Exorcismo
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17 de nov. de 2011
Comunicado de Padre Paulo Ricardo sobre a Canção Nova.
Por uma Cancao nova sem PT
Aderi: #CancaoNovaSemPT
Como blogueiro escolhido pelo Vaticano (desculpe, eu posso…) não poderia me indignar menos com a presença do presidente do PT, diretório São Paulo, deputado Edinho Silva, no quadro de apresentadores de uma TV católica como a Canção Nova – que até onde consta existe por causa do dinheiro e dos dentes de ouro de seus sócios católicos.
Esse senhor, militante de partido pró-aborto declarado, armou pra cima da Igreja ao articular a apreensão de documento da CNBB Sul 1, em 2010, e ao compactuar com a perseguição a Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos! E agora vem dar uma de catequista ensinando Doutrina Social da Igreja para nós? Não tem o menor cabimento. Ele que vá ensinar ética e bom senso para os ministros do governo Dilma! Na Canção Nova, não.
Por uma #CançaoNovaSemPT envie hoje mesmo seu email para o Bispo de Lorena, Dom Benedito Beni, suplicando-lhe que faça alguma coisa para evitar tamanho desastre: dombeni@mitralorena.com.br, dbbsantos@uol.com.br e chanceler@mitralorena.com.br. Se preferir, telefone e registre sua súplica pelo número (12) 3153-1256.
Juntos somos mais!
Manifestando-se publicamente pela primeira vez a respeito do uso político da Canção Nova pelos militantes pró-legalização do aborto, que formam o Partido dos Trabalhadores, Pe. Paulo Ricardo comunicou seus leitores que, num primeiro momento, procura o caminho institucional e privado para opinar sobre o programa apresentado pelo presidente do PT, diretório São Paulo, Edinho Silva, na emissora católica.
Inúmeras pessoas têm me cobrado uma posição a respeito da recente decisão da Rede Canção Nova de Comunicação de incluir em sua grade televisiva um programa sobre a Doutrina Social da Igreja, apresentado por um líder do Partido dos Trabalhadores.
1. Com relação às opções ideológicas do referido partido, penso que as minhas manifestações públicas em defesa do ensinamento do Magistério da Igreja, em geral, e do Santo Padre o Papa, em especial, são tão claras e tão amplamente divulgadas que não creio que sejam o objeto do pedido em questão. Luto e lutarei sempre contra a ideologia marxista e suas agressões culturais aos valores cristãos (nos movimentos gayzista, abortista, etc.) e sua maléfica infiltração na Igreja.
2. Com relação à Canção Nova, é meu dever esclarecer o seguinte:
a. Recordo que, embora não seja membro da Comunidade Canção Nova, sou, mesmo assim, convidado regular para as várias atividades evangelizadoras que a Canção Nova mantém, nos diversos meios de comunicação. Apostolado este que desempenho voluntariamente e consciente de estar em plena comunhão com a Igreja.
b. Considero, portanto, que seja meu dever, em primeiro lugar, manifestar minha opinião sobre a atuação de alguns líderes da Canção Nova através do caminho institucional e privado, e só em segunda instância passar às possíveis manifestações públicas. Queimar esta etapa seria, a meu ver, uma falta de lealdade e de ética.
c. Com isto não quero absolutamente censurar as manifestações do público em geral e dos sócios contribuintes da Canção Nova. Manifestar a opinião de forma caridosa e legítima é direito do cidadão e dever do cristão.
Atuo na Canção Nova porque tenho a firme convicção de que, sem ela, a Igreja estaria, em muitos lugares, numa situação desastrosa. Com isto não atribuo à Canção Nova, nem enquanto comunidade, nem enquanto liderança, o caráter de inerrância ou de indefectibilidade, que, aliás, nenhum de nós possui.
Estou convencido de que, na atual conjuntura do Brasil, a Canção Nova ainda seja um instrumento da Providência Divina. Por isto, não posso concordar com aqueles que torcem para que ela pereça ou diminua sua influência. O que eu faço, e tenho feito sempre, é prestar minha ajuda, seja na ação, seja na oração, para que em meio à guerra espiritual e cultural que nós enfrentamos, a Comunidade Canção Nova seja fiel à sua vocação divina.
Várzea Grande, 15 de novembro de 2011.
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
Bento XVI sobre a Teologia da Libertação: clareza cristalina.
Caro Internauta, lembra das palavras do Santo Padre aos Bispos do Brasil, em dezembro de 2009? Ei-las, só para recordar!
Amados Irmãos, vale a pena lembrar que em agosto passado, completou 25 anos a Instrução Libertatis nuntius da Congregação da Doutrina da Fé, sobre alguns aspectos da teologia da libertação, nela sublinhando o perigo que comportava a assunção acrítica, feita por alguns teólogos de teses e metodologias provenientes do marxismo.
As suas seqüelas mais ou menos visíveis feitas de rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas.
Suplico a quantos de algum modo se sentiram atraídos, envolvidos e atingidos no seu íntimo por certos princípios enganadores da teologia da libertação, que se confrontem novamente com a referida Instrução, acolhendo a luz benigna que a mesma oferece de mão estendida; a todos recordo que «a regra suprema da fé [da Igreja] provém efetivamente da unidade que o Espírito estabeleceu entre a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, numa reciprocidade tal que os três não podem subsistir de maneira independente» (João Paulo II, Enc. Fides et ratio, 55).
Que, no âmbito dos entes e comunidades eclesiais, o perdão oferecido e acolhido em nome e por amor da Santíssima Trindade, que adoramos em nossos corações, ponha fim à tribulação da querida Igreja que peregrina nas Terras de Santa Cruz.