Instituto Humanitas: Católicos Jesuítas Educando para o Inferno
08.09.2011 - Nota de www.rainhamaria.com.br por Dilson Kutscher
Primeiramente uma noticia de 19/05/2010
A Universidade Católica de Pernambuco inaugura nesta quarta-feira (19), às 19h, no auditório G2, o Instituto Humanitas Unicap.
A inauguração fará parte da abertura da Semana Teológica da Unicap, que contará com a presença do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Em entrevista especial ao Boletim Unicap, o Reitor da Católica, Padre Pedro Rubens, explicou os objetivos e a missão do novo Instituto.
NESTA MESMA NOTICIA “ELES” ESCLARECEM O SEGUINTE...
O que é o Instituto Humanitas?
O Instituto Humanitas Unisinos (IHU) foi criado, em 2001, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Trata-se de um fórum de debate livre e diálogo aberto com a sociedade sobre os temas mais diversos do interesse público, a partir do que constitui uma verdadeira universidade, sobretudo, caracterizada pela visão crítica e diversidade de saberes na busca da verdade. Como o próprio termo “Humanitas” sugere, através desse Instituto, postula-se buscar novas formas de humanismo, inspiradas na tradição cristã, aberto ao diálogo com as diversas tradições e segundo o espírito de nosso tempo.
VEJAMOS AGORA AS PALAVRAS DO REITOR DA UNISINOS, CITO O SR. Marcelo Fernandes de Aquino, QUE DIZ O SEGUINTE
“A construção coletiva do projeto universitário reforça ainda mais nossa identidade: nós somos Unisinos, uma universidade jesuíta. Para mim, a enunciação "Unisinos - universidade jesuíta" é exercício de responsabilidade que delega autoridade, une os membros mediante o amor, escuta as várias partes, consulta, discerne, planeja e decide com a participação da comunidade universitária as estratégias que constroem o futuro que se quer para a Unisinos”.
Tive que chegar até aqui, com a leitura acima, para vocês entenderem, que se trata de um Instituto, como seu Reitor mesmo afirmou inspirado na tradição cristã e por ser Jesuíta, também católico, certo?
Atualmente muitas Universidades que se dizem “católicas” não condizem mais com a doutrina católica.
VAMOS FAZER MAIS ALGUMAS CONSIDERAÇÖES PARA MAIS ADIANTE COMPREENDEREM ESTE ARTIGO.
Conforme a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae sobre as Universidades Católicas, do Papa João Paulo II, “uma Universidade Católica, enquanto católica, inspira e realiza a sua investigação, o ensino e todas as outras atividades segundo os ideais, os princípios e os comportamentos católicos” (Art. 2, § 2).
O mesmo documento prevê, em seu artigo 4º, que “a responsabilidade de manter e de reforçar a identidade católica da Universidade compete em primeiro lugar à própria Universidade. A identidade da Universidade Católica está ligada essencialmente à qualidade dos professores e ao respeito da doutrina católica.
E ainda: “cada Bispo tem a responsabilidade de promover o bom andamento das Universidades Católicas na sua diocese e tem o direito e o dever de vigiar sobre a preservação e o incremento do seu caráter católico” (art. 5, § 2).
O reitor da Universidade Católica da Costa Rica, Pe. Fernando Muñoz Mora, explicou que os centros de estudos como o que dirige devem ser verdadeiramente católicos, inspirados nos ensinos da Igreja. Com isto não digo que se faça algum tipo de discriminação a quem pense ou crê de maneira diferente a um católico, mas sim se deve definir de maneira clara nossa identidade de universidade, e com um caminho claro definido pelo Magistério da Igreja".
O Reitor explicou também que "dentro do afazer da instituição o elemento fundamental são os estudantes a quem estou destinados a formar.
Já o Prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, assinalou que só "a universidade católica que conserve sua identidade terá um futuro e contribuirá com o bem da sociedade". Se a identidade católica se perde na universidade, esta se converterá em uma casa de estudos como qualquer outra.
Ao comentar que ele recebeu distintas queixas e reclamações de pessoas que estudam em universidades católicas por receber conteúdos e ensinamentos que não estão de acordo com os ensinamentos da Igreja qualificando este tipo de centros de estudos de "hipócritas e mentirosos", o Cardeal vaticano indicou que elas "têm razão e o mesmo se aplica para as escolas católicas".
O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, reconhece que as instituições católicas, especialmente as de ensino superior, estão perdendo sua característica cristã devido à inserção de linhas de pensamento relativistas.
