Exorcismo
Padres Exorcistas explicam
Consagração a Virgem Maria
Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção
Formação para Jovens
Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração
31 de out. de 2011
O câncer de Lula: castigo divino?
Igreja tornará mais rígida análise de supostas aparições sobrenaturais.
As supostas aparições passarão a ser examinadas por comitês de dioceses, formados por exorcistas, teólogos e psiquiatras.
A decisão foi divulgada pelo jornal católico online Petrus, dedicado ao pontificado do papa Bento 16.
O diário antecipou alguns detalhes da ordenança papal que atualiza regras determinadas em 1978. Serão investigadas alegações de aparições da Virgem Maria, de santos, de Jesus Cristo e “fenômenos” como estátuas que derramam lágrimas de sangue e o surgimento de chagas no corpo.
A Santa Sé está preocupada com a divulgação de mensagens inconsistentes que poderiam causar desorientação nos fiéis.
Investigação
Pelas novas diretrizes, cada diocese deverá compor o seu próprio grupo de especialistas, e o bispo tem autonomia para interromper ou dar prosseguimento ao caso.
Eles deverão receber as informações sobre a suposta aparição e investigar a vida de quem alega ter entrado em contato com a Virgem Maria.
Para isso, os membros dos comitês, em casos específicos, podem até mesmo solicitar análises de computadores pessoais para rastrear possíveis pesquisas em internet.
O autor da denúncia da hipotética aparição também deverá se submeter a visitas de psiquiatras e psicólogos ateus e católicos. O objetivo é atestar a saúde mental e descartar a ocorrência de delírios ou doenças de caráter histérico.
O Vaticano desconfia ainda que muitos dos “fenômenos” suspeitos “sejam obra de demônios” e, durante o processo de apuração, em última instância, o fiel deverá enfrentar o interrogatório de um ou mais exorcistas.
A Igreja quer também ser a única a poder anunciar o que considera como verdadeiros “milagres”.
O voto do silêncio é a condição principal para que uma aparição seja levada a sério. O descumprimento desta deliberação vai esvaziar o provável interesse das autoridades eclesiásticas em estudar o caso.
Aparições
A comprovação de uma aparição pelo Vaticano pode levar tempo.
A última confirmada foi a visão de Nossa Senhora de Laus, na França, que recebeu a bênção da Igreja em maio de 2008, três séculos depois de ter ocorrido.
Segundo estudo do teólogo René Laurentin, ao longo da história da Igreja Católica, a Virgem Maria teria aparecido 2.450 vezes.
Dos 300 processos de investigação abertos no século 20, apenas 12 foram oficialmente reconhecidos como legítimos pelo Vaticano.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
Halloween e o Cristianismo
Por Equipe da Revista Mundo Cristiano | ||||||
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É impressionante o poder que a publicidade tem de nos levar a comprar, a pensar e a viver de uma certa maneira. Quando nos damos conta, já estamos enredados num consumismo que não respeita idades, nacionalidades ou crenças religiosas, e que se vale de qualquer meio para atrair a nossa atenção e vender. Um exemplo é o dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos e antevéspera de Finados, em que se está generalizando o costume de festejar o Halloween. À medida que nos aproximamos desta data, vemos as lojas encherem se de máscaras e roupas de monstros, fantasias de bruxas, abóboras com feições macabras, filmes de terror e outros artigos que pouco têm a ver com as celebrações cristãs do início de novembro. Alguns elementos de reflexão podem ajudar a valorizar a fé e a não nos deixarmos influenciar por um mercantilismo que pode chegar a prejudicar bastante a nossa clareza de idéias e os nossos costumes. UM POUCO DE HISTÓRIA A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando. a. Origem Pagã A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo. b. Origem CristãDesde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III († 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een”, até chegar à palavra atual “Halloween”. Por outro lado, já desde o ano de 998, Santo Odilon, abade do mosteiro de Cluny, no sul da França, promovia a celebração do dia 2 de novembro, que seria uma data para rezar pelas almas dos fiéis que haviam falecido; por isso foi chamada de festa dos “Fiéis Defuntos” ou “Finados”. Esse costume difundiu se primeiramente por toda a França e, depois, por toda a Europa. Essas festas instituídas pela Igreja conseguiram eliminar boa parte do fundo pagão da celebração celta. O HALLOWEEN, HOJE Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos. Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos “disfarces”, muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra (peste bubônica), que dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras. Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, “doce ou travessura”), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot (“Conspiração da pólvora”), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat. Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses. Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa. NOVOS ELEMENTOS DO HALLOWEEN A celebração do 31 de Outubro – muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas – vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos “neo pagãos”, e em alguns casos assume até mesmo o caráter de celebração satânica e ocultista. Hollywood contribui para isso com vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. A ligação dessa festa com o mal e com o ocultismo se comprova também pelo fato de que na noite do 31 de outubro se realizam na Irlanda, nos Estados Unidos, no México e em muitos outros países missas negras e outras reuniões desse tipo. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos desses elementos. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e toda espécie de monstros horríveis, que às vezes chegam a ter conotações verdadeiramente satânicas. Os católicos podem participar das comemorações do Halloween, desde que o façam com sentido cristão, tendo em conta a festa que a Igreja comemora no dia seguinte, e respeitando os limites da Moral, evitando as “farras” e as “bebedeiras”. Evidentemente, isso implica também usar da prudência para afastar-se das manifestações de fundo anticristão que mencionamos acima. Da mesma forma, não há problema com o uso de fantasias, contanto que não sejam demasiado agressivas ou “ousadas”. |
Fonte: Editora Quadrante (http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?id=178&categoria=Doutrina&pg=principal#)
29 de out. de 2011
Comentário do Evangelho de domingo, 30/10
Jesus antes de partir para a Glória do Pai, nos deixa um grande e duro ensinamento, nos fala para estarmos atentos ao virus dos escribas e fariseus, o fermento da hipocrisia... o veneno de ensinar a palavra e de não cumprí-la na nossa vida... depois Jesus condena a vaidade religiosa de querer os primeiros lugares, de querer se aparecer, de buscar a glória humana e esquecer a glória de Deus.. quantos hoje buscam a sua imagem, querem ser alguém diante dos homens e esquecem-se de serem alguém diante de Deus... por fim Jesus condena o poder usado de forma negativa, para escravisar, e não para libertar da escravidão....o maios é o que serve, não o que é servido.....para assistir o vídeo do comentário clique:
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ DO DIA 25/10/11:
Queridos filhos! Olho para vocês e em seus corações não vejo a alegria. Hoje eu desejo dar-lhes a alegria do Ressuscitado, para que Ele os guie e os abrace com Seu amor e com sua ternura. Eu os amo e rezo sem cessar pela sua conversão diante do meu Filho Jesus. Obrigada por terem respondido ao meu chamado.
Escute o comentário de Pe. Eugenio Maria, FMDJ sobre a mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz transmitida no dia 25 de outubro de 2011, clicando no link:
28 de out. de 2011
O analfabeto político
Crise de fé
Crise de fé. Dela se fala tanto hoje, sobretudo no interior da Igreja.
Sejamos sinceros: com a secularização generalizada e globalizada, com a fartura invasiva e tentadora dos bens de consumo que cegam nosso coração para o Infinito, para o que não se vê, para o Eterno, com a ilusão de que o homem se basta a si mesmo e sua cultura e sua subjetividade são o critério do certo e do errado, do bem de do mal – velha tentação da antiga Serpente, que é o Diabo e Satanás -, se torna cada vez mais difícil, também dentro da Igreja, no meio dos cristãos.
Sim! Afinal, crer cristamente não é professar teoricamente o cristianismo, mas primeiro que tudo, ser encontrado existencialmente por Jesus, ter dele uma experiência viva, amorosa, transformadora, contagiante. Não falo primeiramente em contagiante no sentido de contagiar outros, mas primeiramente contagiante no sentido de contagiar todos os aspectos da nossa própria vida: tudo é colocado debaixo do senhorio de Cristo, tudo é vivido nele e por ele, de modo que ele seja o critério do certo e do errado, do bem e do mal, do luminoso e do tenebroso, da vida e da morte. Só alguém contagiado assim pode contagiar outros, pode convencer, arrastar outros, porque se torna uma testemunha viva de Jesus, o Cristo.
E aqui, precisamente, está o problema, o nascedouro da crise de fé: tantos e tantos na Igreja já não creem de verdade! Professam uma fé como ideologia, falam o tempo todo num tal de reino, nuns valores do reino que, na verdade, são os ditames do politicamente correto e de certos modismos do mundo de hoje. Chega desse reino, chega desses valores! Crer é aderir a Jesus, amá-lo, servi-lo, adorá-lo, permanecer encantado com ele, na escuta de sua santa palavra e do palpitar do seu Coração. Quando vivemos assim, então, experimentamos em nós, no íntimo da nossa vida e das nossas atitudes e atividades, o Reino (com R maiúsculo) que ele trouxe na sua santa Pessoa, o Reinado do Pai, que é amor, justiça, verdade, paz, doação, comunhão, vida e ressurreição... O Reino de Deus é o Pai de Jesus reinando em nós, em mim, como reinou em Jesus e por Jesus; o Reino somente vem a nós na potência do Espírito Santo de Jesus, pois sem ele ninguém jamais conseguirá deixar efetivamente que Deus reine nas nossas estruturas pessoais ou nas estruturas da sociedade, âmbito da nossa convivência e das nossas relações.
