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31 de mar. de 2011
Artigo de Thiago Augusto - Papa Bento XVI: A Ecologia humana
Redes sociais online podem levar jovens “propensos” à depressão, afirmam especialistas.
O novo fenômeno, batizado de ‘Depressão Facebook’, coloca em risco de isolamento os adolescentes com tendência à doença
As redes sociais da internet, entre elas o Facebook, podem tanto enriquecer a vida dos adolescentes, quanto prejudicar sua saúde mental e física. O alerta foi feito pela Academia Americana de Pediatria, que acaba de publicar um relatório com orientações sobre o uso das redes sociais no periódico Pediatrics.
De acordo com o documento, esses sites ajudam os jovens a manter contato com amigos e a se divertir, mas podem, também, levar a casos sérios de depressão, um novo fenômeno batizado de ‘Depressão Facebook’.
Segundo os pesquisadores, a ‘Depressão Facebook’ acontece em pré-adolescentes e em adolescentes que passam várias horas por dia em frente ao computador navegando dentro de redes sociais. Esses jovens, normalmente com tendência ao isolamento, à ansiedade ou à depressão, buscam uma maneira de interagir com os demais pela internet. Mas, quando isso não acontece, eles acabam se deprimindo. “A falta de conexão online amplifica o que acontece na vida desses jovens no mundo offline”, diz Gwenn O’Keeffe, pediatra e co-autor do relatório.
É importante salientar que, apesar de levar o nome do Facebook, o problema não aflige apenas os jovens usuários desse site. Estão inclusos quaisquer endereços que entrem no conceito de rede social online. Entre eles, os mais conhecidos são Orkut, Twitter, Second Life, além de blogs, jogos online em rede e vídeos do Youtube.
Segundo O’Keeffe, é importante que os pais consigam monitorar o que os filhos fazem na internet e quanto tempo passam interagindo em redes sociais. E isso, além de ajudar a evitar o cyberbulling e o acesso a conteúdos inapropriados, pode ainda evitar que o jovem deprimido vá em busca de ajuda em blogs que recomendam o abuso de substâncias químicas e de comportamentos agressivos e autodestrutivos.
NÃO estamos sozinhos na luta a favor da vida, contra o Aborto!
Gabriel Ferreira
Caro leitor, tenho duas notícias a lhe transmitir, uma boa e outra má. Como é do temperamento brasileiro de deixar sempre as coisas melhores para o final, começo pela má.
Eugenia no Uruguai?
Álvaro Fernandez, líder pró-vida no Uruguai, disse que o projeto para despenalizar o aborto até as 12 semanas de gestação “agora se acrescentou o tema das deformações e a síndrome de Down que seriam motivos para poder abortar segundo a senadora que promove esta lei, Mónica Xavier (do partido de governo Frente Amplo), que é médica”.
Esse projeto já conta com o apoio do atual presidente, José Mujica, que disse publicamente que não vetaria a norma se for aprovada pelos senadores.
Além da síndrome de Down que outras deformações seriam? Qual seria a definição de “deformação” para os abortistas? Não parece isso com a eugenia nazista? Vejam até que ponto nós chegamos…
Agora passo para a boa notícia.
Assim como no Brasil, em toda a parte do mundo essas medidas para aprovar o aborto estão encontrando reações.
Médicos contra o aborto na Argentina
A primeira delas é que na Argentina um grupo de 78 ginecologistas e obstetras fizeram um “Manifesto pela Vida” afirmando que não há justificativas para matar um ser humano dentro do ventre materno.
Dentre os vários argumentos contidos no manifesto estão o da inviolabilidade da vida humana desde sua concepção e o direito à objeção de consciência. Os peritos ainda afirmam que “a eliminação de um ser humano inocente é sempre inaceitável, ética e medicamente falando” e “provocar abortos para evitar abortos é tão contraditório como combater a morte ocasionando a morte, ou eliminar a enfermidade matando o doente”.
E dão a solução: “a estratégia mais eficaz para prevenir e evitar o aborto é a educação moral e ética, sobre tudo na infância, na adolescência e na juventude”.
Nos casos de aborto por estupro, pedem para “castigar o violador, não a criança inocente, fruto do ato delitivo” e destacam que “a adoção por terceiros é uma estratégia humanitária de indubitável valor”.
La Nación pressiona Cristina Kirchner para se manifestar contra o aborto.
Ainda na Argentina, no seu editorial, o jornal ‘La Nación’ solicitou à Presidente Cristina Kirchner uma clara defesa da Vida, contra o Aborto. Segundo o mesmo jornal, a Presidente fez um pronunciamento proclamando “sua defesa à vida, e o fez no marco de outorgar amparo à mulher grávida mediante apoio econômico a esta“. Continua o jornal: “Embora seja fundamental que, como mulher e como presidenta, Cristina Fernández de Kirchner se adira a este postulado universal, e reconheça o primeiro e essencial direito à vida, o apoio não é suficiente”.