“É preciso um esforço para que isso seja superado. Nossas universidades e faculdades católicas precisam manter sua identidade. Os estudantes buscam essas instituições por isso e esperam delas determinados valores e referenciais. E é isso que insistimos junto às organizações de ensino superior e aos colégios católicos: que sejam boas, mas não deixem de ser católicas, que manifestem claramente sua identidade naquilo que propõe como ideais e referenciais de educação”, ressalta o cardeal.
Bem, recebi uma denúncia, sobre estes Institutos Humanitas, ligados diretamente a Universidade Católica, cito a Unisinos, cujo reitor diz ser uma universidade jesuíta.
Visitei o site do Instituto Humanitas Unisinos (www.ihu.unisinos.br) e pude constatar que realmente é um site com quase nenhuma identidade católica, mas com diversas identidades sociais e políticas.
Na seção de notícias, temos por exemplo destaque no dia 07/07/2011, para os 80 anos do Frei Carlos Mesters, que publicou uma escandalosa “parábola” blasfema intitulada “Parábola de Jesus no terreiro”.
Eis que o Instituto Humanitas Unisinos destaca este herege, chamado de “frei” Carlos Mesters, que escreveu e publicou isto: (ACREDITEM SE QUISEREM!!)
Parábola de Jesus no terreiro
Frei Carlos Mesters, O.Carm.
"Quando Deus andou no mundo..!"
Certa vez, Jesus reuniu os discípulos e as discípulas e disse: "Quando vocês forem anunciar a Boa Nova do Reino, não levem dinheiro nem comida, mas confiem no povo. Chegando num lugar, se forem acolhidos e o povo partilhar comida e casa com vocês, e se vocês participarem da vida deles trabalhando e tratarem dos doentes e do pessoal marginalizado, então podem dizer ao povo com toda certeza: 'Gente! Olhe aqui! O Reino chegou! Está chegando!'" E eles foram.
Jesus também foi. Andou, andou. Estava começando a escurecer, quando chegou num terreiro. O pessoal que entrava, o saudava e dizia: "Boa Noite, Jesus! Entre e participe com a gente!" Jesus entrou. Viu o povo reunido. A maioria era pobre. Alguns, não muitos, da classe média. Todo mundo dançando, alegre. Havia muita criança no meio. Viu como todos eles se abraçavam. Viu como os brancos eram acolhidos pelos negros como irmãos. Jesus, ele também, foi sendo acolhido e abraçado. Estranhou, pois conheciam o nome dele. Eles o chamavam de Jesus, como se fosse um irmão e amigo de longa data. Gostou de ser acolhido assim.
Viu também como a Mãe-de-santo recebia o abraço de todos e como ela retribuía acolhendo a todos. Viu como invocavam os orixás e como alguns vinham distribuindo passes para ajudar os aflitos, os doentes e os necessitados. Jesus também entrou na fila e foi até a mãe-de-santo. Quando chegou a vez dele, abraçou-a e ela disse: "A paz esteja com você, Jesus!" Jesus respondeu: "Com a senhora também!" E acrescentou: "Posso fazer uma pergunta?" E ela disse: "Pois não, Jesus!" E ele: "Como é que a senhora me conhece?
Como é que o pessoal sabe o meu nome?" E ela falou: "Mas Jesus, aqui todo mundo conhece você. Você é muito amigo da gente. Sinta-se em casa no meio de nós!"
Jesus olhou para ela e disse: "Muito obrigado!" E continuou: "Mãe, estou gostando! O Reino de Deus já está aqui no meio de vocês!" Ela olhou para ele e disse: "Muito obrigado, Jesus! Mas isto a gente já sabia. Ou melhor, já adivinhava! Obrigado por confirmar a gente. Você deve ter um orixá muito bom. Vamos dançar, para que ele venha nos ajudar!" E Jesus entrou na dança. Dentro dele o coração pulava de alegria. Sentia uma felicidade imensa e dizia baixinho: "Pai, eu te agradeço, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste ao povo humilde aqui do terreiro. Sim, Pai, assim foi do teu agrado!". Dançou um tempão. No fim, comeu pipoca, cocada e batata assada com óleo de dendê, que o pessoal partilhava com ele. E dentro dele, o coração repetia sem cessar: "Sim, o Reino de Deus chegou! Pai, eu te agradeço! Assim foi do teu agrado!" (destaques nossos).
Frei Carlos Mesters descreve um Jesus macumbeiro. E ele blasfema contra o Verbo de Deus encarnado, insinuando ser Ele possuído por um”orixá”.