Ora, crer, então, é deixar que Deus reine na nossa vida! É o diametralmente oposto a dizer e pensar que a vida é minha e eu faço dela o que quero! Deixar o Reino acontecer é dizer, como Santa Teresa, por amor de Jesus e ardendo nele: “Vossa sou, por vós nasci; que quereis fazer de mim?”
Acolher, viver, testemunhar e anunciar o Reino é missão perene da Igreja. Mas, atenção: acolhe-se o Reino acolhendo-se Jesus, vive-se o Reino vivendo-se Jesus, testemunha-se o Reino testemunhando-se Jesus, anuncia-se o Reino anunciando-se Jesus. Mais uma vez: o Reino é Jesus presente em nós e no mundo pela bendita potência do seu Santo Espírito; tanto que uma antiga variante do Pai-Nosso segundo Lucas, pedia, no lugar do tradicional “Venha o teu Reino”, “Venha o teu Espírito”! Não tenha dúvida, meu Leitor: os dois pedidos se equivalem plenamente! Deus reina onde há abertura ao Espírito que Jesus Cristo nos dá; sem o Espírito não há nem pode haver manifestação do Reino de Deus!
Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/
O cristianismo é superior ao islã, afirma ex Muçulmana.
Fonte: Paulopes
A sumali Ayaan Hirsi Ali (foto), 42, autora do best-seller “Infiel” sugeriu aos cristãos europeus que convertam os imigrantes muçulmanos porque, segundo ela, essa será uma forma de combate à expansão do ódio do fundamentalismo islâmico. Ayaan não tem dúvida: o cristianismo, por conter valores ocidentais, é superior ao islã.
Ela se tornou um símbolo dos dias atuais da libertação da mulher do julgo e rigores islâmicos. Em 1992, fugiu para a Holanda de modo a escapar de um casamento arranjado pelo pai, embora devesse ser mulher obediente. Era militante da Irmandade Muçulmana.
Na Holanda, em contato com uma cultura onde o secularismo tem feito grande avanço, Ayaan se tornou agnóstica e crítica ferrenha do Islã. É, por exemplo, uma das vozes contra a mutilação genital feminina, da qual ela própria foi vítima. “Infiel” conta como foi essa dramática experiência.
Ayaan se tornou uma inimiga preferencial dos fundamentalistas. As ameaças de morte entraram em sua rotina. Atualmente, mora nos Estados Unidos e vive sob proteção policial.
Para ela, a cultura cristã é superior à islâmica porque aceita a separação entre Estado, religião e assuntos de sexualidade, mesmo que uma parcela de cristãos não se recusem a esse avanço. “No Ocidente, a igreja não é a legisladora, a lei é feita de forma independente pelo Congresso”, disse ela em entrevista à Carta Capital.
“As pessoas que produzem as leis são eleitas por outras pessoas, o presidente dos EUA não é eleito por Deus. Isso é um grande progresso em termos de humanidade na comparação do cristianismo com o islamismo.”
Outra vantagem do Ocidente, segundo ela, é o respeito que se tem pelo indivíduo. “O indivíduo possui direitos e liberdade, está acima da comunidade e pode se desatrelar dos credos.” Em países islâmicos é muito diferente, afirmou. “Nesses países as pessoas têm de viver pela lei Sharia, a lei Divina.”
Ela falou que, se ainda estivesse na Somália, correria o risco de ser decaptada pelos religiosos radicais pelo fato de ter deixado de ser muçulmana.
A escritora reconheceu ser difícil a conversão de imigrantes muçulmanos ao cristianismo. “A maioria dos muçulmanos diz não gostar do pensamento radical, mas também não quer ser vista como ocidentalizada, que é uma traição aos valores islâmicos.”
Mas, disse, não há outro jeito porque a solução não seria expulsar os muçulmanos dos países europeus. “É preciso esclarecer esses imigrantes em um exercício de envolvimento na troca de ideias em uma sociedade livre.”
27 de out. de 2011
El Paso, a batalha pelo Catolicismo. O outro lado da moeda: pastor afastado, ovelhas reagem e organizam a ofensiva.
El Paso, a batalha pelo Catolicismo. O outro lado da moeda: pastor afastado, ovelhas reagem e organizam a ofensiva.
Afinal, o quer esse batalhão armado de artefatos minúsculos feitos de contas e cruz em frente à Cúria de El Paso? – Simplesmente o nosso bom pastor, a Missa Católica verdadeira, os sacramentos e devoções católicas, enfim o catolicismo que nos foi tirado –, responderão em uníssono. Será que é pedir demais?
Apresentamos a seguir mais um capítulo da monumental batalha pela fé travada agora pelos fiéis do padre Michael Rodríguez, da diocese de El Paso, Texas, Estados Unidos.
Um padre diocesano luta com coragem, sem ligar para a cara feia e desprezo de seus pares e superiores hierárquicos, e, em poucos anos, implementa em sua paróquia um trabalho constante e sólido em favor da restauração litúrgica e doutrinal da fé católica. Seus esforços não são em vão. Após sua transferência abrupta para a “Sibéria”, os fiéis se organizam e pedem a sua volta e, sobretudo, a volta do catolicismo outrora oferecido em sua paróquia.
