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16 de set. de 2011

Elefantes atacam Orissa exatamente um ano após perseguições



Em julho de 2008, uma intensa perseguição aos cristãos se desencadeou no estado indiano de Orissa. Mais recentemente, um evento estranho e dramático vem ocorrendo em Orissa. manadas de elefantes selvagens começaram a destruir as aldeias onde moram alguns dos piores perseguidores dos cristãos durante os passados distúrbios.

Em julho de 2008, uma intensa perseguição aos cristãos se desencadeou no estado indiano de Orissa [Bahia de Bengala, parte oriental da Índia)]. Uma freira de 22 anos de idade foi queimada até a morte quando multidões enfurecidas incendiaram um orfanato na aldeia de Khuntpali, distrito de Barhgarh. Outra freira foi estuprada por uma gangue em Kandhamal, turbas atacaram igrejas, queimaram veículos, casas de cristãos foram destruídas, e o Pe. Chellen Thomas, diretor do centro de pastoral que foi destruída com uma bomba, escapou por pouco depois que uma turba de hindus quase ateou fogonele. O resultado final foi de mais de 500 cristãos mortos, e milhares deoutros feridos e desabrigados depois de que suas casas foram reduzidas a cinzas.

Mais recentemente, um evento estranho e dramático vem ocorrendo em Orissa, que tem deixado a muita gente falando dele e se interrogando.

Nos últimos meses, manadas de elefantes selvagens começaram a destruir as aldeias onde moram alguns dos piores perseguidores dos cristãos durante os passados distúrbios. Em uma aldeia, onde, em agosto do ano passado, os cristãos tiveram de fugir para salvar suas vidas, enquanto suas casas eram destruídas pelos manifestantes, uma manada de elefantes surgiu da floresta circundante exatamente um ano depois, em julho de 2009, na mesma hora do dia do ataque.

Estes elefantes primeiro atacaram uma máquina de triturar pedra, de propriedade de um dos principais líderes do movimento perseguidor. Em seguida, passaram a destruir sua casa e fazendas. Centenas de aldeões foram obrigados a se refugiar em acampamentos no estado indiano de Orissa, após repetidos ataques de uma manada de elefantes.

Nas últimas semanas sete pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas em ataques perpetrados por um rebanho de 12-13 elefantes, no distrito de Kandhamal.

Mais de 2.500 pessoas que vivem em 45 vilarejos foram afetadas pelos ataques, afirmou o chefe distrital Krishen Kumar.

Não é claro, contudo, por que essa manada de elefantes tem migrado do refúgio animal de Lakheri, em um distrito vizinho. Kumar disse que o rebanho tinha percorrido cerca de 300 km até Kandhamal, e inclusive penetrou numa cidade do distrito. Funcionarios especialzados em animais selvagens têm acampado no local dos ataques, tentando descobrir por que os elefantes saíram do seu santuário. Os moradores dizem que os elefantes atacam suas áreas em manadas, causando grande destruição.

Ganhando impulso, eles invadiram outras casas de famílias não-cristãs, demolindo hortas, em particular das casas dos perseguidores, e deixando intocados os lares cristãos.

Estes estranhos ataques têm-se espalhado, e de acordo com um relatório, os elefantes já tem destruido mais de 700 casas em 30 aldeias, e matado a cinco pessoas. Ninguém nesta área tinha jamais visto ou sequer imaginado a singular aparição de uma manada de elefantes selvagens como estes. Os elefantes não são elefantes normais; eles parecem estar cumprindo uma missão.

Geralmente, primeiro os elefantes menores ingressam numa aldeia, parecendo fazer um reconhecimento da comunidade. Voltam então ao rebanho maior, e logo segue a vez dos elefantes maiores, que deixam o trabalho feito.

O "ministro associado" da Índia, afirmou: "Nós achamos que isto pode ter algo a ver com uma vingança do sangue dos mártires". De fato, o temor de Deus baixou sobre o povo local, que têm chamado estes elefantes de "elefantes cristãos".