Este mesmo Instituto também faz uma entrevista especial com outro religioso igualmente apóstata, Marcelo Barros (Frei) – Monge Beneditino, assessor da CPT (Comissão Pastoral da Terra)/CNBB - Autor do ODC (Ofício Divino das Comunidades), onde se lê: "Salve Olorum, NOSSO DEUS, salve Tupã, NOSSA LUZ. Salve o terreiro de irmãos, o Rei da nação, saravá meu Jesus.". – Sem comentários...
Ainda numa publicação digital deste mesmo Instituto, chamada IHU On-Line , no endereço virtual
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3624&secao=349
Destacam o seguinte artigo:
'O espiritismo se vê como uma religião cristã'' A antropóloga Maria Laura Viveiros de Castro identifica que o espiritismo é um elemento importante no sincretismo brasileiro e pode ser visto como uma religião mediadora entre o catolicismo e a umbanda
Estes são alguns exemplos de matérias e destaques, que denigrem a IDENTIDADE CATÓLICA.
Novamente cito a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae sobre as Universidades Católicas, do Papa João Paulo II, “uma Universidade Católica, enquanto católica, inspira e realiza a sua investigação, o ensino e todas as outras atividades segundo os ideais, os princípios e os comportamentos católicos” (Art. 2, § 2).
Pergunto aos senhores:
Seria ideal, principio ou comportamento católico, destacar um Frei que descreve um Jesus macumbeiro e possuído por um orixá? (nos destaques de seu site)
OU
Colocar em destaque a entrevista de uma antropóloga que declara: ''O espiritismo se vê como uma religião cristã''.
Isto, é somente alguns exemplos de destaques do site do Instituto Humanitas Unisinos, criado, em 2001, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, que diz-se Jesuíta, como já foi dito. (imagine se não fosse!!)
Se uma Universidade, que o seu reitor declara ter uma identidade católica jesuíta, mas apóia ideais, princípios e comportamentos, que vão contra a Igreja e a doutrina católica,que exemplo dá aos seus jovens formandos?
Bem, para terminar, retornemos para a noticia do início deste artigo, que dizia:
Noticia de 19/05/2010
“A Universidade Católica de Pernambuco inaugura nesta quarta-feira (19), às 19h, no auditório G2, o Instituto Humanitas Unicap...” (somente para lembrar novamente que lá também tem Instituto Humanitas)
Pois é, sabe o que tal Universidade, que se diz supostamente “católica” vai promover?
Noticia de 08.09.2011 (Acredite se Quiser!!!)
Simpósio de Direito Homoafetivo em Universidade Católica (Apoio a lésbicas, bissexuais e transexuais)
Estão abertas até o próximo dia 14 as inscrições para o I Simpósio Pernambucano de Direito Homoafetivo, que será realizado nos dias 16 e 17 deste mês na Universidade Católica de Pernambuco, em Recife. A iniciativa é do Diretório Acadêmico Fernando Santa Cruz da Faculdade de Direito da Unicap e do Movimento Gay Leões do Norte.
A programação completa está logo abaixo e será realizada no Auditório do Bloco G da Unicap, reunindo militantes, representantes do Poder Público pernambucano, especialistas em Direito Homoafetivo e o deputado federal homossexual assumido Jean Wyllys (Psol-RJ).
16 de setembro – A abrangência do Direito e a discriminação de homossexuais
9h: Mesa de Abertura
Manoela Alves – Presidente do Movimento Gay Leões do Norte
Henrique Mariano – Presidente da OAB-PE
Celso Severo – Presidente do CRESS
Pedro Josephi – D.A de Direito da UNICAP/FENED
Jayme Benvenuto – Diretor do CCJ/UNICAP
10h às 12h – 1ª Mesa: A Laicidade do Estado e o Direito à Livre Orientação afetivo-sexual
Prof. Torquato Castro – Departamento de Direito/UFPE
Dr. Clicério Bezerra – Juiz que realizou o primeiro casamento gay em Pernambuco
Jayme Asfora – Conselheiro Federal da OAB
14h às 16h – 2ª Mesa: O reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar no Direito brasileiro
Profa. Silvana Mara – Departamento de Serviço Social/UFRN
Elio Braz – Juiz da 2ª vara da Infância e Juventude da Capital-PE
Prof. José Maria Silva – Prof. de Direito de Família da UNICAP; IBDFAM. Conselheiro Estadual da OAB
Valdécio Carlos da Silva Junior – Assistente Social; Vice-presidente do Movimento Gay Leões do Norte
Rafael Farias Vasconcelos — D.A de Direito da UNICAP/FENED
16h30 às 18h – Painel: Vivências em famílias homoparentais
17 de setembro – Promoção da Cidadania LGBT
9h às 12h – 3ª Mesa: Políticas públicas e o enfrentamento da homofobia
Rildo Veras – Assessor Especial LGBT do Gabinete do Governador/PE
Rivânia Rodrigues – Gerência de Livre Orientação Afetivo Sexual da Prefeitura do Recife
André Guedes – Pedagogo; Produtor do Documentário “Singularidade na Educação”.