A tradução e legendagem são do amigo Fabiano Rollim, a quem muito agradecemos.
Wikipedia censura informação contrária ao aborto
Conforme informa AICA, um grupo de jovens estudantes do colégio Mallinckrodt de Buenos Aires, motivadas por uma investigação realizada em uma aula de biologia sobre o síndrome post aborto (SPA), comprovaram que a Wikipedia em inglês, nega que o SPA esteja reconhecido por alguma "organização médica ou psicológica e que seus riscos de depressão ou suicídio não são reconhecidos pela literatura científica".
"As jovens reuniram uma extensa documentação científico-médica de reconhecimento internacional e tentaram carregar os dados obtidos de instituições oficiais e ONGs de distintos países na Wikipedia para conhecimento geral", indicou AICA.
"Quisemos demonstrar que estava tratado cientificamente em muitos livros e por muitos cientistas como por exemplo o Dr. Reardon, diretor do Elliot Institute Springfield, ou o Dr. Phillip Ney, quem realizou trabalhos a respeito e Mika Gissler, Elina Hemminki, Jouko Lonnqvist, entre outros", afirmaram.
"Quisemos pôr simplesmente "dados", obtidos de lugares confiáveis como por exemplo STAKES (Finland's National Research and Development Center for Welfare and Health) em um estudo realizado na Finlândia, resultados que foram publicados pelo British Medical Journal e o WEF (World Economic Fórum), ou o estudo realizado pelo Dr. Elard Koch no Chile cujo estudo foi apresentado em janeiro de 2010 na reunião inaugural do International Working Group for Global Women's Health Research, em Washington, Estados Unidos, outros pela University of Minnesota, ou estudos do Center Bio-Ethical Reform obtidos do Alan Guttmacher Institute and Planned Parenthood's Family Planning Perspectives nos Estados Unidos, entre outros tantos mais".
Embora a informação das jovens tenha aparecido na Web por umas horas, "pouco tempo depois não estava mais e em troca tinha uma mensagem que nos proibia seguir publicando informação nas próximas 24 horas".
"Passadas as 24 horas publicamos novamente, agora em tom nitidamente descritivo e citando muitíssimo, já que nos objetaram que não tínhamos justificado o suficiente".
"Apesar disto, recebemos uma mensagem novamente, esta vez bloqueando-nos por duas semanas e dizendo que se seguíamos publicando seríamos bloqueados definitivamente da Wikipedia".
"Tentamos discutir no foro de discussão, e embora tenhamos conseguido pôr o estudo do Chile, responderam-nos sem nenhum tipo de argumentação científica que não era válido; não nos deixaram publicar nada mais".
As jovens estudantes manifestaram sua indignação ante a censura e discriminação sofrida, "como é possível que não se permita publicar sobre estes temas? Nem sequer nos permitiram realizar uma contribuição científica e objetiva".
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Fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/blog/
26 de out. de 2011
Fui presbiteriana por 50 anos, hoje sou católica!
Fonte: Família Missionária
Eu nasci, fui batizada e me criei no evangelho presbiteriano. Há oito anos estou morando no Belenzinho, ao lado da igreja católica São Carlos Borromeu que minha sogra freqüentava. Todos da família dela são católicos, inclusive meu marido.
Quando vim morar neste bairro, já de imediato me associei à oficina Santa Rita desta paróquia. Mesmo antes de me mudar para cá, quando eu morava em São Miguel, a convite da minha sogra eu já ajudava esta oficina com trabalhos que fazia da minha casa mesmo. Agora sou voluntária que trabalha dentro da oficina. Fui muito bem recebida pelas senhoras que lá freqüentam e o mais importante para mim foi que elas sabiam que eu era presbiteriana e me respeitaram como tal.
Nunca se comentava a respeito de denominação e eu me sentia muito bem. Os anos se passaram e já tenho nove anos de trabalhos realizados nesta oficina. Em uma das missas de Santa Rita de Cássia, me convidaram para participar. Foi até interessante, pois nunca havia participado de uma missa, apesar de trabalhar na oficina no fundo da paróquia. Neste dia, foi o Pe. José Florêncio quem celebrou a missa. Gostei muito. Apesar de não entender os ritos. Não estava acostumada. Mesmo assim me senti muito bem.
Havia na igreja um seminarista de nome Tertuliano. Ele ensinava música e, como eu gosto muito, entrei na aula. Foi ótimo! Tivemos um ano de aula, a maestrina que cantava e tocava no coral da igreja veio neste curso e nos convidou a participar do coral. Fiquei tão feliz e lá fui eu… Sendo ainda presbiteriana, cantei no coral sem ninguém me questionar ou olhar feio para mim.