Com pouca ajuda vinda da administração, os moradores tem feito bloqueios de estradas. "Os elefantes destruíram plantações e casas selecionadas. Mas os funcionários também expressam desamparo". Não há um habitat permanente de elefantes em Sundargarh. Eles vêm de Bihar, Chhattisgarh e Jharkhand, onde seus habitats tem se reduzido. Mas não está claro como e por que esses elefantes chegram até Orissa.


Fr. Sunil De Silva - Arquidiocese de Colombo


Fonte: http://www.archdioceseofcolombo.com/news.php?id=851

Como hoje dificilmente vemos os católicos defendendo a Santa Madre Igreja e seu povo, Deus parece estar suscitando novos cavaleiros, neste caso, os elefantes

Marco Antonio

Mobilização contra o aborto e outros fatores corrosivos da instituição familiar

Ação empreendida no Vale do Paraíba (SP) vem crescendo e poderá estender-se pelo Brasil autenticamente católico

Em nossa época de indiferentismo religioso, a doutrina católica não só é denegrida pelos seus adversários, mas tantas vezes desobedecida até pelos próprios seguidores. Poucos se destacam na luta contra a maré relativista e o neopaganismo. Um deles é o Prof. Hermes Rodrigues Nery, que concede esta entrevista a Catolicismo.

Ele é coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté (SP); diretor-executivo do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto; coordenador da campanha São Paulo pela Vida; professor de bioética (pós-graduado pela PUC-RJ, em curso promovido pela CNBB e Pontifícia Academia para a Vida); catequista, pai de família, jornalista e escritor.

* * *

Catolicismo — Em meio a tantas ameaças e ataques à fé católica, especialmente no Brasil, enquanto muitos se deixam arrastar pelo relativismo, chegando até mesmo ao ateísmo, o senhor se destaca pelo entusiasmo que demonstra como uma das mais atuantes lideranças católicas do País. Uma vez que os ataques são intensos e sistemáticos contra a Igreja Católica em nossos dias, perguntamos: afinal, o que está sucedendo?

Prof. Hermes — O entusiasmo se mantém pela convicção da verdade de que a Igreja — provada por 2.000 anos — sustenta: uma verdade de amor que supera todos os equívocos da História; os enganos ideológicos que são como o “psiu” da serpente, que prometem a panacéia utópica de realidades temporais, a qual se transforma em pesadelos totalitários e inumanos. Daí a “pérola da verdade” que a Igreja mantém como sã doutrina que permanece rocha inconcussa, a confirmar o que Jesus assegurou a Pedro: “As portas do inferno não prevalecerão”. Mas esta convicção requer de nós pôr a mão no arado, carregar a cruz e seguir Nosso Senhor Jesus Cristo. Daí o sentido da missão evangelizadora ser cada vez mais exigente, em meio a tantos desafios.

Catolicismo — Quais são esses desafios?

Prof. Hermes — Gostaria de dizer como Chesterton: “Sou o homem que — com grande ousadia — descobriu apenas o que havia sido descoberto antes: a Igreja é o caminho seguro da salvação”. É o que a experiência mostra com fartos exemplos do cotidiano. “Fora da Igreja não há salvação!” Isso é de uma tão grande atualidade, que nos fortalece quando nos vemos na tempestade da pós-modernidade. E quando o barco em que estamos parece não dar conta de tão grandes ondas adversas, ouvimos a voz de Jesus – que anda sobre as águas e acalma o mar – a nos dizer repetidas vezes: “Não tenham medo!”.

O maior desafio, de todos eles, penso eu, é não se deixar levar pela correnteza daqueles que querem banir Deus do horizonte da História. E agora – mais do que nunca – é hora de reconhecermos que precisamos de Deus. Por isso rezamos e trabalhamos, para nos mantermos vinculados a Ele (daí o sentido da religião – re ligare), pois é este vínculo com o Altíssimo que irá garantir a vida eterna. Esta é a vida que nos interessa: a vida verdadeira.

