Aborto - Vídeo com provocação contra defensores da vida some do Youtube. Mas já está de volta!
Contei aqui a história de Elisa Gargiulo, a moça que, na quarta-feira, decidiu se imiscuir numa manifestação pública contra o aborto promovida por um grupo de católicos para, em nome das mulheres, defender a legalização da prática. Acompanhada de outras seis pessoas, ela resolveu documentar o seu ato de grande coragem e postou o filme no Youtube. Elisa não se contentou. No Facebook, denunciou:
“Vejam no video. Foi muito agressivo o jeito que os pro-morte me intimidaram e me empurraram com seus cartazes horrorosos. Depois disso, ficaram nos perseguindo e intimidando, aos berros (…). Fiquei muito triste. Não só com a truculência mas com a quantidade ridícula de pessoas que estavam lá com a gente. (…) Fico pensando na violência que sofri hoje (…)”
Resolvi assistir ao filme. Não houve violência nenhuma! Ao contrário. Os católicos foram extremamente educados com ela. Embora ela estivesse lá para fazer um provocação e, quem sabe, gerar tumulto para poder acusar os adversários de truculentos, nada disso aconteceu. Ao contrário. Falou-se no direito democrático de divergir — coisa que, é provável, a moça não reconhece àqueles de quem discorda.
Devo lhes dizer que essa é uma tática de militância: seja violento e acuse o outro de violência; seja intolerante e acuse o outro de intolerância; seja preconceituoso e acuse o outros de discriminação. No primeiro grande comício dos nazistas após Hitler se tornar chanceler, 19 dias depois da tragédia, Goebbels fez um discurso em que acusava a grande imprensa de… discriminar os nazistas!!!
A ideologia embota de tal maneira o cérebro que blogs e sites de esquerda publicavam o filme e diziam: “Vejam a violência dos católicos!”; “Olhem como os católicos são truculentos!” E escreviam essas coisas contra as evidências da própria imagem. Pois bem. Chamei aqui a atenção para o fato e não deu outra! Resolveram tirar o vídeo do ar!
Acontece que o filme foi recuperado pelos internautas. E agora eu também fiz uma cópia. Elisa foi tratada com civilidade. E devo dizer aos católicos que este há de ser o padrão. Os provocadores vão sempre existir. Não caiam no truque. Segue o filme outra vez. Já mudei o arquivo do post original. Volto em seguida.
Somos aqueles que se opõem à cultura da morte e da violência. Por isso, deixo claro que não publicarei eventuais comentários com agressões à moça. Eu torço é para que ela abandone seu equívoco; para que não carregue na memória, vida afora, o peso de defesa tão nefasta.