Um dia, o telefone de casa tocou e a secretária da igreja me disse: ”Ednir, hoje à noite você vai estar em casa?” Eu disse: “Sim, por que”? Ela respondeu: “É que o Pe. José quer te visitar para te fazer um convite”. Eu disse: “Pode vir à vontade, estou aguardando“.
O padre José chegou muito amável como sempre. Conversamos um pouco ele disse que queria convidar meu marido e eu para participarmos do Encontro de Casais realizado pela Paróquia, chamado Ovisa (Orientação para vivencia sacramental).
Pensei, pensei… Porque no dia 20 de maio de 2006 seria o casamento de minha sobrinha. Mas, na mesma hora disse ao padre que aceitaria participar do Encontro. Nos dias 20 e 21 de maio de 2006, eu e meu esposo Roberto participamos do 109º Ovisa. Foi muito lindo. Desejo que todos os casais façam este encontro. Voltamos para casa e continuei a minha vida. Mas, me faltava alguma coisa. Eu não estava completa. Como agora eu cantava no coral da igreja, participava também das missas, foi ai que percebi o que me faltava: a eucaristia.
Fui conversar com o Pe. José e o Pe. Eduardo pedindo a eles que me orientassem. Eles me atenderam prontamente. Fiz o curso individualmente, a primeira Eucaristia e fui crismada. Não fui batizada, pois eu já tinha sido batizada na Presbiteriana e este batismo é válido na Igreja católica.
Minha família é presbiteriana, minha mãe não gostou de me ver voltar para o catolicismo. Quando eu ia a casa dela ela me chamava de “catoliquinha”, fazia assim distinção entre uma denominação e outra. Coisa que não encontrei na igreja católica. Mas como Deus tem sempre um propósito, fiquei firme na minha fé e fui adiante. Hoje sou muito bem respeitada na minha família professando o catolicismo.
Professei tão profundamente minha fé na Santíssima Trindade com tanto amor e dedicação, com muito esmero que hoje me sinto muito feliz por ser católica. Estou com 54 anos. Durante 50 anos fui presbiteriana.
Nestes anos entre o Ovisa e a minha conversão, encontrei muitas pessoas amigas e amigos na Paróquia que me ajudaram muito. Quando terminamos o Ovisa formamos um grupo de casais que se reúne periodicamente até hoje graças a Deus e está a todo vapor. Neste grupo os casais são muito bem estruturados. Espiritualmente pude aprender muitas coisas das escrituras sagradas no convívio com eles. Na parte social em que todos participam é muito, muito bom.
Encontrei-me com Deus e com pessoas de muito boa vontade para as obras do Senhor. Participo das atividades do grupo da oficina de costura, do coral da igreja e graças a Deus trabalho durante a semana com meu filho. Deus é tão maravilhoso que dá tempo para tudo.
Ednir
25 de out. de 2011
“Cristianofobia, basta!”. Brutalidade policial contra católicos pacíficos. Vejam vídeos.
Desde quinta-feira, diferentes grupos de jovens católicos se mobilizam contra a representação da desprezível peçaSobre o conceito do Rosto do Filho de Deus no Teatro da Cidade, em Paris. Sem demora, para a estréia, um grupo de jovens do [movimento] Renouveau français [ndr: salvo melhor juízo, parece-nos que esses jovens manifestantes são fiéis da Fraternidade São Pedro] havia comprado lugares e conseguiram subir ao palco com uma faixa denunciando a “cristianofobia”. Em seguida, o grupo se colocou de joelhos para recitar o rosário, sob o olhar consternado dos responsáveis pelo teatro e as vaias do público bem burguês-boêmio [1], impaciente por assistir às diarréias descontroladas de um idoso sob o olhar do Cristo de Antonello di Messina que receberia o lançamento de granadas de crianças e se sujaria com um líquido amarronzado de conotações fecais evidentes, com a inscrição: “Não és o meu pastor .” Os jovens militantes foram expulsos pela polícia.
Durante este tempo, um grupo de jovens da Ação Francesa despistou a vigilância de três viaturas da CRS [2]para prosseguir pacificamente até as grades do Teatro da Cidade. A polícia os expulsous violentamente, batendo, lançando lacrimogêneos e imobilizando antes de proceder a 17 inquéritos. Um dos jovens que fora algemado e deitado ao chão se encontrava parcialmente sobre a rua. Ao dar marcha à ré, uma das viaturas da polícia passou sobre o pé do jovem rapaz. Gritando de dor, ele foi levado pelos bombeiros para o hospital mais próximo onde se pôde constatar que, por sorte, o ferimento não alcançou os ossos do pé. Foi carregado em sua saída do hospital para também ele ser interrogado. Três jovens foram indiciados por rebelião e um por furto — um policial não achava mais o seu gorro…
Desde então, as manifestações se sucedem. Na noite de sábado, um grupo de jovens foi rezar pacificamente em torno do teatro. As brutalidades policiais e as interpelações retomaram com renovado vigor — como conta um dos jovens presentes [...].