Iris de Fátima – Fórum LGBT de PE
14h às 16h – 4ª Mesa: Vulnerabilidade Social LGBT em foco e Criminalização da Homofobia
Jean Wyllys – Deputado Federal (PSOL)
Westei Conde – Promotor de Justiça do Estado de PE
Prof. Pe. Luís Corrêa – PUC/RJ; Fundador do Grupo Diversidade Católica.
Rhemo Guedes – Advogado; Movimento Gay Leões do Norte.
Maria Júlia Leonel — D.A de Direito da UNICAP/FENED
Fonte: UOL – Mixbrasil
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Pergunto: Que mais provas querem da falta total de identidade católica desta Universidade?
Somente lembrando sobre a questão do homossexualismo e a posição da Santa Igreja:
Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, o Magistério eclesiástico sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados” (“Persona humana”, 8).
Alguns documentos emanados da Congregação para a Doutrina da Fé têm tratado amplamente do assunto. Sob o titulo “Persona Humana”, publicado em 1975, surgiram diretrizes precisas. Posteriormente, a 1º de outubro de 1986, veio a lume a “Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais”. O ensinamento do Magistério está sinteticamente exposto no “Catecismo da Igreja Católica” (n. 2358 e ss). Aborda diversos aspectos do problema. Assim “são contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (“Catecismo”, nº 2357).
Parece que a Universidade Católica de Pernambuco discorda da posiçäo da Santa Igreja.
Tanto a UNISINOS quanto a UNICAP, estäo menosprezando com os ideais, os princípios e os comportamentos católicos.
Tais Universidades, seus reitores e professores infelizmente däo ouvidos as novidades deste mundo, deixam-se seduzir por discursos vazios...
Conforme diz a Sagrada Escritura:
"Pois vai chegar o tempo em que já não se suportará a doutrina; pelo contrário, desejosos de ouvir novidades, os homens rodear-se-ão de mestres a seu bel-prazer". (II Timóteo 4,3)
"Com discursos pomposos e vazios, excitam as paixões e desejos impuros dos seus ouvintes e conseguem seduzir aqueles que tinham acabado de se afastar dos que vivem no erro". (II São Pedro 2,18)
Peçamos a Deus que ilumine estes reitores e professores !
Que nossas Universidades Católicas sejam verdadeiramente católicas, inspirados nos ensinos da Igreja!! Contribuindo com o bem da sociedade, segundo os ideais, os princípios e os comportamentos católicos.
Dilson Kutscher - www.rainhamaria.com.br
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Palavras do Papa Bento XVI aos bispos da Índia: um recado às Universidades Católicas.
Quinta-feira, 08 de setembro de 2011
Queridos irmãos bispos,
Ofereço-vos uma calorosa recepção fraterna, por ocasião da vossa visita ad Limina Apostolorum, uma ocasião para aprofundar a comunhão que existe entre a Igreja na Índia e à Sé de Pedro, e uma oportunidade de alegrar-se na universalidade da Igreja. Gostaria de agradecer o Cardeal Oswald Gracias por as suas amáveis palavras oferecidas em seu nome e em nome de quantos estão confiados aos vossos cuidados pastorais.
A minha cordial saudação também aos sacerdotes, os religiosos, religiosas e leigos a quem vocês acompanham. Por favor, assegure-lhes a minha oração e solicitude.
A Igreja na Índia é abençoado com uma infinidade de instituições que se destinam a ser expressões do amor de Deus pela humanidade através da caridade e exemplo do clero, religiosos e fiéis leigos que os auxiliam.
Por meio de sua paróquias, escolas e orfanatos, assim como hospitais e clínicas, a Igreja faz uma contribuição inestimável para o bem-estar não só dos católicos, mas da sociedade em geral.
Entre estas instituições em suas regiões, as escolas são lugares especiais, elas são um testemunho excepcional do vosso compromisso com a educação e formação dos nossos queridos jovens.
Os esforços feitos por toda a comunidade cristã para preparar os jovens cidadãos do seu nobre país, para construir uma sociedade mais justa e próspera, têm sido uma característica da Igreja nas vossas dioceses e em toda a Índia.