O apelo pela defesa da vida foi feito pelo papa João Paulo II, em sua memorável encíclica Evangelium Vitae. A defesa da vida, portanto, é hoje prioridade na missão evangelizadora, para que a vida digna seja condição para a vida plena na eternidade. É nesse campo que sopra mais forte o Espírito Santo, a exigir de nós uma atuação coerente com o Evangelho.

Catolicismo — Que pontos relevantes o senhor destacaria na Evangelium Vitae e qual é a importância do apelo do Papa na defesa da vida?

Na tribuna da Câmara Municipal de São Paulo, o Prof. Hermes faz pronunciamento enquanto coordenador da Campanha São Paulo pela Vida

“Armas possantes visando atingir os alicerces da Igreja, numa somatória de esforços, com investidas luciferinas, com o propósito de destruir a fé cristã”

Prof. Hermes — A Evangelium Vitae é profética porque denunciou as novas ameaças à vida humana e as hostilidades contra a instituição familiar (e também contra a Igreja), demonstrando que tais ataques – cada vez mais intensos – não são espontâneos, mas planejados e sistematizados por poderosas forças culturais, políticas e econômicas, que têm como objetivo minar a sã doutrina católica, para relativizar e banalizar cada vez mais o sentido e o valor da vida, vulnerabilizando a pessoa humana a condições indignas de existência. Tais ataques fragilizaram a vida humana, de modo especial na fase nascente (com a tragédia do aborto) e no seu ocaso (com a eutanásia), dentro de um contexto político que o próprio Papa chamou de “conjura contra a vida”, em que forças ideológicas vão impondo estilos suicidas que se voltam contra o ser humano, agrilhoando-o a falsas necessidades e perversas ilusões.

Há um embate que o Papa chamou de “cultura da morte x cultura da vida”, em uma “guerra dos poderosos contra os débeis”. Realidade esta tão bem documentada e elucidada, por exemplo, por Edwin Black em seu livro “A Guerra contra os Fracos – A eugenia e a campanha norte-americana para criar uma raça superior”. Os mesmos institutos e fundações norte-americanos que naquela época investiram nas pesquisas nazistas por uma “higiene racial” da espécie humana (recorrendo às esterilizações), são os que hoje promovem o aborto e a eutanásia no Brasil e no mundo. Através da permissividade legislativa, os poderes constituídos vêm aprovando leis contra a vida: descriminalizando o aborto, autorizando a eutanásia, permitindo o uso de embriões humanos em pesquisas científicas, ferindo a dignidade sacramental do matrimônio ao legitimar uniões do mesmo sexo com o direito de adoção de crianças, negando assim o direito destas à insubstituível e imprescindível paternidade e maternidade indispensáveis à formação integral da pessoa humana. Por isso a Evangelium Vitae buscou sensibilizar os governantes e legisladores não apenas a elaborar e aprovar leis em favor da vida, como a sociedade de um modo geral a colocar-se ao lado da vida, na defesa do nascituro, do portador de necessidade especial, dos idosos, enfim, dos mais fragilizados do mundo, pois o que a Igreja quer é a vida para todos.

Catolicismo — A Igreja sofre com tudo isso, daí ser imprescindível a defesa da vida. Que forças ideológicas são estas que formam o que a Evangelium Vitae chamou de “cultura da morte”?