A AGRIF [3] solicitou, sem sucesso, o cancelamento dessa peça que atinge gravemente aos cristãos que têm direito, como os outros, ao respeito pelos símbolos mais sagrados de sua religião. O direito deles não foi respeitado, mas os jovens que se mobilizam o fazem em espírito de oração e de reparação, sem nenhuma violência.
A Cidade de Paris e o Teatro que ela mantém denunciam as perturbações de quinta-feira… contra o Instituto Civitas, que não tem nenhuma responsabilidade pelos fatos. Em contrapartida, Civitas convoca a uma grande manifestação contra a cristianofobia no sábado, 29 de outubro, às 18 horas, na Praça das Pirâmides, em Paris.
Artigo extraído do n° 7461 de Présent de 25 de outubro de 2011.
* * *
Nota do Fratres in Unum: O infeliz responsável pela peça, o dramaturgo italiano Romeo Castelluci, ainda debocha: “Eu os perdoo porque eles não sabem o que fazem”. Questionada, a Conferência Episcopal dos Bispos da França não quis se pronunciar sobre o caso.
Abaixo, o vídeo com os jovens portando a faixa “Cristianofobia, basta!”:
Aqui, cena da peça em que a imagem de Cristo é atingida por granadas lançadas por crianças:
NOTAS:
[1] No original, usada a contração “bobo”; visa designar aquela classe média-alta esquerdista pseudo-intelectual que adota teses da moda de cunho marxista, ecológico, new age, etc.
[2] Compagnies Républicaines de Sécurité. A polícia militar francesa.
[3] Aliança geral contra o racismo e pelo respeito da identidade francesa e cristã.
Fonte: http://fratresinunum.com24 de out. de 2011
Video - Mulher Objecto
Gostariamos de pedir a todas as Mulheres que assistir esse video,lembre-se você é templo do Espirito Santo e não um obejto de Sexo,para ser usado.
"Profecias da Humanae Vitae" - Pe. Paul Marx
O curto artigo abaixo é uma tradução livre do último de autoria do Padre Paul Marx, OSB, fundador da Human Life International (HLI), a maior organização Pró-Vida em nível mundial.
Padre Paul Marx faleceu no último sábado aos 89 anos de idade.
Que o Deus Altíssimo acolha com muita alegria em Sua casa este "servo bom e fiel", que jamais poupou esforços para lutar pelos mais humildes.
Profecias da Humanae Vitae
Padre Paul Marx, OSB
Em 25/07/1968, a encíclica Humanae Vitae, do Papa Paulo VI, reafirmou o ensinamento católico sobre vida, amor e a sexualidade humana. Neste documento, ele listou as consqüências da rejeição do ensinamento católico.
Ele predisse que:
1 - A contracepção levaria à infidelidade conjugal.
2 - A prática contraceptiva levaria à "degradação da moralidade".
3 - A contracepcão levaria os homens a não mais respeitarem as mulheres em geral e os levaria a tratar as mulheres como "simples instrumento de prazer egoísta e não mais como sua companheira respeitada e amada".
4 - E por último, a ampla aceitação da contracepção pelos casais levaria à imposição massiva da contracepção por governos inescrupulosos.
Em outras palavras, o Papa Paulo VI predisse que a contracepção evoluiria de um simples "escolha de um estilo de vida" para uma arma de destruição em massa. Quão terrivelmente esta profecia tem sido confirmada por programas de controle populacional e esterilização coercitiva, por quotas de redução de fertilidade e pela promoção do aborto por todo o planeta.
A contracepção, destruindo a integridade do ato marital -- unitivo e procriativo -- trouxe terríveis conseqüências para a sociedade e para nossas almas. Contracepção, em outras palavras, é a rejeição da visão da realidade a partir de Deus. É um golpe dirigido à mais íntima esfera de comunhão conhecida pelo homem à exceção do Santo Sacrifício da Missa. É um veneno degradante que elimina a vida e o amor no matrimônio e na sociedade.
Alguém duvida que é exatamente este o ponto onde nos encontramos hoje em dia?
A anticoncepção em perguntas e respostas 12/05/2010
1. Para que serve a união sexual?
Para exprimir o amor entre os cônjuges e para transmitir a vida humana.
2. Toda relação sexual tem que gerar filhos?
Não necessariamente. Mas ela deve estar sempre aberta à procriação. Senão ela deixa de ser um ato de amor para ser um ato de egoísmo a dois.
3. Uma mulher depois da menopausa não pode mais ter filhos. Ela pode continuar a ter relações sexuais com seu marido?
Pode. Pois não foi ela quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que a tornou infecunda.
