o poder público do que o bem de um só nas questões relativas à “saúde pública”. Do mesmo modo, a “objeção de consciência” ao aborto, outro nome que se dá à “questão de foro íntimo” é impotente face à decisão do poder público que determine que o aborto seja feito. Mesmo não querendo, a grávida de 9 meses terá então de abortar, uma vez que o “poder público” entenda que ela deve fazê-lo.
Portanto, o aborto “como questão de saúde pública” significa a concessão de poder ao Estado para controlar a quantidade de nascimentos. Quem se oponha a este controle, estará agindo contra a lei e, portanto, sujeito às punições previstas em lei.
Joel Nunes dos Santos é psicólogo e professor universitário.
Fonte: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2010/11/aborto-como-questao-de-saude-publica.html