O jornal também ressalta que a vida humana começa a partir da fecundação e que toda mãe “tem direito à sua maternidade, direito a que lhe seja facilitada a possibilidade de ser mãe e de não ver-se empurrada por razões sociais, psicológicas ou econômicas a procurar um aborto que terminará por fazer- lhe mais mal que bem”.
O papel do Estado “deveria ser o de proteger em todo sentido o direito à vida da criança, logicamente apoiando a mãe grávida, mas não a partir dos três meses de gravidez, mas precisamente a partir do momento em que ela tenha consciência deste, que é quando ela mais necessita o apoio para não se desprender da criança”. O editorial conclui dizendo que sempre se deve ajudar as mães argentinas para que “não matem os seus filhos, mas para que saibam que dar a vida é uma glória, não importa a forma da gravidez”.
Marcha contra o aborto na Espanha
Concluo com esta última notícia. O dia 26 de março foi marcado por manifestações de milhões de espanhóis contra o aborto. Mais de 70 cidades tiveram suas marchas pela vida. Só em Madrid cerca de 130.000 pessoas estiveram presentes. “são famílias inteiras, desde avós até os recém-nascidos, para simbolizar esse clamor cívico que dirigem a seus representantes políticos, exigindo um firme compromisso com a defesa do primeiro direito humano, a vida, desde seu início na gestação até a morte natural, ao que se enfrenta abertamente o aborto e a eutanásia que tratam de impor-se a nossa sociedade” disse o porta-voz de “Hazte Oir”, organização pró-vida espanhola.
“Temos a perseverança, a imaginação e a alegria necessárias para atrair cada vez mais concidadãos. Os políticos devem escolher. Ou estão com a sociedade ou estão contra ela. Ou com a vida ou contra ela” disse Gádor Joya, porta-voz de Direito a Viver (DAV), outra organização pró-vida.
Ao final foi lido o Manifesto pela Vida, o qual conclama a sociedade a que “se avive a consciência do valor de toda vida humana e se exija seu respeito e amparo legal, da concepção até a morte natural”, proclamando e festejando “o dom da vida, como um direito natural, primitivo e inegociável de todo ser humano”.
Alemanha
Cada vez se torna mais difícil a realização de marchas pela vida na Alemanha. Tradicionalmente em março de cada ano se realiza uma marcha pelo direito à vida dos não nascidos na cidade de Münster, na Westfália. Os participantes carregam cruzes brancas, que, cada uma, simboliza uma criança abortada, já que para essas vítimas não existe sepultura e o marco da redenção.
No dia 12 de março passado participaram entre 150 e 200 pessoas. O início estava marcado para as 14.30 hs. Os participantes se reuniram em frente à igreja de Santo Egídio, onde deveria começar a manifestação. No entanto esta não teve meios de se iniciar, pois, por volta de 100 manifestantes jovens anarquistas (que se autodenominam “Antifa” – antifachistas) circundaram os antiabortistas e bloquearam o início da marcha durante duas horas. Durante todo esse tempo lançavam aos berros e, em coro, as mais abomináveis blasfêmias contra Nossa Senhora e a Santa Igreja e injúrias contra os participantes da marcha, enquanto estes rezavam o terço e cantavam cânticos religiosos.
Depois de duas hora a polícia resolveu intervir e abrir o caminho para a marcha à força. Escoltado por um grande número de policias, a marcha pode percorrer o caminho programado, sempre, no entanto, acompanhada pelos anarquistas nas calçadas, que continuavam a vociferar em seu coro infernal, sem mesmo respeitar os transeuntes e o público que presenciava a marcha de protesto contra o aborto.
Sob essas condições, atravéz de um verdadeiro assim chamdo “corredor polones”, os manifestantes antiabortistas chegaram ao destino marcado, o monumento em homenagem ao Cardeal von Galen, numa praça atras da catedral de Münster, tendo sido obrigados, no entanto, a encurtar o percurso da marcha, devido ao grande atraso provocado pelos anarquistas.
Os católicos na Alemanha, e de um modo geral todos os cristãos, se veêm expostos a viver num clima de crescente decadência cultural e política. O debate público, no qual as respectivas posições políticas são defendidas com argumentos convincentes, está cada mais derivando para a intimidação por parte daqueles que gritam mais alto. A defesa do direito à vida das crianças não nascidas está sendo cada vez mais combatida com uma agressividade ingente e um ódio cego e rancoroso. O que se externa em atitudes de perturbação da ordem pública, como em Münster no dia 12 de março, ou através de difamações e calúnias contra o adversário ideológico.
Extraído de: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/22727-nao-estamos-sozinhos-na-luta-a-favor-da-vida-contra-o-aborto