4. Um homem que tenha o sêmen estéril não pode ter filhos. Mesmo assim ele pode ter relação sexual com sua esposa?
Pode. Pois não foi ele quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que o tornou infecundo.
5. E se o homem ou a mulher decidem por vontade própria impedir que a relação sexual produza filhos?
Neste caso eles estarão pecando contra a natureza. Pois é antinatural separar a união da procriação.
6. Quais são os meios usados para separar a união da procriação?
Há vários meios todos eles pecaminosos:
a) o onanismo ou coito interrompido: consiste em interromper a relação sexual antes da ejaculação (ver Gn 38,6-10)
b) os métodos de barreira, como o preservativo masculino (condom ou “camisinha de Vênus”), o diafragma e o preservativo feminino.
c) as pílulas e injeções anticoncepcionais, que são substâncias tomadas pela mulher para impedir a ovulação.
7. Como é que a pílula anticoncepcional funciona?
A pílula anticoncepcional é um conjunto de dois hormônios – o estrógeno e a progesterona - que a mulher toma para enganar a hipófise (uma glândula situada dentro do crânio) e impedir que ela produza o hormônio FSH, que faz amadurecer um óvulo. A mulher que toma pílula deixa de ovular, pois a hipófise está sempre recebendo a mensagem falsa de que ela está grávida.
8. A pílula é um remédio para não ter filhos?
Você não chamaria de remédio a um comprimido que alguém tomasse para fazer o coração parar de bater ou para fazer o pulmão deixar de respirar. O que a pílula faz é que o ovário (que está funcionando bem) deixe de funcionar.
Logo ela não é um remédio, mas um veneno.
9. Quais são os efeitos desse veneno?
Além de fechar o ato sexual a uma nova vida, a pílula – conforme estudos realizados – expõe a mulher a graves conseqüências para a sua saúde. Eis algumas delas:
– · doenças circulatórias: varizes, tromboses cerebrais e pulmonares, tromboflebites, trombose da veia hepática, enfarto do miocárdio;
– · aumento da pressão arterial;
– · tumores no fígado;
– · câncer de mama;
– · problemas psicológicos, como depressão e frigidez;
– · obesidade;
– · manchas de pele;
– · cefaléias (dores de cabeça);
– · certos distúrbios de visão;
– · aparecimento de caracteres secundários masculinos;
– · envelhecimento precoce.
(Cf. GASPAR, Maria do Carmo; GÓES, Arion Manente. Amor conjugal e paternidade responsável. 2. ed. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 1984, p. 50-51.)
10. É verdade que as pílulas de hoje têm menos efeitos colaterais do que as de antigamente?
É verdade. Para reduzir os efeitos colaterais, os fabricantes diminuíram a dose de estrógeno e progesterona presentes na pílula. Isto significa que cada vez menos a pílula é capaz de impedir a ovulação.
11. Assim as mulheres de hoje que usam pílula podem ovular?
Podem. E, caso tenham relação sexual, podem conceber. Mas quando a criança concebida na trompa chegar ao útero, não encontrará um revestimento preparado para acolhê-la. O resultado será um aborto.
12. Então a pílula anticoncepcional é também abortiva?
Sim. Este é um dos seus mecanismos de ação: impedir a implantação da criança no útero. Isto está escrito, por exemplo, na bula de anticoncepcionais como Evanor e Nordette: “mudanças no endométrio (revestimento do útero) que reduzem a probabilidade de implantação (da criança)”. A bula de Microvlar diz: “Além disso, a membrana uterina não está preparada para a nidação do ovo (a criança)”.
13. Em resumo, quais são os mecanismos de ação das pílulas ou injeções anticoncepcionais?
a) inibir a ovulação;
b) aumentar a viscosidade do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozóides;
c) impedir a implantação da criança concebida (aborto).
14. Existem dias em que a mulher não é fértil. Nesses dias o casal pode ter relação sexual?
Pode. Pois ao fazer isso eles não colocam nenhum obstáculo à procriação. A própria natureza é que não é fértil naqueles dias.
15. O casal pode procurar voluntariamente ter relações sexuais somente nos dias que não são férteis, a fim de impedir uma nova gravidez?
Pode, mas deve ter razões sérias para isso. Pois em princípio um filho não deve ser “evitado”, mas desejado e recebido com amor. Uma família numerosa sempre foi considerada uma bênção de Deus (Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2373).
16. Como se chama a abstinência de atos conjugais nos dias férteis?
Chama-se continência periódica. É popularmente conhecida como “método natural” de regulação da procriação. Não se deve falar em “planejamento familiar”, pois esse termo foi criado pelos defensores do aborto, da esterilização e da anticoncepção. Os documentos oficiais da Igreja nunca usam a expressão “planejamento familiar”. Ao contrário, usam paternidade responsável ou procriação responsável.