Prof. Hermes — A Igreja não apenas sofre com tudo isso, mas é atingida por estas forças ideológicas no que ela tem de mais sagrado. Há uma sutil estratégia no intuito de tentar corroer inclusive por dentro a instituição, os seus princípios e valores, com uma metodologia muito sofisticada: descaracterizando conceitos, dando outro sentido e significado àquilo que a Igreja sempre anunciou como valor de vida, relativizando e debilitando a moral cristã para viabilizar a aceitação de um ideário inteiramente anárquico. São forças antigas, antiqüíssimas, que já atuavam desde os primórdios da Igreja (a começar pela gnose), e que agora encontram na tecnologia e em tantos meios de manipulação dos mass media armas mais possantes, visando atingir os alicerces da Igreja, numa somatória de esforços, com investidas luciferinas, com o propósito de destruir a fé cristã. De todas as religiões, é a doutrina católica apostólica romana a que se quer mais atingir. Estas forças ideológicas (o laicismo de raízes maçônicas e também anarquistas, o ateísmo agressivo, o fundamentalismo ambiental, o feminismo radical, o cientificismo huxleano, etc.) têm sido difundidas e sustentadas por instituições, organismos sociais e empresas, com vasta ramificação em todo o planeta, direcionando seus dardos principalmente contra a Igreja Católica.

Catolicismo — Como vem ocorrendo esse processo?

Prof. Hermes — Na história recente, depois da Segunda Guerra Mundial, estas forças se intensificaram e passaram a atuar de modo mais sistematizado. Desde 1952, em departamentos da ONU — com o apoio crescente de grandes fundações internacionais (Rockefeller, Ford, entre outras — foi se estruturando no interior de muitas instituições, principalmente no meio universitário e das comunicações, e governos, um anticatolicismo que superou o anticlericalismo do passado, pois agora é a doutrina moral católica que está seriamente ameaçada. A líder feminista Frances Kissling, fundadora da OnG Católicas pelo Direito de Decidir — que é católica só no nome, para confundir — afirmou: “A perspectiva católica é um bom lugar para começar, tanto em termos filosóficos, sociológicos como teológicos, porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica, você refutou todas as demais. Se você derrubar a posição católica, você ganha”.

CatolicismoNesta luta contra o aborto e tantos males que visam à degenerescência da família, não há necessidade de mover uma verdadeira cruzada?

Rogamos a intercessão de São Miguel Arcanjo, pois vemos que os ataques contra a vida e a família são também ataques contra a Igreja

“O fato é que com o PNDH-3, os direitos humanos se transformam em palavra-de-ordem para justificar uma nova mentalidade e ordem mundial inteiramente amoral”

Prof. Hermes — Sim. Trata-se de uma cruzada, no melhor sentido cristão. O apelo lançado pela Evangelium Vitae pela defesa da vida deve mobilizar a sociedade nesta nova frente de batalha. E rogamos a intercessão de São Miguel Arcanjo, pois vemos que os ataques contra a vida e a família são também ataques contra a Igreja. Mas é promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo de que ela não será inteiramente combalida. O próprio Catecismo afirma que “a consumação da Igreja e, através dela, a do mundo, na glória, não acontecerá sem grandes provações” (CIC, 769). É promessa de Jesus: ‘quem perseverar até o fim, será salvo!’” (Mt 10, 22).

Catolicismo — Sobre a tragédia do aborto, que interesses estão em jogo?

Prof. Hermes — A questão do aborto é a ponta do iceberg. Há um holocausto silencioso, vitimando a milhares de seres humanos a cada dia, em todas as partes do planeta; vidas ceifadas ainda no ventre materno, do modo mais cruento e doloroso, pois o inimigo de Deus tem sede do sangue inocente. “Estamos todos na realidade presos pelas potências que de um modo anônimo nos manipulam”, afirmou Joseph Ratzinger em seu livro Jesus de Nazaré. Essas potências que atuam “de modo anônimo” têm expressão nos centros privados do poder, nas grandes fundações (como as Organizações Rockefeller, a Ford, a MacArthur, a Buffet, a Gates, a IPPF, a Bemfam, o IPAS), na vasta rede de OnGs feministas que defendem os direitos sexuais e reprodutivos, em agências da ONU, etc., que querem “construir o mundo de um modo autônomo, sem Deus”; daí a obsessão pela manipulação da vida, com as possibilidades inquietantes em decorrência dos avanços biotecnológicos.

Depois da obsessão por uma libertação que primeiramente se expressou por uma utopia social, agora quer se chegar a uma libertação mais profunda, contra até mesmo as condições biológicas do ser humano. “Aqui se ultrapassou, por assim dizer, a teologia da libertação política com uma antropológica”, explicou Ratzinger em sua obra O Sal da Terra. Tais forças de poder atuam no esforço de um desmonte das estruturas civilizacionais do Direito natural, e na arquitetura de uma engenharia social, tecnicamente planejada para um completo domínio da vida. O controle populacional faz parte desta estratégia. O aborto, portanto, é um aspecto sombrio desta terrível realidade que o Papa chamou de “cultura da morte”. No Brasil, todas estas ideologias estão contidas no Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, que causou assombro e perplexidade entre vários setores da sociedade, quando foi lançado pelo governo federal, em dezembro de 2009.

O fato é que com o PNDH-3, os direitos humanos se transformam em palavra-de-ordem para justificar uma nova mentalidade e uma ordem mundial inteiramente amoral, em que a pessoa deixa de ser sujeito para se tornar objeto, destituída de humanidade, sem proteção e promoção, anulada em sua identidade e vítima de reducionismos aviltantes, em graus diferenciados de manipulação, que é a pior de todas as violências. Por isso a Igreja se posiciona em favor da vida, como fez valentemente Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, durante a campanha presidencial de 2010, denunciando o governo federal de estar comprometido com estas ideologias do mal, tão evidentes no PNDH-3.

Catolicismo — Como tem sido no Brasil o trabalho de mobilização para evitar a legalização do aborto e afirmar a cultura da vida, especialmente com ações da Igreja?

Prof. Hermes — Desde a publicação da Evangelium Vitae, tem havido iniciativas nesse sentido em muitas partes do mundo. No Brasil, após a aprovação da Lei de Biossegurança (março de 2005), esta mobilização vem crescendo. Têm surgido em várias dioceses comissões diocesanas em defesa da vida, grupos de estudos na área de bioética, movimentos de leigos comprometidos com o Evangelho da Vida. Na diocese de Taubaté, o nosso bispo Dom Carmo João Rhoden fundou, em 28 de outubro de 2005, o Movimento Legislação e Vida, que coordeno junto com o Pe. Ethewaldo Naufal L. Júnior; e também a comissão diocesana em defesa da vida. Realizamos vários seminários de bioética e um Congresso Internacional em Defesa da Vida, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (fevereiro de 2008). Desde então, junto com outras comissões diocesanas e demais grupos (como o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto, que é suprapartidário e supra-religioso), estamos acompanhando em Brasília, os projetos de lei relacionados à vida e família que tramitam nas comissões do Congresso Nacional, bem como as deliberações no Supremo Tribunal Federal (como a ADIN 3510, a ADPF 54 e outras). Com um trabalho coordenado e integrado, temos conseguido importantes vitórias no campo legislativo. Em maio de 2008, por 33 x 0, o PL 1135/91, visando despenalizar o aborto no Brasil, foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família, e também posteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça. Promulgamos ainda, no período em que fui presidente da Câmara Municipal de São Bento do Sapucaí (2009-2010), a primeira lei orgânica pró-vida do País, incluindo no texto constitucional local o direito à vida desde a fecundação até a morte natural, com diretrizes do humanismo integral, destacando que o direito à vida é o primeiro e o principal de todos os direitos humanos.

Catolicismo — Que outras ações têm sido empreendidas?

É esta vida que defendemos: a vida nova proposta por Jesus, que começa aqui a ser edificada. Daí o imperativo bíblico tão atual: “Escolhe, pois, a Vida!”

“Esperamos através da iniciativa popular obter mais de 300 mil assinaturas para inserir na constituição do estado o direito à vida desde a fecundação”

Prof. Hermes — A nossa diocese também lançou, em novembro do ano passado, a Campanha São Paulo pela Vida, que conta hoje com o apoio da Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB. Esperamos através da iniciativa popular obter mais de 300 mil assinaturas para inserir na constituição do Estado de São Paulo o direito à vida desde a fecundação. Em nível federal, propusemos ainda no 4º Encontro Brasileiro de Legisladores e Governantes pela Vida, no começo deste ano, que os deputados federais da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida trabalhassem pela aprovação da PEC pela Vida, para através de emenda constitucional garantir o direito à vida de modo integral. O que já foi feito em nível municipal nós esperamos conseguir em âmbito estadual e, se Deus quiser, também nacional. Nesse sentido, há ainda esforços pela aprovação do Estatuto do Nascituro. Todas estas iniciativas mostram que a Igreja está viva e atuante, apesar das tantas dificuldades existentes. O nosso trabalho em nível diocesano é feito em comunhão eclesial com o Bispo, o padre assessor e os leigos. E também integrado a outros grupos que trabalham nesse sentido, pois diz o Catecismo claramente que “a missão de Cristo e do Espírito Santo realiza-se na Igreja” (CIC, 737). Superando os problemas, vamos buscando – fiéis ao Magistério da Igreja – estar mais disponíveis à graça de Deus, pois é Ele quem opera.

Catolicismo — Como são superadas as dificuldades?

Prof. Hermes — Santo Afonso de Ligório é enfático em dizer que a oração deve preceder a ação, para estabelecer o vínculo perfeito que propicie a abundância das graças, que somente Deus pode oferecer a quem a Ele recorrer sinceramente. É o lema de São Bento “ora et labora” que atualiza a pedagogia de Deus no mistério da Igreja, orante e militante, na defesa da vida humana, de modo integral, na dimensão soteriológica, com a perspectiva para a realidade última; pois a vida definitiva depende desta provisória, das nossas decisões e adesões que fazemos no dia-a-dia. E então somos levados a refletir: sobre que lastro construímos a nossa história? Nesse sentido, a Igreja confirma Jesus Cristo como “caminho, verdade e vida”. E é esta vida que defendemos: a vida nova proposta por Jesus, que começa aqui a ser edificada. Daí o imperativo bíblico tão atual: “Escolhe, pois, a Vida!”.



http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/A1E97BCE-EDF8-680C-514104C40074E8B2/mes/Agosto2011

Mensagem do Evangelho de Domingo e II Congresso Internacional Pela Verdade e Pela Vida, Human Life International


Que a Paz de Jesus e a Ternura de Maria estejam contigo!!!

Envio-lhe o link do vídeo Comentário do Evangelho deste Domingo 18/09/2011, é uma Boa Nova Escandalosa, ela faz vir para fora o justo 'injusto" que há dentro de nós.. Muitas vezes queremos viver segundo a nossa justiça, queremos que Deus haja segundo a nossa justiça, mas Deus não é quadrado como nós, não é fechados em nossos limites, Ele é Deus, não é um homem, e por isso a sua justiça é bem diferente da nossa!!! Na verdade, irmãos e irmãs carissimos, penso que muitas vezes vivemos mais querendo comprar a justiça de Deus com as nossas boas obras, com a vivência da Lei, do que nos abrirmos para receber a Graça, que de Graça se dá, à nossa Salvação! Vivemos a Lei, ou a Graça? Para meditar, assista:


Convido-lhes a Iniciarem um Grupo de Oração de Nossa Senhora em vossa casa, com os vossos filhos, pais, amigos e parentes, para saber mais clique:



Saiba mais sobre o Grupo de oração:

De 3 a 6 de Novembro iniciará o II Congresso Internacional Pela Verdade e Pela Vida, Human Life International, faça a sua inscrição, venha participar conosco deste trabalho Pró-vida, não deixe o desânimo tomar conta, não deixe satanás te acomodar dizendo que não vale a pena lutar em favor da vida; não é verdade, somos varias gotas de água que unidas fazem a diferença, pois temos Deus, e Deus nos criou para darmos continuidade a sua Obra da criação, e diria até da salvação de tantos inocentes, que são a obra prima de suas mãos e estão sendo assassinados nos seis de suas mãos. Lute contra esta cultura de morte, contra o demônio que hoje usa dos políticos para criarem leis de morte... para saber mais clique:
Aviso também que o congresso poderá ser assistido em direta pela Internet. Logo divulgaremos o link.

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Depois de terem sido ab-rogados os cânones 1399 e 2319 do C.D.C., graças à intervenção do Papa Paulo VI em AAS 58 (1966) 1186, os escritos referentes a novas aparições, manifestações e milagres, etc., podem ser espalhados e lidos pelos fiéis, mesmo sem licença expressa (“imprimatur”) da autoridade eclesiástica, contanto que se observe a moral cristã.

Permaneçamos Unidos em Oração com Maria!
Um fraterno abraço em Cristo Jesus!

Pe. Mateus Maria, FMDJ
Prior do Mosteiro Menino Jesus

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Panie Jezu Ufam Tobie!

Oposição alemã quer boicotar discurso do Papa no Parlamento em Berlim.


Grande parte dos parlamentares da oposição anunciaram que não querem participar da sessão na qual o papa Bento 16 falará ao Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) no próximo 22 de setembro. Gesine Lötzsch, líder da bancada do partido A Esquerda, declarou que metade dos 76 deputados esquerdistas não irá comparecer ao Parlamento no dia da visita do Papa.

Entre os social-democratas, a estimativa é de que 25% dos 146 parlamentares não compareçam. Entre os verdes, acredita-se que a bancada terá um desfalque de mais de 30%, noticia a agência alemã de notícias DPA. A conservadora União Social Cristã (CSU, do alemão) qualificou a iniciativa dos parlamentares oposicionistas de “comportamento intolerante”. As cadeiras vazias no Bundestag serão preenchidas com ex-parlamentares, que receberão convites para comparecer ao Parlamento naquele dia.

Contra a “neutralidade religiosa do Estado”

Críticos da visita do Papa afirmam que ele não poderia falar ao Parlamento alemão, pois sua presença no Bundestag vai contra a “neutralidade religiosa do Estado”. Os defensores de Bento 16 revidam, afirmando que ele visita o Bundestag como chefe de Estado do Vaticano e não como líder religioso.

A social-cristã Gerda Hasselfeldt acusou os parlamentares que aderirem ao boicote de falta de respeito perante o Papa. “A Esquerda prova mais uma vez que seu meio é a luta nas ruas e não o debate através de argumentos”, declarou. O porta-voz de A Esquerda, Hendrik Thalheim, ressaltou que a liberdade de opinião na Alemanha inclui também críticas à Igreja Católica no país.

Pouca importância

Nos bastidores da Igreja Católica, aumenta a preocupação com uma escalada dos protestos em torno da visita de Bento 16. “Faz parte receber um convidado como esse com a cordialidade, o respeito e a cortesia necessários”, afirmou Robert Zollitsch, presidente da Conferência Alemã dos Bispos, ao jornal Passauer Neue Presse. “Lamento que os deputados se ausentem e boicotem o discurso. Todos têm o direito de criticar ou protestar, mas espero que tumultos nas ruas não predominem no país” durante a visita do Papa, salientou Zollitsch.

Enquanto parlamentares e autoridades debatem detalhes a respeito da visita do Sumo Pontífice ao país, uma enquete,publicada pela revista Stern, aponta que a maioria (86%) dos alemães não acredita que a presença de Bento 16 no país tenha qualquer importância.Apenas 14% dos entrevistados veem algum sentido na visita. Nem mesmo entre os católicos a visita é tida como importante – entre estes, 63% não veem, do ponto de vista pessoal, nenhuma relevância na presença de Bento 16 na Alemanha.