Ajudando a amadurecer as faculdades espirituais, intelectuais e morais de seus alunos, as escolas católicas devem continuar a desenvolver uma capacidade de julgamento e apresentá-los à herança legada a eles por gerações anteriores, promovendo, assim, um senso de valores e preparando os seus alunos para uma vida feliz e produtiva (cf. Gravissimum Educationis, 5).
Encorajo-vos a continuar a prestar muita atenção para a qualidade do ensino nas escolas presentes nas vossas dioceses, para garantir que elas sejam genuinamente católica e, portanto, capazes de transmitir as verdades e os valores necessários para a salvação das almas e a edificação da sociedade.
Certamente, as escolas católicas não são o único meio pelo qual a Igreja pretende instruir e edificar seu povo intelectual e moralmente. Como vocês sabem, todas as atividades da Igreja são feitas para glorificar a Deus e encher o seu povo com a verdade que nos torna livres (cf. Jo 8,32).
Esta verdade salvadora, no coração do depósito da fé, deve permanecer como fundamento de todo o esforço da Igreja, propondo aos outros sempre com respeito, mas também com compromisso.
A capacidade de apresentar a verdade delicadamente, mas com firmeza, é um dom a ser alimentado especialmente entre aqueles que ensinam na instituições católicas de ensino superior e aqueles que estão encarregados da tarefa eclesial de educar os seminaristas, religiosas ou os fiéis leigos, seja na teologia, na catequese ou no estudo da espiritualidade cristã.
Aqueles que ensinam em nome da Igreja têm uma obrigação especial em suas mãos: transmitir fielmente a riqueza da tradição, de acordo com o Magistério e de uma forma que responde às necessidades de hoje; enquanto os alunos têm o direito de receber a plenitude da herança intelectual e espiritual da Igreja.
Tendo recebido os benefícios de uma sólida formação e dedicada a caridade na verdade, o clero, os religiosos e os líderes leigos da comunidade cristã serão mais capaz de contribuir para o crescimento da Igreja e para o avanço da sociedade indiana.
Os vários membros da Igreja dão testemunho do amor de Deus para toda a humanidade, ao entrar em contato com o mundo, oferecendo um testemunho cristã sólido no que diz respeito a amizade e ao amor, e se esforçando não para condenar o mundo, mas oferecendo-lhe o dom da salvação (cf. Jo 3,17).
Encorajar as pessoas envolvidas na educação, sejam padres, religiosos ou leigos, para aprofundar a sua fé em Jesus Cristo, crucificado e ressuscitado dentre os mortos. Capacitá-los para chegar aos seus vizinhos que, por sua palavra e exemplo, poderão proclamar, de forma mais eficaz, Cristo como o Caminho, a Verdade ea Vida (cf. Jo 14,6).
Um papel importante do testemunho de Jesus Cristo é realizada em seu país por homens e mulheres religiosos, que muitas vezes são os heróis anônimos da vitalidade da Igreja local. Acima e além de suas fadigas apostólicas, no entanto, religiosos e a vida deles levam uma fonte de fecundidade espiritual para toda a comunidade cristã.
Como eles se abrem à graça de Deus, estes homens e mulheres religiosos inspirar outros a responder com humildade, confiança e alegria ao convite do Senhor a segui-Lo.
A este respeito, os meus irmãos Bispos, eu sei que vocês estão cientes dos muitos fatores que inibem o crescimento espiritual e profissional, principalmente entre os jovens.
No entanto, sabemos que é Jesus Cristo que responde aos nossos anseios mais profundos e que dá o verdadeiro sentido à nossa vida. Somente Nele nossos corações podem encontrar o verdadeiro descanso.
Continuem, portanto, a falar com os jovens e incentivá-los a considerar seriamente a vida consagrada ou sacerdotal; falem com os pais sobre o seu papel indispensável na promoção e no apoio a tais vocações; e levem o seu povo em oração ao Senhor da messe, para que Ele envie muitos trabalhadores mais para esta safra (cf. Mt 9:38).
Com estes pensamentos, queridos irmãos no Episcopado, renovo-lhe meus sentimentos de carinho e estima. Confio todos vós a intercessão de Maria, Mãe da Igreja. Assegurando-lhe as minhas orações por vós e por aqueles que foram confiados aos vossos cuidados pastorais, apraz-me a minha Bênção Apostólica, como penhor de graça e paz no Senhor.
Papa Bento XVI
Boletim da Santa Sé
Tradução: Nicole Melhado - Equipe CN