17. Que diz a Igreja sobre a paternidade responsável?
“Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável exerce-se tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como com a decisão, tomada por motivos graves e com respeito à lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento” (Paulo VI, Encíclica Humanae Vitae, nº. 10).
18. Dê exemplos de motivos graves que seriam válidos para se limitar ou espaçar os nascimentos através da continência periódica.
Nas palavras de Dom Rafael Llano Cifuentes, “já que o matrimônio se ordena, por sua própria natureza, aos filhos, esta decisão [de praticar a continência periódica] só se justifica em circunstâncias graves, de ordem médica, psicológica, econômica ou social”.
As razões médicas poderiam reduzir-se a duas:
1º) perigo real e certo de que uma nova gravidez poria em risco a saúde da mãe;
2º) perigo real e certo de transmitir aos filhos doenças hereditárias.
“As razões psicológicas estão constituídas por determinados estados de angústia ou ansiedade anômalas ou patológicas da mãe diante da possibilidade de uma nova gravidez”.
“As razões econômicas e sociais são aquelas situações problemáticas nas quais os cônjuges não podem suportar a carga econômica de um novo filho; a falta de moradia adequada ou a sua reduzida dimensão, etc.”
“Estas razões são difíceis de avaliar, porque o padrão mental é muito variado e porque se introduzem também no julgamento outros motivos como o comodismo, a mentalidade consumista, a visão hipertrofiada dos próprios problemas, o egoísmo, etc.” (CIFUENTES, Rafael Llano. 274 perguntas e respostas sobre sexo e amor. 2. ed. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1993. p. 141.)
19. Um casal poderia utilizar a continência periódica sem ter nenhum motivo sério para espaçar ou limitar o número de filhos?
Não. Se fizesse isso estaria frustrando o plano de Deus, que disse: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1,22). Para evitar que o casal decida valer-se da continência periódica por motivos egoísticos, a Igreja dá aos confessores a seguinte orientação: “… será conveniente [para o confessor] averiguar a solidez dos motivos que se têm para a limitação da paternidade ou maternidade e a liceidade dos métodos escolhidos para distanciar e evitar uma nova concepção” (PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA, Vade-mécum para os confessores sobre alguns temas de moral relacionados com a vida conjugal, 1997, nº. 12).
20. É mais fácil educar um só filho do que muitos?
O Papa João Paulo II, quando ainda era cardeal de Cracóvia, escreveu: “A família é na realidade uma instituição educadora, portanto é necessário que ela conte se for possível, vários filhos, porque para que o novo homem forme sua personalidade é muito importante que não seja único, mas que esteja inserido numa sociedade natural. Às vezes fala-se que é ‘mais fácil educar muitos filhos do que um filho único’. Também diz-se que ‘dois não são ainda uma sociedade; eles são dois filhos únicos’”(WOJTYLA, Karol. Amor e responsabilidade: estudo ético. São Paulo: Loyola, 1982. p. 216.)
De fato, o filho único está arriscado a ser uma criança problema. Recebe toda a atenção dos pais e não está acostumado a dividir. Poderá ter dificuldade no futuro ao ingressar na sociedade civil. Já um filho com muitos irmãos acostuma-se desde pequeno às regras do convívio social. Os irmãos maiores ajudam a cuidar dos menores, e todos crescem juntos.
21. Quantos métodos naturais existem para regulação da procriação?
Existem vários métodos usados para se identificar os dias férteis da mulher, a fim de que o casal possa praticar a continência periódica.
a) o método Ogino-Knauss, ou método da tabela. É o mais antigo de todos e tem pouca eficácia. Hoje seu uso está abandonado.
b) o método da temperatura. Baseia-se na observação da temperatura da mulher, que varia quando ocorre ovulação. O aparelho Mini-Sophia é uma versão eletrônica e computadorizada do uso deste método.
c) o método Billings, que se baseia na observação do muco cervical, que se torna fluido e úmido nos dias férteis, e seco nos dias inférteis. Não exige que o ciclo menstrual seja regular. Pode ser usado pelos casais mais pobres e mais incultos.
22. É verdade que o método Billings “não funciona”?
“Não funciona” para os fabricantes de anticoncepcionais, que não querem perder seus lucros. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a eficiência do método é de 98,5 %. Ele foi testado em diversos países como Filipinas, Índia, Nova Zelândia, Irlanda e El Salvador.
23. Mas não é muito mais cômodo tomar a pílula anticoncepcional do que abster-se de relações sexuais em certos dias?
Sem dúvida é mais cômodo. Mas o verdadeiro amor se prova pelo sacrifício.
24. E se a mulher engravidar apesar de praticar a continência periódica?
O filho deve ser recebido com amor e alegria. Aliás, o casal já deveria estar contando com esta possibilidade. A atitude de abertura à vida é fundamental para o verdadeiro amor.
Anápolis, 19 de abril de 2010.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Tele fax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO – http://www.providaanapolis.org.br
“Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto”